Me Apaixonei Por Um Imbecil escrita por eduarda


Capítulo 11
She. Just she...


Notas iniciais do capítulo

Hei Hei my loves. Olha quem voltou! o/ Mas cedo do que previsto, hein?
Bem, eu escrevi o capítulo em menos de trinta minutos, se não me engano, e acho que ficou bem legal. (Cenas cutes :3). Não tenho muito o que dizer, mas vou deixar um aviso lá em baixo, ok? Espero que leiam!! Enjoooooooooooooooy!



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P.o.v Ally

Depois de ver o meu pai - MEU PAI - parado na porta do meu quarto, com a boca aberta, parecendo que iria engolir o mundo, que eu reparei o porquê de sua reação surpresa.

Sim, eu estava deitada em cima de Austin Moon, em sua cama, com um pijama muito curto e ele sem camisa, além de que nossos rostos estavam a menos de três centímetros de distância. Cara, eu tava quase beijando o Austin - de novo - e o meu pai tava ali vendo tudo!

Me apressei em sair de cima do loiro, que demorou um pouco para recordar que suas mãos estavam apertando minha cintura contra ele.

- Nada pai! O que o senhor acha que está acontecendo? - Falei desajeitada, me consertando e afastando-me lentamente da cama do Austin.

- Allyson Marie Dawson, não tente me enganar. Por favor, me diz que o que eu vi não é mesmo o que eu estou pensando! - Meu pai mantinha uma feição preocupada no rosto e eu via que ele implorava que eu dissesse o que ele queria ouvir.

- Não pai. Acontece que o idiota aí, pegou meu celular sem pedir e eu acabei caindo em cima dele, para que ele me devolvesse. - Certo que eu omiti algumas coisinhas, mas ninguém precisa de todos os detalhes, não é mesmo?

Papai acenou em confirmação para mim e moveu os olhos para o loiro sentado na cama. Ele estava meio encolhido e observava atento a minha conversa com meu pai.

- E por que o você está sem camisa, Austin? - As bochechas do garoto adquiriram um tom forte de vermelho e ele olhou para mim a procura de uma resposta. Eu abafei um riso e disse a primeira coisa que veio a mente.

- Eu disse a ele para pôr uma, mas sabe como são esses meninos, sempre querendo se amostrar! - Dessa vez não resisti e ri, me aconchegando na cama em seguida. O Austin olhou para mim novamente, seu olhar transmitia pura vergonha e um pouquinho de ódio. Ri disso também.

- Pois bem, amanhã o dia vai amanhecer lindo. O Sol vai brilhar e vai fazer muito calor, daí você vai ter motivos específicos para se amostrar, mocinho. - Meu pai se direcionou ao Austin, que concordou rápido com a cabeça. Cara, eu tava adorando aquilo! - Então, está tarde! Acho melhor vocês irem dormir logo. Boa noite querida, boa noite Austin, ah, e coloque uma camisa! - Disse e sorriu, fechando a porta e deixando-nos a sós novamente.

- Nossa, muito obrigado mesmo Ally! Acho que eu não poderia ter dado uma resposta melhor do que querer me amostrar! - Caminhou até a sua mala e vestiu uma camisa de manga comprida preta e com o simbolo do Rolling Stones. Gostei... O loiro tem bom gosto!

- Que isso Austin, sempre que precisar! - Ele soltou uma risada irônica e apagou a luz, deitando em sua cama. - Boa noite educado! - Digo depois de uns minutos em silêncio.

- Obrigado! Sonhe comigo e me conta amanhã como foi, está bem? - Falou antes de reprimir um bocejo. Reviro os olhos por conta do comentário desnecessário e impossível dele, e também pelo fato dele não ter me desejado um "boa noite" de volta.

Viro para o outro lado e bocejo, sentindo o sono se instalar em mim e as minhas pálpebras começarem a pesar. Sinceramente, eu não sei o motivo, mas consegui adormecer com um sorriso de orelha a orelha cravado em meus lábios.

oOoOoOoOo

P.o.v Austin

- Austin. - Ouvi meu nome ser sussurrado por uma voz conhecida, mas ela parecia estar distante. - Austin! - Soou mais alto dessa vez. Imaginei que estava sonhando, mas vi que não quando:

- Austin! Acorda filho duma mãe! - Abri os olhos e vi os cachos castanhos tocando minha face e o rosto de uma morena pairando acima do meu.

- O que foi criatura? - Murmurei e esfreguei meus olhos, tentando dispersar uma parte do sono que insistia em deixar meus olhos fechados.

- Você esqueceu... Esqueceu a janela aberta! - Ela disse e aos poucos eu fui percebendo que ela estava abraçando a si mesma e de vez em quando tentava abaixar mais seu pijama.

- E a obrigação de fechar era minha? - Seus lábios tremiam e ela trincava os dentes a todo momento.

- Era! Porque ela ta emperrada e eu não consigo fechar!

- E...

- E que ta ventando muito, não percebeu imbecil?

- E você tá com frio? - Sentei na cama e olhei com mais clareza para a garota á minha frente. Ela revirou os olhos, porque no final das contas, quem sentiu frio foi ela!

- To, não tá vendo? Anda, fecha lá! - Ela apontou para a janela que jorrava o vento para dentro, fazendo as cortinas balançarem freneticamente.

- Palavrinha mágica? - Brinquei com ela. Eu não estava com um pingo de frio, então pra mim tava tudo ótimo. Mas, confesso que vê-la naquele estado me deixou um pouco preocupado.

- Anda porra!

- São duas, mas tudo bem, eu fecho! - Levanto-me e vou até a janela. Só que tinha um problema, ela não queria fechar! Fiz de tudo para abaixar aquela merda, mas estava emperrada mesmo!

- Não fecha? - Sua voz saiu frustrada e eu apenas assenti para ela. - E agora? São três horas da manhã e eu to quase congelando aqui! E o cobertor mal ajuda! - Ela senta na beirada de sua cama e se abraça, ainda tentando transmitir algum calor para si. Vou até ela e sento ao seu lado.

- Você não trouxe nada que esquentasse? Um moletom ou algo do tipo? - Pergunto e ela nega com a cabeça.

- Não! Por incrível que pareça que só pensei no calor que iria fazer. Afinal, estamos numa praia!

- Mas você mesmo disse que fazia frio á noite!

- Quando você acha que eu me lembrei disso? Antes ou depois de arrumar as malas? - Não respondi, até porque nem precisava de resposta.

- Você trouxe só essa camisa de manga comprida? - Ela pergunta.

- Sim. - Afirmo. Me senti meio culpado, não sei porque. Talvez por não ter outra camisa, mas o que eu poderia fazer? Seria injusto eu dar essa a ela e ficar com frio.

Passaram-se alguns minutos e o silêncio havia se instalado entre nós. Surpreendi-me ao sentir um aspecto frio encostar em mim, por cima da camisa. Olho para o lado e vejo a Ally se aproximando cada vez mais, até o ponto em que nossas pernas começaram a roçar-se. Ela olhava para o chão e eu sentia que ela não queria fazer aquilo, mas parecia que seu corpo e a necessidade falava mais alto.

Sorri e passei meu braço por seu ombro, aproximando-a mais de mim. Seu rosto ficou encostado em meu peito e seus braços se puseram em torno de minha barriga.

Apenas encostei meu rosto no topo de sua cabeça e disse:

- Olha, não leva isso para outros lados, ok? Eu quero te ajudar, além de que sou seu amigo, lembra? - Ela assentiu. - Então, quer dormir comigo? - Aquilo teria feito outro sentido para mim, se eu não estivesse tão preocupado com a garota.

- Tudo bem. - Ela sussurrou. Levantei da cama, ainda agarrado a garota e caminhamos para a minha cama, já que era mais longe da janela. Deitei ela com cuidado. Eu não sei o que era, mas eu sentia a necessidade de protegê-la. Era como se a morena fosse uma criancinha indefesa, inocente, e eu precisava cuidar dela. Só assim minha vida teria algum sentido.

Deitamos um de frente ao outro. O cobertor nos cobria até os ombros e o rosto da Ally continuava em meu peito, enquanto o meu pendia levemente sobre sua cabeça (Diferença de tamanho imensa).

Senti ela relaxar e soltar um suspiro, os dentes parando de trincar.

Sua respiração batia em meu peito e eu nunca pensei que aquela sensação poderia entrar para a lista das melhores que eu já senti.

Estar assim com ela era simplesmente maravilhoso. Ver que seu pequeno corpo se encaixava perfeitamente com o meu.

- Austin... - Murmurou.

- Sim...

- Obrigada. - Disse. Beijei o topo de sua cabeça, sentindo o cheiro bom de seus cabelos.

- Não tem de que... - Sussurrei. E sim. Eu peguei no sono sorrindo. E não me surpreendi ao saber do verdadeiro motivo deste sorriso. Ela. Apenas ela...


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Notas finais do capítulo

E aí loves? Gostaram? Ficou legal? Fofo ou sem graça?
E o que eu queria comentar com vocês: Algumas leitoras minhas, questionam o porque delas não poderem recomendar a estória, e vocês não sabem o quão feliz eu fico em saber dessas coisas. Que elas gostam do que eu faço, e comentam comigo o fato de não puderem demonstrar isso em forma de recomendação, e eu digo a elas, que isso para mim não é muito importante. Eu pulo de felicidade e tudo mais, choro quando vejo recomendações, mas a única coisa que eu realmente quero dos meu leitores, é que deixem sua opinião sobre a fanfic. Eu tenho 45 leitores, e no máximo, 12 ou 13 comentam. Então eu quero lançar um desafio: Se eu conseguir 16 reviews nesse capítulo, o próximo capítulo sai no sábado! Combinado? Eu deixo isso com vocês. Façam uma autora feliz, apenas com um "Ei, gostei de sua fic!" ou "Você podia melhorar isso aqui...". Eu aceito tudo! Eu só quero que você deixem o que acham da fanfiction, para que assim, eu possa melhorar nisto, e agradar vocês, ok?
Milhões de beijões meu amores, eu espero que tenham gostado! Tchau :**