Anne escrita por Little cookie


Capítulo 5
Arma terrorista


Notas iniciais do capítulo

Eu queria dizer um suuuuuuuper obrigada a Mikachan por ter feito essa capa perfeita, eu amei ela *-*
Acho que esse capítulo não está tão legal.
Gente, essa semana eu to cheia de coisas pra fazer então talvez eu poste poucos capítulos, mas vou tentar postar o máximo que puder.
Boa Leitura!



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Acordei com a maldita luz que invadia todo o quarto e fazia meus olhos queimarem. Olhei para o lado e vi um ser dormindo feito um anjo - só parece ser um quando dorme mesmo - com uma calça larga e sem camisa. Me arrastei até o banheiro e fiz minha higiene matinal. Voltei ao quarto e senti como se estivesse com um buraco negro dentro da barriga.

– Sam acorda. - balancei ele tentando acordá-lo, mas foi em vão - Acorda, porra! - gritei no ouvido dele que se assustou e acabou acordando.

– O que você quer agora? - ele perguntou ainda dormindo.

– Eu tô com fome.

– E o que eu tenho haver com isso?

– Você tem que fazer um café da manhã pra mim.

Logo em seguida ele se cobriu dos pés a cabeça e me ignorou.

– Tudo bem, se você quer assim, eu mesma faço meu café da manhã.

...

– Sam! Socorro! Tá pegando fogo! - Gritei tentando apagar o fogo que tomava conta da panela.

Sam desce correndo pelas escadas quase caindo, não tinha certeza se ele já tinha acordado de verdade.

– Anne, o que você tá fazendo? - ele gritou confuso.

– Meu café da manhã.

Depois de tantas tentativas frustradas de apagar o fogo, Sam deu um jeito e conseguiu apagar, parando para respirar fundo.

– Você por acaso é alguma arma terrorista que foi mandada pra acabar com a minha vida?

Alguém bate na porta interrompendo a sessão de palavrões direcionados à mim que começaria logo em seguida. Me levando e abro a porta.

– Meu amor! - uma loira grita assim que abro a porta, e seu sorriso murcha assim que me vê.

– Desculpa, eu não sou lésbica. - disse e bati a porta na cara da tal loira.

Sam corre para a porta e abre ela rapidamente.

– Quem é essa? - a garota olha pra mim com uma expressão de nojo.

– Eu sou a mais nova arma terrorista que veio para atormentar a vida do Sam. E você?

– Eu sou a namorada dele. - a garota sorri ao falar essa frase, como se tivesse orgulho de ser a namorada do filho de satanás.

– Ah, então você é a garota com quem eu falei ontem. - Sam começa a gesticular um não atrás da garota, logo entendi o que tava acontecendo ali.

– Como assim?

– O Sam deixou o celular em sua casa ontem se lembra? Eu liguei pra ele e você atendeu dizendo que era a namorada dele. - falei com um sorriso sarcástico no rosto.

– Não, ele não esqueceu o celular em minha casa. - a garota vira para Sam que estava com uma cara de que queria me matar.

– Ops. - falei indo de fininho para a cozinha.

Ouvi vários gritos da garota, e um "acabou" antes de Sam entrar na cozinha com fogo saindo pelas narinas. Mas ao invés de tentar me matar ele simplesmente falou:

– Você me paga.

– Ultimamente eu estou ouvindo isso demais.

– Por pouco tempo, Maria Chiquinha, - ele falou pegando as chaves - eu vou ao supermercado, você vem também?

– Vou sim, espera um pouco, só vou trocar de roupa.

Mesmo correndo um perigo do ser com nome de mulher tentar uma retaliação eu nunca iria deixar ele fazer as compras só. Quando chegamos no supermercado ele foi direto para a sessão cheia de alimentos saudáveis, e eu fui para a de besteiras, depois de encher o carrinho com doces, salgadinhos, e latas de Coca-Cola resolvi procurar Sam. Ele estava com um carrinho cheio de verduras, e frutas, e estava esperando o cara do frigorífico pegar a carne.

– Como você aguenta comer tanto mato? - apontei para o carrinho dele.

– Como você aguenta comer tanta besteira?

– Não chame isso de besteira. - falei abraçando todos os meus doces.

– Vamos. - ele falou e fui em sua frente enquanto ele vinha atrás de mim com o carrinho.

E então começou a tortura, ele começou abater o carrinho nos meus pés. Uma, duas, três vezes, na terceira vez eu gritei e quase pulei em cima do filho de satanás, senti os olhares de todos do supermercado em cima de mim, e fiz a coisa mais sensata que uma pessoa poderia fazer nesse tipo de situação.

– O que vocês estão olhando? - gritei.

Senti braços fortes me levantarem e de repente eu estava sendo carregada por Sam, que só me soltou quando chegamos em casa. Subi as escadas, entrei no banheiro e me joguei em baixo do chuveiro, só sai quando senti um cheiro perfeito de comida pronta. Me arrumei e desci pra comer alguma coisa, revirei todas as panelas da cozinha e vi uma macarronada que estava com um cheiro perfeito, joguei metade dentro do prato e peguei uma latinha de Coca-cola e subi novamente.

...

Logo depois do almoço passei a tarde toda hibernando, levantei e tomei um banho novamente, liguei para Pedro que decidiu que iria me levar em um lugar novo. Depois de me arrumar desci e fiquei na sala assistindo enquanto esperava até que ele chegasse, Sam havia sumido, não tinha visto ele depois do almoço.

Pedro chegou e entramos no carro, cerca de vinte minutos depois estávamos em uma rua cheia de boates, entramos em uma que deveria ser a melhor, pelo tamanho e a movimentação. Algo me dizia, que essa noite não ia dar em boa coisa.


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Notas finais do capítulo

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