But...I Like You. escrita por Marril


Capítulo 6
Capítulo 5: Shopping Time.


Notas iniciais do capítulo

Hi, hi!
Venho aqui trazer-vos mais um capítulo...
Espero que gostem ^^

Boa Leitura!



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Enquanto andávamos China e eu conversámos sobre diversos assuntos (eu evitando, sempre que possível, falar sobre os rapazes) acabamos por descobrir que tínhamos diversas coisas em comum e pela primeira vez senti-me feliz por ter uma amiga com quem conversar. China era uma rapariga simplesmente adorável, apesar de ser muito mais alta que eu, o que a deixa com um ar meio intimidante, ela é tímida e reservada, por ser assim por vezes fala baixinho, prefere ouvir os outros e não costuma falar muito, no entanto quando lhe pedem é extremamente sincera, isso foi uma das coisas que mais me agradou: a sinceridade.

Chegámos à porta da sala de aula e esta encontrava-se lotada, ao que aparentava a professora ainda não tinha chegado. De entre a multidão pude distinguir duas figuras conhecidas, a primeira que vi por ser muito alta estava a conversar com a segunda animadamente. Quando Lysandre denotou a nossa presença direcionou-nos um sorriso, Nathaniel ao ver a expressão do amigo virou-se, observou-nos e sorriu. Ambos trocaram algumas palavras e vieram de seguida ao nosso encontro.

–Eu estava preocupado por ter-te deixado sozinha para tratar de uns assuntos, porém fico relaxado por estares com boa companhia. – Começou Lysandre por dizer com um sorriso.

–Pois, eu encontrei-me com Aya na biblioteca. – Informou China.

–Por falar em biblioteca, nem te despediste de mim. – Lamentou Nathaniel com uma cara triste (totalmente falsa na minha opinião).

–Nem venhas! Não tinha obrigação de fazê-lo por isso não me chateies. – Retorqui. Queria acrescentar mais umas palavras sobre Melody, mas optei por não fazê-lo, já que Nathaniel podia interpretar-me erradamente e ainda pensar que eu estava com ciúmes e consequentemente interessada nele, o que não era o caso.

Nathaniel ia dizer algo, contudo fomos interrompidos pela chegada da professora. Entrámos na sala de aula e cada um dirigiu-se para o seu lugar. A professora apresentou-se dando início à aula. A disciplina que íamos ter era Português e a primeira tarefa dada foi a criação de um texto original, escrito individualmente ou a pares (conforme desejássemos).

Comecei logo a pensar num tema quando senti um leve toque no meu braço, olhei para o lado e Nathaniel sussurrou-me:

–Que tal fazermos a pares?

–Não.

–Estás novamente a ser cruel. Porque não és simpática comigo? Assim como podemos ficar amigos, se tu não me dás uma oportunidade?

É impressão minha ou ele está tentar virar o jogo e tentar fazer-me sentir culpada? Ponderei.

–E-Eu n-não tenho uma razão específica. C-Como posso ser amiga de uma pessoa que nem sequer conheço como deve de ser?

–Ohhh…Então é isso! Queres conhecer-me melhor antes de sermos amigos, não tenho é a certeza se depois disso ficaremos amigos. – Afirmou deixando evidente uma possível segunda interpretação da frase.

–T-Tu s-sabes que não foi isso que eu estava a tentar dizer! N-Não confundas as coisas.

–Eu não sei de nada. Se calhar foste tu que interpretaste mal. – Sugeriu com um sorriso matreiro, ele sem dúvida alguma estava a divertir-se com aquilo.

–Parvo. – Murmurei entredentes.

Após esta pequena discussão não consegui concentrar-me no texto e acabei por aceitar fazer o trabalho a pares. Nathaniel pareceu contente, ele ia comentar algo estúpido novamente, no entanto eu ameacei-o que se o fizesse eu desistia da parceria. O trabalho correu bem, percebi que Nathaniel também é um bom aluno, contudo achei que por vezes ele se esforçava demais e ficava frustrado quando não saía como desejava. No fim o nosso texto foi um dos melhores, senão o melhor, a professora elogio-nos e disse que gostaria de repetir a atividade.

No fim da aula Nathaniel e Lysandre despediram-se rapidamente alegando ter “coisas importantes” para fazer. Por isso acompanhei China até à saída, quando estava prestes a despedir-me dela recordei-me que a minha geleira estava completamente vazia, perguntei a China se existia algum supermercado perto. Depois de explicar-lhe as minhas razões, ela ofereceu-se para ir às compras comigo, pois queria comprar um livro novo e a livraria era logo ao lado do supermercado.

Conversámos animadamente pelo caminho, não sei por que razão, mas cada vez mais sentia-me uma adolescente normal que passeia com as amigas depois da escola, ri com naturalidade e diverte-se sem se preocupar com mais nada. Perguntei a China que hobbies ela tinha, ela acabou por confidenciar-me que normalmente passava o tempo a estudar ou a ler. Curiosa, ela também me perguntou o mesmo, disse-lhe tal como ela costumava estudar e ler, só que também preenchia o meu tempo a ouvir música e a cozinhar. Com isto acabámos por combinar no fim de semana uma saída de amigas: China iria a minha casa para almoçar (e assim experimentar a minha comida caseira), de seguida iríamos ao centro comercial da cidade para ver montras e quem sabe fazer algumas compras.

O tempo passou muito rápido, quando chegámos ao nosso destino não queria separar-me de China, fi-lo com alguma relutância e após despedirmo-nos cada uma caminhou para o seu lado, China para a livraria e eu para o supermercado. Este não era muito grande, mas possuía variadas seções, peguei um carrinho de compras e comecei a “passear” pela loja.

Decidi comprar apenas algumas coisas essenciais pois para além de não ter muito dinheiro comigo, também não conseguiria carregar tantas compras. Comprei: alguma carne, vegetais, arroz, massa, sumos, bolachas, iogurtes e fruta. Acabei por comprar um pouco mais do que esperava porque os preços eram mais baixos do que esperava. Saí do supermercado com quatro sacos quase cheios.

Comecei a caminhar de volta a casa, passei pela livraria e reparei que logo ao lado existia uma loja de CD’s. Como ainda tinha tempo decidi entrar numa delas, mas em qual? Fiquei indecisa, mas optei pela loja de música, há algum tempo andava de olho num CD e não estava a precisar de nenhum livro. Entrei e observei o ambiente, era agradável, ouvia-se num som de fundo algumas músicas muito conhecidas e apesar de estar praticamente vazia as pessoas pareciam alegres. Deixei as compras na recepção (não se podia entrar com elas) e dirigi-me à seção onde o CD que procurava estava, para ser mais precisa o CD era de uma banda de rock. Comecei à procura quando oiço uma voz estranhamente familiar dizer:

–Olha quem é ela, não esperava encontrar-te aqui. Vieste finalmente recompensar-me?

Gelei ao ouvir aquelas palavras. Qual seria a probabilidade de encontrar a mesma pessoa, no mesmo dia, em locais diferentes? E logo ele? Com tantas pessoas no mundo inteiro logo ele?


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Notas finais do capítulo

Eu não queria pedinchar comentários, mas se eu tiver alguma leitora aí gostava que dissesse se pelo menos está a gostar ou não, basta um "Gostei!" e eu ficaria muito feliz!

Próximo Capítulo - Capítulo 6: No way, you?

Bye bye and Kisses!

@Marril.