Me Apaixonei Por Um Imbecil escrita por eduarda


Capítulo 27
Ela é Que é a Diferença


Notas iniciais do capítulo

Quem sentiu falta dessa criaturinha aqui, em?
Eu realmente não consegui atualizar a fic, por vários motivos, quem quiser saber... vai ficar querendo, pq eu não vou contar huehueue mentira gente, podem me perguntar que eu respondo, ok? ;)
Então, muitas pessoas pediram a cena "hot" sei lá, mas teve outras que já não quiseram isso, e eu entendi perfeitamente elas. O tema não está explícito neste capítulo, até porque eu descobri que não consigo escrever cenas de sexo, não sei pq. Se quiserem algo mais quente ou algo assim, eu posso criar outro capítulo, não sei, mas para não atrasar tanto esse, aqui está. Espero que gostem!
ENJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOY!!!



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P.o.v Ally

Como tão assustadora pode ser a primeira vez?

Essa pergunta estava fixa em minha mente durante os últimos cinco minutos em que o Austin esteve em cima de mim, chupando até os pontos que eu nem sabia que existiam em meu pescoço. Eu sabia que aquilo não iria ficar só em beijinhos e isso e aquilo, eu sabia que desapontaria o Austin se não o fizesse, e consequentemente me desapontaria também. Mas eu não sei, é realmente assustador pensar que você provavelmente vai fazer sexo pela primeira vez em questão de minutos.

– Austin... – murmurei, sentindo os índices de prazer que o loiro me proporcionava. – eu tô... eu... ai Deus... – normalmente era só isso que passava por meus lábios, mas eu tinha que dizer alguma coisa, digamos, interessante. Um começo para um diálogo, pelo menos. O Austin tinha que me ouvir, ele tinha que saber que... que o mesmo parou abruptamente e afastou-se de mim, seus olhos concentrados aos meus. Eu estava mergulhada em duvidas, e todas aquelas nóias de “como o sexo deve ser” foram embora, deixando apenas o por quê dele ter parado. Cara, como eu sou indecisa.

– Por que parou? – perguntei na maior cara de pau. Ele me olhou estranho e saiu de cima de mim, deitando-se ao meu lado.

– O que estamos fazendo aqui, Ally? – perguntou, soltando uma grande lufada de ar pela boca.

Fiquei calada, não tinha resposta alguma para dar. Mas também não deveria ser eu a dar a resposta. Ele sabia o que estava acontecendo, ou o famoso Austin Moon não sabia o que eram preliminares? Ou então eu sou idiota demais para achar que o famoso Austin Moon faria preliminares comigo?

– Eu pensei que... – eu realmente não queria completar aquilo que eu queria/não queria dizer, mas o Austin me deu brechas para isso, olhando para mim e esperando. – Que aconteceria. - isso não era o que eu queria dizer, cara eu estava muito confusa. – Não, quer dizer, que você queria, não, isso, nós sabe? Mas... Ah esquece Austin. – meu rosto começou a ficar vermelho como tomate e eu me esforcei para me levantar da cama, quase tropeçando nos sapatos do loiro. Ele não falou nada, e ficamos nesse silêncio por alguns minutos, até que o mesmo decidiu quebra-lo.

– Eu quero. – sentou-se na cama e ficou me encarando – Mas eu não sei como... – minhas sobrancelhas franziram rápida e involuntariamente.

– Você é virgem, Austin? – perguntei totalmente confusa. Aquilo não fazia nenhum sentindo. Ele fez uma careta pra mim, entortando a cabeça, o que me deu vontade de rir, mas eu me controlei.

– Eu não sei como com você. – aquilo definitivamente me calou. – Ally, você não é aquelas meninas que eu fico no colégio ou em qualquer outro lugar. Você é muito mais que isso. Com você por perto eu não sei direito como agir, porque eu realmente fiz uma promessa mental de não ser tão imbecil quando eu estiver com você, mas nos últimos dias isso não deu muito certo. Então é isso, eu tenho medo de te machucar, ou fazer algo que vá lhe decepcionar, de errar. Porque você é você, Ally. Você é especial pra mim.

– Austin... – eu estava emocionada sim, mas nem que os porcos voassem eu iria chorar! Milhões de pensamentos flutuavam em minha mente, e como eu descobri que eu sou uma pessoa muito indecisa, eu não sabia – de novo – o que dizer. Eu só não sabia porque. Deveria ser tão fácil resolver isso não é? Tipo, “Não Austin tá tudo bem, faça amor comigo, você não vai me machucar” ou “Você não está sendo imbecil Austin, não se preocupe, venha, vamos dormir de conchinha...”. De verdade, eu adoraria ter uma dessas respostas para dar, mas o que eu tinha? Eu tinha o silêncio. O silêncio da morte. - ....acho melhor você ir embora. – foi a mais acessível das alternativas que eu tinha. Eu precisava pensar, realmente.

O Austin sorriu para mim e levantou-se da cama. Caminhou lentamente em minha direção e meus dedos apertaram o tecido da poltrona ao meu lado, mas o loiro encerrou os passos, ficando á uma distancia razoável.

– Minha camisa. – ele disse. Já havia me esquecido que em todo aquele tempo ele estava com a camisa do meu pai. Murmurei algo como “já volto” e fui até o meu banheiro. Minhas mãos agarraram com delicadeza a camisa cinza dele, e eu não resisti ao desejo de leva-la até o meu rosto. O tecido macio encostou-se a meu rosto e o seu cheiro adentrou minhas narinas, causando-me arrepios. Um sorriso brotou em meus lábios, minha mente capturando os tantos momentos em que eu estive com aquele cheiro em pessoa perto de mim, grudado á mim, que eu esqueci o tempo.

Voltei à realidade e me pus a sair do banheiro, encontrando e consequentemente me esbarrando com alguém, ou melhor, o alguém que nesse momento estava no meu quarto e eu havia me esquecido. O impacto acabou sendo forte demais e eu acabei caindo em cima do Austin. Nossos olhos se encontraram rapidamente, como se houvesse um imã que não os deixava separados nem por um segundo. Deveríamos estar nos queixando pela dor ou algo assim, porque de acordo com a maravilhosa física, ou a vida mesmo, o chão é duro. Mas não. Continuamos ali, um olhando para o outro, os lábios próximos até demais.

– Alguém aqui tá precisando fazer uma dieta. – o loiro fez o desagradável comentário, arrancando uma careta de mim.

– Alguém aqui está voltando a ser um imbecil perto de mim. – retruquei e ele sorriu de canto.

– Você ainda quer que eu vá embora? – perguntou depois de uns minutos em silêncio.

– Quero.

– Tem certeza disso?

– Não.

E ele me beijou.

Minhas mãos largaram o tecido cinza da camisa do loiro e se moveram habilmente para os botões brancos da camisa que ele estava usando. Enquanto eu desabotoava um desajeitada, o Austin desabotoava o outro, nós dois impacientes para que eles acabacem logo. Quando a camisa estava totalmente desabotoada, ela voou de forma “mágica” pelo quarto, mas nenhum de nós nos importou.

– O chão é duro – o Austin comentou, rindo enquanto tentava puxar minha blusa um pouco justa pra cima.

– Nossa, quando você descobriu isso? – ele riu de novo e de repente eu senti ser levantada e habilmente ser colocada em cima da minha cômoda. Um sorriso sexy tomou conta de seus lábios e seus dedos brincavam com a bainha de minha blusa, que ainda estava na metade do meu estômago. – Ah, foda-se.

Agarrei a nuca do loiro e trouxe seus lábios para mim. Suas mãos percorreram o resto do trajeto, finalmente tirando minha blusa e jogando-a no chão.

Tentei não ficar tão envergonhada com o momento, mas isso era quase impossível. O Austin separou nossos lábios, estalando beijos por toda a minha pele, fazendo-me suspirar. Seus dedos contornaram delicadamente o tecido fino do meu sutiã rosa claro, e eu sentia que meu corpo ficava cada vez mais tenso com o seu toque.

– Eu preciso de uma confirmação. – ele sussurrou.

– O que? – ele me olhou firmemente.

– Você me quer? – sua pausa deu inicio ao silêncio, e eu calmamente sorri pra ele, apertando meus calcanhares em torno de sua cintura e dando impulso para que o loiro me pegasse em seu colo. Suas mãos apertaram a minha bunda para que ele conseguisse me segurar, e eu vi que ele gostou disso.

– Mais do que eu gostaria. – sussurrei em seu ouvido. E depois disso, com toda certeza, não precisaríamos de mais nenhuma palavra.

P.o.v Austin

Eu sentia como se estivesse vivendo em um devaneio, de verdade. Era quase impossível de acreditar que eu estava ali, com Ally Dawson, fazendo o que, bem, nunca pensei que fosse fazer.

Caminhei ás cegas de volta para a cama da minha morena, beijando-a com necessidade e transmitindo todo o meu desejo por ela. Seus seios cobertos pelo sutiã esfregavam em minha pele, fazendo com que a minha excitação aumentasse a cada segundo. Caímos no colchão, eu por cima dela, ela rindo com a situação, eu atrapalhado com o meu cinto, ela com dificuldade em tirar seus shorts. O momento passou de extremamente tenso, para confortavelmente descontraído. Cheguei ao momento de tirar seu sutiã, e eu sentia o nervosismo da morena. Estalei um beijinho em sua testa, murmurando um “tá tudo bem” para ela. Seus músculos relaxaram, e o sutiã virou mais uma peça de roupa descartada no chão. Meus dedos deslizaram por sua pele macia, encontrando o elástico de sua calcinha. Puxei-a para baixo, observando por completa a beldade abaixo de mim. Ela é tão linda.

– Pare de me olhar assim! – tapou seu rosto com as mãos. Eu ri um pouco e retirei as suas mãos, olhando novamente em seus olhos.

– Você é a garota mais linda que eu já vi em toda a minha vida. – eu disse. Ela sorriu.

– Que clichê Austin.

– O que? Não posso mais ser romântico? – Ally me olhou irônica.

– Vamos mesmo discutir sobre isso agora? – seus olhos moveram-se para o seu próprio corpo e depois para o meu, lembrando-me do que estava realmente acontecendo ali.

– Não né? – ela riu e me puxou para outro beijo, dessa vez com mais ferocidade. Perdi a noção quando de repente a minha cueca foi arrancada de meu corpo, deixando minha excitação totalmente amostra.

Constrangimento não foi nem metade do que eu senti ao ver a Ally olhando para o meu membro descaradamente. Meu ego inflou um pouquinho, e eu não resisti a vontade de fazer uma piadinha.

– Quer tirar uma foto? Ela terá muitas utilidades, se é que você me entende. – ela me olhou de uma forma estranha, quase inocente, e estirou a língua pra mim. Eu sorri, deixando que o momento simplesmente congelasse. Sentia fogos de artificio no meu peito, e ainda não sabia direito o que significava, só sabia que poderia ficar assim a noite toda, congelado, com a Ally abaixo de mim, aquilo era bom demais para ser verdade. E sabe, eu fiquei muito feliz ao descobrir que realmente era.

Passei meus dedos delicadamente por seu rosto, afastando a mecha de cabelo que cobria parte de seus olhos.

– Eu te quero. – disse, ela sorriu.

– Eu te quero. – respondeu. Beijei-a suavemente, aproveitando toda aquela delicadeza do momento.

Aquela não era a primeira vez que eu fazia sexo, claro que não. Era a primeira vez que eu fazia amor. Isso parece ridículo, eu sei. Coisa de filme, de menininha, seja o que for. Mas eu não sei, parece que quando rola um sentimento ali no meio, sabe, aquele sentimento diferente, você consegue perceber que há uma enorme diferença entre esses dois, e que nenhum deles realmente importa se você estiver com a pessoa que você ama, porque ela, ela é que é a diferença.


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Notas finais do capítulo

Eaaaaaaaaaaae? Gostaram do capítulo novo? Aprovado? Deixem suas opiniões nos comentários ok? E por falar nisso, WTF GENTE? 31 reviews no último capítulo? Vocês querem me matar do coração? OBGGGG de verdade pessoal, vocês não sabem como me fazem bem esse carinho de vocês! Eu amo muitão todos!! E cara, eu to pirando aqui com o que eu vi hoje, estamos chegando a quase 8.500 visualizações na fic!!!! Puta que pariu! Obg de verdade gente, vocês não sabem o quão feliz eu to aqui, é sério! Espero mesmo que tenham gostado do capítulo e tentarei voltar o mais rápido que conseguir, está bem?
Mil beijos, Até