Me Apaixonei Por Um Imbecil escrita por eduarda


Capítulo 3
O que você pensa que está fazendo?


Notas iniciais do capítulo

Oi queridas. Tudo bem? Queria muito agradecer as meninas que estão comentando, acompanhando e para as lindas que favoritaram. Quézia e Rafa (Posso te chamar assim Rafaela?) Muito obrigada, viu? Vocês tornam meu dia bem mais alegre!
Deixarei vocês com um capítulo novinho! Enjoooy!



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P.o.v Ally

Ouvimos um som conhecido, o sinal havia tocado, anunciando o final das aulas.

– Então turma, não esqueçam de fazer a resenha sobre o filme apresentado, ok? - O Sr. Michael retomava a atividade de casa enquanto desligava o data show, reprodutor do filme. - Tenham um bom fim de semana e feriado. - Concluiu sua fala.

Arrumei minhas coisas calmamente, ouvindo a Trish falar sobre o seu mais novo namorado, acredita? Até a Trish tem namorado e eu não! Não que eu esteja desmerecendo minha amiga, mas com a fama dela de durona, seria meio difícil de arrumar um cara que não tenha medo dela. Mas eu não posso falar nada, sendo que eu sou um fantasma nos corredores da Marino High School.

– Daí ele me beijou, Ally! Foi simplesmente incrível, o Trent é um fofo! - Ela fez aquela carinha meiga (e rara) enquanto falava pela décima vez de seu beijo sob as estrelas com o Trent.

Trent é um carinha alto e moreno, capitão do time de basquete do colégio. Ele é mais popular do que o Moon, sendo que os dois não se dão muito bem por algum motivo. Mas eu ainda tento compreender o porque dele estar com a Trish. Ainda desconfio muito desse namoro, já que o cara sempre foi mulherengo, era uma garota para cada dia da semana, e agora, ele está com a minha amiga? Algo de errado está acontecendo, mas eu prefiro não comentar disto com ela. A Trish pareceu tão feliz nesses últimos dias por conta desse namorado que eu preferi não falar nada.

Chegamos ao portão da escola e ela ainda falava dele.

– Ok Trish, eu já entendi que você AMA o Trent e que quer viver para sempre ao lado dele, mas pode parar de me deprimir ainda mais com o assunto namorado?

– Ah qual é Ally? Você só não está namorando porque não quer! Você tem tudo que uma garota sempre quis ter: beleza, inteligência, gentileza. Um pacote completo! - Quem dera ter mesmo o que ela fala que eu tenho.

– Aham, sei bem Trish. Ei, olha, a tua mãe! - Avistei por uma sorte dos deuses a cabeça da Sra. De La Rosa na janela do carro, acenando para nós duas e com um sorriso enorme. - Hey Senhora, tudo bem? - Falei alto o suficiente para ela ouvir.

– Estou bem sim Ally, e você, como vai? - Ela me respondeu.

– Estou ótima! - Sorri para a senhora, que parecia um pouco com a Trish, tirando os cabelos que eram curtos e tinham a raiz grisalha. - Trish, acho que sua mãe veio te buscar! - Olhei para a baixinha a minha frente, que só faltava explodir de tão vermelha que estava. Vergonha, fazer o que?

– Ela me paga, eu disse que iria para casa andando.

– Mas pelo visto ela não te ouviu. - Brinquei um pouco e ela revirou os olhos.

– Tchau amiga. - Ela me disse e seguiu para o carro da mãe.

– Tchau. - Respondi vendo a curta discussão entre as duas. Elas quase sempre discutem, mas se amam infinitamente.

Bem, e eu sobrei. O meu pai disse que iria me pegar ás doze e meia, já são uma e nem sinal dele. Encostei-me num poste próximo e esperei para ver se ele dava as caras ou se havia me esquecido.

– Alguém aí quer carona? - Uma voz masculina adentrou meus ouvidos e eu olhei para o lado, vendo aquela pessoa detestável.

– Por que eu iria querer uma carona sua? - Respondi seca e me virei para o outro lado.

– Sei lá, porque sua casa é meio longe e você não tem outra escolha a não ser ficar aí esperando teu pai ou ir comigo?!

– Sabia que existe ônibus? E como sabe que meu pai vinha me buscar?

– Sim, eu sei que existe ônibus, mas pelo que eu sei, o próximo com destino a sua casa, só passa daqui a três horas, não é mesmo? E Ally, meu amor, eu sou mais observador do que você pensa. - Ele piscou para mim e eu bufei. Garoto irritante. - Então, vai querer a carona ou não? - Fiquei calada, decidindo se ia ou não. Mas meus pensamentos foram interrompidos por aquela mesma voz enjoada de mais cedo.

– AUSTIN, AMOR! - A voz ainda estava longe, mas eu podia ver o desespero nos olhos do loiro.

– Seu tempo esgotou, Dawson. Vamos! - Ele segurou no meu braço, não com muita pressão, e me puxou com ele.

– Moon, me solta agora! - Tentei me desvincular de sua mão que agora apertava o meu pulso, mas não consegui, ele era muito forte. Até que ele parou e entrou em um lugar a direita na rua. Era mais ou menos uma abertura na parede, e era muito pequeno e escuro, mas quem passava pela calçada não conseguia ver se tinha ou não algo ali. - O que você... - Não consegui terminar minha fala porque o idiota tapou minha boca com a mão e pôs seu dedo em seus lábios, indicando silêncio.

Eu suspirei e cruzei meus braços, impaciente. Ouvimos uns barulhos do tilintar de saltos no asfalto, deduzi logo que era a Kira.

– Austin? - Ela sussurrou, provavelmente se borrando de medo por a rua ser escura. - Não está aqui. - Ela disse e ouvimos novamente o barulhinho irritante, até que aos poucos ele foi ficando inaudível.

Ficamos mais um tempinho ali, e eu percebi que o imbecil ainda não tinha tirado a mão da minha boca. Rapidamente mordi a palma de sua mão, o que fez ele soltar um grunhido.

– Tá maluca garota?

– Eu to maluca? Você me traz para uma rua escura contra minha vontade, me esconde em um cubículo com você, e eu to maluca?

– Eu tava fugindo da Kira!

–Isso eu percebi. Achei que ela fosse sua namorada.

– Que namorada o que! Eu fiquei com a Kira um dia, há semanas, e ela ainda acha que eu estou interessado.

– Tá, vou dizer que estou bastante interessada neste assunto. Anda, conte-me mais. - Fui mais irônica o possível.

– Você é insuportável, sabia?

– Eu não sou insuportável. Você que é idiota demais para receber qualquer resposta sensata minha.

– Por que me odeia tanto?

–Sei lá, vai ver que é porque você... - Eu novamente não consegui terminar. Senti algo passar por meus tornozelos, uma coisa meio áspera. Olhei para baixo, vendo que tinha um rato em meu pé. Meus olhos quase saíram para fora de órbita, e eu tentei de tudo para tirar aquele rato dali.

– Ahh, não, não, sai, sai coisa ruim. - Até que eu chutei o bicho para longe, deixando uma grande quantidade de ar sair por minha boca.

Quando eu me recuperei, percebi por incrível que pareça, que eu ainda estava naquele lugar. Olhei para frente e vi o rosto do loiro. Ele estava com um sorriso extrovertido e sacana no rosto, e estava mais perto do que eu gostaria que estivesse.

Minha mão estava em seu ombro, me mantendo equilibrada, e eu não conseguia formar mais nenhum pensamento.

Estávamos muito próximos, e eu simplesmente odiei o meu cérebro naquele momento, só pelo fato dele não conseguir passar nenhuma informação para o resto de meu corpo.

Seu rosto se aproximou mais do meu, e meus olhos mais arregalados ficavam. Quando, de alguma forma, eu tomei consciência dos fatos.

–O que você pensa que está fazendo?


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Notas finais do capítulo

Curtiram? Ficou bom? Eu queria ter respondido os comentários antes, mas eu não tive tempo para nada nesses dias! Então, vou responde-los ainda hoje, e sempre que der, vou responde-los o mais rápido possível! Eu estou simplesmente amando eles pessoal. Continuem me incentivando e me fazendo chorar assim, com tantos comentários positivos, ok? Milhões de Beijos, tchau!!