Hold On - Dramione escrita por karistiel


Capítulo 29
Chapter 29: Enough


Notas iniciais do capítulo

Ei pessoal, alguém ainda por aqui? Se sim ou se não, vim aqui para dizer que pretendo terminar essa história nem que eu precise voltar como um fantasma depois de morrer de exaustão!

Estou postando esse capítulo e tenho mais dois capítulos prontos. E tô aproveitando o momento de inspiração pra escrever ainda mais. Tô com esses planos já faz algum tempo, mas demorei demais a voltar a me situar na história e conseguir continuar. Foi difícil, mas não impossível. De qualquer forma, me deixem saber se eu deixei algo importante passar ou tenha falado algo totalmente diferente do que havia dito antes. Fiz uma revisão rápida do capítulo também, mas me avisem se verem algum erro de gramática que eu arrumo ok?

Agora vamos dar as mãos e dar apoio moral e emocional pra essa universitária, que sofre de insônia, ansiedade e que tem no mínimo 10 textos pra ler por semana, que vos fala pois não está sendo fácil.

> Também comecei a montar uma playlist pra Hold On a qual vou acrescentando mais músicas ao longo do tempo. Vocês podem ouvi-la....
— No Spotify: https://open.spotify.com/user/k_aris/playlist/5NRpzDgfyG2JLq8XPilQdO

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Tchaaaaau!!!!



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Capítulo 29 - Enough

A primeira coisa que Hermione viu ao entrar no Salão Comunal da Grifinória naquela tarde de quinta-feira, foi o sorriso de Ginny. A ruiva parecia não se conter de alegria, seja lá o motivo. Ron, lendo uma carta à sua esquerda parecia tão feliz quanto. Hermione se aproximou dos dois irmãos já completamente contagiada pela felicidade deles.

Ron foi a primeira a vê-la. Num minuto ele estava sentado, no outro estava abraçando-a. Hermione riu ao ser levantada do chão com tamanha força e animação.

“Ron!” exclamou em protesto, mas ria. “Me põe no chão.” Demandou ainda aos risos.

O ruivo a soltou, mas Ginny já estava abraçando-a também, sem dar tempo para que pudesse se recompor.

“Ok, agora, por favor, alguém me diz o que está acontecendo?” pediu assim que a amiga a soltou também.

“Jorge nos mandou uma carta!” Ginny exclamou excitada. Sim, agora Hermione entendia o motivo de tamanha felicidade. Jorge não escrevia uma carta para os irmãos desde que havia dito que reabriria a Gemialidades Weasley. Mesmo depois de sua melhora no jantar de Natal, Jorge ainda não tinha mostrado muito entusiasmo em mandar cartas para ninguém. Tudo o que sabiam era das cartas da Sra. Weasley.

“E disse que tem uma surpresa para nós quando formos à Hogsmeade.” Continuou Ron. Ele parecia mais feliz naquele momento do que em qualquer outro nos últimos meses. Hermione, mais uma vez, entendia.

“Isso é maravilhoso!” respondeu. Estava emocionada. Lembrava-se da conversa que teve com Jorge no último Natal. A Conversa. Lembrava-se de como o ruivo parecia sem vida, de como os espelhos do quarto estavam todos cobertos. De como ele estava sofrendo somente por ter a aparência que tem. Hermione daria tudo para ver Jorge sorrir de novo como tinha visto seus colegas de casa sorrirem dias atrás.

“Não sabemos o que disse à ele naquele Natal, mas obrigada Hermione.” Sussurrou a ruiva ao abraçar Hermione novamente. Sem ter o que responder, apenas abraçou a amiga mais forte.

Xx

Na manhã de sexta-feira, o humor das casas de Hogwarts estava elevado. Com o passeio à Hogsmeade e o jogo da Sonserina versus Lufa-Lufa chegando, todos estavam excitados. Ginny e Ron estavam praticamente se corroendo de tanta ansiedade. Tudo o que os irmãos queriam era ver Jorge. Hermione e Harry estavam tão radiantes quanto.

Os quatro tomaram café da manhã e logo depois se separaram para ir em direção à suas aulas. Hermione correu até o sexto andar onde teria Runas Antigas junto com uma dúzia de outros alunos, enquanto Harry, Ron e Ginny teriam Aritmância. Ela cumprimentou alguns conhecidos ao entrar na sala e sentou-se em uma das mesas na parte da frente. Alguns minutos depois, a professora entrou com Draco Malfoy em seu encalço. Ele parecia distraído, os cabelos estavam relativamente bagunçados e seus olhos estavam cansados. Hermione estremeceu ao lembrar a última vez que o havia visto assim tão mal: pouco antes do inferno baixar em Hogwarts com a invasão dos Comensais resultando na morte de Dumbledore. Hermione suspirou. Isso a fazia lembrar-se de quem Draco Malfoy realmente era. Sendo era a palavra chave, pensou Hermione.

O loiro levantou os olhos e olhou diretamente para Hermione. Dois olhos cinza penetrantes que a fizeram estremecer por uma razão totalmente diferente do medo. O cansaço era ainda mais evidente em sua expressão, mas no meio do cansaço, havia resignação. Hermione engoliu em seco e desviou os olhos ao mesmo tempo em que ele fez o mesmo. Ignorando-a, sentou-se na mesa mais distante.

Xx

Draco não dormia bem fazia dias. Noite após noite, tinha pesadelos. Noite após noite eles se tornavam mais intensos, até o momento em que Draco não desejava mais dormir. Ele não sabia em que momento ele havia passado do “tendo alguns pesadelos” para “tenho um pesadelo tão real a cada noite que tenho medo de que esteja realmente acontecendo”. Ele podia sentir os olhares preocupados de seus amigos mas não faziam nenhum comentário.

Enquanto todos animavam-se com a chegada do final de semana, Draco só conseguia observar com conformidade a mesa da Grifinória onde o objeto de sua aflição ria com os amigos. Ele nunca poderia tê-la, já havia feito sua mente quanto à isso. Não valia a pena tentar. Não queria fazer alguém sofrer depois de tanto já ter sofrido. Draco não queria ser o dono da mão que a machucava em seus sonhos. Mas... a cada risada que ela dava, seus olhos inconscientemente procuravam os dele, como se quisesse compartilhar sua felicidade. Depois de um tempo, Draco parou de assisti-la.

“Draco?” o loiro ouviu alguém o chamando. Ele levantou os olhos e viu o olhar preocupado de Blaise. “Nós vamos para os jardins, quer ir com a gente?”

“Claro.” Assentiu com a cabeça e levantou. Percebeu que só havia ficado ele e Blaise para trás, as vozes dos outros sumindo pelo pátio.

“Você está bem?” perguntou Blaise depois de um tempo de caminhada. Draco olhou para o amigo e suspirou.

“Tenho tido pesadelos todas as noites.” Blaise parecia espantado com a confissão mas não mencionou nada, então Draco continuou. “Toda vez ela está lá. No melhor cenário, eu apenas observo enquanto minha tia a tortura.” Seus olhos vagaram perdidos como se estivesse vivendo o momento em sua cabeça, em seguida, seus olhos escureceram com a sombra das lembranças. “No pior, eu mesmo a torturo.” Ele riu amargo.

Um longo silêncio se fez entre os dois, que continuaram caminhando pelos jardins atrás dos outros. O dia estava consideravelmente bonito, mostrando que a primavera estava cada dia mais próxima. Blaise ainda estava pensativo quando se sentaram de costas para uma das árvores maiores.

“Draco, o que você sente por ela?” perguntou cautelosamente. Blaise tinha medo que a qualquer minuto o amigo se fecharia mais uma vez e o colocaria para fora de seus pensamentos. Mas Draco fechou os olhos e pensou por um momento.

“Eu não faço ideia.” Ele suspirou. Que nome dar para o que sentia? Atração? Desejo? Paixão? Amor? Medo? Ele não fazia ideia. Depois de anos apenas sentindo ódio e desprezo por tudo e todos, Draco não sabia como sentir outras coisas, como nomea-las. Não se podia apagar, de um dia para o outro um aprendizado de uma vida inteira. O aprendizado de um Malfoy.

Blaise assentiu como se entendesse. Talvez entendesse, Draco não sabia dizer.

“Volte à Madame Pomfrey e peça uma poção para dormir sem sonhos. Diga que anda tendo pesadelos e que isso vem afetando seus estudos.” O que era absolutamente verdade. Ao abster-se do sono, não conseguia simplesmente ter foco. Tudo o que conseguia fazer era sentir-se derrotado.

Draco acenou com a cabeça e levantou-se, deixando Blaise para trás enquanto voltava para dentro do castelo.

Xx

O diário de Mary Anne estava em suas mãos antes mesmo de Hermione deixar a mochila no chão do quarto. Depois do jantar, Harry e Ginny haviam ido para os jardins com Ron. Hermione suspeitava que Ron apenas queria evitar que qualquer coisa além de conversas acontecesse entre os dois, mas Ron alegava que não. Dizendo estar cansada, Hermione despediu-se dos outros e foi para seu dormitório. Ao ver o diário, a curiosidade voltou e tudo o que queria fazer era lê-lo.

Então, pegou-o, sentou-se na poltrona do quarto e leu.

25 de dezembro, 1976.

Querido diário,

Estou sem palavras para a noite de hoje. Simplesmente não sei o que sentir depois de tantos acontecimentos. Mamãe e papai conheceram Pierre e como eu já esperava, o acharam maravilhoso. Katherine não podia estar mais feliz. A noite estava indo bem, até o momento em que papai solicitou uma espécie de reunião entre a nossa família e a dos Cavali. De primeira, nem eu, nem Katherine, nem Amon entendemos nada, mas a explicação seria feita alguns minutos depois. Nossos pais disseram que teria que haver uma mudança de planos por causa de Katherine.

Finalmente, o anúncio que abalou toda a minha vida foi feito. Dentro de aproximadamente um ano, eu e Amon nos casaríamos. Segundo mamãe, o combinado era acontecer há dois ou três anos mais tarde, porém com Katherine prestes a noivar, papai achava melhor as duas fazerem isso juntas. Portanto, pouco antes da meia-noite, papai anunciou aos convidados da nossa festa de Natal que suas duas preciosas filhas estariam noivas e de casamento marcado. Mesmo agora, horas depois, eu ainda não sei como me sentir. Sequer consegui conversar com Amon que parecia tão atordoado quanto eu, embora eu pudesse ver uma centelha de felicidade? Alívio? Não sei bem.

Mary Anne.

Hermione abaixou o diário e o encarou incrédula. Merlin, em que século eles viviam? Casamento arranjado? Hermione podia sentir simpatia por Mary Anne. Também não sabia o que faria se algo assim acontecesse com ela. Suspirando, voltou a ler o diário, ainda tinha uma boa hora antes de sair para fazer a ronda.

28 de dezembro, 1976.

Querido diário,

Conversei com Amon após todo esse choque da festa de Natal. Todos estão eufóricos com as notícias e eu ainda não sei como me sentir. Amon disse que estava, de fato, feliz. Eu gostaria de dizer que sinto o mesmo, mas não sinto, a única coisa que consigo pensar é sobre John. Eu seria capaz de amar Amon tanto ou da mesma forma que amo John? Eu seria capaz de fazer Amon, meu melhor amigo no mundo inteiro, feliz?

Mary Anne.

 

2 de janeiro, 1977.

Querido diário,

Ontem eu e Amon nos beijamos. Não foi mágico como eu desejei tanto que fosse. Eu quero com todas minhas forças amar Amon mais do que um amigo mas não sei se consigo. Ele parecia feliz depois, radiante. E eu sorri sem saber o que fazer. Como posso continuar a destruir uma das coisas mais importantes da minha vida?

Mary Anne.

A castanha foi obrigada a parar a leitura pois as lágrimas nos olhos a impediam de ver. Era isso o que estava fazendo com Ron? Hermione não podia deixar de comparar as histórias. Estava destruindo uma das coisas mais importantes da sua vida? Estava mentindo pra si mesma? Estava certa que não. O amor que sentia por Ron estava lá, só mais fraco. Mas podia se fortalecer, os últimos dias mostravam que podia.

Secando os olhos e deixando o diário de lado, levantou-se para se aprontar para a ronda. Tudo o que menos queria no momento era encontrar Malfoy, mas há coisas de que não se pode fugir.

Xx

Draco havia dispensado o jantar para ir à Torre de Astronomia. Sentou-se no chão encostado na parede e tirou o maço de cigarros quase vazio do bolso. Tinha feito muito esse mesmo processo ao longo da semana e já tinha virado quase uma rotina. A noite estava mais escura que o normal pelo fato da lua estar se escondendo atrás das muitas nuvens no céu.

Puxou o isqueiro dourado do bolso e o ativou. A chama azul nunca deixara de fascina-lo. Embora as iniciais JG deixassem nítido de quem era o isqueiro, Draco não se importava. Ninguém nunca havia o dado um presente com significado, algo íntimo, algo com sentimento. Era bom.

Passando o dedo sobre as iniciais gravadas, ele acendeu o cigarro. Ainda tinha algum tempo para organizar as ideias e encontrar a Granger para a ronda.

Dois cigarros depois, Draco suspirou, levantou-se e saiu da Torre de Astronomia. Àquele horário não haveria mais ninguém andando pelos corredores além dele e Hermione Granger. Não sabia se devia encontra-la ou se devia apenas começar a ronda. No fim, decidiu pelo último.

Começando pelo sétimo andar, olhou todos os corredores e salas de aula vazias. Não havia nenhuma alma viva, sendo a única coisa que encontrou, a Dama Cinzenta, o fantasma da Corvinal. Após um longo tempo andando, ouviu passos no quarto andar. Preparado para dar uma detenção na pessoa, Draco caminhou silenciosamente até ela. Mais tarde, Draco riria de si mesmo ao pensar como fora idiota de achar que não a encontraria em momento nenhum durante sua ronda.

Hermione parou, assim como Draco. Os dois se encararam por algum tempo, nenhum se recusando a desviar o olhar e parecer fraco. Draco queria simplesmente virar e sair dali, mas não conseguia. Os sentimentos que tanto havia evitado ao longo da semana estavam todos ali de volta, sufocando-o. Quando achou que não aguentaria mais, Hermione deu um passo para frente. Draco queria ter dado um passo para trás, mas suas pernas o levaram para frente. Mais cinco passos e os dois estariam frente a frente. Era como se um feitiço fizesse sumir tudo em volta e só existissem os dois no mundo. Hermione não se atrevia a piscar com medo de que aquele feitiço fosse quebrado.

Os dois pularam quase dois metros para longe do outro quando ouviram sons abafados vindos do final do corredor. O coração de Hermione ameaçava sair pela boca e Draco olhava para qualquer lugar que não fosse a pessoa na sua frente. Respirando fundo, Hermione passou por Draco sem dizer nenhuma palavra e o loiro a seguiu. Não importava o que queriam naquele momento, estar o mais longe possível um do outro, ainda tinham obrigações.

Ao se aproximarem de um armário de vassouras quase insignificante numa curva escura, os sons ficaram mais altos. Eram inconfundivelmente gemidos.

“Só pode ser brincadeira!” exclamou Draco irritado. Sério? Justo naquele momento?

Hermione havia parado ao ouvir o primeiro gemido distinguível e apertou as têmporas tentando parar a dor de cabeça que estava vindo com força naquele momento. Esse era exatamente o tipo de coisa que ela preferia não lidar, exclusivamente, naquele instante. Ponderou seriamente em simplesmente virar e voltar para o outro lado do castelo como se não tivesse visto coisa alguma. Infelizmente, a voz incrédula de Malfoy reverberou pelo corredor deserto e os gemidos pararam.

Absoluto silêncio seguiu enquanto os dois monitores esperavam por qualquer movimentação. Percebendo que o casal não sairia de dentro do armário, Draco lançou um rápido olhar para a castanha e avançou em direção à porta. Parou de frente para a porta de madeira e a encarou como se ela lhe tivesse ofendido e deu duas batidas suaves na porta. Se estivesse sozinho, provavelmente teria arrancado a porta aberta no segundo que ouvira os sons, mas com a Granger ali ele não se sentia muito tentado.

Ao som das batidas na porta seguiu-se o barulho de roupas e o que provavelmente era alguém dando uma cotovelada na porta que finalmente se abriu.

Para a surpresa de Hermione, um dos alunos era da Grifinória e o outro da Sonserina. A garota da Sonserina tinha os cabelos bagunçados de modo como se alguém tivesse tentado arrumá-los, mas não conseguiu. O garoto da Grifinória tinha a capa ao contrário e uma enorme marca vermelha no pescoço. Os dois pareciam que tinham entrado em uma briga e nenhum tinha saído vencedor. Pior ainda era o olhar de terror estampado na cara do grifinório quando viu Hermione fazer seu caminho até o casal.

Mas Draco a interrompeu antes que ela pudesse sequer abrir a boca.

“Sério?” perguntou indignado. A garota deu de ombros, mas o garoto ainda olhava em pânico na direção de Hermione. “Vocês nem sequer pensaram que poderiam ser pegos enquanto acontecia uma ronda?” Draco balançou a cabeça e bufou. Depois parou e sorriu. “O lugar? Inteligente. O horário? Totalmente errado.”

Hermione ergueu uma sobrancelha e limpou a garganta. Malfoy olhou para ela e deu de ombros. Ela se limitou a revirar os olhos.

“Pra futuras referências,” disse Draco para o casal, “corredores vazios de um castelo de centenas de anos fazem eco.”

“Malfoy!” brigou Hermione. A dor de cabeça estava crescendo cada vez mais. O loiro finalmente calou-se. Hermione olhou para o casal durante algum tempo antes de falar. “Os dois farão detenção durante um mês. Limparão a sala de troféus, as cozinhas e a biblioteca, e se eu ouvir qualquer reclamação ganharão mais um mês E não irão à Hogsmeade no fim de semana. Menos 30 pontos da Grifinória e da Sonserina. Apresentem-se ao gabinete do Filch ao final do jantar de amanhã.”

O casal acenou rigidamente e os quatro começaram a fazer o caminho para as escadas. Hermione e Draco ficaram assistindo até ambos sumirem em lados opostos. Quando só sobraram os dois no topo da escada, suspiraram quase em conjunto.

“Acho que isso é o suficiente por hoje.” Murmurou Draco e começou a pegar o mesmo caminho que a menina tinha pegado minutos atrás. “Até Granger.”

Hermione assentiu e encostou-se ao corrimão, cansada. Definitivamente, era o suficiente por hoje.


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