Me Apaixonei Por Um Imbecil escrita por eduarda


Capítulo 26
Declaração de Amor


Notas iniciais do capítulo

I'm baaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaack meu povo! Sentiram minha falta, heim? Não? Ok. Sim, eu demorei. Sim, o capítulo saiu um pouquinho grande demais. Sim, eu deveria estar dormindo já que amanhã tem aula. E sim, eu vou deixa-los com o capítulo novinho e que eu simplesmente amei, pq sim mesmo.
Enjoooooooooooooooy meus loves queridos!



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P.o.v Ally

A sensação de ser interrompida na melhor parte de um dos seus livros preferidos é de longe a melhor que existe. Ainda mais quando essa interrupção é um “psiu” vindo do além. Me consertei em minha cama e olhei para todos os cantos, vendo simplesmente o breu do meu quarto e a fraca luz do abajur ao meu lado.

– Psiu – novamente. Comecei a me assustar e murmurar coisas como “Oi? Alguém aí?” e “Ai meu Deus, me ajude que eu não quero morrer hoje” – É você mesma Ally – entrei num desespero maior ainda quando o provável demônio em pessoa disse o meu nome – Aqui em baixo retardada – a voz disse novamente acompanhada de uma pedrinha sendo jogada contra a janela do meu quarto. Deixei o livro sob a cama e corri para lá, soltando um suspiro de alívio quando eu vi a figura loira segurando um violão lá embaixo, no jardim da minha casa.

– Você me assustou seu imbecil, o que tá fazendo aqui? E há essa hora? – um sorriso apossou-se de seus lábios assim que eu abri a janela. Ele segurou o violão em suas mãos com mais firmeza, ajeitando a correia sobre si.

– Eu vim terminar o que começamos lá no auditório da Marino. – ele estava gritando demais, e eu já estava com medo de acordar os vizinhos. Não era todo dia que os Dawsons recebiam visitas á uma da manhã. Franzi o cenho para o loiro.

– Não temos nada para terminar Austin, pelo amor de Deus, você vai acordar os vizinhos.

– Temos sim. Talvez se você não tivesse fugido de lá, teríamos resolvido às coisas por lá mesmo.

– Não tem como resolver amanhã não?

– Dawson, fecha essa matraca e me deixa fazer o que eu vim fazer aqui logo? – eu já ia retrucar e mandar o imbecil de volta pra casa dele, mas ele começou a dedilhar as cordas do violão, me deixando “infelizmente” sem palavras.

I watched you cry, bathed in sunlight by the bathroom door

You said you wished you did not love me anymore

Left your flowers in the back seat of my car

The things we said and did have left permanent scars

Obsessed, depressed at the same time

I can't even walk in a straight line

I've been lying in the dark

No sunshine, no sunshine, no sunshine

She cries

This is more than goodbye

When I look into your eyes, you're not even there

It's just a feeling, just a feeling, just a feeling that I have

Just a feeling, just a feeling that I have

Cause I can't believe that it's over

You've hit your low

You've lost control and you're wanting me back

You may not believe me

But I gave you all I had

So undress, confess that you're still mine

Roll around in a bed full of tears

I'm still lying in the dark

No sunshine, no sunshine, no sunshine

She cries

This is more than goodbye

When I look into your eyes, you're not even there

So much to say

It's not the way she does her hair

It's the way she seems to stare right through my eyes

And in the darkest days

When she refused to run away

From love she tried so hard to save

It's just a feeling, just a feeling, just a feeling that I have

Ele sorria para mim, e eu me controlava para não sorrir de volta, porque caso eu sorrisse, todas as lágrimas que eu impedia de fugirem, fugiriam.

Mas minha atenção foi logo voltada para as luzes sendo rapidamente ligadas umas atrás das outras nas casas vizinhas á minha. Eu podia ouvir os resmungos vindos da minha vizinha rabugenta, ela odiava que a acordassem de seus “Sonos de Beleza”, ainda mais por um garoto imbecil cantando na rua.

– E aí, não vai dizer nada Dawson? – o Austin me olhou desafiador, ele sabia que eu havia ficado emocionada com a canção, mas eu me recusava a demonstrar algum tipo de emoção a ele. Vi a sombra gorda da minha vizinha chegando perto de sua janela, e ela carregava algo pesado em suas mãos.

– Austin, sai daí. – digo-lhe rápido, ainda olhando na direção da Sra. Johnson. Dou uma olhada rápida no loiro e o mesmo ainda estava parado no mesmo lugar – Sai daí agora seu imbecil! – eu grito, mas antes que ele se mexesse uma cachoeira caiu em cima dele, juntamente com um balde de plástico que atinge a sua cabeça. – AUSTIN!

– Da próxima vez vai fazer declaração de amor na casa da tua avó moleque! – senhora Johnson grita e as luzes de sua casa se apagam.

Eu saio de casa apressadamente e me ajoelho ao lado do garoto todo encharcado e deitado na grama.

– Sua vizinha é meio irritada, não é? – ele me diz enquanto eu examino sua testa que continha um pequeno corte e que sangrava muito.

– Nós não escolhemos nossos vizinhos, Austin. – ele ri e eu o acompanho – Mas a culpa não é minha se você vem jogar pedrinhas na minha janela á unha da manhã para cantar uma canção do Maroon 5. – ele ri de novo.

– Vai dizer que não gostou? – minhas bochechas adquiriram um tom corado, e eu desviei meus olhos dos seus. Ele sabia muito bem que eu tinha muito mais do que gostado do que ele fez.

– Venha, vou te levar para dentro. Temos que tratar desse seu pequeno problema na testa e dessas roupas encharcadas. – ajudei-o a levantar e seguimos para dentro de casa. Mas antes que subíssemos, ele nos parou.

– Espera, quando isso aqui cicatrizar eu vou ficar parecendo o Harry Potter? – eu ri e revirei os olhos para sua típica idiotice.

– Vai sim, meu futuro Potter.

...

– Ai. Ai. Au Ally, tá doendo. – ele reclamava enquanto eu tentava limpar o ferimento em sua testa.

– Eu sei, mas eu preciso botar o remédio. – ele suspirou e se recostou na cabeceira da minha cama. Havia arrumado uma camisa do meu pai que não tinha manchas de suor debaixo dos braços para o Austin, mas ele teve que continuar com seus próprios jeans. Foi uma proposta tentadora ter um Austin Moon de cueca no meu quarto, mas eu recusei.

Depois de algum tempo eu já havia terminado com os curativos, e voltara a ficar de frente para ele em minha cama. Nós nos entreolhamos por alguns segundos em silêncio, mas ele o cortou.

– Você não disse nada sobre a declaração de amor. – a ideia de isso ser uma “declaração de amor” ainda me causava borboletas no estômago e eu não conseguia acreditar.

– Se eu ao menos soubesse o que dizer – murmurei – Por que fez isso? Por que veio aqui?

– Porque você não deixou nem que eu falasse algo lá do auditório, fugiu pelos fundos. Aquilo me magoou, sabia? – ele fez uma cara de choro, o que me fez rir.

– Desculpa, acho que eu estava meio assustada. Foi uma canção que eu compus e...

– Você a compôs? – ele me cortou. Assenti levemente, abaixando a cabeça. Em poucos eu senti seus dedos pressionados em meu queixo e levantando minha cabeça, deixando-me frente a frente com seus olhos castanhos. – E ela, ér, a música, tem alguma coisa haver com nós dois? – ele perguntou sem jeito.

– Há alguma duvida? – ele negou com a cabeça.

E silêncio. De novo.

–“Cause baby we don't have to fight And I don't want this love to feel like a… battlefield.” - ergui minha cabeça quando eu ouvi aquele trecho sendo sussurrado. Austin sorriu para mim – Não tive tempo de dizer que eu amei a música, sabe. – e foi naquele exato momento, quando aquele típico sorriso da marca “Austin Moon” foi posto nos lábios do loiro, quando a sua voz rouca adentrou meus ouvidos, quando eu vi tudo a minha volta se transformar apenas em "eu e o Austin", que eu desisti de tudo. Ou seja, eu o beijei.

Pulei em cima do loiro, que foi arremessado contra a cabeceira da cama. Suas mãos apertaram ás minhas coxas cobertas somente por meus shorts de dormir, fazendo com que eu me enterrasse perfeitamente no colo dele. Já as minhas mãos voaram para o seu cabelo loiro, matando a saudade de puxa-lo entre meus dedos.

Sua língua adentrou minha boca sem permissão, deixando que um suspiro saísse fugitivo de meus lábios. Eu começava a me sentir quente, o ambiente a minha volta esquentar de uma maneira impressionante. Não existia nenhum espaço de sobra entre nossos corpos, mas eu sentia a necessidade de me aproximar mais do loiro, o que só aumentava a fervura entre nós.

– Os seus pais voltam para casa ainda esta noite? – as palavras foram soltas dos lábios do Austin de maneira ofegante e eu balancei minha cabeça rapidamente, movendo minha boca para a orelha do Austin.

– Não, eles saíram para um jantar importante em algum lugar no Norte de Miami, ficarão por lá mesmo. – ele me afastou de sua orelha assim que um gemido escapou de seus lábios. Seus olhos encontraram-se com os meus, e eu sorri para o loiro, beijando-o novamente.

– Hm, Austin? – murmuro, separando nossos lábios por alguns segundos, antes dele os juntar novamente.

– O que? – responde.

– Você não respondeu a minha pergunta. – ele parou e um pouco (Lê-se muito) ofegante me fitou com as sobrancelhas franzidas. – O que você veio fazer aqui? De verdade. – ele sorriu e de repente eu senti o aspecto macio do meu colchão em minhas costas.

– Eu vim te ter de volta. – ele disse, colando nossas testas e se ajeitando sobre mim.

– E você está convencido que conseguiu, não é? – meu tom mudou de propósito, e eu vi como Austin me olhou desapontado.

– Ah qual é Ally? Eu vim até a sua casa andando, depois de passar horas no meu quarto bolando essa declaração que, modéstia parte, foi perfeita, e ainda fui atingido por um balde com água e tudo na cabeça pela sua vizinha rabugenta e você ainda me diz que eu não vou ter minha Allyzinha de volta? – fiz uma careta para o novo apelido e ri da cara do loiro.

– Cala a boca e me beija Austin – puxei a gola folgada de sua camisa, mergulhando naqueles lábios deliciosos mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

~Cheiro de safadeza no ar~ Tão sentindo?
Quem gostou aí? O/ Desculpa, mas eu não vou negar que eu to meio gamada nesse capítulo, amor próprio é tudo, ok?
Então, uma coisinha: Nos avisos da fic não contém sexo ou nudez ou essas coisinhas bonitinhas que eu sei que a maioria aqui gosta de ler (To ligada em vocês, suas safadas ^^), então eu não irei colocar uma cena obscena no próximo capítulo se vocês não quiserem, ok? Por favor, não tenham vergonha de dizer se querem ou não, basta apenas colocar um "Sim, bote", que eu saberei do que vocês estão falando.
E aí? Será que eu consigo 20 reviews para a reconciliação de Auslly? Huehe Mil beijos, Até gente :**
Música: Just A Feeling - Maroon 5.