I'm Crazy For You escrita por Maremaid


Capítulo 48
O 18º aniversário - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Waazzaa!

Dois meses sem postar.... pois é '-'

Dessa vez eu não vou dizer que estava sem tempo e nem com falta de inspiração. Confesso, sinceramente, que estava com "preguiça" de escrever. É, às vezes acontece isso comigo.

Então, o que eu fiz esse tempo todo? Bem, li quatro livros e vi muitas episódios das séries que eu gosto (Pelo menos botei algo em dia haha)

Mas o importante é que eu voltei, não é? Eu posso até demorar, mas sempre volto. Fiquem tranquilos, não pretendo abandonar nenhuma fic pela metade. Também sou leitora e detesto quando alguma fic que eu leio é abandonada.

Ok, voltando ao capítulo - que é o importante -, esse é o último capítulo #Chorando.
Mas, como vocês devem ter percebido pelo título, é a parte 1. Sim, resolvi dividir para não ficar muito grande. Falarei sobre a parte 2 nas notas finais.

Agora vocês podem ler em paz haha.
Boa leitura!



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Alguns meses depois...

POV ASHLEY:

A cada dia que passava, a fama do Big Time Rush ia aumentando gradativamente. E isso acabava me afetando também.

Por ser namorada de um dos integrantes da banda, eu acabava entrando na “lista” de interesses de suas fãs. Algumas gostavam de mim, me seguiam nas redes sociais, curtiam minhas fotos, diziam que fazíamos um belo casal e etc...

Mas, é claro, que havia aquelas que não me suportavam. Elas me mandavam mensagens agressivas, dizendo que Logan merecia coisa melhor do que eu, que eu era uma “vadia” que estava com ele só por causa da fama — sendo que o conheci antes, mas ok —, que desejavam minha morte, além de muitas outras coisas ofensivas. Eu tentava não dar muita atenção. Como a Taylor Swift diz em uma de suas canções: “And the haters gonna hate, hate, hate...”

Mas não era algo fácil. Não mesmo.

Por sorte, ou não, eu não era a única que estava enfrentando essa situação. Sam, Hanna e Jade estavam passando pela mesma coisa.

Sam e Jade estavam sempre comentando sobre algo que alguma fã disse, sendo bom ou ruim. Mas Hanna não estava nem aí. Quando perguntamos como ela conseguia ficar tão calma diante disso, ela respondeu: Eu tenho problemas maiores na minha vida do que ficar me preocupando com esse bando de garotas desocupadas e invejosas.

E no fim das contas, ela estava certa. Nós tínhamos coisas muitos mais importantes para se preocupar do que com as fãs dos nosso namorados, sobre o que elas pensavam ou deixavam de pensar de nós.

Mas a fama trouxe também outra coisa: uma agenda cheia.

O que era muito bom para a banda, mas nem tanto para mim. Quer dizer, é claro que eu estava feliz por eles, muito feliz, mas eu acaba não vendo Logan com tanta frequência como gostaria.

Desde que ele entrou na faculdade, nós só podemos nos ver nos fins de semana, devido a distância. Mas por causa dos compromissos da banda, até os sábado e domingos estão sendo disputados. E eu sei que a tendência é só piorar. Daqui a pouco eu também estarei indo para faculdade e terei que me dedicar muito ao estudos. Enquanto isso, a banda estará ainda mais popular e, também, terá uma agenda muito mais cheia.

Eu tentava não ocupar minha cabeça com esses pensamentos do que poderá, ou não, acontecer no futuro. Mas é quase impossível não pensar.

Minha mãe sempre diz que temos que viver o hoje, pois nunca sabemos o que a vida nos reserva para o amanhã. E eu sei que ela tinha toda a razão.

E hoje, sexta-feira, eu fiz a mesma coisa que faço todos os dias: fui para a escola, trabalhei no Pet Shop — que eu resolvi continuar — e fiz alguma tarefa da aula, no caso, um trabalho que eu precisava entregar na semana que vem.

Mas amanhã, não seria como qualquer sábado, pois havia dois motivos para ele ser especial. Um: eu veria Logan depois de duas semanas longe dele. Dois: era meu aniversário.

Dezoito anos... uau! Parece que foi ontem que Alice ainda era um bebê e arriscava suas primeiras palavras, que meu pai ainda estava comigo. O tempo passa tão rápido e nós nem percebemos.

Eu não iria fazer festa. Afinal, 18 não é tão importante quantos “os doces 16”, ou os 21, quando você se torna maior de idade. Era apenas mais um número entre eles.

Só de ter as pessoas que eu amo por perto nesta data, já era o suficiente. Minha mãe iria fazer o seu famoso almoço especial, que ela adora chamar de “o super almoço de aniversário” que ocorria duas vezes ao ano: no meu aniversário e no de Alice. E no período da tarde, eu e meus amigos iriamos ao parque de diversões.

Eu estava animada para o meu aniversário, o que fazia muito tempo que não acontecia. Era por volta das onze da noite quando eu deitei na cama e fiquei imaginando como amanhã seria divertido.

Foi pensando nisso que eu adormeci.

[...]

Acordei, assustada, ao som “Any Kind of Guy” e percebi que era meu celular tocando. Tateei a mão sobre o criado mudo a fim de achar meu celular, e nem me dei ao trabalho de ligar o abajur. Quando o achei, deslizei o dedo sobre a tela. Estava com os olhos quase fechados devido a claridade da luz do visor, que nem olhei quem era, apenas atendi.

— Alô? — bocejei.

— Oi, amor.

— Logan?! — sentei na cama e esfreguei os olhos com a mão livre, para ter certeza que não estava sonhando.

— Você tem outro amor além de mim? — perguntou com a voz um pouco rouca, depois fez uma pequena pausa. — Bem, pelo menos eu espero que não...

— É claro que não tenho, mas é que... ­— tirei o celular da orelha e conferi as horas. — São 2h00 da manhã.

— Já?! — perguntou, surpreso. — Nossa, pensei que era mais cedo. De qualquer forma, eu só queria ser o primeiro a te dar parabéns. Então... feliz aniversário.

— Obrigada — sorri, mesmo sabendo que ele não podia me ver. — E você acabou de roubar o posto de Alice. Ela sempre é a primeira a me dar parabéns quando me acorda de manhã.

— Ah, eu não sabia. Bem, então não conte para ela, por favor —­ pediu. — Não quero que a Ali fique chateada comigo.

— Pode deixar, eu não conto. Além disso, minha irmã te adora, ela nunca iria ficar brava com você.

— É, eu sei. Afinal, não tem como me odiar, sou uma pessoa muito adorável — falou.

Eu podia apostar que ele estava com um sorriso convencido no rosto ao falar isso.

— Claro, todo mundo ama o Logan — brinquei.

— Principalmente você.

— Principalmente eu — concordei.

— Amor, preciso te contar uma coisa — sua voz parecia tensa.

Comecei a ficar preocupada.

— Ai meu Deus, o que aconteceu? — perguntei, sentindo meu coração acelerar.

— Calma, estou bem. É que... — ele fez uma pausa, como se estivesse procurando as palavras certas. — Eu não vou poder te ver hoje. Gustavo marcou um show para nós de última hora.

— O quê?! Mas... mas você prometeu — choraminguei.

Ele havia dito que viria nesse fim de semana, pois não teria nenhum compromisso da banda. De repente, queria quebrar aquele óculos amarelo que Gustavo Rocque tanto adorava usar. Apenas para ele saber como era a sensação de alguém estragar algo que você gostava.

— Eu sei, eu sei — sua voz carregava culpa. — Desculpe. Mas eu tenho um contrato, tenho que segui-lo.

— Tudo bem, eu entendo — respondi, tentando esconder a decepção em minha voz.

É claro que eu entendia, mas não achava justo. Justo no fim de semana do meu aniversário? Eu não poderia ser mais sortuda.

— Não se preocupe, quando eu voltar te darei o melhor presente de todos.

— E o que seria? — perguntei, curiosa.

— Eu, é claro.

Deixei escapar uma pequena gargalhada. Como sempre, convencido. Não vai mudar nunca.

— Realmente, é um ótimo presente. Mas não vem dentro de uma caixa, todo embrulhado — brinquei. — Sabe, gosto de abrir presentes.

— Bem, se esse for o caso, eu posso colocar uma fita vermelha na cabeça — propôs. —Serve?

— Sim — dei uma gargalhada.

— Ótimo! — ele parecia mais animado. ­ — Ok, agora eu vou deixar você voltar a dormir e...

— Logan? — o interrompi.

— Fale.

Sinto sua falta.

— Ah, Ash, também sinto a sua. Muito. Muito mesmo. Mas logo, logo eu estarei de volta. Certo?

— Certo — concordei. — Eu te amo.

— Eu também te amo. Durma bem. Tchau, linda.

— Tchau, amor.

Ele desligou e eu fiquei por um tempo olhando o visor que marcava “chamada encerrada”. Suspirei, não acreditando que isso estava acontecendo. Eu estava tão animada para o meu aniversário e de repente, eu só queria que o dia acabasse logo. Coloquei o celular novamente no criado mudo e deitei na cama, me forcando a dormir.

Sem sucesso.

Fiquei me mexendo de um lado para o outro, ajeitei o travesseiro várias vezes. Nada. A única coisa que eu conseguia pensar era que esse seria o segundo pior aniversário de todos. Perdendo apenas para o meu aniversário de 10 anos, que foi o primeiro que passei sem o meu pai.

Já estava claro quando eu ouvir a porta do quarto abrindo devagar, fingi que estava dormindo. Fui “acordada” por Alice que começou a pular na minha cama enquanto cantava parabéns para mim. Mas ela não estava sozinha, dessa vez trouxe Toby junto, que começou a lamber o meu rosto. Ok, eu amo cachorros, mas ter um lambendo seu rosto já é um pouco demais.

Ela me deu um envelope que tinha como destinatário “para a melhor irmã do mundo”, e dentro, um cartão de aniversário me desejando parabéns. Era algo simples, mas feito de coração e era isso que importava, afinal. Dei um abraço forte nela. Alice era uma fofa.

Minha mãe fez um café caprichado para mim, e me deu de presente dinheiro. O que ela disse ser muito melhor, porque assim posso comprar o que eu bem entender. Eric, para minha surpresa, também me deu um presente. Quando eu abri a embalagem mal pude acreditar que era o box completo com todas as temporadas de How I Met Your Mother. Eu havia comentado uma vez só que adorava essa série, quando passou uma propaganda dela na televisão, mas eu não sabia que ele havia prestando atenção. Fiquei ao mesmo tempo surpresa e emocionada pelo presente.

Sam me ligou logo depois do café, e eu disse para ela que seria melhor desmarcar a ida ao parque de diversões já que os meninos não estariam aqui. Ela concordou, mas propôs que fossemos ao shopping. Eu não estava muito no clima para sair de casa, mas ela ficou dizendo como seria legal e que assim eu já poderia comprar alguma roupa com o dinheiro que a minha mãe havia me dado. Resolvi aceitar. Sam ficou toda animada e disse que ligaria para as meninas e Ben, para ver se eles queriam ir conosco. Antes de desligar, ela disse que passaria aqui em casa para me buscar. Porque segundo ela, era o meu dia e eu não deveria dirigir.

Após o “super almoço de aniversário” eu fui dispensada da tarefa de ajudar a arrumar a cozinhar. Até que fazer aniversário tem as suas vantagens...

Então, resolvi subir e me arrumar. Tomei banho, sequei o meu cabelo, deixando-os soltos, e escolhi uma roupa. Sai do meu quarto e pensei em esperar Sam na sala, mas parei ao passar na frente da porta de Logan. Entrei no quarto e deitei na cama. Fiquei olhando para as prateleiras cheias de carros de controle-remoto e livros, as fotos espalhadas em um mural, o vídeo-game antigo, a escrivaninha desarrumada. Tentei imaginar Logan, quando criança, no seu quarto. Será que ele era muito travesso? Será que gostava de deixar tudo arrumado em seu devido lugar? Qual carrinho ele gostava mais? Que tipo de música ele gostava de ouvir? Qual livro era o seu favorito?

Alguém bateu na porta, me fazendo voltar a realidade. Sentei na cama. Antes que eu pudesse falar alguma coisa, a porta se abriu.

— Olá! — Sam exclamou, com a mão ainda na maçaneta.

— Oi — respondi, dando um pequeno sorriso.

— Nossa, que animação — ela ironizou e entrou no quarto.

— Como você me achou aqui?

— Bem, sua mãe disse que você estava aqui em cima, mas eu fui ao seu quarto e você não estava lá. Então, imaginei que você só poderia estar aqui.

— Acertou — respondi.

— Ash, eu sei que você está com saudades dele, eu também estou do Kends. Mas você tem que se animar. É o seu aniversário!

— É, eu sei — suspirei exageradamente. — Mas eu não consigo.

— Não, não, você consegue. Vem, sai dessa cama — ela pegou meus braços e me puxou, me fazendo levantar. — Pronto! Agora coloca um sorriso neste rosto.

Dei um sorriso.

— Bem melhor! Essa é a Ashley que eu conheço — ela bateu palminhas. Em seguida, me deu um abraço. — A propósito, feliz aniversário!

— Obrigada — agradeci. — E obrigada por tentar me animar também, Sam.

— É para isso que as amigas servem, não é? — ela sorriu. Concordei. — Agora vamos.

­ — Ok, mas primeiro eu vou ajeitar a cama — avisei.

— Ah, qual é, Ashley! Garanto que ele deixava de qualquer jeito quando dormia aqui.

— Mas estava ajeitada quando cheguei hoje.

— Porque a sua mãe deve ter feito isso, né.

Realmente, minha mãe não conseguia ver uma cama desarrumada. Mas eu não respondi, apenas comecei a ajeitar a colcha.

— Sabe, eu nunca tinha entrado aqui antes — ela disse, enquanto andava de um lado para o outro no quarto. — Ai meu Deus!

Olhei assustada para trás. Sam estava parada na frente do mural cheio de fotos.

— O que foi?

— Olha só — ela apontou para uma foto de Logan, quando era pequeno. Ele estava de óculos de grau, com a mochila nas costas e sorrindo para a câmera. — Para onde o pequeno Logan Potter estava indo? Hogwarts? — ela deu uma gargalhada. Revirei os olhos.

— Eu achei ele fofo — respondi, não cedendo a provocação dela.

Eu nunca tinha parado e olhado as fotos com atenção. Comecei a correr os olhos pelo mural, até que achei uma foto interessante. Bem interessante. Dei um sorrisinho malicioso.

— Olha os meninos! — apontei para uma foto que Logan estava com um taco de hóquei nas mãos, junto com mais três garotos.

Ela se inclinou para frente, a fim de ver melhor a tal foto.

— Ah! ­— ela gritou, não acreditando. — Meu Deus, o Kendall! Nem parece ser ele!

— Mas é, sim. Olha o narigão — dei uma risadinha. Kendall sempre teve o cabelo um pouco comprido, mas nessa foto estava bem mais do que o normal, tanto que chegava cair em seus olhos. — Parece um emo. Um emo loiro.

— Não tem graça — ela me fuzilou com os olhos.

— Claro que tem. Além disso, você também riu do Logan — argumentei.

— Ok, eu bem que mereci essa. Mas você tem que admitir que ele era lindo mesmo nessa fase meio emo.

­— É, bonitinho... — brinquei, só para implicar com ela. — Se eu fosse você, batia uma foto para uma ocasião futura.

— Boa ideia! — ela deu uma risadinha, retirando o celular da bolsa. — Vou mostrar para o Kendall como o cabelo dele era maravilhoso nessa época.

­ — Ok, agora vamos. Afinal, você estava morrendo de pressa quando chegou aqui.

— Verdade — ela concordou e saímos do quarto.

[...]

Quando chegamos no shopping, o pessoal já estava nos esperando. Fomos em algumas lojas e eu resolvi comprar algumas peças com o dinheiro que havia ganhado de presente. No provador, Sam me anunciava como se eu fosse uma modelo na passarela. Jade e Ben ficavam dando notas para os looks que eu experimentava. Enquanto que Hanna ficou em um canto, ouvindo música, afirmando que odiava fazer compras.

Algumas sacolas de roupas depois, fomos para a praça de alimentação. Foi, então, que eles deram os meus presentes. Eu disse que não precisava, mas no fundo estava feliz. Afinal, quem não gosta de receber presentes, não é?

Jade me deu uma saia florida. Ben, um par de brincos de estrelas. Hanna, um CD do Maroon 5 — que eu havia aprendido a gostar por causa dela. — e Sam me deu a trilogia de livros “A Seleção”, no qual, ela me fez prometer que emprestaria para ela depois.

Eu guardei tudo e resolvemos fazer um lanche. Enquanto ele não ficava pronto, ficamos conversando. Bom, com exceção de Sam que não tirava os olhos do celular.

— Será que dá para você largar esse celular e socializar com os seu amigos? — Ben pediu.

— Só um instante, estou dando uma olhada no meu twitter ­— ela falou, sem desgrudar os olhos do visor.

Viciada — Hanna revirou os olhos.

— Ei, eu ouvi! — Sam resmungou.

— Era para ouvir mesmo, queridinha — Hanna desdenhou.

— Meninas, por favor — Jade parecia um poço de calma —, hoje não é dia de brigar.

­ — É — concordou Ben. — Deixem a briguinha para amanhã.

— Ah! ­— Sam exclamou e todos nós olhamos para ela. — Vocês têm que ver isso!

— Não queremos ver nenhuma treta na sua timeline — Hanna cruzou os braços, parecendo entediada.

— Não, não — Sam balançou a cabeça. — É um tweet do Logan.

Jade, Ben e Hanna imediatamente olharam para mim, esperando a minha reação. Eu arregalei os olhos, pensando em mil e uma coisas que poderiam conter nesse tweet.

Sam percebeu que todos haviam ficados preocupados, principalmente eu. Ela estendeu o celular para mim e sorriu.

­— Fique tranquila, você vai gostar.

Peguei o celular com as mãos ainda tremendo. Ela havia tweetado há cerca de quarenta minutos atrás. Era uma foto de nós dois juntos. Eu estava abraçada no seu lado direito, enquanto que ele fazia uma selfie com a esquerda e havia uma legenda.

— O que ele postou? — Ben perguntou, super curioso.

— Hm, ele postou uma foto de nós dois juntos e escreveu: “Feliz aniversário para a minha garota. Você sabe que é a única que tem o meu coração”.

— Awn! Que lindo — Jade só faltava vomitar um arco-íris.

— Ainda bem que James não fez isso no meu aniversário. É muito brega — Hanna revirou os olhos.

— Ele conhece a namorada que tem — Sam riu. — Mas eu adoraria ganhar uma homenagem dessas! E o meu aniversário está quase chegando. Então, se vocês quiserem dar uma dica para o Kendall, eu agradeço — ela deu uma piscadinha.

— Pode deixar! — Ben fez continência.

Mal consegui conter o sorriso bobo em meu rosto. Ele não precisava ter feito isso, já tinha me desejado parabéns por telefone, mas fez mesmo assim. Logan tinha essa capacidade de me deixar sem palavras com atitudes tão simples, mas tão importantes ao mesmo tempo. Resolvi não olhar os comentários. Pois mesmo que tivesse os bons, sempre havia os ruins. E hoje eu não queria ficar triste, afinal, era meu aniversário.

O nosso lanche ficou pronto, e nós comemos enquanto conversávamos. Quando saímos da praça de alimentação, passamos na frente do fliperama. Jade sugeriu que fôssemos jogar um pouco, mas eu estava cheia de sacolas. Então, Ben se prontificou em levar tudo até o carro de Sam e voltou alguns minutos depois. Ficamos cerca de duas horas jogando, devemos ter ido em quase todas as máquinas. No final, cada um saiu com um brinde. Com exceção de Hanna, que tinha uma habilidade incrível em jogos, que ganhou três. Voltamos para o estacionamento com Ben acusando Hanna de ter trapaceado, mas ela apenas mostrou a língua e disse que Ben estava apenas com inveja. O que eu acho que era verdade. Afinal, ele estava decidido a ganhar algum brinde legal para dar a Joey. Os dois estavam se dando muito bem, mas não estavam namorando, apenas saindo. Ele queria que Joey tomasse a iniciativa, mas pelo pouco que eu conhecia dele, já deu para perceber que ele era tímido o suficiente para não dar o primeiro passo.

Nos despedimos e cada um foi para o seu carro. Hanna e Jade haviam ido com Ben, pois nenhuma das duas sabia dirigir, mesmo tendo idade o suficiente para isso. Eu fui embora com Sam, já que ela não havia deixado eu vir com o meu carro. Eu já estava tão acostumada a dirigir, que era estranho sentar no banco do carona e ver outra pessoa no volante.

— Ah, eu nem perguntei se o Eric te deu alguma coisa — Sam falou, olhando de relance para mim e voltando a olhar para a estrada.

— Deu, sim.

— Hm, o quê?

— Um box com todas as temporadas de How I Met Your Mother — respondi.

— Uau! Tá podendo, hein, amiga? Ele acertou na mosca, porque você adora essa série e vive falando para eu assistir também.

— E você sempre diz que vai começar e nunca começa.

— Pois é — ela riu. — Ei, tive uma ideia: que tal eu cumprir essa promessa e de quebra, estrearmos o seu box novo com uma maratona?

— Adorei! — sorri, animada.

— Mas tem que ter pipoca — Sam virou a esquerda, entrando na minha rua.

— Por acaso você está pensando que a minha casa virou cinema agora, sua folgada? — cruzei os braços, fingindo estar irritada.

— Bom, a TV da sua sala é enorme... então, sim. — respondeu. — E eu não sou folgada, sou de casa, como a sua mãe sempre diz.

— Minha mãe é boazinha demais com você — comentei.

— Claro, sou um amor de pessoa.

— A humildade ligou e te mandou lembranças.

— Mande um beijo para ela — ela piscou, parando em frente ao portão. Eu o abri com o meu controle e entramos.

Pegamos as sacolas e entramos na casa, Sam colocou as que estava segurando no sofá.

— Não é melhor levar lá para cima? — perguntei.

— Ah, deixa para depois — ela se jogou no sofá e pegou o seu celular.

Depois diz que não é folgada.

— Eu tenho que subir de qualquer jeito, o DVD está no meu quarto. — me virei na direção das escadas.

— Não! — Sam exclamou, olhei para ela confusa. — É que... não é melhor você fazer a pipoca primeiro? Sabe, para ir mais rápido.

— Tudo bem... — respondi, ainda tentando entender o porquê dela quase ter tido um surto por isso. — Já volto.

— Não demora! — ela gritou, sem tirar os olhos do celular.

— Ok! — gritei de volta.

Cheguei na frente da entrada na cozinha e a porta estava fechada. Minha mãe sempre deixava ela aberta, mas Alice tinha mania de fechar. Então, presumi que a minha irmã havia sido a última pessoa a ir na cozinha.

Deslizei a porta para a direita, já que ela é de correr, e fui surpreendida.


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Notas finais do capítulo

OBS: A música da Taylor citada é "Shake ir Off". O trecho significada: e os "haters" vão odiar, odiar, odiar. (Adoro essa música, muito viciante)

Então, o que vocês acharam? Sinceramente, espero que vocês tenham gostado. Eu demorei bastante para terminar esse capítulo devido a um probleminha chamado "preguicite aguda", no qual, vocês já devem ter passado algum dia hauahua.

Eu tentei criar uma mistério no final, mas acho que ficou na cara o que vai rolar no próximo capítulo, não é? '-'

Sobre a parte 2, eu já comecei a escrever e pretendo postar ainda essa semana.

Eu pensei bastante e resolvi fazer um epílogo. Mas, talvez, eu demore um pouco para postá-lo. Motivo principal: minhas aulas começam amanhã e é provável que eu fique sem tempo (Sim, eu ainda estava de férias). Já estou na faculdade e, acreditem, ela exige muito mais de vocês do que a escola (Triste, mas verdade)

Ok, acho que era isso.

Tia Mari espera seus leitores amadinhos nos comentários *-----*

Até mais! õ/
Big time kisses :*

P.S¹: Para quem não sabe, a maioria das coisas que eu cito aqui na fic, são coisas que eu realmente gosto. Então, sim, "How I Met Your Mother" é minha série de comédia favorita. Sim, eu já li a trilogia "A Seleção" , e amei. Sim, eu adoro Maroon 5 (Igual a Hanna haha).
P.S²: Leiam também minha outra fanfic: http://fanfiction.com.br/historia/572926/Everythings_Better_With_You/

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