Regina saiu graciosamente de sua Mercedes. David conseguia vê-la da janela de seu apartamento. “Nossa, até parece que ela tá desfilando”, David não era idiota, Regina era uma mulher muito bonita.

Ela entrou no prédio e Granny, que ainda não tinha ido trabalhar em sua Lanchonete, estava desconfiada da mulher. Regina quase nunca ia ver os apartamentos, Mr. Gold ia para cobrar os impostos mas, a Prefeita... definitivamente não.

– O que você está olhando? – Perguntou a prefeita olhando para senhora que estava com cara de desconfiada. Regina as vezes acha que Red tinha aprendido com ela a ser desconfiada.

– Nada – A mulher disse assinando alguns papeis.

Regina seguiu até o apartamento de David. Antes de chama-lo ela arrumou seu cabelo e passou um batom muito vermelho, logicamente, para seduzir ele. Ela bateu na porta.

– Olá... Regina – David ficou impressionado com ela, a morena estava com um vestido curto que ia até em cima do joelho, com o batom vermelho, sombra preta, lápis de olho, um colar e ela tinha um sorriso lindo. Ele não tinha certeza do que sentia por ela. Ele sabia que gostava de sua companhia. Ele sabia que gostava do sexo e ele sabia que sentia algo a mais pela Prefeita.

– David, eu vim aqui para me desculpar pela noite anterior. Eu... – Ela ia continua quando o homem de olhos azuis a interrompeu.

– Regina, isso não foi culpa sua. Além do mais, eu não estou comprometido. Eu não estou junto com a Mary, ela apenas é minha amiga. Apesar de ela querer ser mais que amiga minha... – “O que ele quis dizer com ‘Eu não estou comprometido’? Ele poderia falar para qualquer uma, mas para mim!”, pensou a morena.

– Bem, então eu vou indo – Ela ia indo quando ele a chamou.

– Regina, você não quer ficar para... tomar um drink, ou dois? – “Peguei ele!”, pensou Regina.

– Eu adoraria Sr. Nolan – Ela deu um sorriso sensual para ele e entrou em seu apartamento seguida dele.

Mais tarde, ao anoitecer...

– Merda – Exclamou David derrubando seu último gole de uísque na sua t-shirt. Regina normalmente reclamaria da sala cheia de garras de Vodka e uísque vazias e algumas cheias, mas ela estava tão bêbada que nem ligou.

– Você – Ela balbuciou enquanto ia até a porta com o dedo indicador apontado para David – Bebeu todo meu uísque! – Ela riu. Ela tentou sentar no sofá ao lado dele mas ela escorregou e caiu no chão. Normalmente, ela se sentiria constrangida mas, agora, ela estava mostrando seu lado mais leve, novamente, para David.

Ele gostava de vê-la assim. Não porque estava tropeçando em si de tão bêbada, mas porque estava divertida e desinibida. Esse lado de Regina era ótimo. Ainda mais quando sorria, David achava o sorriso dela lindo.

– Acho que minha camisa bebeu mais do que eu, mas... tudo bem – Disse ele enquanto Regina se aproximava.

– Então, acho que vamos ter que tirá-la – Regina disse com um sorriso malicioso olhando para o homem. Ela ajoelhou-se e colocou os dedos sobre a bainha da t-shirt dele.

Ele estremeceu ao toque das unhas da morena. Ela tirou sua camisa lentamente. David levou uma mexa de cabelo para trás de sua orelha enquanto segurava uma parte da face de Regina com suas mãos. Ela se inclinou ao seu toque, seus olhos escureceram e tinham luxúria neles mas brilhavam como os de uma criança.

Regina apertou seus lábios com de David. Depois, seguiu para seu pescoço, chupando ele levemente. Ela voltou para boca e deu um beijo duro nele. A morena olhou para seus olhos e pegou uma garrafa de Vodka e foi para escada. David caiu para trás no sofá, desanimado.

– Você não vem? – Perguntou ela enquanto se apoiava no corrimão da escada para não cair.

David apenas se levantou, com um sorriso no rosto e a seguiu. Ele tropeçou em si mesmo no meio do caminho, mas se segurou no corrimão da escada.

Regina soltou uma risada gutural em reação a caída de David.

– Você não pode se conter não é mesmo? – Ela perguntou atiçando ainda mais David para ir atrás dela – Traga a garrafa junto, querido.

No dia seguinte ...

As luzes invadiam o quarto aonde David e Regina estavam. O lugar cheirava a Vodka pura. A cabeça de Regina estava no pé da cama e ela estava sentindo um peso em suas costas. “O que aconteceu?”, se perguntou a prefeita.

Ela tentou levantar seu pescoço mas ele estava doendo muito de ter dormido essa posição a noite inteira. Ela se virou e logo percebeu quem estava do seu lado, David. Ele estava com o braço envolto no pescoço dela. Logo, tudo voltou para mente dela.

Ele subiu em cima dela, beijando sua barriga até seus peitos. O homem se aproximou o suficiente para tirar seu sutiã. Ele atirou longe.Ele foi a caminho de seu pescoço e começou a chupar levemente ele. Ela ficaria brava com isso na parte da manhã mas, não tinha como evitar, cada vez ela ficava mais quente.

Ela tentou mexer os quadris para aliviar a pressão entre as pernas.

– Não, você fica parada – Ele disse com uma voz rouca.

Ela olhou para ele com um sorriso sensual. Ele rapidamente tirou as calças e a cueca e subiu para cima de Regina. Ele entrou nela com força e ela gritou de tanto prazer.

Regina, só conseguiu se lembrar disso. Ela olhou para o homem dormindo calmamente e deu um pequeno sorriso involuntário. Ela não sabia porque mas ela deu aquele sorriso, não malicioso, mas um sorriso normal. “Oh meu Deus, Regina. O que você está fazendo?”, ela se perguntou enquanto olhava para ele.

Regina poderia estar se repreendendo mas quando David acordou e abriu um sorriso para ela. Ela se derreteu toda e esqueceu do seu plano.

– Oi

– Oi, linda – Ele disse passando a mão pelo cabelo da morena.

Regina corou. Ela nem se lembrava da última vez que tinha corado. Talvez tenha sido com Daniel. Ele se aproximou um pouco mais dela e começou a rir e isso deixava Regina um pouco desconfortável.

– Do que você tá rindo – Ela perguntou com cara de curiosa.

– Por que nós estamos de cabeça pra baixo? – Ele começou a rir de novo. Ressaca não é fácil não.

Ela começou a rir com ele. Ela nem fazia ideia de como eles tinham ficado daquele jeito, ela se lembrava da maior parte do começo da noite mas não poderia explicar isso para ele. Regina não tinha rido com alguém por diversão á muito tempo.

– Bem, está com fome? – Ela finalmente perguntou.

– Sim, mas prefiro ficar com você – Ele beijou a Prefeita carinhosamente, fazendo-a corar novamente.

– Ok, vou fazer umas panquecas para você – Ela disse, quebrando o momento íntimo entre os dois.

Ela se levantou e pois seu sutiã e sua calcinha e foi até o banheiro. Ela estava escovando os dentes mas David chegou por trás dela e a agarrou. Ela riu. Mas depois de alguns segundos se irritou

– Será que eu vou poder escovar os dentes, Dr. David? – Ela perguntou brincando com ele. Ela estava gostando daquilo, ele a divertia bastante. E ela adorava sua companhia assim como ele a dela e ele também era ótimo na cama.

– Ok, ok... eu parei. Vou descendo para tentar preparar as panquecas .

– Eu apenas acho que é melhor eu fazer, mas... tudo bem. Apenas tome cuidado para não botar fogo na cozinha – Ela disse brincando com ele.

– Ha ha, muito engraçado – Ele respondeu a brincadeira dela – Eu sei cozinhar, não se preocupe.

Alguns minutos depois...

Regina desceu as escadas apenas usando uma camisa que pegou de David. Ela ficava grande nela mas ia até em cima de seus joelhos.

– Eu vou ter que chamar os Bombeiros? – Disse ela se sentando

– Não, bona petiti – Disse David colocando o prato na frente de Regina.

Os dois estavam comendo entre um olhar e outro mas David resolveu quebrar o silêncio entre os dois.

– Regina, e sobre a...

– Mary Margaret. Eu sei, eu sei. Mas você disse que ela era só uma amiga – Isso era verdade, mas, David era um príncipe até em Storybrooke e não gostava de ferir uma mulher.

– Eu sei, mas, não quero quebrar o coração dela

– Não se preocupe você não vai

David e Regina terminaram de comer, ela vestiu seu vestido e resolveu ir embora.

– Bem, ah... Tch – Ela foi cortada por um beijo suave de David.

– Tchau, linda – Ele falou e depois fechou a porta. Deixando Regina pensando muito.

Será que ela estava amando ele? Essa era a pergunta dela, o problema era se entregar a esse sentimento, se é que ela estava com esse sentimento. Mas ela não podia negar, ela sentia algo mais por David.