Hold On - Dramione escrita por karistiel


Capítulo 17
Chapter 17: Christmas I


Notas iniciais do capítulo

Vim postar o capítulo mais cedo porque tive um desbloqueio de criatividade incrível essa semana!

Espero que gostem do que vem por aí, até mais :)



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Capítulo 17 - Christmas I

Hermione deu uma última volta no castelo verificando se todos os alunos que deveriam embarcar estavam prontos. As carruagens para Hogsmeade partiriam em meia hora e todos precisavam estar na área externa do castelo à espera.

Sua cabeça estava a mil e ela decidiu parar por uns minutos para respirar fundo. A verdade era que a volta para casa estava deixando-a assustada e seus sentimentos estavam entrando em ebulição.

Tanto seus pais como Malfoy não saíam de sua cabeça e isso a estava deixando louca. Ela lembrou do beijo que haviam trocado na noite de Halloween e nas coisas que ele havia dito à ela. E então todos aqueles sentimentos a invadiam outra vez. Isso não podia acontecer. Só… não podia! Ela deveria estar pensando em Ron, seu único e verdadeiro amor. A não ser pelo fato de que ela achava que ele não era mais seu único e verdadeiro amor. Ela estava tão confusa e cansada.

Ao virar em outro corredor, esbarrou em alguém. Ela vivia fazendo isso ultimamente. Levantou os olhos para pedir desculpas à pessoa e deu de cara com o sorriso bonito do Professor Marshall.

"Desculpe, Srta. Granger, estava distraído." ele desculpou-se.

"A culpa foi minha professor, ando com a cabeça em outro lugar, me desculpe." ela pediu.

"Hum, conheço esse olhar…" ele comentou jovialmente. "Tão jovem para sofrer por amor, embora eu saiba bem como é isso." sorriu novamente.

"Não sei do que o senhor está falando." Hermione retrucou envergonhada. Apostava dez galeões que suas bochechas estavam vermelhas.

"Que tal tomarmos um chá e conversarmos por uns minutos? Prometo que se sentirá melhor." ele convidou.

Hermione ponderou por um momento. Havia algo naquele professor que a intrigava, que a deixava curiosa. Com esse pensamento, ela assentiu para ele. “Talvez seja uma boa ideia.” 

Ambos andaram calmamente até a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas. O professor Marshall entrou primeiro e andou até a porta nos fundos da Sala e Hermione o acompanhou. Ao entrar, a primeira coisa que Hermione notou foi a organização do lugar. Era tudo impecavelmente limpo e arrumado e ela gostou disso. A última vez que havia entrado ali naquele escritório foi na época em que Lupin era professor. Hermione sentiu uma pontada de saudade do homem e teve que respirar fundo para evitar derramar algumas lágrimas. A cada minuto a mais que passava vivendo achava que aquela Guerra havia sido injusta com pessoas maravilhosas.

"Sente-se, srta. Granger." Professor Marshall ofereceu, apontando para a cadeira à frente da mesa de seu escritório.

Ela sentou e observou o professor se dirigir até um caldeirão, encher de água e fervê-la. Momentos depois serviu duas xícaras de chá e sentou-se na cadeira ao lado da dela.

"Então, srta. Granger-

"Me chame de Hermione." ela interrompeu calmamente.

"Então, Hermione, o que tem te feito tão distraída ultimamente?"

"Nada realmente." ela deu de ombros. Não tinha o costume de se abrir tão facilmente com qualquer pessoa. Mesmo que aquele homem à sua frente lhe passasse uma sensação de calma e confiança que ela não saberia começar a explicar.

"Compreendo." ele tomou um gole do chá lembrando Hermione de fazer o mesmo. "Já passei por isso, não se engane ao pensar que é a única."

"Como assim, professor?" a castanha perguntou curiosa. O professor se ajustou na cadeira e desviou o olhar para a xícara em suas mãos. Parecia pensativo e distante.

"Vou lhe contar a minha história, talvez lhe sirva de exemplo." Hermione continuou calada, o professor então voltou seu olhara para ela e tomou mais um gole do chá antes de continuar. "Eu tinha um pouco mais que sua idade e tinha uma melhor amiga. Eu a amava com todo o meu ser e para a minha sorte, nossos pais haviam firmado um contrato de casamento para nós dois. Meu pai havia me contado na véspera do anúncio de nosso casamento e eu não cabia em mim de felicidade." ele fez uma pausa. "Sei que parece antiquado, um contrato de casamento nos tempos atuais, mas era assim que nossas famílias criavam laços importantes." o homem suspirou e desviou o olhar novamente. Hermione assentiu, compreendendo. "Mas então, eu descobri que ela não sentia o mesmo, ou pelo menos não na mesma intensidade. E sabe, não existe coisa pior do que um amor pela metade. Ela me amava como seu melhor amigo e mais nada. Apesar de tudo, para me fazer feliz, quis prosseguir com o casamento ou foi o que ela havia me dito. Dias antes de nosso casamento, descobri que ela amava outro e que havia largado tudo para fazer a mim e sua família feliz." Ele sorriu triste. "Mas ela estava infeliz e eu não podia suportar isso. Entrei em contato com esse homem e mesmo com o coração partido ajudei a única mulher que amei a ser feliz. Cancelei o casamento. O plano era deixar o posto de marido e continuar a ser apenas o amigo que estava sempre ali, mas nossas famílias estavam indignadas com o rumo da história. Eles não permitiram o cancelamento do casamento e muito menos o relacionamento dela com o outro. O status de sangue era ainda mais importante naquela época do que era hoje e por isso, um dia todos nós acordamos e os dois haviam sumido para nunca mais voltar. Tudo o que me restou dela foi uma carta de adeus. Há algum tempo atrás, descobri que ambos já haviam falecido."

"Sinto muito por isso, professor." comentou Hermione sem saber realmente o que dizer.

"Não sinta, foi a coisa mais especial que já fiz para alguém e foi aquilo que provou meu amor incondicional por ela. Tudo que eu queria era vê-la feliz e eu consegui." ele sorriu, mais feliz agora, mas seus olhos tinham um brilho triste apesar disso.

"Uma linda história, apesar de triste." Hermione suspirou.

"Espero que a sua história não seja triste como a minha."

"Felizmente não, eu só estou confusa com meus sentimentos no momento." ela fez uma pausa e tomou o último gole do chá. "Além de ter recebido a notícia de que meus pais morreram durante a guerra. São muitas coisas para sentir e eu me sinto tão cansada." Era a segunda pessoa para quem se sentia confiante o suficiente para contar sobre sua tragédia. Ficava cada vez mais fácil falar sobre isso.

"No fim, seu coração saberá o que é melhor pra você. E eu sinto muito sobre seus pais, aposto que eles eram pessoas incríveis." comentou o professor com profunda tristeza. Talvez após a morte da mulher que amava todas as mortes o sensibilizassem. Era bem provável.

"Obrigada pelo chá, professor, estava ótimo. E obrigada pela conversa, realmente me sinto melhor."

"Disponha. Pense em mim como um amigo que gostaria de ajuda-la." ele levantou-se quando ela fez o mesmo.

"Obrigada." ela agradeceu e despediu-se.

Ela deixou a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas e correu para o quarto para buscar seu malão.

(…)

O trem havia parado na Estação de King’s Cross. Os alunos desciam em alvoroço completo, em uma mistura de felicidade e saudade. Era o primeiro dia das férias de Natal e todos estavam ansiosos para encontrar seus familiares. Hermione não compartilhava dessa ansiosidade, mas fingia. E fingia bem. Por isso, após dar um longo e caloroso abraço em seus amigos e prometer ir para a Toca para o Ano Novo, ela saiu da estação à procura de um ponto de táxi.

Mais cedo, dentro do trem, ela havia decidido por chegar à casa de seus pais de modo trouxa. Era como eles teriam voltado para casa se estivessem vivos para recebê-la na estação. Por sorte, mantinha uma boa quantidade de dinheiro trouxa no seu malão.

Encontrou um táxi vago na porta da estação e entrou. O taxista colocou suas coisas no porta-malas e, pedindo o endereço de destino, começou a correr pelas avenidas movimentadas de Londres.

Era uma pequena viagem até sua casa, sendo na parte mais afastada da cidade. Hermione encostou a cabeça no vidro do carro e admirou, como a muito tempo não admirava, a cidade em que morava desde que nasceu.

Estava absurdamente frio e o céu escuro predizia uma nevasca. Londres ficava linda quando nevava, principalmente no Natal. Todas aquelas luzes coloridas e corais natalinos pelas ruas faziam parte da magia da Londres Trouxa. Era incrível o quão fácil era esquecer as belezas do mundo trouxa depois de tanto tempo no mundo mágico.

Finalmente o taxista parou em frente a uma casa mediana de cercas brancas e um lindo jardim. O coração de Hermione acelerou e ela precisou respirar fundo. Era difícil voltar para um lugar onde não havia ninguém esperando sua chegada.

Ela pagou o taxista e desceu, pegando seu malão no porta-malas e entrando no jardim de casa. As flores ainda eram vibrantes mas pareciam frágeis, provavelmente morreriam na nevasca que chegaria até o fim da noite. O vento frio e cortante fez Hermione se apressar para dentro de casa para se aquecer.

A casa estava do mesmo jeito que tinha deixado ao sair meses atrás. Levou o malão para o seu quarto e se jogou em cima da cama. Dali a algumas horas seria o dia de Natal e ela não sabia o que pensar ou o que fazer. Seria o primeiro Natal sozinha em anos.

(…)

Draco se despediu dos amigos e aparatou para casa. Ainda era difícil não ter ninguém esperando-o na estação mas ao menos sua mãe estaria esperando por ele em casa, e seu pai… Ele não queria ver Lúcio.

Com um pop ele pousou em frente aos grandes portões de ferro da Mansão. Sendo um Malfoy, o portão se abriu ao simples toque de sua mão. Ele caminhou calmamente para a entrada da casa e avistou com alegria Narcisa esperando na porta. Os dois se abraçaram brevemente e Draco entrou em casa. Um elfo doméstico apareceu e levou seu malão para o quarto.

"Chegou bem na hora do almoço." comentou Narcisa caminhando para a sala de estar que parecia ainda maior somente para os dois. "Mandei fazerem seu prato favorito."

"Obrigado mãe." o sonserino agradeceu, sincero. Era bom ver sua mãe depois de todo aquele tempo. Ela parecia mais velha e triste, mas ao menos seu sorriso era genuíno.

Ambos sentaram frente a frente na enorme mesa. Depois de conversarem superficialmente sobre os meses de Draco em Hogwarts, o mesmo elfo doméstico de antes apareceu para servir a comida.

"Obrigada Marcy." agradeceu Narcisa antes de voltar-se para Draco. "O Ministro autorizou que Marcy ficasse comigo para me ajudar com a casa. Você sabe, me sinto muito sozinha e Marcy é uma ótima companheira apesar de ser um elfo doméstico."

"Fico feliz que não tenha que passar tanto tempo sozinha mais." comentou Draco. "Mesmo que tenha que passar seu tempo livre com um elfo doméstico." ele riu levemente da ironia de suas palavras. Ah, se Lúcio soubesse…

"Bobagem, querido, Marcy é tão esperta quanto uma pessoa e também uma ótima cozinheira!" riu Narcisa. Draco suspirou. As vezes a risada de Narcisa parecia tanto com a de Belatriz que fazia os pelos do seu pescoço se arrepiarem.

"Nisso eu posso concordar!" murmurou Draco saboreando o primeiro pedaço do seu pernil assado com batatas. Narcisa riu mas seu semblante mudou para um misterioso e fechado.

"Draco, te levarei em um lugar esta tarde. Tem uma pessoa que quer muito vê-lo hoje e eu acho que seria muito bom para os dois." Narcisa sorriu.

"Que pe-

"Shh, é uma surpresa. Coma o seu almoço e não se preocupe." Narcisa sorriu de novo. Draco deu de ombros. Preferia, com todas suas forças não pensar que pessoa seria essa. Simplesmente ficaria em negação.

"Tudo bem, então." No fundo ele tinha medo dessa surpresa. Algo dentro dele dizia que não acabaria bem.

(…)

Hermione sentou de frente para as várias caixas de papelão que havia pego no porão. Ao lado das caixas havia uma enorme árvore de Natal desmontável.

Depois de um longo tempo, ela conseguiu montar a árvore. Era grande, cheia e sem enfeites parecia totalmente sem graça. Ela abriu as caixas de papelão e começou a enfeitar. Do Natal, a parte que mais gostava era de montar a árvore com seus pais. Ela colocou bolas vermelhas, lacinhos dourados, estrelas, papais noéis e renas. Ao colocar o último enfeite, a estrela grande, e acenar com a varinha para fazê-la brilhar como uma estrela real, suas emoções vieram à tona e ela se permitiu chorar.

Sentada, ao pé da árvore de Natal, Hermione chorou tudo o que ainda tinha para chorar.

Quando a noite começou a chegar, ela se levantou, lavou o rosto no banheiro e para a cozinha preparar algo para comer. Queria passar a véspera de Natal de barriga cheia, pelo menos.

Enquanto preparava uma torta de frango, Hermione subiu para seu quarto para tomar um banho. Antes de entrar no banheiro, vasculhou suas gavetas à procura de algo quente e confortável para vestir. Remexendo na sua gaveta de moletons, achou algo que não via a muito tempo.

Há anos atrás, quando Hermione disse ao pai que havia aprendido sobre o feitiço Ignotus Glaciare, o feitiço do Fogo Azul, que só seria aprendido em seu último ano, ele estava tão orgulhoso que deu-lhe seu velho isqueiro dourado que continha igualmente uma chama azul, embora a do isqueiro queimasse enquanto a do feitiço congelava.

Hermione havia guardado o isqueiro consigo durante um longo tempo e um dia ela simplesmente esqueceu-se dele.

Ela pegou o isqueiro na mão e acendeu. A chama azul despertou para vida fazendo o dourado brilhar em reflexo. Merlin, ela sentia tanta falta de seu pai!

O barulho agudo da sua varinha no andar de baixo avisou que seu jantar estava pronto. Ela desceu as escadas e desligou o forno, tirando a torta de dentro com a ajuda de luvas térmicas.

Colocando a torta em cima do balcão da cozinha, Hermione olhou mais uma vez para o isqueiro e dessa vez não lembrou de seu pai. Há algum tempo atrás havia visto Malfoy acender um cigarro com um isqueiro. Era um isqueiro velho, feio, sem graça e não combinava com ele. Talvez fosse um bom presente de Natal.

"Hermione, você deve estar ficando louca!" ela comentou para si mesma enquanto observava o isqueiro em sua mão. "Desde quando quer dar presentes de Natal para Draco Malfoy?"

Balançando a cabeça, pegou um prato no armário, serviu um generoso pedaço de torta e sentou no sofá da sala para assistir televisão. Vivendo no mundo mágico, essa era uma das coisas a qual mais sentia falta.

(…)

Após o almoço, Draco refugiou-se no seu quarto. Ainda estava a mesma coisa de quando havia saído dali meses atrás. Nada havia sido tirado do lugar, embora tudo parecesse brilhantemente limpo.

Sua mãe havia dito que em poucas horas eles estavam saindo, para onde quer que ela quisesse que ele fosse. Draco estava inquieto e inseguro. Ele odiava surpresas.

Então, quando Marcy foi chama-lo, ele hesitou em descer as escadas até o hall de entrada onde encontraria sua mãe. No fim, ele desceu e Narcisa sorriu.

Ele notou tardiamente que ela estava extremamente bem vestida. Seus cabelos estavam presos para o alto em um coque perfeito e um vestido preto, de mangas e elegante completava o visual.

"Onde estamos indo?" perguntou Draco calmamente, temendo ser rude, tendo feito essa mesma pergunta várias vezes antes.

"Você verá em breve. Primeiro teremos que ir até o Ministério, alguém estará nos esperando lá."

Draco decidiu não questionar, mas sentia-se cada vez mais inquieto. Os dois chegaram no Ministério pela Rede de Flu e logo foram levados para a sala do Ministro da Magia no nível um.

"Boa tarde, Ministro." cumprimentou Narcisa sorridente.

"Sr e Sra. Malfoy, estava esperando por vocês." Kingsley levantou de sua mesa e cumprimentou os visitantes. "Sr. Johnson está esperando por vocês. Ele é nosso auror-chefe e irá acompanha-los."

"Pois bem, estamos prontos."

"Primeiro, sinto muito mas preciso confiscar sua varinha. Apenas por precaução." Pediu, olhando para Draco.

Draco queria ter dado meia volta e ido embora, mas sua mãe parecia tão feliz mesmo ao vê-lo entregar a varinha ao Ministro que ele não foi capaz. Fazia algum tempo que não a via assim.

O Ministro escreveu um memorando, com uma pena de escrita rápida, que saiu voando para fora da sala e dentro do elevador. Minutos depois, um homem uniformizado apareceu.

"Este é o Auror Johnson e ele irá acompanha-los até voltarem para casa."

"Um prazer conhecê-los, estão prontos?" Narcisa balançou a cabeça e Draco assistiu o Auror Johnson puxar um relógio com o vidro quebrado do bolso.

"Isso é uma chave de portal, no três, todos coloquem a mão neste relógio, combinado?"

Draco e Narcisa assentiram.

"Um, dois, três, portus!”

A primeira coisa que Draco sentiu foi um puxão no umbigo, como se um anzol estivesse puxando-o para frente, em seguida sentiu-se sendo puxado para o vazio e segundos depois pisava em terra firme. Ainda atordoado pela viagem, piscou algumas vezes para focar os olhos no lugar onde estava.

"Estamos quase lá." murmurou o auror.

Estavam à beira do mar, próximo a um deck onde havia uma espécie de barco à remo. O frio era estarrecedor e a construção ao longe mais ainda. Draco apertou o casaco em volta de si, xingando mentalmente por não ter se agasalhado melhor. Sua mãe, com apenas um fino sobretudo já tinha os lábios arroxeados.

"Desculpem o meu descuido." comentou o auror, lançando um feitiço de aquecimento nos três.

"Sem problemas, vamos?" Narcisa guiou a dupla até o fim do deck e em frente ao barco.

Ela entrou no barco, seguida pelo auror. Draco engoliu em seco e olhou mais uma vez para a construção ao longe. Ele não conseguiria fazer aquilo. Seu estômago estava dando voltas e mais voltas a cada segundo.

"Vamos rapaz, não temos o dia todo!" murmurou o Auror Johnson.

"Venha Draco, ele está esperando por nós." Narcisa sorriu.

Por que ela tinha que sorrir e parecer tão feliz? Ignorando seus próprios sentimentos, Draco sentou no barco ao lado de sua mãe e o auror começou a remar.

O mar estava furioso. O barco balançava de um lado para o outro e ondas batiam com força no casco.

"Não se preocupem, o barco é encantado para não afundar."

"Nossa, me sinto muito mais seguro agora." ironizou Draco.

Depois de um longo tempo remando, o barco parou em frente a um deck em ruínas. Parecia que as madeiras iriam se despedaçar a qualquer momento e serem levadas pelas águas.

"Chegamos." anunciou o auror. Draco desceu do barco como se estivesse caminhando para sua forca.


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Notas finais do capítulo

PREVIEW'S TIME:

"O que uma menina faz sozinha por aqui em uma manhã de Natal?" perguntou gentilmente a senhora.

"Dora, que mania de se intrometer na vida dos outros, deixe a menina em paz." resmungou o senhor ao seu lado. Hermione sorriu.

"Apenas espairecendo, tive uma noite difícil." contou.

"Oh, querida, não se preocupe, eu tenho certeza que tudo irá melhorar. O Natal sempre nos traz grandes surpresas." disse a senhora sabiamente.

"Assim espero." suspirou Hermione.