Me Apaixonei Por Um Imbecil escrita por eduarda


Capítulo 32
Eu só queria proteger o que eu achava que era meu.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, eu não sei porque botei esse título, eu tava sem ideia gente '-'
Segundo, desculpa o atraso, mas ainda é quinta, não é?
Eu tive uma pilha de exercícios de matemática e era pra hoje, e hoje eu ainda tive que passar a tarde inteira no hospital e tals, então, foi mal mesmo.
Mas, aqui tá o capítulo, maior do que deveria pq eu to sendo legalzinha com vcs ;)
Ah, e CAPA NOVA MINHA GENTE!
Créditos a Maju que teve o esforço e carinho de fazer isso por mim :') Eu amei demais Maju, sério, eu amo seus desenhos hehe
ENJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOY GENTÊ!



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P.o.v Austin

– “Dawson”? Então quer dizer que todo esse tempo você... – a morena sentou na cama, olhando pra mim com a boca aberta.

– Estive ao teu lado não só para te irritar, mas sim para te proteger? É. – ela sorriu sem graça, tentando acreditar nas palavras que ouvira.

– Não, quer dizer, também, mas... você sempre gostou de mim?

– “Sempre” não é bem a definição exata para isso...

– Desde a sétima série? – a morena corrigiu, uma pitada de esperança escorregando por sua voz acompanhada de um sorriso.

– Não exatamente – seus ombros relaxaram quando a tensão que, no mínimo ela deveria estar guardando, foi embora, mas vi que seus olhos transmitiram outro tipo de sentimento: decepção. E eu me senti mal por aquilo; por simplesmente estar falando a verdade. Sentei-me também, ficando em sua frente e fazendo menção em pegar em suas mãos, mas não fiz. – Eu me concentrei em te proteger. Eu sabia que o Trent não era de desistir assim tão fácil, e que aquelas palavras que eu havia cuspido na cara dele não adiantaria de nada. Eu passei por cima do meu sentimento. Acabei por te considerar como um pequeno filhote ao qual eu tinha que cuidar e não deixar que ninguém se aproximasse.

– Só que eu não era e nunca fui um filhotinho indefeso, Austin. Você deveria no mínimo me contar que tinha um tarado atrás de mim querendo me pegar – ela disse, e seu último comentário me fez rir involuntariamente.

– E você acha que eu não sabia? Eu só queria proteger o que eu achava que era meu, mesmo tendo certeza que aquilo nunca aconteceria. E pra que eu iria contar?

– Pra que? Cara, seria bem legal eu ficar sabendo o que o Trent queria naquela época comigo, assim eu evitava a aproximação dele no futuro, não acha?

– E você teria essa mesma conclusão com treze anos? – ela não falou nada, ficou instantes fitando meus olhos e suspirou – Eu só queria...

– Eu sei o que você queria. Eu te agradeço, e muito. – Ally se aproximou de mim, sua mão tocando minha bochecha. Fechei os olhos com o seu toque, sentindo a maciez de sua mão em minha pele.

– Então foi por isso que você me atazanou nesses últimos três anos? – ela disse, sentando em meu colo de lado e passando os braços em volta do meu pescoço.

– Eu tinha que aproveitar, não é? – a morena estirou sua língua pra mim e eu ri de seu gesto.

– Imbecil – disse – Meu imbecil.

– Allyzinha – ela riu – Minha Allyzinha – beijei seus lábios.

– Hm – Ally interrompeu o beijo, colando nossas testas – Como assim você achava que nunca me teria? – ela disse, suas sobrancelhas arqueadas.

– Você acreditou nisso? – eu ri debochado e ela bateu em meu ombro.

– Imbecil ao quadrado – um sorriso largo abriu-se em seus lábios e ela me beijou novamente. Nossos lábios iniciaram uma sincronia calma e terna. Seus dedos enredaram em meu cabelo, puxando levemente os fios em minha nuca. Minhas mãos viajaram por – quase – todo o seu corpo, relembrando com o toque cada lugarzinho de seu corpo que eu fazia questão de guardar em minha mente para sempre.

Sinto de repente a separação de nossos lábios e o impulso que me fez ser jogado para trás no colchão e, novamente, meus lábios serem atacados pelos da Ally. Agarrei sua cintura firmemente e puxei-a mais para baixo, de forma que nossos corpos ficassem colados.

– Acho melhor você ir embora – Ally disse num murmúrio abafado e ofegante, revezando as palavras com os beijos.

– De novo essa frase? Tá na hora de renovar não? – perguntei divertido, fazendo a morena rir. – Ah, e não use o tal exercício de matemática como desculpa, eu também já ouvi essa hoje – movi meus lábios para o teu pescoço, fazendo o máximo de esforço possível para não tirar logo aquela blusa dela.

– Tô sem tempo pra pensar em outra desculpa – ela disse, suspirando.

– Sem problemas, você tem exatos... um minuto e meio até que eu perca o controle a arranque essa camisa que está me atrapalhando, e muito! – exclamei e Ally se afastou o suficiente para que pudesse olhar em meus olhos.

– Desde quando você é tão tarado? – ela perguntou com um sorrisinho de canto.

– Desde que eu te vi com esse shortinho e percebi que ele me excita muito mais no chão – eu disse, roubando-lhe mais um beijo, porém curto.

– Você não tem jeito, Moon – Ally riu, passando a mão pelo meu cabelo da forma mais “grosseiramente carinhosa”.

– Quem sabe – sorri para ela, puxando seus lábios novamente.

P.o.v Autora

O dia amanheceu ligeiramente calmo, com uma certa garota voltando à realidade com um sorriso curto nos lábios. Ally não queria acordar. Não queria enfrentar mais um dia tedioso e irrelevante. As cenas da noite passada ainda estavam frescas em sua mente, até porque não teve como a pequena morena ter sonhado com outra coisa.

Tateou o espaço ao seu lado, encontrando apenas lençóis e travesseiros. Seus olhos abriram-se rápido, arrependendo-se de ter acordado ao perceber que não havia nenhum loiro em seu quarto. Lentamente se espreguiçou, até que viu uma bandeja posta em cima de sua mesa, no canto superior de seu quarto. Correu até lá, levando consigo o lençol que se enrolava ao seu corpo totalmente nu, pegando o pequeno bilhetinho que avistou encostado num pratinho de frutas. Abriu-o já sorrindo, sem acreditar direito que teria sido Austin a fazer-lhe aquilo.

Bom dia Allyzinha!

Desculpa não estar aí quando acordasse, mas eu tinha que voltar pra casa. Sei que meus pais não ligam muito para o que eu faço ou deixo de fazer, mas eu ainda sou um Moon. Quando acordei seus pais não estavam em casa, então tomei a liberdade de fazer esse café-da-manhã pra você. Te vejo no colégio, e ah, eu te amo!

Ally sorriu ainda mais, pegando um morango no pratinho e caminhando até o banheiro. Mal sabia a morena o que lhe aguardava este dia...

...

Por outro lado, Austin se dividia em pensamentos. Uma parte de seu cérebro o convencia a ficar sorrindo a cada instante e apenas não ligar para o resto; mas a outra já insistia em pensar em como seria esse dia na escola. Como seria a reação de Ally ao cruzar com Trent, ou até mesmo a sua reação ao conversar com sua melhor amiga, Trish. Sua preocupação estava num nível muito alto, e ele mal sabia o que fazer. Sabia que ficar colado à Ally seria uma péssima ideia. Ele não era babá dela e ela muito menos aceitaria essa ideia. Decidiu que só esperaria para o que vir, e se prepararia para isso.

Ao chegar na Marino, encontrou, de cara, a segunda pessoa a quem nem queria olhar na cara.

– Ué, o casal vinte não está junto? Onde está sua namoradinha, Austin? – Kira falou, chegando mais perto do que deveria do loiro, que recuou na mesma hora.

– Primeiramente, te dever satisfações é a última coisa que eu faria na minha vida. Segundo, fica na tua que é melhor, ok? – falou alto e claro, ganhando apenas um revirar de olhos e um sorriso irônico da morena a sua frente.

– Vamos ver até quando – ela sorriu mais largo – Ah, já soube da nova? Parece que mais um casal foi desfeito. Parece que aquela amiguinha da sua namoradinha terminou com o Trent hoje de manhã, que chato né? – a mania da garota de falar certas palavras no diminutivo já estava irritando Austin, além das suas risadas sarcásticas.

– “Mais”? – ele perguntou, desconfiado.

– Sim, mais. Só vocês não perceberam, Austin, mas esse rolinho seu com a Ally já acabou faz tempo. – Kira aproximou-se do loiro, pondo a mão em seu peito – Você voltará a ser meu, Austin. Confie em mim. – a garota piscou e saiu, deixando o loiro atônito para trás. Virou de costas, vendo que a garota já estava longe e alguém a seguia. E esse alguém ele conhecia muito bem.

...

Ao chegar na Marino, Ally sabia a quem procurar, mas não conseguia reunir coragem suficiente para ir conversar com ela. Procurara Trish com os olhos pela escola, mas nada de encontrar a baixinha pelo campo. Até que alguém toca em seu ombro com força, fazendo-a se virar de costas, e lá estava a quem procurava.

– Então quer dizer que depois de ficar com o cara mais cobiçado do colégio você tá querendo roubar o meu namorado?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Em? Em?
Demorei dms pra escrever ele, então espero que tenham gostado :D
Não sei quando vou voltar, sinceramente, mas pretendo não demorar, eu juro de dedinho!
Obgggg mesmo pelos reviews gente, eu amei cada um deles, e quando eu tiver tempo eu vou responder tooodos!
Amo vocês dms. Mil beijos, Até :**
Roupa da Ally: http://www.polyvore.com/chapter_32_ally/set?id=129661543