Me Apaixonei Por Um Imbecil escrita por eduarda
Notas iniciais do capítulo
CHEGAY GENTE QUE EU AMO TANTO!!
E aí povo? Curtiram a quantidade de palavras que tem esse capítulo? Olha, eu bem que tentei diminuir, mas não deu, e eu acho que vocês merecem por causa da demora, né.
Então, vlw pelos reviews criaturinhas do meu heart. Espero que gostem do capítulo!!
ENJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOY!
Senti que havia algo errado. Não era para eu estar ao seu lado. A sua aproximação me incomodava, e eu não tinha certeza se aquilo – para ele – não passava de uma simples caminhada; um gesto bondoso de um “amigo”.
– Então, por que o interesse assim em querer me levar para casa? – perguntei. Não queria ser indiscreta, e muito menos parecer grosseira ao lado do moreno, mas a minha curiosidade me matava por dentro, e eu tinha que arrancar respostas convincentes da boca do rapaz.
– Eu vejo que você costuma ir sozinha pra casa, e só tive a ideia de te acompanhar. – ele respondeu.
– Assim do nada? – indaguei. O garoto me olhou confuso e eu percebi que o meu tom não foi usado muito bem. – Quer dizer, nós nunca sequer conversamos, Trent, e assim de repente você me vem com esse papo e...
– Eu sou só um amigo levando uma amiga para casa, que mal tem nisto? – ele arqueou sua sobrancelha para mim. Deixei que o ar que se acumulava em meus pulmões saíssem, e eu aceitei de uma vez aquela situação.
– Nenhum, está tudo bem... Então, temos que pegar um ônibus...
– Esquece o ônibus, Ally. Eu te levo em meu carro. – ele sorriu pra mim, mostrando todos os dentes. Sorri sem graça, aquilo não seria bom. – Vem – o mesmo me puxou levemente pelo braço, guiando-me até o seu carro.
Talvez eu tenha ficado surpresa ao ver um daqueles carrões de luxo à minha frente, e na verdade, o carro do Trent era muito maior e mais equipado do que o do Austin. Deixei que um “wow” escapasse por meus lábios, e o moreno riu da minha reação, guiando-me novamente até o lado do carona e abrindo a porta pra mim.
Assim que ele deu partida no carro, senti um desconforto imediato. Era estranho estar assim num mesmo local que um garoto que eu mal conhecia, e que por um acaso era o namorado da minha melhor amiga.
Ficamos calados a maior parte do tempo. Minha casa não era tão longe, e eu me surpreendi ao saber que o Trent sabia o meu endereço. Meus dedos apertavam o banco de couro a cada olhar que o moreno dirigia a mim, e eu não via logo a hora daquilo acabar.
– E a Trish? – perguntei.
– O que é que tem a Trish? – ele respondeu, seus olhos revezando entre a estrada e eu.
– Ela é sua namorada, ou você se esqueceu disso?
– Ah, claro que não. Está tudo bem com a gente.
– Por que não convidou ela para vir com a gente?
Ele demorou de responder, o que só me deu mais nervoso.
– Ela me disse que não podia, que a mãe iria busca-la. – disse por fim. E foi aí que eu percebi. Ele estava mentindo. A Trish odeia que a mãe dela busque-a no colégio, e ela nunca que falaria isso para alguém a não ser eu.
Assenti para ele, e o mesmo sorriu. Um sorriso estranho. Eu só não entendia o que ele escondia através daquele maldito sorriso.
...
– Chegamos! – disse rápido assim que enxerguei o portão da mina casa – Obrigada pela carona, Trent. Agradeço-lhe muito. – já ia tirando o cinto e abrindo a porta, quando o garoto de repente agarra o meu braço, impedindo que eu saísse. Meus olhos encontraram com os seus, e eu me controlei para não demonstrar o medo que eu estava sentindo ali.
– Espera um pouco, quero falar uma coisa com você. – ele sorriu de novo.
– Primeiro me solta, agora. – frisei o “agora” e o garoto pareceu perceber que ainda segurava meu braço. Consertei-me no banco e ele virou-se, de forma que ficou de frente a mim.
– Desculpa é que... – ele me olhou de uma maneira singela, e eu aceitei suas desculpas. – Eu queria falar, er, eu ouvi os boatos na escola...
– Boatos? – arqueei as sobrancelhas. – Que boatos?
– Que você e o Austin estavam... sabe... – ele disse sem jeito, soltei um “ah”. As fofocas costumam se espalhar em menos de 48 horas...
– E o que você tem haver com isso?
– Ally, eu conheço o Austin há bastante tempo, e sei que ele não é uma boa opção para você e... – cortei-o.
– Opção? O que você tá achando, em? Que o Austin é um brinquedinho que eu escolhi entre tantas outras opções numa loja?
– Não, você entendeu errado.
– Não tenho tanta certeza disso.
– Você não é para ele, Ally. Ele não te merece, ele é um galinha, vive pegando as garotas e as jogando fora! Você não merece sofrer por um cara tão baixo como o Moon.
– E agora eu repito, o que é que você tem haver com isso? Acho que no dia que eu aceitei me envolver com Austin Moon eu medi todas as consequências e sabia no que estava me metendo, não é mesmo Trent? Vou te dar uma dica, da próxima vez se concentre em dar mais atenção para a sua namorada em vez de ficar dando palpites nos relacionamentos dos outros – conclui com um sorriso irônico, rezando para que o cara entendesse logo que eu não queria papo com ele. – De novo obrigada, e tchau. – saí do carro decidida a nunca mais ousar entrar nele novamente.
...
– O Trent te deu carona? Por que? Pra que? E por que diabos você aceitou uma carona daquele otário? – o Austin andava de um lado para o outro no meu quarto, enquanto, dificilmente, eu tentava me concentrar em meu dever de matemática.
– Dá pra parar de andar desse jeito possessivo? – o loiro parou em minha frente, pondo rapidamente as mãos na cintura e me olhando com as sobrancelhas arqueadas – Pra que toda essa coisa, Austin? Foi só uma carona, ele pediu pra trazer-me e eu aceitei, só isso.
– Logo o Trent, Dawson? – ele abaixou as mãos, derrotado, sentando-se na beirada da cama.
Suspirei e desisti de terminar aquela atividade, seguindo em direção ao Austin e sentando em teu colo de lado. Pus meu dedo em seu queixo e levantei seu rosto para que ele olhasse para mim.
– Ei, relaxa. – sussurrei.
– E tem como? – ele disse.
– Bom... – sorri pra ele, e o mesmo pareceu entender o que eu queria dizer.
– Tá desviando do assunto... – ele murmurava enquanto eu distribuía beijos por toda a extensão de seu pescoço.
– Esse é o objetivo. – eu disse, sorrindo para o loiro. Em resposta, Austin agarrou minha cintura, apertando firmemente; o bastante para me fazer suspirar ‘sem querer’, e nós caímos para trás na cama.
...
– Você vai contar a Trish o que aconteceu hoje? – o loiro perguntou sonolento.
– Não tenho certeza. Tenho medo de ela entender errado o que aconteceu e brigar comigo, ou brigar com o namorado dela.
– Ally, se ela brigar com aquele otário, o beneficio vai ser puro e totalmente dela. Ela vai tá é ganhando.
– Qual é dessa sua rixa com o Trent? – perguntei enquanto colocava alguns cabelos loiros, um pouco grandes, do Austin atrás de sua orelha.
Estávamos deitados na cama. Não chegou a rolar nada, existia um motivo muito plausível para não rolar: meu dever de matemática! Eu tinha que termina-lo!
– Isso é uma coisa antiga, esquece.
– Esqueceu com quem você tá falando né, querido? É lógico que eu não vou esquecer!
– “Querido” é? – ele me olhou divertido.
– Seu imbecil – eu ri das piadinhas que ele fez depois do que eu disse. – Mas é sério Austin, o cara tentou dar palpite no nosso namoro e...
– Espera, para tudo Terra, eu quero descer! – o loiro disse do nada, o que me deixou confusa.
– Que foi criatura?
Austin virou pra mim, ficando a centímetros do meu rosto e sussurrou: - “nosso namoro”?
Tá legal, aquilo meio que me deixou embaraçada. Ou completamente sem graça. Ou só sem respostas mesmo.
– A gente tá namorando, Dawson?
– Não combinamos que íamos parar de nos tratar pelo sobrenome? – ignorei seu primeiro comentário.
– Responde a pergunta.
– Você não respondeu a minha.
– Isso é um jogo?
– Talvez.
– Tá ok, você venceu. – o garoto disse, se ajeitando e me pondo com a cabeça em seu peito e o teu braço em meus ombros.
– Já? Mas nem começamos...
– Você quer que eu conte?
– Conta logo! – disse com uma voz estranha e o loiro riu, começando a contar.
Isso deve ter sido há uns 3 anos. Eu e o Trent treinávamos basquete na quadra da Marino para o próximo campeonato interno que haveria. Naquela época, não sei se você se lembra, mas éramos muito amigos. Fazíamos tudo juntos, desde paquerar as garotas a colar na prova de história. Mas nesse mesmo dia, aconteceu uma coisa que simplesmente destruiu todos os laços de nossa amizade.
– Foi uma garota, não é? – indaguei.
– Se você me deixar contar – ele respondeu.
– Foi? – insisti.
– Sim – ele disse e eu fiquei calada, deixando que ele continuasse.
Na quadra de futebol do outro lado do campo, havia terminado a aula das garotas, ou seja, a aula da garota. Eu e ele, e o time, lógico, não paramos de treinar os arremessos por causa das reclamações delas sobre: como o dia estava quente, ou o porquê da professora de educação física ter pegado tão pesado com elas e essas coisas. Daí as garotas começaram a entrar na quadra, já que só tem um vestiário e fica dentro da quadra de basquete. Sério, eu mal estava ligando para os acenos e os assovios que elas mandavam pra gente, mas o Trent quase tirava a camisa pra mostrar sua barriga lisa para as garotas, até porque com treze anos o máximo que ele teria é, enfim. A última garota passou pela arquibancada, e seu olhar nem para nós ela desviou. É óbvio que eu a reconheci, né? Como eu não reconheceria a menina que eu estava gostando há mais ou menos dois meses?
– Pode pular essa parte... – disse sem ânimo. Pra que diabos eu iria querer ouvir a paixãozinha do Austin da sétima série?
– Não, agora as coisas vão ficar interessantes – ele disse animado – Mas me diz uma coisa, você não lembra nada disso, tipo...
– Não, por que eu lembraria?
– Nada, deixa eu falar.
Enquanto a garota atravessava a arquibancada para chegar até o vestiário, o Trent parou ao meu lado.
– Bem gatinha essa mina, heim? – ele dizia ao meu lado, secando a garota por trás. Não sei bem o que senti na hora, mas meu sangue meio que ferveu na hora e eu me controlei pra não partir pra cima do cara.
– Não acho – respondi frio, pedindo um tempo ao pessoal.
– Ah vai lá Austin, eu sei que você adora ficar atrás dessa garota, vive irritando ela pelos cantos no colégio.
– Tá maluco, cara?
– Tô sim, por essa mina. Vai, qual o nome dela, tenho certeza que pego ela logo agora na saída. – me afastei do Trent, indo para o bebedouro e largando ele no meio da quadra.
– Ela não é para o seu bico, seu idiota. Nem pense em encostar um dedo nela – falei, percebendo que ele me seguia. Virei-me e o moreno me olhava divertido.
– Então você admite que tem algo com aquela putinha? E que aliás, tem uma bundinha bem... – não deixei que o garoto continuasse e prensei-o na parede, puxando um punhado de sua camisa.
– Agora você passou dos limites!
– Ah é? E você vai fazer o que? Me bater? – ele ria descaradamente, e eu me controlava pra não acertar logo um soco em sua barriga.
– Quer testar? Vai Trent, seja homem, acho que toda a Marino sabe que eu sou mais forte que você, não é?
– Você vai mesmo deixar que uma puta duma garota faça isso com nossa amizade? – ele disse abafado, sabia que não conseguiria se livrar assim de levar uma surra.
– Não foi ela, Trent. Foi você. – soltei-o, o que fez com que ele caísse no chão com o impacto. – E da próxima vez que você ousar encostar nela ou sequer falar dela, você vai ganhar tudo que perdeu agora neste momento. Pense bem Trent, a Dawson não é uma garota. Ela é a minha garota.
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E aê? Como foi? Eu pensei em ocultar o final e botar aquele "Continua", mas eu achei maldade demais gente huehue'
Deixem suas opiniões, ok?
Obg a todo mundo e queria fazer um desafio! Será que a Cy aqui consegue 25 reviews até quinta? Se eu conseguir, juro gente, que eu posto na quinta mesmo ou até na quarta! E aí vai ter treta do presente, e não do passado heuheuhue'
Amo vocês de verdade (coraçãozinho)
Mil beijos, Até :**