Anne escrita por Little cookie


Capítulo 15
Você é uma psicopata.


Notas iniciais do capítulo

Oi! Estou aqui novamente - com mais um capítulo minúsculo.
Espero que não decepcione vocês. Queria agradecer pelos 100 comentários! Eeu recebi uma nova recomendação peeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerfeita da buchuds (http://fanfiction.com.br/u/298328/) Amei muito, obrigada. Espero que gostem do capítulo. Boa leitura.



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Sim, eu realmente estava tentando evitar Sam de novo. Eu não tenho coragem de falar com ele sabendo que ele conhece tanto sobre mim e Leah. Falando nela, resolveu evaporar. Olívia disse que ela tinha saído com uns amigos. Pelo menos desistiu de me perturbar.

Saí debaixo da escada quando ouvi os passos de Sam mais longe, fui até a cozinha e preparei um sanduíche, a mãe dele estava lá fazendo mais um daqueles jantares cheios de matos. O telefone tocou e ela foi atender, olhei para ela que me fez um sinal para pegar o telefone. Coloquei o telefone no ouvido e ouvi a voz do meu pai.

– Leah, é você? - ele perguntou.

– Não pai, é a Anne. - bufei.

– Oi querida, queria mesmo falar com você. Só queria saber como estão as coisas por aí e lhe contar uma novidade.

– As coisas não estão tão bem. - admiti - Quem você pensa que é pra mandar Leah para cá?

– Não me entenda mal Anne, só quero que vocês se deem bem.

– Quando ela estiver aberta a essa proposta me avisa. Mas qual é a novidade? - perguntei.

– Olívia nos ofereceu a casa para fazer um jantar de negócios. - de novo? - Mas desta vez quem vai organizar sou eu. Quero você, Sam e Leah nesta festa. Raquel vai comigo e sua mãe vai estar nela também.

– Pai, você sabe muito bem que colocar toda essa gente junta é pior do que explodir uma casa. Por que você está fazendo isso? Eu não vou nesta festa.

– Anne, sem desculpas, você vai sim. Custe o que custar. - desligou na minha cara.

Virei para Olívia que parecia estar prestando atenção em nossa conversa. Mas desviou o olhar.

– Você sabia de tudo isso? - perguntei.

– Não olhe pra mim. - ela disse se afastando.

Subi com raiva e me arrependi assim que vi Sam no quarto. Mandei-o embora e comecei à arrumar o quarto, já que ele estava uma bagunça e eu precisava de algo para relaxar.

Depois de encontrar meias de duzentos anos atrás, potes de sorvetes, camisinhas, sanduíches e mais coisas nojentas, abri a porta para Sam, que já estava batendo na porta à umas duas horas - sim, eu demorei muito.

– Por que você não jogou essas coisas no lixo? - perguntei espantada com a quantidade de lixo que eu havia recolhido.

– Porque elas podem servir pra alguma coisa depois. - ele falou vasculhando todo o quarto.

– O que você está fazendo?

– Eu estou vendo se você fez alguma coisa que não devia. - ele disse abrindo as gavetas logo em seguida - Não acredito que você fez isso. - ele gritou - Porque arrumou minhas cuecas em ordem de cores? Você é louca por acaso?

– Você coleciona comida debaixo da cama e eu sou louca? - arqueei a sobrancelha.

– Eu tenho um motivo para deixar o quarto bagunçado. Assim é mais fácil achar as coisas.

– É fácil achar tudo quando se está jogado no chão. Difícil é andar por esse quarto. - disse e peguei London nos braços, me sentei com ele na cama e fiquei brincando com ele enquanto imitava aquelas vozes finas que toda mulher faz quando tem um animal de estimação ou um filho.

Acabei me esquecendo que o filho do diabo estava olhando para mim ainda. Ele ficou espantado com o que viu e só conseguiu dizer:

– Você é uma psicopata.

Saí do quarto envergonhada e fui até a sala, fiquei sentada com London até que Leah passou por mim como um furacão e correu para o quarto dela, me perguntei o que havia acontecido com ela, mas preferi me calar.

– Sabe Cagão, a gente deveria estar em nossa missão destrua a vida do Sam. - olhei para London que só mexeu o nariz - Estamos nos desviando do nosso objetivo. - e isso é a mais pura verdade - O que você acha que a gente devia fazer? - perguntei.

Ele pulou do meu colo e saiu andando pelo corredor até chegar ao quarto de Leah, que estava com a porta semi-aberta. Olhei pela brecha e vi ela soltando palavrões para o espelho enquanto tentava entender o que havia acontecido com o cabelo dela.

O pó descolorante funcionou. E eu realmente sou uma psicopata.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem e me mostrem a opinião de vocês. Quem sabe até umas ideias pra fic? - estou precisando.
Enfim Beijos. E não se esqueçam de comentar.