A Filha Do Mar escrita por Emm J Ás


Capítulo 25
Calmaria


Notas iniciais do capítulo

Será? QUem sabe. Decidam-se.=)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/414770/chapter/25



— Estamos próximos o suficiente? — Ele pergunta a sua tripulação.

— Logo estaremos visíveis capitão. — Seu imediato responde.

— Pois muito bem. Apressem esse navio fantasma marujos, a última luta chegou.

E todos riem. Com risos macabros e fantasmagóricos que só os mortos sabem dar.

¬¬¬

Um dia eu ainda devo rir de tudo isso. Sei lá, quando eu for mais velha e estiver no meu trono (Seja ele do Mar ou de Alásia), quando estiver casada e tiver meus filhos. Eu devo contar essa história à eles, devemos rir e chorar. Devemos ver o quanto eu fui injustiçada, quem sabe?

Não. Isso nunca vai acontecer, isso nunca, vai, acontecer. Primeiro: Pois eu sou bastarda. Rainha de Alásia eu nunca seria mesmo, há a minha irmã na minha frente da fila. E Rainha do Mar? Nem pintada de ouro. Que pirata vai querer uma princesinha governando-o? Quer dizer, comigo no comando a pirataria iria à falência. Eu não sou boa com roubos, nem gosto dessas atitudes gatunas. Segundo: Casada e com filhos? Casada com quem? Aposto que quando eu voltar para Alásia os pais do Luke nunca permitirão que eu me case com ele. Quando descobrirem que não sou humana? Que sou impura? Nos três reinos irmãos nenhum ser de outra espécie é aceito. Apenas humanos. Eu serei expulsa. E depois disso ninguém vai me querer, sem a minha função de princesa eu não sou nada. Terceiro: Sem casamento, sem filhos, sem ninguém para contar a história. Quarto: Não, espera, isso ainda faz parte do terceiro. Terceiro, Subseção B: Eu, injustiçada? Por quem? Até eu sei que sou a culpada por tudo de ruim que já aconteceu ao Andrômeda. Desde o ataque do aspirante a Jack Sparrow, que acabou com quase metade do terceiro convés, até o ataque dos demônios da água. E é claro, que ainda houve aquele pequeno ataque de um navio real, que eu sinceramente ainda não distingui se era de Alásia ou de Galatéia. Eu ferrei todo mundo, de pouquinho em pouquinho.

E agora tivemos uma perda permanente. Law nunca mais vai voltar. E foi tudo culpa minha.

Pois então, está decidido. Eu nunca vou rir disso. Acho que eu nem devo viver o bastante para me recordar, estou com a impressão de que vou morrer bem cedinho. Sei lá... Pressentimento. Talvez eu viva mais quatro anos.

Veredicto: Culpada. Punição: Viver o resto da vida (Que não é muito longa) com a dor e vergonha de ter decepcionado todos que conhece e ama. Ser expulsa da única vida que já teve e viver pelas ruas, se alimentando apenas dos farelos de pão que as pessoas jogarão pelas janelas.

Como uma assassina.

Pare de pensar assim, por favor. Está me deixando mais deprimida.”

Olho em volta e vejo Emily se aproximando de mim. Estou no segundo convés desta vez, bem em frente ao primeiro lugar que avistei do Andrômeda. A despensa. Onde fiquei presa com cordas bem apertadas, que me deixaram com marcas por alguns dias.

Será que pode decidir falar de vez em quando?

Desculpe.”

— Mas é que eu já não estava suportando mais. — Ela termina bem ao meu lado. — Suas lamúrias estão me dando enxaqueca.

— Não estou me lamuriando. Isso não é se lamuriar.

— Ok, ok. Eu vou me corrigir: Pare de se culpar por tudo de ruim que acontece no mundo.

— Admita. Eu também devo ter causado o aquecimento global.

— Não faça isso. — Ela me encara. — Que tal a gente mudar um pouco de assunto?

— Você sugeriu. Escolha um novo tópico. — Digo, nada alegremente.

— Que tal você me contar como você e o Luke ficaram juntos?

Ela quer dizer, como desde o início quando eu dei um tapa na cara dele, ou só na noite retrasada quando ele veio me consolar e eu acabei sucumbindo ao seu charme? Vergonhoso demais.

— Que tal falarmos sobre você? — Sugiro.

— Tudo bem. Vou fingir que não ouvi o que você pensou agora há pouco— Ela diz e sorri.

Dou-lhe um soco no braço, mas sem ter a intenção de machucar. Isso nos provoca mais risos.

— Isso é uma coisa muito feia. — Digo ainda sorrindo.

— Mas eu consegui te fazer rir. Já é um avanço. — Ela agora olha para o céu de novo.

As nuvens aos poucos foram se afastando, deixando o sol se fortalecer. Ainda assim, vejo várias nuvens negras não muito longe daqui.

— Estamos perto da minha casa. — Ela diz depois de compartilharmos de um silêncio amigável.

— Você quer dizer, o lugar onde morava antes de entrar no Andrômeda?

Ela assente, ainda encarando um ponto fixo no céu. Porém, tudo que eu vejo são nuvens.

— Existem mais fadas lá? — Pergunto curiosa.

Em todos os livros que eu já li se diz que as fadas se extinguiram há anos atrás, por causa da caça excessiva dos humanos. Não é de se surpreender que eu esteja interessada na existência de mais delas.

— Muitas. — Ela diz. — É uma cidade inteira, quase um país.

— Nossa. Como conseguiram colocar isso lá em cima?

Ela olha para mim. Seu sorriso diminui e ela parece confusa.

— Sabe que eu nem sei? — Ela ri. Rio também.

Mais um pouco de silêncio. Mas um silêncio leve e sutil, não aquele desconfortável e assustador.

— Você fugiu de casa? — Pergunto.

Ela olha para mim e assente, depois dá de ombros.

— Não foi difícil. — Ela completa. — Minha vida não era exatamente fácil. E eu era uma criança.

— Bem, que bom que você fez isso. — Ela olha para mim depois que digo isso. — Se não tivesse feito, não teríamos nos conhecido.

Ela sorri.

— Você é muito legal sabia. — Ela me elogia. — Desde que cheguei à terra firme, poucas pessoas foram tão boas comigo.

— Talvez elas não gostassem de ter seus pensamentos invadidos.

— Haha. — Ela revira os olhos.

— Estou feliz por você e o Jack. — Digo.

— Nossa! — Ela fala, quase estridentemente. — Parece que chegamos ao foco principal.

Rio.

— Ele não é muito novo para você? — Comento, ela também ri.

— Cinco anos de diferença, não é o fim do mundo.

— Então por que não ficou com ele antes? Parece que ele já gosta de você há muito tempo. Só começou a gostar dele agora?

— Não. — Ela responde depois de um suspiro. — É só que... Existem complicações.

— Que tipo de complicações? — Acho que estou muito enxerida hoje.

— Do tipo, maldição genética. — Ela acrescenta. — Não posso me apaixonar, não posso, não por muito tempo.

— Então você vai deixar de amá-lo?

— Não. Só o nosso amor que vai acabar. O dos meus pais terminou com a morte dele, logo depois que minha mãe ficou grávida de mim. Eu não aceitei ficar com o Jack antes pois não consigo aceitar que ele morra.

Uau. Isso me deixa um pouco surpresa. Um pouco de silêncio, dessa vez aquele desconfortável. Emily não pode amar. Enquanto isso aqui estou eu, sem querer amar. Acho que estamos nos lugares errados da vida.

— Isso quer dizer que o Jack vai morrer? — Pergunto. Tento ser o mais sutil possível.

— Não se eu puder evitar. — Ela diz. — Mas enquanto estivermos juntos, ele estará em perigo. — E passa a olhar para o mar, encarando as ondas como se fugisse de seus próprios pensamentos.

— Sinto muito. — Digo.

— Tudo bem. — Ela solta um sorriso fino. — Acho que tenho uma solução.

Ela deve ver minha confusão, pois ela sorri mais e respira forte.

— Mas vou aproveitar enquanto posso. — Ela diz. Parece querer disfarçar.

Não sei não. Estou com medo da solução dela.

¬¬¬

O dia cai e a lua logo toma conta do céu. Elizabeth e Luke mal tiveram tempo para ficarem juntos, já que ela ficou todo o tempo com um esfregão, limpando o convés e secando a água da chuva repetidamente, mesmo que já começasse a chuviscar novamente. Se não fosse pela onda gigante que ela mesma criou quando lutou contra aqueles demônios da água, ainda haveriam manchas de sangue no chão do terceiro convés. Isso pelos ataques, principalmente de seu reino. Muitos de seus guardas se feriram e muitos morreram, e muitos tripulantes também se machucavam. Há essa hora já deviam estar todos curados, ou quase, mas a lembrança da dor ainda permanece neles. Não pelos machucados, mas pela perda de Law.

Ninguém conseguiu se divertir durante aquele dia. Muitos passaram o dia inteiro dentro de seus quartos, apenas esperando para dormir de novo. Alguns, como Alex e Kalyssa, saíram para corrigir a rota do navio, mas logo voltaram para a parte baixa e protegida da chuva. Com o tempo Luke também desistiu de tirar Elizabeth dali. Todos estavam resfriados por causa da mudança repentina do clima, mas Elizabeth não parecia tão afetada. Talvez por ser uma filha do mar, ninguém sabia. Tudo que Luke sabia era que ela precisava de um tempo sozinha.

Então ela ficou com o esfregão, o pano de chão e um balde cheio de água e sabão no terceiro convés, em plena chuva, decidida a limpar tudo. Ao menos era um jeito de esquecer de seus problemas, se fixando em um objetivo.

¬¬¬

Estou com fome. Não, não está. Estou sim, preciso comer. Logo o jantar deve ser servido e... Não. Você não merece comer, não depois do que fez. Precisa continuar limpando.

Limpando...Limpando... Isso é inútil. A chuva está começando a ficar mais forte, o que eu estou fazendo aqui? Estou secando o convés, mas quanto mais eu seco mais molhado ele fica. Preciso achar algo útil para fazer. Você é inútil. Não sou.

Solto o esfregão no chão com raiva. Não sei qual é o meu problema ultimamente, mas tenho ouvido essa voz irritante dentro do meu cérebro, e não é a voz da Emily. E também não sinto a presença de mais ninguém, não é como um intruso em meus pensamentos. Sou eu mesma, me culpando, e isso começou depois que Law morreu. É a minha consciência. Tá bom, mas eu ainda estou com fome.

Mas a minha consciência está certa. E esperar mais um pouco não vai me custar nada. Chuto o balde de ferro que já está transbordando por causa da chuva, já não tendo sabão nenhum. A água desce e cobre uma grande área do segundo convés, mas logo se mistura aos pingos ininterruptos que as nuvens nos trazem.

Meu cabelo está encharcado, colado em minha nuca e testa irritantemente. Tiro o elástico, desfazendo o rabo de cavalo que já quase não existia e balanço a cabeça tão rápido que sinto uma subida dor de cabeça atrás dos olhos e se estendendo até minhas orelhas. Um tempo sentada no chão abraçando meus joelhos e apertando minha cabeça fez com que melhorasse.

Não vejo o tempo passar. Já é noite, e é errado dizer que está muito noturno. Não, está escuro e assustador aqui. Mas seria mentira se eu dissesse que não estou acostumada com ambientes assim, afinal toda noite eu perambulava pelo castelo como um fantasma, e ele é muito assustador à noite. A chuva transforma minha visão em quase impossível, os vários pingos rápidos que passam diante dos meus olhos me fazem enxergar apenas uma imagem embaçada do terceiro convés abaixo e a negritude infinita do céu acima.

Levanto-me e trato de descer as escadas para o terceiro convés. E eu já havia o limpado inteirinho... O que eu posso fazer de útil além de me afogar nessa tempestade? Ouço um trovão ressoar. É, parece que vai demorar bastante para essa tempestade acabar. Será que alguém está sentindo minha falta? Já que estou aqui, acho que posso cuidar para que o navio não se perca do curso. Subo novamente as escadas para o segundo convés, e então subo as outras escadas de cordas para o primeiro. Com as ondas violentas o navio se move monstruosamente, mas me agarro a tudo que há a minha volta, e assim permaneço de pé.

Por enquanto.

Ao chegar ao primeiro convés, me recordo de como fora a última vez que subi ali. Gritei por ajuda e Law veio me levantar até o terraço. Eu fui uma inútil, eu não consegui nem mesmo subir sozinha essa maldita parede. Porra. Talvez o Alex esteja certo, eu matei o Law. Mas eu já sabia disso.

E parece que estou adquirindo o péssimo hábito dele de falar palavrões gratuitamente. Não que alguém ligue, aliás, quem se importa? Não interessa. Não tenho porquê agir com educação e delicadeza nessa situação. Acho que mais em situação nenhuma.

Dou um salto e meu braços alcançam o terraço do quarto de Alex. Será que o barulho o acordou? A porta está fechada e as luzes apagadas, ele nem mesmo deve estar ali dentro. Principalmente porque sendo o cômodo mais alto do navio, também é o mais propenso a ser atingido por um raio. Ele não gostaria de morrer eletrocutado, não é uma morte bonita. Ter sua alma sugada também não.

Uso toda minha força obrigando-me a me erguer. As dobras de meus dedos doem, meus braços latejam e quanto mais água cai em mim, mais irritada eu fico.

— Droga... — Resmungo.

Meus dedos escorregam e eu solto a parede. Caio em cheio no chão, atacando minhas costas e pernas. Meus glúteos doem. Tenho vontade de gritar, mas me reprimo a apenas me retorcer no chão, com dificuldade para respirar, enquanto torço para que a dor latejante e insuportável se vá logo. Demora muito. Então percebo que parte da água em meu rosto é quente, e se origina de meus olhos. Há quanto tempo estou chorando? Desde que larguei o esfregão, ou desde que começou a chover? Só sei que a dor em minhas juntas me faz chorar mais e mais.

E não há ninguém para me ajudar. E eu não quero que ninguém ajude. Luto contra meu próprio bom senso e me levanto. Cada músculo se recusa a me obedecer de início, mas logo sucumbe aos meus mandamentos. Mas eles se vingam me mandando uma dor terrível, de cada um. Ouvi dizer que se eu me convencer de que não há dor, não irei sentir dor. Não há dor. Tento me convencer. Não há dor.

Essa porcaria não funciona. Desisto disso e volto a me mover, me pondo completamente de pé. A dor é tão forte que chega a me anestesiar. Sei que está ali, e a sinto, mas é como se eu estivesse me acostumando. Então mais uma vez, a retardada aqui, decide tentar escalar o muro.

Pulo e me seguro à parede como antes. Imediatamente meus dedos e braços respondem, implorando para que eu deixe dessa maluquice. Decido não ouvi-los. Faço toda a força que consigo, com a mesma determinação cega que eu tinha ao tentar secar o navio no meio de uma tempestade. É como mandar alguém secar gelo. A diferença, é que eu consigo. Consigo me impulsionar para cima e quando vejo, já estou com metade do corpo em cima do telhado, apenas minhas pernas balançam no ar.

Uma onda bate violenta no navio e eu começo a rolar com o impulso. Mas me agarro a uma fresta entre duas tábuas de madeira antes que caia. O navio balança para o outro lado e então já estou completamente em cima do telhado, deitada e imóvel tentando esquecer a dor, mas em cima do telhado.

— Obrigada mar. — Agradeço gentilmente.

Como se respondesse, uma grande onda quebra em frente ao Andrômeda, mas sem atingi-lo. Os respingos de água do mar me atingem, mais quentes que minhas lágrimas. Dou um sorriso involuntário.

Então me levanto, já me sentindo quase completamente revigorada. Não sei se me acostumei com a dor, ou talvez seja a adrenalina me anestesiando, mas me sinto bem o suficiente para correr uma maratona de cem metros. Fico feliz por isso. Mesmo que saiba que vai doer muito amanhã.

Então eu ando até a beirada, como fiz naquele dia para nos afastar da Rota das Rochas. Não teve medo de cair naquela hora, e não terei agora. Mas sei que estamos longe de chegar em La Isla, embora mais perto do que antes (Obviamente). Talvez eu possa ajudar. Sou uma filha do mar, não sou?

Espada.

O que?

Pegue a espada.

Às vezes eu me assusto com essa consciência. Aí eu me lembro que quando matei aquela mulher de água demoníaca, eu usei a espada. E incrivelmente, aquilo funcionou muito bem. A água seguiu a espada com rapidez, obedecendo meu movimento e atacando a mulher em cheio.

Olho para minha bainha. Eu cheguei a coloca-la ali? Nem mesmo me lembro, mas já que está aqui, hora de mostrar serviço. Minha espada, a que eu descobri chamar-se Darklight num sonho, agora está em meus punhos. E eu não sei se é culpa da chuva ou se eu estou ficando louca, mas a luz negra parece estar em volta da espada e se espalhando em meu pulso até meus braços. Pisco duas vezes, sem acreditar no que vejo. A “luz” some.

Então volto a mim e decido fazer o que estava decidida a fazer desde que decidi subir até aqui. São muitos “decidir”, mas o que posso fazer? Apesar de princesa, nunca prestei muita atenção às aulas de língua e gramática, então admito que meu vocabulário não seja muito amplo. Mesmo assim, eu consegui passar a mensagem.

Então eu ergo os dois braços, e começo o mesmo ritual de sempre. Respiro fundo umas três vezes, abro os olhos e ordeno. Desta vez a palavra que vem à minha mente é Agite-se. E obedecendo-me o mar começa a se agitar, bem atrás do navio. E eu sei que com isso, as águas estão empurrando o navio e ele irá mais rápido. A mesma agulhada familiar retorna ao meu peito, ignoro-a como sempre. Já se tornou habitual.

E eu continuo fazendo isso por muito tempo, mandando o mar se agitar e empurrar o Andrômeda por quilômetros e quilômetros. Acabo não indo para o jantar. E depois de um tempo a tempestade resolve diminuir, e aos poucos o tempo fica apenas nublado ao invés de tempestuosamente mortal. Eu também paro de chorar. Quando me canso, o sol já está quase se pondo. E quando desço até o terceiro convés, sinto a dor nas juntas e nos músculos.

Meu coração também parece estar muito devagar, falta de ar, quase não me aguente em pé. Será culpa minha por ter usado muito de meus poderes, ou será culpa minha também, por ter me esforçado ao máximo para subir aquela parede? De qualquer modo, eu suporto a dor por mais alguns minutos enquanto desço as escadas e fecho o alçapão para o terceiro convés. Hora de ir para a cama.

E quando chego ao meu quarto, eu desmaio em cima do colchão, sem nem sequer retirar as roubas úmidas da longa noite chuvosa. E também sem perceber a ausência de um certo colega de quarto, e atual namorado. Se é que podemos nos chamar de namorados. De qualquer modo, eu durmo antes que possa pensar em mais alguma coisa.

E então começa a calmaria.






Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então começa a calmaria.
Quem curtiu o suspensa diz eehh!
Kkk, ninguém responde. Kkk, obrigada por ler.
Cupcakes at left, fiquem à vontade.^^
Beijos!