My Only Love escrita por Awkward Drae, Jeniffer Lestrange Riddle


Capítulo 1
A volta de Katherin


Notas iniciais do capítulo

Oeee, faz tempo que eu não apareço com uma fic nova né?Mas essa estava martelando na minha cabeça a muito tempo. E depois de escrever, esquecer dela, reescrever e tudo mais eu resolvi postar.Deve ter muita gente querendo me matar né? Nem terminei minhas outras fics e já to vindo com essa. Desculpem, eu vou revisar todas as minhas fics, e reescreve-las, depois vou posta-las novamente. :)Enquanto isso não acontece fiquem com My Only Love.Até lá em baixo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/413392/chapter/1

Três meses, três meses que o telepata Cullen me deixou. Agradeço a Merlin por isso. Eu já não o aguentava mais. Estava planejando há tempos terminar com ele, mas o idiota fez isso por mim. Estava na cama alegando estar deprimida demais com a partida dos Cullen para ir a escola. Ainda sinto minha magia se rebelando para acabar com a raça dele quando me lembro do que ele me disse.

O telepata tinha aparecido na minha casa alguns dias depois do que aconteceu com o Cullen Emoções vulgo Jasper, disse que precisava conversar comigo, então fomos à floresta atrás da casa.

— Bella, nós estamos indo embora. — disse.

No segundo que ele me falou isso eu já entendi o sentido da frase e vi em sua mente com oclumência que ele estava tentando “me salvar” de morrer nas mãos de alguém “perigoso” como ele e a família dele. Mas tinha que fingir ser a frágil e idiota Isabella Swan.

— Por que agora? Outro ano... — comecei a dizer, mesmo que desejando e pedindo a Merlin que ele fosse embora.

— Bella, está na hora. Quanto tempo mais poderíamos ficar em Forks, afinal? Carlisle mal pode fingir que tem trinta anos, a agora ele já está dizendo que tem trinta e três. Nós vamos ter que recomeçar tudo de novo em breve de qualquer jeito. — me interrompeu, firme, mesmo vendo em sua voz que ele sentia dor. Pobre idiota por achar que eu o amo.

— Quando você diz “nós”... — disse num sussurro, ainda fingindo não entender.

— Eu estou falando de minha família e de mim mesmo. — ele disse imaginando que talvez agora eu “acreditasse”. Vi em sua cabeça que ele pensou que eu iria dizer que iria com eles, mas, na realidade, estava querendo mesmo era distancia deles.

Vamos brincar um pouquinho, que tal?

— Tudo bem. — disse, como a sonsa que ele acreditava que eu era. — Eu vou com vocês.

Então quando eu achei que ele não poderia ser mais idiota, ele me disse as palavras que quase me fizeram jogar todo o meu controle para o alto e matá-lo ali mesmo.

— Você não é boa pra mim, Bella. — disse, a voz firme.

Esse sanguessuga inútil! Acha que pode dizer isso para mim? Que EU não sou boa para ele! Como ele ousa?! Ele não é bom para mim! Ele é só um vampirinho metido a besta e eu sou uma das maiores bruxas do planeta.

Eu não retruquei, estava controlando as ondas de magia que passavam por meu corpo para não jogar um Avada nele.

— Eu estava longe da minha companheira e você foi só uma diversão temporária. — ele disse em tom de deboche.

Nesse momento fechei os olhos e fiquei parada com a mandíbula travada para não gritar de raiva.

— A mente humana é como uma peneira, você esquecerá rapidamente. — ele disse frio. — Só peço que você se cuide. Você promete?

Eu fiz um aceno de cabeça rapidamente para ele entender que sim.

— Ótimo. Adeus Bella. — e dizendo isso, ele sumiu.

Esperei mais alguns minutos para extravasar minha raiva e minha mágica novamente. Naquele dia eu matei um trouxa que passava na calçada.

Levantei-me da cama e vi se minhas coisas novas já estavam arrumadas. Iria embora de Forks, já não aguentava mais ninguém daquela cidade. Apenas tinha ido para lá por causa dos boatos sobre vampiros, eu só queria estar perto deles para que assim minha magia voltasse mais rápido, perto do “perigo”. Pelo menos a partida do Cullen teve algo positivo, minha magia tinha voltado depois daquilo.

Tinha comprado outras roupas além daquelas horríveis da Swan, que foi uma garota trouxa que morreu em um acidente ano passado, então eu utilizei de sua identidade. Todas as coisas arrumadas, checadas. Peguei minha varinha branca com algumas imagens em preto e um diamante na ponta e fiz um feitiço para minhas malas ficarem pequenas e leves, e é claro usei um feitiço indetectável de extensão para minhas coisas caberem na mala. Peguei-as e as coloquei no meu bolso, desci até o andar de baixo encontrei Charlie Swan assistindo tevê.

— Vai a algum lugar, Bells? — ele perguntou, me olhando curioso.

Fiz uma careta com o apelido. Meu nome verdadeiro e Katherin Steves, Kat para meus familiares ou amigos. Bells é um apelido tão... idiota. Assim como o nome Bella ou Isabella.

— Vou embora. — eu disse com a voz firme, muito diferente da amorosa que eu tive que usar.

Vi confusão e medo em seu rosto, eu sabia o porquê, ele achou que eu estava dando um surto que dei ano passado e ir atrás do Cullen telepata.

— Para onde você vai? — ele perguntou.

— Para minha casa. — respondi evasiva, pegando discretamente minha varinha.

— Bells, você esta bem? Essa é sua casa. — afirmou, se levantando.

— Não, Charlie, essa não é minha casa, minha casa é em outro lugar. Eu não sinto muito por isso, mas não posso deixar você vivo. — disse fria. — Avada Kedavra.

Um jato de luz verde saiu de minha varinha e o atingiu. Em um segundo ele caiu no chão, morto. Não senti nenhum remorso disso. Comecei a preparar tudo para parecer que fomos atacados e mortos, ninguém poderia saber que eu estava viva, e não queria tirar a memória daqueles que iriam sofrer, como o Jacob.

No final o resultado foi muito bom, a casa revirada, portas abertas, moveis no chão, almofadas rasgadas, coisas sumidas, que eu apenas destruí com um feitiço, como jóias, dinheiro etc. Claro deixei minhas antigas roupas para não desconfiarem.

Na sala então, estava perfeito. Sangue espalhado por todas as paredes, como se tivesse usado uma faca para matar os dois e o corpo de Charlie e um outro, de uma trouxa que passava por perto que eu matei para se passar por mim, no chão, completamente cheios de cortes e alguns tiros, com sangue espalhado em volta dos corpos.

Foi, digamos, um duplo assassinato muito bruto.

Antes de tudo coloquei um feitiço para a Cullen das visões não poder ver nada que eu faço de agora em diante, será como se eu tivesse morrido para eles. Fiz alguns feitiços para não saberem que eu aparatei dali antes que os policiais ou Aurores ou membros da luz chegassem.

Fui para um beco perto do Caldeirão Furado, coloquei uma capa para não ser vista e entrei lá. Sentei-me no balcão e pedi uma cerveja amanteigada. Apurei meus sentidos para ouvir o que os outros falavam e escutei uma conversa muito interessante.

—... na mansão Malfoy? — perguntou um homem de capuz.

— Sim, Milorde está lá. Pelo que parece ele está utilizando a mansão como sede. — Disse outro cara de capuz.

Já sei onde encontrá-los.

Paguei a bebida e saí antes que os homens vissem que escutei a conversa. Fui novamente para o beco perto do Caldeirão e aparatei na frente da mansão Malfoy.

Continua quase igual ao que eu me lembro.

Sim, eu já conhecia os Malfoys, Draco era um tipo de primo meu, talvez de terceiro ou quarto grau.

Com esse pensamento, peguei minha varinha e fiz um floreio, passando pelo portão em seguida. Caminhei pelos jardins vendo os pavões andarem por lá. Fui até a perto da porta e abri sem barulho. Comecei a andar pela mansão até chegar à porta da “sala de reuniões”.

Podia ouvir as vozes de várias pessoas lá dentro, mas uma em especial me chamou a atenção. Era fria, sarcástica, e tinha um tom de poder, parecia com uma cobra. Era ele o tão temível Voldemort ou Tom Riddle? (Sentiram a ironia? Não? Não importa.)

Fui um pouco para trás e chutei a porta. Ela abriu com um estrondo e todos se calaram. Arrumei meu capuz e entrei.

Que bela recepção.

Ter trinta varinhas apontadas para você não deve ser boa coisa, ainda bem que eu coloquei um escudo em volta de mim.

— Olá, meus caros. Que bela recepção! — disse irônica.

— Quem seria você e o que faz aqui? — perguntou Tom, sentado na maior cadeira do recinto, como se com essa pose ele pudesse dizer I am the boss.

— Bom... caro Tom, eu sou Katherin. Katherin Steves. — eu disse com mais ênfase em “Tom”. Quando disse meu nome ouvi algumas exclamações. — E o que eu faço aqui é muito fácil de perceber, quero me juntar a sua causa.

— Você não é Katherin Steves! Ela está morta! — disse meu pai.

— Eu sou Katherin Steves, sim. Não fui morta no ataque. Eu tive que ir para o mundo trouxa. — disse as ultimas palavras com nojo.

Arrumei minha aparência para a que era antes do ataque e tirei o capuz e ouvi mais algumas exclamações de quem me conhecia.

— Depois do ataque minha magia simplesmente sumiu então fui para o mundo trouxa, onde fiquei até hoje de manhã. Soube que vocês estavam aqui e vim participar da festa. — falei as últimas com bastante sarcasmo.

Minha aparência é muito diferente da sonsa da Swan. Tenho cabelos loiros claros e olhos azuis. E digamos que meu corpo não era “uma tábua”.

Meu irmão se levantou da cadeira que estava sentado ao no meio de meus pais e veio até minha frente. Ele nada disse só olhou para meu rosto e depois me abraçou. Temos um tipo de ligação e ele saberia se eu era quem dizia ser ou não.

— Estava com saudades maninha. — murmurou com o rosto no meu cabelo.

— Eu também. — respondi com a voz abafada por seu pescoço.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então foi isso... O que acharam? Dúvidas? Sugestões? Digam nos comentários. E até o próximo cap.xoxo-L