But...I Like You. escrita por Marril


Capítulo 7
Capítulo 6: No way, you?


Notas iniciais do capítulo

Às minhas queridas leitoras:
Espero que gostem deste capítulo; Agradeço às meninas que comentaram a minha fanfic (tanto aqui como no forum de Amor Doce), obrigada por todo o apoio e espero que não me abandonem, pois eu não penso abandonar-vos e também à fic é claro.

Boa Leitura!



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Eu costumo acreditar no destino, mas ele pode ser assim tão cruel? A sério, eu acho que ninguém merece isto, nem mesmo eu! Suspirei antes de virar-me calmamente e encará-lo, agora sim sem dúvida alguma podia dizer que era ele, o ruivo (falso) irritante. Ao observá-lo com aquele sorriso no canto da boca a sua cara pareceu-me familiar. Porque é que de repente toda a gente começa a parecer-me familiar? A minha mente deve estar a pregar-me partidas, só pode ser isso! Primeiro Nathaniel e agora ele, se bem que ao analisar as evidências a irmã de Nathaniel chama-se Ambre e…não, não pode ser, devem ser apenas coincidências, isso, meras coincidências.

-Ei! Eu sei que sou lindo, mas não precisas de me encarar durante tanto tempo, tira uma foto que dura mais.

-Ah? – Estive tanto tempo perdida nos meus pensamentos que nem ouvi o que o ruivo tinha dito.

-‘Tas surda ou quê? – Questionou num tom exaltado.

-Não, não estou. Só estou a tentar ignorar-te. – Menti.

-Não é o que parecia. Admite, estavas a olhar para mim.

-Haha deixa-me rir. Olhar para ti? Ridículo. Claro que não estava a olhar para ti, eu estava ah…à procura de uma coisa. – Afirmei.

-E o que seria essa “coisa”?

-Um CD não é óbvio? Afinal estamos numa loja de CD’s.

-Hmm e que CD seria esse? – Perguntou desconfiado.

-Não estás a querer saber demais? Green Day conheces? Oh é claro que conheces afinal és um “rockeiro”. – Disse fazendo aspas com os dedos ao pronunciar a última palavra.

-Olha, olha a novata ouve rock, que surpresa. Não sabia que gostavas de Green Day, baixinha. – Afirmou obviamente num tom de gozo.

-Sim oiço, algum problema? ‘Pera aí, o que é que tu me chamaste? – Eu não acreditava, ele estava a pedi-las, só havia uma pessoa no mundo que me podia chamar assim e não era ele.

-Isso mesmo que ouviste, b-a-i-x-i-n-h-a. – Respondeu-me soletrando a palavra lentamente.

-Nunca mais me chames assim! Só o Castiel me pode chamar de baixinha, mais ninguém, ouviste? – Tapei a boca logo de seguida, tinha falado demais.

-Tu não mandas em mim! ‘Pera tu disseste Castiel? – O ruivo começou a olhar para mim atentamente, de repente os seus olhos arregalaram-se. -A-Aya? – Perguntou hesitante.

-E se disse qual é o problema? Ei, como é que sabes o meu nome? – Agora eu é que estava confusa.

-Oh meu deus Aya! Não te lembras de mim? Sou eu, Castiel.

-Castiel? Impossível! Não me enganes, está bem?

-Mas sou mesmo eu!

-Prova! Diz-me…vejamos…qual seria o nome que eu daria a um animal de estimação se eu tivesse algum? – Esta era uma pergunta que só algumas pessoas sabiam (particularmente amigos de infância) a resposta e Castiel era uma delas. Podia ser uma pergunta estúpida, mas ao menos permitia-me confirmar o que ele estava a insinuar.

-…Snow. – Respondeu confiante ao fim de alguns segundos.

-Oh meu deus, eu não acredito, és mesmo tu, Castiel?

-É o que estou a tentar dizer-te há 5 minutos.

Eu realmente não acreditava, era ele, era Castiel, um dos meus amigos de infância. Não pude conter-me mais, saltei e abracei-o com toda a minha força. Eu estava tão feliz! O ruivo tossiu falsamente chamando-me à atenção, soltei-o rapidamente e pedi desculpas.

-C-Castiel? Eu tenho tantas perguntas para te fazer. Posso? – Perguntei duvidosa, afinal mesmo sendo Castiel ele estava diferente, muito diferente.

-Claro, mas não aqui.

-R-Right. Q-Queres lanchar comigo? Acho que em minha casa podemos conversar em paz. – O meu lado tímido começava a vir ao de cima, ao que parece as minhas barreiras estão a começar a cair.

-Ohh…Estás a convidar um rapaz para a tua casa? Sua marota! – Fez-me ver.

-P-Para com isso! – Sim, sem dúvida alguma, a minha barreira está a enfraquecer. -Let’s go, antes que eu mude de ideias!

Comecei a caminhar apressadamente de volta a casa (após muita insistência e persuasão deixei Castiel carregar as compras) o caminho foi feito em silêncio, no entanto haviam imensas perguntas presas a minha garganta eu queria tanto saber tudo sobre os últimos cinco anos que nem sabia por onde começar. Quando chegámos Castiel pousou as compras na bancada da cozinha, enquanto que eu me apressava a arrumar tudo no seu devido sítio, apenas deixei algumas bolachas e uma garrafa de sumo na mesa para comer-mos, uma vez ou outra olhava para Castiel pelo canto do olho. Como já estava a finalizar acabei por comentar:

-Estás tão diferente, mas igual ao mesmo tempo. – Disse sentando-me à frente do ex-moreno ao mesmo tempo que pegava uma bolacha.

-Acho que posso dizer o mesmo de ti, não? – Respondeu-me de novo com aquele sorriso de canto que eu tanto odiava. Fiz uma careta que não passou despercebida e até o fez soltar uma gargalhada.

-You know…Pessoas crescem e mudam…Nós não somos exceção. – Enchi dois copos de sumo e entreguei-lhe um, que foi imediatamente aceite.

-Eu sei… - Afirmou pensativo enquanto mordiscava uma bolacha. -Mas mudando de assunto…Porque voltaste?

-Ao que parece os meus pais já estavam fartos de ter um “peso” a mais nas suas “viagenzinhas de negócios” por isso mandaram-me de volta para aqui.

-Não pareces muito contente com isso. – Insinuou.

-Não é que não esteja feliz, mas parece-me tudo diferente que chega a ser estranho, se calhar fui eu que mudei demais. Bem, não interessa…Diz-me que tens feito? Estás tão diferente! – Mudei rapidamente de assunto, notei que Castiel ia dizer algo, mas ele entendeu que eu não queria falar sobre isso por isso calou-se.

-Eu acho que não mudei assim tanto. – Comentou.

-Até é verdade, contínuas a ser o mesmo rockeiro convencido e arrogante com as novatas. – Disse num tom de gozo.

-Ei! Não viemos aqui para falar dos meus defeitos! E também olha quem fala, ao que parece continuas baixinha. – Retorquiu. -E desde quando ouves rock?

-Apanhei o gosto e ajudou-me a criar a barreira.

-Estás a falar dessa tua nova personalidade?

-Yup. Já sei o que vais perguntar… – Continuei antes que Castiel perguntasse algo de novo. -Eu criei-a porque já estava farta, tu deves compreender também fizeste o mesmo, certo?

Castiel apenas acenou. Continuámos a conversar sobre assuntos aleatórios, de menor importância e o ruivo acabou por jantar comigo (hambúrgueres que eu tinha trazido do talho com esparguete). Castiel ainda me provocou sobre o meu apetite “voraz” dizendo que não tinha mudado nada, eu dei-lhe um murro no braço e por milagre do céu ele disse que apesar de ser baixinha até tinha alguma força. No fim, despedimo-nos sem mais conversas e fiquei novamente sozinha. Subi de volta ao meu quarto, tomei um longo banho, pois esse dia tinha sido esgotante. Preparei a mochila inclusive o equipamento de educação física (pois a primeira aula seria já no dia seguinte) e fui dormir sem me esquecer desta vez de por o alarme para acordar. De noite eu tenho o hábito de pensar e refletir, no entanto nesse dia nem tive tempo para isso já que mal as minhas costas tocaram na cama, adormeci completamente.


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Notas finais do capítulo

Próximo Capítulo:
— Capítulo 7: Solving the puzzle.

Bye bye e até à próxima ^^

@Marril.



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