A Filha Do Mar escrita por Emm J Ás


Capítulo 26
Pesadelo


Notas iniciais do capítulo

Esse é para os casais pessoal!
Quero muitos reviews ok? Agora viciei, kkk
Vamos aproveitar o romance excessivo.



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Ahm... Ai... O que é isso?

Estou num quarto escuro. Não sei como, mas sei que estou trancada ali, e isso me dá medo. Eu não consigo me mover, não consigo falar, não consigo enxergar. E isso é um pesadelo. Passo vários minutos sofrendo, obrigando a mim mesma, tentando falar mas só produzindo mugidos ininterpretáveis. Tento mover meus braços e pernas, mas meus músculos não me obedecem.

Você nem mesmo fez o juramento...” Uma voz sombria e ligeiramente familiar fala na escuridão. “Sabe que seu tempo é curto não sabe?”

Eu já ouvi essa voz antes. A mulher, a rainha dos demônios da água, quando ela falou comigo ela disse isso. Ela falava de minha espada...

Um grito gutural enche meus ouvidos e quase explode meus tímpanos. Eu não consigo mover meus braços para proteger-me do som. Então quando o grito cessa, uma risada assustadora e grave se faz ouvir maliciosamente. Tudo que sinto é dor e medo. E um líquido quente escorrendo pelo meu pescoço.

Então surpreendentemente eu consigo olhar para cima, para a origem de uma estranha luz branca que na verdade se revela ser uma luz obscura e assustadora. A visão que tenho me faz gritar, eu tento olhar para outro lugar, mas estou paralisada de novo. Lágrimas descem por minhas bochechas, lágrimas de terror.

A garota, a que eu vi naquela visão. Lady Mina, se me lembro bem. Seu rosto contem uma expressão de terror, seus olhos estão rasgados e sangue escorre de seu pescoço aberto, caindo sobre mim. Ela parece estar gritando. A pele está ainda mais pálida e os cabelos longos e perfeitos foram arrancados à força, escalpelando sua cabeça que agora exibe o crânio fraturado. Mais uma gota de sangue cai em meu rosto.

Então o grito agudo e ensurdecedor retorna, e vejo que é ela quem grita. A garota morta grita e de repente tudo escurece. E a minha frente está uma presença, mas eu não consigo ver quem é, apenas que está muito perto. Há um feixe de luz entre mim e a pessoa, nos separando como o sol impede um vampiro de andar sobre sua luz. Estou com medo, estou apavorada, ainda choro por causa de tudo.

— Por favor... — Consigo pronunciar algumas palavras, implorando.

Eu vou morrer.

Então ele avança e me ataca. E no único milésimo de segundo em que a luz reflete em seu rosto antes que ele me ataque, eu enlouqueço. Seu rosto é puramente negro, olhos negros e profundos como se não existissem, dentes afiados e brancos manchados com sangue nas pontas. Sua pele tem o aspecto de fumaça e suas garras negras voavam para mim.

Mas isso foi tudo que consegui identificar antes do sonho acabar.

— Ah! — Levanto gritando.

E descubro pela expressão assustada de Luke ao meu lado que devo ter gritado a noite toda. Ou melhor, o dia, já que passei a noite na tempestade.

Minha cama está encharcada, e posso dar a desculpa de que foram minhas roupas molhadas que a molharam, e não as lágrimas. Mas meu rosto ainda está úmido, e minha aparência está com certeza absoluta, deplorável.

— Luke... — Tento explicar, mas ele me interrompe.

Ele me abraça. Me aperta em seus braços fortes com tanta força que é como se eu estivesse dentro de um saco de dormir. Mas seu corpo é quente, e em contraste com as minhas roupas geladas isso me traz uma sensação muito boa. E a segurança que ele impõe sobre mim me faz começar a chorar. Escondo meu rosto em seu peito e me debulho em lágrimas, enquanto ele afaga meus cabelos e respira sobre minha cabeça.

Não dizemos uma palavra sequer, por vários minutos. E isso é tudo que eu precisava.

— Elizabeth. — Ele sussurra quando percebe que minhas lágrimas acabaram.

Ele me solta e eu me afasto um pouco, mas continuo de cabeça baixa. Suas roupas estão encharcadas por causa das minhas e suas mãos ainda em volta de minha cintura.

Nem eu mesma sei o que aconteceu.

— Você está bem? — Sua voz soa como uma salvação, me trazendo de volta ao mundo iluminado que minha vida pode ser. Ele me alegra, ele me protege.

Ele segura meu rosto e o levanta gentilmente até que eu o olhe nos olhos. Os mesmo olhos azuis e penetrantes que me perseguem todos os dias, que me fazem derreter em seus braços, que me dão aquela incrível sensação de segurança.

Assinto como resposta, mas sem pronunciar nenhum som.

— O que houve? — Ele desliza as mãos de volta à minha cintura e me puxa para mais perto de si.

— Foi só um pesadelo. — Tento parecer calma, mas até eu sei que não foi só um pesadelo.

Foi um presságio. Primeiro a visão com a garota pegando a espada, depois o demônio das águas falando que eu não tenho muito tempo e agora esse sonho. Esse pesadelo. É real, não foi só minha imaginação, agora eu sei.

— Não quer me contar? — Ele levanta os cantos da boca, sorrindo levemente.

Não consigo evitar de também sorrir. Mas acho que ainda não é hora. Eu confio no Luke, muito, mas não quero perturbá-lo com isso. Não agora. Não quero deixa-lo mais preocupado.

— Não foi nada. — Dou de ombros, tentando parecer espontânea. — Apenas mais um dos pesadelos comuns.

Tento sorrir, mas o sorriso do homem de sombras ainda me atormenta. Não sei se pareço muito convincente.

— Tudo bem então. — Ele aceita depois de alguns segundos.

Ele põe a mão em minha cabeça e me puxa. Já me preparo para o beijo, esperando o sabor adocicado de seus lábios se juntando aos meus. Mas ele levanta a cabeça e beija minha testa. Decepção. E ele está rindo da minha cara.

— Palhaço. — Eu o solto e me levanto da cama.

— Volta aqui.

Ele se levanta e me puxa pelo braço, atitude que me lembra muito o dia em que nos conhecemos. Mas antes que eu possa dar alguma resposta, assim como da primeira vez, ele me beija. Aperta minhas costas contra seu corpo enquanto invade minha boca. E o sabor é bom, é quente e um pouco doce... Como café. Ele bebeu café. E no meio de nosso beijo eu solto um riso espontâneo, enquanto ele bagunça meus cabelos e eu bagunço os seus.

E permanecemos assim por algum tempo até que eu decida soltá-lo. E decida tomar um banho e trocar de roupa, porque eu estou com cheiro de mofo. Mas tudo que ele faz é rir e me beijar de novo quando eu digo isso.

¬¬¬

Emily está sentada à mesa, observando atentamente enquanto Jack põe seu café no copo. Eles foram os últimos a acordar, e os últimos a ir tomar café. Ela ri enquanto o observa. Depois da noite que tiveram juntos, ela tem ainda mais certeza. Não há, nem nunca haverá alguém que eu ame tanto quanto você. Ela pensa enquanto termina de comer seu pão.

O mesmo para você. Ele responde. Ela ri, e ele também.

Agora você também lê pensamentos?” Ela fala em sua mente enquanto avança e beija sua bochecha alegremente.

Digamos que foi um chute de sorte.” Ele responde, então segura seu rosto e lhe beija.

Eles não tiveram uma grande noite juntos, apenas o habitual. Mas ela sabe, apenas isso. Ele foi atento, gentil, e a ajudou a despejar a dor e as lágrimas que escondeu por tanto tempo. A perda de Law afetou todos incrivelmente. Emily não foi pouco afetada. E Jack, apesar de também estar triste, permaneceu forte para levantá-la quando ela estava desmoronando. Mas então outro pensamento vem à sua cabeça, a lembrança de que isso não durará por muito tempo.

E ela afasta isso comendo outro pão.

— Emy. — Jack começa a falar depois de tomar o primeiro gole de seu café. — O que acha de depois que isso acabar, a gente fazer uma viagem?

— Como? — Ela estava distraída.

— Estou pensando, sei lá, é só um pensamento, mas eu e você poderíamos sair um pouco mais juntos. Talvez a gente se afaste do pessoal por um tempo, ou a gente pode ficar em uma cidade alguns dias. Só pra acalmar sabe...

— Sei... Aham. — Ela ri. Então se levanta e senta bem no colo de Jack, a tempo de beijar seus lábios e sorrir para ele. — Que tal conhecer minha família?

— Outras fadas?

— É.

— Tem certeza? Olha que eu posso cair em tentação...

Emily dá um tapa na cara de Jack, mas não o suficiente para machuca-lo. Ele só faz rir.

— Não ria. — Ela cruza os braços e se levanta.

— O que foi? Está com ciúmes?

— Não. — Ela levanta a cabeça, empinando o nariz.

— Pare com isso baixinha, foi brincadeira. — Ele se levanta e a segura perto de si.

— Não gosto dessas brincadeiras...

— Pare com esse complexo de inferioridade. Você é linda. — Ele diz beijando seu ombro. — Sempre foi linda. — Ele beija seu pescoço. — E sempre será linda. — Ele beija sua bochecha. — E eu nunca vou deixar de te amar. Nunca. — E beija sua boca.

Ela ri e não consegue persistir com a raiva por muito tempo, logo os dois estão bem de novo. E embora a cada minuto de silêncio lhe venha logo o pensamento, aquele pressentimento de que essa felicidade durará pouco, que dará lugar apenas a mais tristeza e dor, mesmo assim ela tenta se permanecer feliz. E tenta esquecer disso, por ele.

¬¬¬

Kalyssa está no seu quarto, amarrando sua blusa branca na frente. Em frente a espelho ela prefere não olhar para sua imagem, prefere não ver os cabelos brancos e os olhos cor de turquesa. Ela apenas se veste sem mal olhar o próprio rosto. Então sai do quarto.

E caminha pelos corredores até chegar à escada.

— Vai subir?

Ela se vira para olhá-lo. Carlos está parado bem atrás dela, com as mãos no bolso da calça e com um sorriso extremamente irritante. Até então o lugar estava vazio. Ela prefere ele bêbado, é mais divertido.

— É difícil me acostumar com alguém mais rápido que eu. — Ela comenta, desistindo de subir as escadas e descendo até ficar de frente para ele.

— Sabe como somos, não é? — Ele ri. E nesse momento seus olhos negros reluzem.

— Não quer que ninguém saiba de seu segredinho, quer? — Ela também sorri, mas de um modo mais ameaçador do que amigável.

— Você não contaria.

— Quer apostar?

Ele apenas ri. Então abre os braços e gesticula, algo que Kalyssa não consegue entender. Só então vê que ele estava mandando-a sair do caminho. Ela cruza os braços, mas se afasta. Ele começa a subir a escada.

— Até logo Kaly. — Ele diz, ainda rindo.

Kalyssa revira os olhos e sai do lugar, voltando a seguir os corredores.

Os corredores são de madeira mogno, pregadas umas às outras e bem firmes. Não tão firmes quanto o casco do navio, mas com certeza são bem fortes. Ela vira à esquerda, numa área onde não há nenhuma gravura em forma de sereias. Se fosse por Kalyssa, todas as imagens já teriam sido apagadas, mas o resto da tripulação gosta. E Alex nunca a deixaria estragar o navio que o próprio pai dele fez, nunca. Ela ainda ri quando se lembra dos velhos tempos, quando eram só ela, Law e Alexander. Eram boas épocas. E agora, nunca mais será a mesma coisa. Sem Law, nada será igual, nunca mais.

Também está triste.”

Saia da minha cabeça, Winx. Kalyssa reclama com Emily.

Sabe que eu até gosto desse apelido carinhoso?” A risada dela ecoa na cabeça de Kalyssa.

Mandei sair.

Ok, mas depois eu volto.”

E então a presença dela se extingue. Por mais que Kalyssa odeie admitir, ela até gosta de Emily. Ela ainda prefere que ela tivesse sido expulsa ou no mínimo tivesse as asas arrancadas e vendidas, pelo menos no dia em que ela tentou roubá-los. Aquilo foi um ultraje! Mas não, todos preferiram recebe-la como uma deles. E agora ela é uma ótima pirata, e boa amiga apesar de tudo. Mas Kalyssa não pode demonstrar isso, é fraqueza, ela tem que ser forte.

— Não posso... — Ela resmunga.

Então acaba parando no meio do corredor, e quando percebe está de frente à uma porta. É a porta da sala de jantar. Ela acabou de sair dali, acabou de tomar seu café da manhã. Se não tivesse derramado café em sua roupa, o que foi completamente culpa de Drobt, talvez ela ainda estivesse ali. Mas ela teve que sair para trocar de roupa. Suspira e volta pelo caminho que seguiu.

— Como esse navio está vazio...

Ela continua andando e não encontra ninguém. Devem estar todos lá em cima. Ela volta até as escadas e as sobe até chegar ao terceiro convés. A primeira coisa que vê é o céu, ainda coberto com várias nuvens, mas o sol iluminando tudo. A segunda coisa são os tripulantes. Vinny, Drobt e Sony estão num canto, conversando, mas sem a habitual atitude energética. Ela respira fundo. Admite que todos ainda estejam afetados, mas também sabe que isso precisa acabar. Já estão chegando em La Isla, para encontrar o Rei do Mar, não vai demorar muito.

Ela avança pelo terceiro convés. Estão todos ali, como ela pensava. Mas ela não vê Alex. Então ele só pode estar em um lugar.

Kalyssa sobe as escadas para o segundo convés, e então para o primeiro. E ao chegar à porta da sala, pela primeira vez, ela hesita. Nem mesmo sabe a razão. Balança a cabeça como se tentasse se livrar dessa atitude tão impossível para ela, e então bate à porta.

Mais uma coisa que ela nunca fez.

Abre a porta e sai entrando sem pedir permissão. Alex nem mesmo se levantou de sua mesa, talvez nem a tenha ouvido batendo à porta. Ele está sentado, com um mapa à sua frente e alguns papeis ao lado. Um lápis em sua mão enquanto escreve alguma coisa em um dos papéis. Parecem... Números.

— Alex?

Ele a olha. Nem mesmo havia percebido que ela entrou. Ela apenas ignora isso e desfila até a ele. Fica atrás dele e se apoia em seus ombros, espiando o que ele está fazendo, curiosa.

— O que é isso? — Ela pergunta.

— Cálculos. — Ele responde, então amassa o papel onde estava escrevendo e o joga do outro lado da sala, na direção de uma latinha de ferro. Cesta.

— Cálculos? De que? — Ela o solta e se senta em cima da mesa, ao lado dele. Ela cruza as pernas.

— Da nossa trajetória. — Ele suspira. — Não quero falar sobre isso.

— Ahm... Tudo bem. — Ela sorri.

Depois de alguns segundos de silêncio ela suspira e abaixa a cabeça. Alex não parece mais estar ali, ele olha para frente sem parecer realmente olhar. Está num lugar distante, perdido em pensamentos.

Kalyssa também não diz nada.

— Quando chegarmos... — Alex fala. Kalyssa o encara. — Podemos usar o dinheiro. Vamos dividi-lo, como combinado.

— E então vamos nos separar? Ou vamos àquela ilha de férias? Nada mais tem graça.

Kalyssa se refere á opções que o próprio Law deu. A ilha de férias foi ideia dele. E se separar? Foi apenas uma reclamação. Estavam todos querendo usar o dinheiro sozinhos. Mas Law não queria isso, ele reclamou, afinal eles são uma família.

— Nos separar. — Alex diz. Ele olha para baixo. — Eu não vou mais ser o capitão.

Kalyssa se levanta. Ela ainda não entendeu, mas está surpresa.

— Como pode fazer isso?! Está brincando. — Ela ri. — É brincadeira não é?

— Não. — Ele olha para ela. — Eu não quero mais. Se ainda quiserem o navio, você será a nova capitã.

A expressão dela só mostra raiva e confusão.

— Eu não quero ser capitã dessa porcaria! — Ela se joga em cima dele, segurando seus ombros com força e tentando impedir a si mesma de lhe dar um soco. — Eu não vou aceitar isso.

Ele a segura pelos braços.

— Então quem vai comandar? — Ele diz. Ela fita seus olhos, tentando entender o que se passa pela sua cabeça.

— Não haverá mais tripulação. — Ela fala. — Você é a única coisa que ainda nos mantêm juntos. Sem você, o Andrômeda acaba.

Silêncio.

— Você não pode fazer isso. — Ela o solta. E respira fundo.

Alex não diz nada. Ele apenas fica em silêncio.

— Posso te fazer uma pergunta? — Kalyssa fala novamente. Está em frente a ele com as mãos no quadril, encarando-o.

Alex assente.

— Você ainda gosta de mim?

Alex abre a boca para dizer algo, mas não produz nenhum som. Ele não sabe o que responder. No fundo ele sabe o que sente, só não sabe se deve falar. Mas Kalyssa resolve esse problema num segundo. Ele não precisa dizer mais nada.

Kalyssa o beijou. Ela segura seu rosto junto ao seu enquanto segura seus cabelos com força. Ela se senta em seu colo, os dois em cima da cadeira. E ele não resiste nem por um segundo. A segura pela cintura, passando suas mãos por baixo de sua blusa e acariciando suas costas. Ela solta um gemido. Os dois se soltam para respirar.

— É uma boa resposta. — Ela sorri.

— Não fala nada. — Alex diz e a puxa novamente, beijando-a com força.

Ela apenas faz o mesmo. Beija-o como esperava tanto tempo para fazer novamente.

E depois de alguns minutos ela o solta. E não satisfeita apenas com o beijo ela segura a blusa de Alex pela barra e começa a puxá-la. Ele ajuda, tirando-a de uma vez só enquanto ela desamarra a blusa e fica apenas com o sutiã preto. Ela beija seu pescoço enquanto ele põe as mãos em suas costas e começa a soltar o sutiã.

Vocês dois.”

Os dois param imediatamente. Pelo menos Alex, pois Kalyssa apenas para por dois segundos. Depois ela beija sua boca novamente enquanto se enraivece pela interrupção de Emily.

Saia da minha cabeça, eu já mandei. Kalyssa praticamente grita em pensamento enquanto continua beijando os lábios de Alex, mas ele não retribui.

Alex a segura e a afasta. O que é Emily?

Reunião, agora. Só faltam vocês.”

— Ótimo... — Kalyssa reclama se levantando e voltando a amarrar a blusa enquanto xinga Emily mentalmente.

Muito obrigada Winx.

De nada. Eu disse que voltaria.” Ela ri debochada.

Os dois se vestem novamente, enquanto Kalyssa ainda com raiva pensa que deveria ser mais rápida da próxima vez. Ela nem mesmo chegou a tirar o sutiã. Quando terá uma chance como essa novamente?

Os dois saem sem dizer uma palavra sequer. Qualquer que tenha sido o motivo para Emily chama-los, provavelmente é algo importante.




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Notas finais do capítulo

Kalyssa mandando ver, =PPP
~Apaga isso. Kkkk