P.O.V- Rose

Eu estava parada na biblioteca olhando para a garota da minha frente com a sobrancelha erguida levemente e eu tenho certeza que não tinha um olhar nada legal para ela.

Mais a menina a minha frente me olhava com desdém e com aquele típico jeito de arrogância dos Sonserinos. Francamente, meu primo Albus é uma cobrinha mais ele não é assim é diferente.

– Anda! Fala logo o que você quer buldogue to sem saco para ficar aqui perdendo tempo com você. – eu falei olhando com tédio para ela. Ela gargalho gostosamente. E isso fez o meu sangue ferver, o que ela queria testa a minha paciência pois se eu fosse ela eu não faria isso pois a minha paciência não esta das melhores hoje.

– Ai Weasley, você é tão patética que chega a ser engraçado. – ela disse rindo e suas “ seguidoras” acompanharam na risada. Caramba, essa vadia ta pedindo par morrer.

– Ótimo, pelo que vejo você não tem nada para falar comigo não é mesmo ? – eu perguntei já me virando. Ela se controlou e parou de rir.

– Não Weasley, espera eu tenho mesmo algo a te contar. – ela falou e eu me virei lentamente a fitando com uma expressão que faria o próprio tio Voldy tremer.

– Desembucha buldogue. – eu falei sorrindo de canto. Vi ela serrar os punhos como se fosse partir para cima de mim a qualquer minuto. Olhei para ela com uma sobrancelha arqueada. – Olha se eu fosse você nem pensaria nisso, você viu no que deu lá no trem não é mesmo, e eu sinceramente Anderson estou realmente cansada de brigar com você já que toda vez eu ganho. – eu disse com um sorriso torto no rosto e eu sabia que meus olhos brilhavam em divertimento.

– Olha sua va.. – ela começou mais eu a interrompe.

– Olha aqui você, não ouse me comparar a você fui clara ? – eu disse eu já podia sentir meu sangue subindo queimando pelas minhas veias. Ela bufou irritada e abriu um sorriso de canto. Estreitei meus olhos.

– É exatamente isso que eu queria falar com você Weasley. – ela começou. – Aqui as coisas são diferentes sabia, aquele dia foi no trem e não em Hogwarts, aqui eu comando e você não é nada, não passa de uma rata de biblioteca. – ela falou me olhando com desdém. Abri meu maior sorriso cínico que eu tinha.

– Ah qual é, Lisa não vem ta. Não é a primeira vez que eu te dou uma surra, e sabe acho que aquilo foi pouco, dá próxima vez irei mostrar o seu verdadeiro lugar queridinha. – falei queridinha fazendo aspas com as mãos. Vi a morena com cara de buldogue me olhar com ódio e isso só serviu para aumentar meu sorriso. – E outra querida, precisar melhorar seus insultos, porque fracamente.. desde o nosso primeiro ano você fica nessa “ rata de biblioteca”. Mais sabe que não me surpreende nem um pouco, porque nem essa sua cara de buldogue você conseguiu melhorar não é mesmo ? – eu falei rindo gostosamente da cara da irritada que a morena estava.

– Como se atreve a falar assim comigo em ? – ela me perguntou quase berrando. Vi suas amigas a pedindo calma. – Olha, eu só vou te dar um aviso que eu pensei que tivesse bem claro no trem. – ela começou mais eu a interrompe de novo para variar.

– Ah não querida, não ficou nada claro aquele dia no trem. Sabe porque ? – perguntou e eu sabia que se olhar matasse eu já estava morta. Coitada, jura que ela nunca se cansa? – Porque você estava mais ocupada tentando me tirar de cima de você lembra? – eu disse olhando para ela com um sorriso vitorioso enquanto ela me olhava uma cara nada legal. Eu tenho certeza que ela estava me dando Avadas mentalmente, como se eu me importasse.

– EU JÁ DISSE QUE AQUI AS COISAS SÃO DIFERENTES. – ela berrou fechando as mãos fortemente. Ouvi suas amigas resmungarem um “ Lisa se acalma assim você irá quebrar as unhas “ rolei os olhos para a cena deplorável.

– Silêncio! – a biblioteca ralhou com agente. Virei os olhos com cara de tédio.

– Desculpa. – a pedi e ela assentiu devagar.

– Só vou te dar um aviso Weasley, fique longe do meu Scorpius. – ela falou me encarando de frente. Cara eu sinto muito mais eu não contive o riso, comecei a rir loucamente enquanto ela e suas amigas me olhavam como se eu fosse louca.

– Sabe Lisa, vou te dar um conselho você. É tão bom ter um cérebro sabe, acho que você deveria providenciar um, você veria o quanto é bom e importante. – eu disse em meio as risadas. Ela pelo contrario não me pareceu ofendia com o que eu tinha acabado dizer, ficava me olhando com aquela perfeita mascara arrogante.

– Sabe Weasley.. – ela começou me rondando me olhando de cima a baixo. – Eu até pensei que o meu Scorpius estava interessado em você, mais olhando para você assim eu só possa estar maluca. Você não tem nada atrativo. – ela disse rolando os olhos. Eu sorri de canto.

– Nisso eu concordo com você. – eu disse e ela me olhou levantando a sobrancelha. – Que você é maluca. – eu falei e ela abriu um sorriso de canto.

– Concordo plenamente com você Weasley, depois da conversa que ouvi ontem entre o Scorpius e o Albus no salão comunal eu vi que eu estava completamente maluca. E sabe do que eles falavam? Falavam de uma aposta do Scorpius com o seu primo James e sane achei bastante interessante a aposta. – ela falou me olhando com um sorriso vitorioso e olhar desdém.

– Acho melhor você começar a abrir essa sua boca nojenta logo. – eu disse com uma expressão maligna. – Do que porra eles estavam falando ? – eu perguntou e ela riu assim como suas amigas. Essa menina ta pedindo para morrer cara.

– Bom, não sei se devo te contar Weasley. – ela falou e se virou para suas amigas que dava risinhos feitos hienas. – Devo ou não contar meninas? – ela perguntou a elas. Cara essa garota só podia estar de sacanagem com a minha cara.

– Ah quer saber buldogue, esqueci não quero saber. – falei me virando e indo em direção a porta da biblioteca. De relance olhei para o relógio e vi que eu estava totalmente atrasada para a aula de feitiços que a propósito era conjunta com a sonserina. – E outra, limpa aqui. – falei apontando para o canto da boca dela. – Limpa, porque o seu veneno está escorrendo pena que não me atinge. – falei me virando definitivamente decidida a seguir em frente e larga a cara de buldogue para trás.

– Tem certeza que já vai Weasley ? – ela falou e eu continuei andando. – Sabe é melhor mesmo, porque assim o Scorpius vai poder seguir em frente com a aposta dele, que é simplesmente te usar e jogar fora e depois vim correndo para mim que a onde ele deve estar..comigo. – ela falou e me virei lentamente para trás. Vi que suas amigas e ela se acabavam de rir.

– O que foi que você disse? – falei baixo mais sei perfeitamente que a vadia escutou pois isso só aumentou o sorriso dela.

– É exatamente isso que você ouviu, seu precioso e gostoso primo porque sim, por mais que ele seja um grifinório e ainda por cima seu primo não podemos desmerecer o coitado não é mesmo ? Que por Merlin, que garoto é aquele, pego fácil. – ela disse abanando com as mãos e com a ajuda de suas seguidoras que mais pareciam hienas. Não pude deixar de rolar os olhos, qual é ele nem era tanto assim. – Voltando ao assunto, o Scorpius apostou com ele que te pegava até o fim do ano. – ela falou me olhando com um sorriso vitorioso no rosto ao ver mina cara de completa indignação.

Fiquei completamente imóvel sem conseguir pensar em nada, ela provavelmente percebeu isso e riu gostosamente.Garota dos infernos, ainda mato essa vadia.

– Bom Weasley, agora que já te contei tudinho que eu ouvi. – pausa para ela e sua companhia de hienas derem risadinhas. – Vou nessa, tenho que encontrar meu Scorpius. – ela falou passando ao meu lado que ainda estava imóvel e indo em direção a saída. – Não se esqueça do meu recadinho Weasley, ou se não você sofrera as conseqüências. – falou com desdém e saiu de lá.

Bom, vocês podem imaginar que eu ainda estava parada completamente chocada para falar ou fazer alguma coisa.

Então era isso que os desgraçados estavam escondendo, era isso que eles estavam cheios de gracinhas e me mandavam aqueles olhares maliciosos e divertidos ao todo instante.

Me diz Merlin, o que fiz para o senhor ? Eu sempre fui uma boa menina, sempre tirei notas boas, nunca fiz nada de errado e dentro de muitas coisas. Mais porque o senhor faz isso tudo comigo ? Porque nem amigos e amigas que prestam o senhor me deu ? Porque sim, aquelas vadias sabiam de tudo e não me contaram nada. Elas me pagam.

Fiquei ali parada feito uma idiota sem conseguir pensar em nada, pensar no que fazer se eu fosse lá tirar satisfação com eles ou o que. Mais so um coisa veio na minha cabeça e essa coita era.

MATAR MALFOY.

MATAR UMA FUINHA.

MATAR UMA DONINHA SALTITANTE.

MATAR UMA DONINHA ALBINA.

SERIA MENOS UM DONINHA NO MUNDO.

Com esse pensamentos pisquei uma, duas, três vezes parecendo que estava me libertando do choque coisa que era verdade.

Apenas joguei o livro que eu tinha pegado dentro da mochila e sai correndo dali o mais rapidamente possível.

Ainda ouvi a Madame Prince gritar um “ ei, o que deu eu você menina” mais nem dei atenção e continuei correndo. Eu tinha que encontrar o Malfoy e acabar com ele e depois é claro me acertar com o James, porque a aquele lá era outro também.

Mais com um pensamento muito ingênuo da minha parte devo admitir, eu até pensei na possibilidade da Lisa está inventando isso, porque ela me odeia e de um tempo para cá vem implicando comigo mais do que o normal. Ela acha que o Malfoy está interessado em mim.

Coisa que com certeza não faz sentindo nenhum, aquele garoto me irrita de um jeito e sem falar que nos odiamos. Apesar de sermos amigos, ok é confuso nem tentem entender.

Decidi que primeiro antes de qualquer coisa teria que pergunta alguém de confiança que isso fosse verdade. Mais quem ? Essa era a questão.

Como se por um milagre, o ser lá de cima pareceu me mandar uma ajuda.

Em meio aquele corredor onde agora era ocupado por vários alunos, eu avistei um moreno dos olhos verdes, com uniforme da sonserina.

Corri em direção a ele, porque ele estava se afastando e sem falar que agora ele estava sozinho coisa que era bem difícil, pois sempre ele estava na companhia do loiro ou até mesmo dos nossos primos.

– Albus! – chamei e ele me pareceu fingir não escutar. Desgraçado acho que ele sabia exatamente o que eu queria.

Corri mais rápido ainda em direção a mini copia do tio Harry que andava apressadamente o que confirmou a minha teoria, ele estava correndo de mim.

– ALBUS SEVERO POTTER. – berrei para ele enquanto me aproximava mais ainda, ele parou imediatamente e olhou para trás e ainda pensei em ter ouvido ele murmura um “ ferro “.

– Ah, oi Rose. – ele começou. – Ah, desculpe, mais eu não posso falar com você agora, estou atrasado para a minha próxima aula e acho que você deveria fazer o mesmo já que perdeu a aula de Feitiços. Pois é, vou indo depois agente se fala ok ? – ele falou saindo mais eu o agarrei por trás pela blusa.

– Aonde você pensa que vai ? – falei e eu sabia que eu tinha a cara de poucos amigos porque ele me olhava assustado.

– Eu.. já disse Rose. – ele começou gaguejando. – Vou para minha aula, nos falamos depois. – falou e tentou sair novamente. Mais eu fui mais rápida e o puxei novamente. Ele suspirou e se virou. – O que foi ? – perguntou a mim fazendo uma cara de inocente.

– Olha acho melhor você abrir o jogo logo, porque eu já descobri a verdade, só quero uma confirmação. – comecei e ele me olhando temendo como se soubesse exatamente o que eu iria perguntar. – É verdade que o James e o Malfoy apostaram que o Scorpius ia ficar comigo ? – perguntei e ele me olhou com os arregalados e aquilo era a confirmação que eu queria.

– Oi ? – ele perguntou. – Desculpa Rose, mais eu não sei do que você estava falando. – ele falou sem me encarar. Era isso que eu gostava e admirava no Albus, ele era meu melhor amigo não era atoa, ele não sabia mentir para ninguém, principalmente para mim.

– Olha Albus, você é um péssimo mentiroso. – eu disse e ele suspirou e olhou para mim com expressão de cachorro que acaba de cair da mudança. Bufei e comecei a pensar em modos de matar essas pessoas que eu chamava de amigs.

– Você não está brava comigo não é mesmo ? – ele perguntou fazendo aquela carinha de inocente com aqueles olhos verdes que fariam qualquer coisa fazer a sua vontade. Ferrou eu não sou Roxy.

– Albus, eu não sou Roxy já te falei isso muitas vezes. – eu disse com um expressão irritada. – Ah claro imagina, meus melhores amigos armaram um complô contra mim, imagina eu não tenho motivo nenhum para estar irritada né? – eu disse ironicamente. Ele riu.

– Menos ta? – ele falou me olhando e rindo do meu biquinho.

– Qual é Al, você sabe se fosse qualquer outra garota dessa escola, eu podia até pensar no caso. Mais ou Malfoy ? – eu perguntei indignada. – Malfoy é demais para mim. – falei e ele riu.

– Sei. – falou enquanto passava a mão pelos meus ombros. Tentei o empurrar mais foi em vão. – Não fica assim ta, e além do mais mesmo se você não resistir.. – ele começou e eu o interrompi.

– Não me diga que você acha que tem alguma chance daquela fuinha ganhar essa aposta? – eu disse e ele me olhou com uma cara de pouca fé. Qual é, era isso mesmo que eu estava vendo? Ele estava achando que eu seria capaz de ficar com a doninha albina?

– Podem haver chances.. – ele começou suspirando e eu olhei para cima como se ele fosse um ET. Sim para cima, porque acredite eu sou baixinha, todos conseguem ser mais altos do que eu. Isso chega a ser humilhante.

– Albus, a chance disso acontecer são zeros! – exclamei me parando no corredor. Ele me olhou e rolou os olhos.

– Ok! – ele disse levantando as mão em forma de rendição. – Eu disse para eles que isso não iria prestar, que você ia acabar descobrindo e ai ia ferrar para o nosso lado. E eu estava certo, você provavelmente vai nos matar. – ele disse me olhando meio que aterrorizado.

– Sim eu vou. – eu disse me virando e saindo dali. – Te vejo depois. – falei sem nem ao menos olhar para trás.

– É melhor eu me preparar. – ele disse quando eu já estava um pouco distante mais que deu para mim ouvir perfeitamente.

Fui em direção para a minha aula que era Transfiguração e que para minha alegria geral era conjunta com a Lufa – Lufa. Ou seja eu não teria que agüentar aquele ser pelo menos agora.

No final do corredor avistei uma porta que com certeza era a minha sala onde eu deveria estar a mais de 10 mim.

Suspirei e resolvi apressar o passo, porque a tia Minnie com certeza iria querer comer meu fígado. Bati na porta.

– Com licença. – pedi a professora e todos os olhares da turma se viraram para mim. Vi um olhar de repreensão no rosto da diretora.

– Ora, ora.. – ela começou e eu sabia que lá vinha bronca. – Vejo que a senhorita resolveu finalmente se juntar a nós. – falou com um sorriso sem humor nenhum.

– Desculpe tia Minnie. – comecei e levei outro olhar de repreensão pelo apelido. Droga Rose, o que ta acontecendo com você, logo no 1° dia de aula e você já está dando essas mancadas. Se minha souber, por Merlin não.

– Entre. – ela disse para mim. – E que isso não se repita. – falou e assenti.

– Sim senhora. – falei olhando ao redor da sala um larga para me sentar. Só tinha um lugar vazio que era junto com uma lufana que não sabia o nome, só sabia que fazia parte do fã clube dos Meninos. Sim eles tinham um fã clube. Ridículo, essa é a palavra certa.

Fui em direção ao meu lugar e me joguei lá, peguei minha mochila e peguei meu livro e meu tinteiro e assim um pergaminho para mim fazer anotações.

Quando finalmente estava perfeitamente acomodada olhei ao redor da sala e vi que meus primos me olhavam com curiosidade assim como a Isabelle. Mandei um sorriso forçado para eles, e tenho certeza que eles haviam percebido, pois trocaram olhares apreensivos.

Procurei o James pela classe e o avistei sentado com uma Lufana que dava de cima dele. Essas garotas não se dão o valor mesmo..

Mandei um olhar nada legal para ele que eu tenho certeza que ele entendeu tudo pois me olhou assustado e engoliu em seco. Sorri debochadamente.

– Você me paga. – sibilei para ele vi que ele havia entendido. Meus amigos também viram e trocaram olhares novamente e depois olharam para o James como se já estivessem preparando para ir no possível enterro do moreno. Coisa que certamente aconteceria. Sorri docilmente para eles e resolvi prestar atenção na aula.

A aula se transcorreu perfeitamente normal, com a tia Minnie explicando como se deve transforma animais em cálices de água. Como se ninguém soubesse disso, aprendemos isso no segundo ano, mais segundo ela era importante revisarmos pois no final do ano precisaremos disso para os N.I.E.N.S.

– Quero 30 centímetros de pergaminho na minha mesa amanha falando sobre esse assunto. – ela falou e eu vi algumas pessoas bufaram e se deitaram na mesa.

– Sim. – fizemos coro.

– Ótimos estão liberados. – ela disse o sinal tocou. Sai apressadamente da sala sem ao menos esperar a Isabelle.

O restante do dia ocorreu normalmente só apenas eu que estava evitando meus amigos. Mais eles sabia exatamente o que estava acontecendo, tenho certeza que o Albus havia contado a eles.

Acabaram as aulas, fui direto para o salão comunal dos leões e fiquei lá o resto da noite nem no jantar eu fui.

Eu sei que eu possa está exagerando um pouco, mais eu não estava com raiva dos meus amigos, eu só estava um pouco ressentida por eles terem me escondido isso. Até as meninas, as minhas amigas haviam escondido isso de mim.

Enquanto ao loiro, eu sabia que ele era idiota mais não a esse ponto. Por Merlin, porque esse garoto faz isso comigo? Parece que ele tem prazer em me ver irritada, chatiada entre muitas coisas.

Eu não sou a pessoa mais calma do mundo, mais ele definitivamente conseguia acabar com a minha paciência como ninguém.

A porta se abriu e dele eu vi uma cabeleira loira amarrada em um rabo de lado vindo em minha direção. Se sentou ao meu lado da cama e ficou me olhando como se esperasse que eu falasse alguma coisa.

– O que você quer ? – perguntei me virando para ela e me sentando na cama a encarando.

– O que deu em você? Porque me evitou o dia todo? – perguntou para mim e eu fiz uma cara “ jura que você não sabe minha cara?”.

– Jura que você não sabe? – perguntei e ela suspirou e abriu um sorrisinho amarelo.

– Eu sei, por causa da aposta. – ela falou e assenti com a cabeça me virando. – Ah qual é Rose, quanto drama ok ? É só uma aposta basta você não ceder ao charme do sonserino bonitão. – ela disse com um sorriso malicioso no lábio. Bufei.

– Ah para você é fácil falar né. – eu comecei mais eu vi que isso tinha saído completamente estranho pois ela me olhou divertida e começou a rir. – O que foi,por acaso tem uma melancia na minha cabeça? – eu perguntei.

– Não.. – começou tentando se controlar da risada. – É que você falando assim parece que não vai resistir. – falou sorrindo para mim. Suspirei.

– Não é isso, é que vocês fizeram um complô contra mim. – falei fazendo biquinho e ela rolou os olhos.

– Para de drama ruiva.- falou me dando um tapa na cabeça que a propósito doeu.

– Ai loira, doeu! – falei passando a mão no lugar. Eu não estava nem um pouco de afim de sair não queria ser presa em Askaban por matar meus amigos. Mais meu estomago roucou alto. Só me faltava essa.

– Está com fome ? – ela me perguntou. Eu assenti com a cabeça e ela deu um suspiro. – Bom como te conheço melhor que ninguém,sei que você não quer sair não mesmo ? Não quer ir para Askaban por matar seus amigos. Então como seu sou uma boa amiga, eu vou pegar comida para você. Já volto. – ela falou saindo indo em direção a porta.

Fiquei olhando a minha amiga sumir e pensei o quanto eu havia sido em injusta com ela hoje. Ela é assim completamente maluca, mais mesmo assim é a única pessoa que me entende como ninguém.

Ela sempre me fazia sorrir mesmo que seja nas horas mais impróprias, e sempre me metia em confusão, mais faz parte. E sem falar que quase sempre ela me fazia passar vergonha. Mas tem um fato, se a uma pessoa não te faz passar vergonha ela não é seu amigo de verdade.

Suspirei e voltei a pensar no que eu havia descoberto hoje, aquela cobra peçonhenta da Anderson fez questão de jogar na minha cara isso tudo.

Acho que eu fiquei mais com raiva por causa disso.

Não isso era mentira, eu estava com raiva do Malfoy querer me usar desse jeito e sem falar do James. Meu próprio primo, Merlin onde esse mundo vai parar?

Mais de uma coisa eu sei, depois disso que descobrir aquele loiro albino, metido e arrogante vai se arrepender de ter apostado. Ah se mais ele vai.

Vou mostrar para ele que nesse jogo dois podem jogar.