Me Apaixonei Por Um Imbecil escrita por eduarda


Capítulo 2
Viagem? YAY!


Notas iniciais do capítulo

Adivinhem quem está surtando? Gritando como uma condenada, e quem quase chorou ao ver os comentários tão lindos? Isso mesmo, Minha pessoa.
Meninas, Meninas, Meninas, não sabem como estou me sentindo agora. EU AMEI OS COMENTÁRIOS! Respondi todos com lágrimas nos olhos, e fiquei muitão feliz em saber que vocês já gostaram assim da história. Agradeço a todas, e vou declarar que já amo todas vocês, minha leitoras. Aqui está um novo capítulo! Espero que gostem! Enjoooy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/415207/chapter/2

P.o.v Ally

– Ally, acorda meu amor. - Ouvi uma voz doce ao pé do meu ouvido.

– Não, por favor, só mais um pouquinho. - Choraminguei.

– Já são seis e meia, querida. Quer chegar atrasada na escola? - Minha mãe falava comigo enquanto acariciava minha cabeça, enrolando seus dedos em meu cabelo, podia sentir a textura de suas unhas vermelho escarlate massageando meu couro cabeludo levemente. Como ela queria que eu acordasse fazendo isso?

– Sim mãe, na verdade eu nem quero ir! Vai lá, dá uma ligada para o Sr. Barriga Ambulante e diz que eu peguei uma catapora! - Me enfiei debaixo do cobertor, inspirando o cheiro bom de amaciante e xampu de morangos do meu travesseiro. Mamãe soltou uma risada.

– Engraçada você, não é? Vamos mocinha, o café já está na mesa. E ah, é Sr. Carter, aprenda a respeitar os mais velhos. - Ela disse e depositou um beijo estalado na parte da minha cabeça que estava descoberta e saiu do quarto.

Me descobri e encarei o teto. Minha vista ainda estava um pouco embaçada, mas eu criei coragem e levantei da cama "totalmente" pronta para o que me esperava no restante do dia.

Fiz minha higiene matinal e vesti a primeira roupa que encontrei no roupeiro, calcei minhas botas de cano curto e prendi meu cabelo em um coque meio frouxo. Passei maquiagem e peguei minha mochila, saindo de meu quarto. Desci rapidamente as escadas, encontrando meus pais na cozinha, tomando seu café tranquilamente.

– Bom dia. - Disse e me sentei com eles na mesa.

– Bom dia querida! - Meu pai me respondeu empolgado. Isso era uma coisa que eu claramente não entendia. Como ele podia acordar todo dia feliz, assim, sem mais nem menos?

– Bom dia filha. - Minha mãe deu-me um aceno e mordeu a sua torrada. Sorri para eles e despejei um suco de laranja em meu copo.

– Preparada para mais um dia de aula? - Papai me perguntou, me olhando com o canto dos olhos, já que antes sua atenção estava voltada para o jornal em suas mãos. Eu o olhei perplexa.

– O senhor não me fez essa pergunta, não foi? - Respondi com outra pergunta. Ele piscou para mim e deu uma risadinha. Eu revirei os olhos. Meus pais sabiam que eu era uma boa aluna, mas que não concordava de jeito nenhum com a ideia de ter que frequentar a escola.

– Ally, nós temos que conversar. - A expressão da minha mãe ficou séria por alguns segundos, mas logo depois ela suavizou.

– O que houve? - Perguntei dando uma rápida olhada no relógio da cozinha. Ainda dava tempo.

– Nós vamos ter que viajar. - Papai.

– O que? De novo? - Não estava acreditando nisso. Eles voltaram de viajem semana passada. Já vão novamente?

– É uma viajem rápida querida, em três dias estaremos de volta.

– Na segunda, mas a segunda é o inicio do feriadão.

– Isso mesmo.

– O que vocês estão tramando, hein?

– Vamos passar o feriadão na nossa casa de praia!! Isso não é ótimo?

oOoOoOoOo

– Como é que é? Você vai passar essa temporada na praia com seus pais? - A Trish me abordava enquanto eu pegava meus livros no armário e contava a novidade para ela.

– Sim! Maneiro né? Uma semana sem escola, sem estresse, só no relex, na praia com meus pais. Sinto saudades disso.

– Bom para você, amiga. A minha mãe está querendo viajar para o México, acredita?

– Sim, acredito. Do jeito que sua mãe adora essas viagens.

– Fico feliz que vá passar um tempo sozinha com seus pais.

– É. Faz muito tempo que não ficamos juntos, sabe, em família. - A Trish sorriu para mim e eu retribui o sorriso. Minha amiga não se dava muito bem com a família dela pelo fato de estar sempre do lado contrário deles. Diz ela que o irmão é uma peste, a sua prima mora com ela e vive levando namorados para casa, e os seus pais adoram mimar ela, e isso é uma coisa que a Trish odeia. Enquanto a minha família é super pequenininha, mas solitária. As vezes eu sinto inveja da Trish, por ter uma vida tão agitada. Ao contrário da minha que é monótona.

Chegamos finalmente a sala de aula, que estava completamente vazia.

– Vou ao banheiro, espera aí. - Ela saiu de perto de mim e eu entrei na sala, sentando-me lá no fundo e tirando meu diário da mochila.

Não estava com muita inspiração nesses dias, então toda vez que eu abria meu diário, nada saia. É, eu esqueci de dizer. Sou compositora. Componho músicas desde os meus cinco anos, mas nunca tive coragem de dizer isso a alguém, só a Trish sabe na verdade. É meio patético isso.

Fiquei encarando o nada, quando de repente eu ouço umas vozes. Me concentrei em saber de quem eram, mas me decepcionei ao identificá-las.

– Vou sentir - barulho de beijo– saudades - barulho nojento– meu - eca– loirinho. - Era a Kira. A líder de torcida, a garota mais popular do colégio. Amada por todos, linda, perfeita, fútil, mimada, cara de saguim e outros.

– Eu também. - Ouvi a voz masculina desinteressada.– Tchau. - Ele continuou.

– Tchau, meu amor. - Outro barulho de beijo, o que só me fez revirar os olhos.

A porta foi aberta e de lá apareceu um garoto alto, com uma camisa gola V, uma calça jeans preta rasgada e uma jaqueta de couro. Usava um all star vermelho e seu cabelo loiro estava todo bagunçado. Ele carregava a sua mochila nas costas, além também de um bico enorme.

– Chateado com a vida, Moon? - Não resisti e me pronunciei. Fazendo a atenção do garoto que nem tinha me visto se voltar para esse ser aqui.

– Não enche garota. - Soltou e se jogou em sua cadeira, do outro lado da sala.

– Nossa desculpa! - Levantei minhas mãos em sinal de rendimento e voltei minha atenção para o diário a minha frente.

– Que merda! - Praguejei. Lembrando que nada me vinha a cabeça.

– O que foi? - A voz rouca ecoou pela sala.

– Não enche garoto. - Respondi olhando para ele com um sorriso irônico. Ele me olhou e balançou a cabeça, se reencostando na cadeira. Ele fechou os olhos e ficou lá, provavelmente caindo no sono.

O sinal tocou, e junto com ele começaram a entrar os alunos na sala, inclusive a Trish, que se sentou ao meu lado.

– Bom dia turma, animados para o nosso teste surpresa? - Sr. Collins, professor de matemática, adentrou a sala, sentando-se em sua pequena mesa, como sempre fazia, e com aquele sorriso de orelha a orelha dele.

– O que? - Todos protestaram. Ele riu e negou seu comentário anterior. É incrível como os professores gostam de fazer isso! A aula começou normalmente, e eu, por um impulso, custei a olhar para o outro lado da sala, encontrando o loiro na mesma posição, com os olhos fechados, dormindo.

O que seria do mundo sem os nossos queridos humanos inúteis, não é mesmo?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Como foi? Curtiram? Eu espero que sim. Grata a todas a lindas que comentaram, vocês são muito fodas, meus amores. =D
Look da Ally: http://www.polyvore.com/me_apaixonei_por_um_imbecil/set?id=97436260