I'm Crazy For You escrita por Maremaid


Capítulo 39
Nem sempre surpresas são tão agradáveis assim


Notas iniciais do capítulo

Waaaaazzaaa! õ/

Yes, I'm back #WooHoo

Bom, eu sei que vocês não querem saber das minhas desculpas por ter demorado três semanas para postar, mas eu vou falar mesmo assim: Bloqueio criativo. Quem também escreve sabe como isso é um verdadeiro pesadelo.

Quero dedicar esse capítulo para a Jessie Schmidt que recomendou a fic. Muito obrigadaaaaa Kazinha! :3

Ah, uma personagem muito amada por todos (SQN) reaparece nesse capítulo. Hm, quem será? *suspense*

* Capítulo pelo ponto de vista do James e da Hanna.

P.S: Eu sei que o título ficou uma droga :/

Boa leitura amores!



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POV JAMES:

O fim de semana - finalmente – havia chegado.

Era sábado à noite e eu estava me preparando para ir encontrar Hanna.

— James Diamond, você está um gato! — disse para o meu reflexo no espelho e sorri.

— Não acredito que você ainda fala com o espelho — alguém disse. Quando me viro, avisto Katie encostada na porta com os braços cruzados. — Mané — ela revira os olhos.

— E você não deveria entrar no quarto dos outros sem ser convidada — rebati.

— Eu estou na porta, então tecnicamente não estou dentro do seu quarto — ela deu um sorrisinho.

Droga, isso era verdade. Eu odeio quando ela está certa.

— Então, onde você vai assim todo arrumado? E por que parece que você tomou banho de perfume? — ela perguntou depois de alguns segundos.

Há-há-há. Não que isso seja da sua conta pequena Knight, — me virei novamente para o espelho e ajeitei a gravata. — mas eu vou levar a Hanna para jantar.

— Ah, claro. A sua nova namorada.

Sai da frente do espelho e fui até a cômoda, peguei o meu relógio e coloquei no pulso.

— Bem... — comecei. — A Hanna não é minha namorada. Ainda. — tratei de deixar claro. — Eu ainda não fiz o pedido.

— E você está pensando em fazer isso hoje — ela concluiu.

Exatamente.

— Boa sorte então, você com certeza vai precisar.

— O que você quer dizer com isso? — a encarei com uma das sobrancelhas erguidas.

— Nada.... — ela respondeu, dando de ombros — Só porque vocês estão saindo a um tempo, não quer dizer que ela vá aceitar o seu pedido.

— O quê? É claro que vai! Por favor, olha para mim — apontei para o meu rosto. — Não tem como ela negar um pedaço do Diamond aqui.

— Primeiro: Pare de ser tão convencido, garotas não gostam disso. E segundo... — ela fez uma pausa. — Você é mesmo um mané.

— Katie, Katie... por que você, sei lá, não fica QUIETA? Eu acho que sei do que as garotas gostam — respondi. — Além disso, só tem um motivo para você estar agindo dessa forma.

— Ah, é? E qual seria esse motivo então? — ela coloca as mãos na cintura e me encara.

— Você é muito a fim de mim e está com ciúmes da Hanna — falei.

— Eu não sou a fim de você!

— Não é o que está parecendo.

Ela abriu a boca para falar alguma coisa, mas mudou de ideia. Fechou os olhos por uma fração de segundos e respirou fundo várias vezes seguidas tentando se controlar.

— K, eu estava brincando — falei. — Não precisa ficar brava comigo, okay?

— Okay — Katie finalmente se pronunciou. — Eu vou para o meu quarto. Espero que vocês tenham um bom jantar. Tchau. — então ela se virou e saiu.

Tá bom, talvez eu não deveria ter falado isso a ela. Acho que não conheço tão bem as garotas quanto pensava, principalmente a Katie. E olha que a conheço a anos.

Só espero que ocorra tudo certo hoje e que esse jantar seja perfeito.

Espera, eu estou me preocupando a toa.

Não tem como nada dar errado. Não mesmo.

[...]

— James, eu adorei esse lugar! — Hanna olhou em volta, admirando o restaurante — É lindo.

Havíamos acabado de chegar e sentado na mesa, na qual eu havia reservado para nós. Ela estava sentada de frente para mim.

— Não tanto quanto você — toquei sua mão, recebendo um sorriso seu em resposta.

Okay, Hanna conseguiu se superar em todos os quesitos hoje. Eu nunca havia a visto tão... radiante. Não sei se é porque eu estou simplesmente apaixonado por ela, mas parece que hoje ela estava ainda mais linda do que o normal. Se é que isso é possível.

Bonne nuit*, esperro que estejam adorrando o Chez Fancee — um garçom de bigodinho e um sotaque francês se aproximou da nossa mesa e nos entregou os cardápios. Agradeci e ele pediu licença, indo atender outra mesa.

Demos uma olhada no cardápio e escolhemos algo do menu, depois chamei o garçom novamente que fez o nosso pedido. Ficamos conversando por um tempo até que outro garçom veio trazer os nossos pratos.

Bon appétit* — o garçom disse sorrindoe em seguida se retirou.

— Já percebeu que todos que trabalham aqui falam francês? — Hanna se inclinou um pouco para frente e falou baixo, afim que apenas eu escutasse.

— Sim, acho que é meio que uma regra desses restaurantes chiques — respondi, ela riu.

— Hmm, está com uma cara ótima — ela olhou para o prato e pegou os talheres.

— Acredite, o gosto é ainda muito melhor — garanti.

Eu já tinha perdido a conta de quantas vezes eu havia vindo nesse restaurante. É um dos melhores da região e eles tem uma sobremesa que é simplesmente in-crí-vel.

Hanna parecia ter realmente amado a comida. A cada garfada que ela dava, fechava os olhos, apreciando o gosto. Às vezes deixava escapar um pequeno gemido, e até chegou a murmurar: “Céus, eu queria poder me casar com esse prato e ter filhos assim deliciosos”. Sinceramente, eu estava começando a me excitar com tudo isso.

— James?

Escutei alguém me chamar e virei um pouco para poder olhar quem era. Me deparo com duas garotas loiras, e uma delas eu conheço muito bem: Hillary.

— Hey!

— Ah, oi — disse sem jeito.

Oh, puta merda!

O que a minha ex namorada está fazendo aqui justo quando eu estou prestes a pedir outra garota em namoro? Isso não é bom, nada bom.

— Que surpresa encontrar você aqui — Hillary disse gentilmente, esboçando um pequeno sorriso. Bota surpresa nisso.

— Pois é...

A última vez que eu havia a visto, ela estava saindo furiosa do meu quarto porque eu tinha acabado de terminar com ela. Só que hoje, ela parecia outra pessoa. Não na aparência, porque ela continuava do mesmo jeito que eu me lembrava, mas sim no seu jeito de se expressar, parecia... feliz.

Eu não sabia o que fazer agora, não podia estragar tudo justo agora que eu estava tão perto de fazer o pedido e... Hanna!

Olhei para ela, que revezava seu olhar entre mim e nas duas garotas em pé a sua frente. Pela expressão de seu rosto, ela parecia não estar entendendo o que estava acontecendo. Ótimo, melhor assim.

— Jay, você não vai nos apresentar a sua amiga? — Hillary perguntou.

— Ah... claro — respondi devagar. — Meninas, essa é a Hanna. E essas são Hillary e Chelsea.

Eu não conhecia Chelsea muito bem, só sabia que ela e Hillary era bem amigas e passavam horas se falando por telefone. Hanna esboçou um pequeno sorriso, parecendo não estar muito confortável.

— Ei, eu acho que conheço você... — Chelsea disse olhando diretamente para Hanna, que olhou confusa para ela. Logo depois estalou os dedos como se estivesse tendo um ideia. — Já sei! Vi você algumas vezes no prédio onde eu moro, indo na casa dos Evans.

— Ah, sim. Sou amiga da Sam — Hanna respondeu.

— Que coincidência, não é mesmo? — Hillary perguntou animada. Apenas assenti com a cabeça. Muita coincidência.

— Bom, não queremos atrapalhar o jantar de vocês. Foi ótimo ver você novamente — Hillary olhou para mim — Bye.

Ela acenou e saiu andando, Chelsea deu um sorriso discreto e murmurou um “Tchau”, indo atrás da amiga. Acompanhei as duas pelos olhar, até vê-las sentando em uma mesa um pouco afastada de onde estávamos.

Olhei novamente para Hanna e percebi que ela também estava olhando na direção onde as duas haviam se sentado. Quando notou que eu havia pego ela olhando, disfarçou e abaixou a cabeça dando uma garfada na sua comida.

— Tudo bem? — perguntei.

— Aham — ela respondeu, sem olhar para mim.

Terminamos de comer e Hanna não havia falado mais nenhuma palavra desde então. Ela não parecia estar chateada, apenas entediada. Por sorte, Hillary não mencionou que já fomos namorados, porque dai sim, eu estaria em uma situação - ainda mais - embaraçosa.

— Então — resolvi puxar assunto. — Quer pedir a sobremesa agora?

— Hm, depois. Preciso ir ao banheiro primeiro, com licença — ela se levantou.

— Okay... — respondi, enquanto a vi sair da mesa e ir em direção aos banheiros.

Bom, eu acho que aprendi uma lição valiosa hoje: Nunca, em hipótese nenhuma, levar a garota no qual você está prestes a pedir em namoro em um local onde você pode acidentalmente encontrar a sua ex namorada.

As coisas não estavam saindo como eu havia planejado, mas essa noite ainda podia ser salva.

Eis o que vou fazer: quando Hanna voltar a mesa, vamos pedir a nossa sobremesa e no fim da noite, vou a pedir em namoro. Pronto, será perfeito.

Vai dar tudo certo.

POV HANNA:

Fui até o banheiro e entrei em uma das cabines para fazer xixi. Depois sai e lavei minhas mãos. Olha, eu já tinha ido em vários restaurantes com os meus pais, mas nenhum chegava aos pés desse. Até o banheiro daqui é chique!

Apoiei as mãos na bancada de granito e encarei meu reflexo por um tempo no gigante espelho. Ouço a porta do banheiro se abrindo, e olho pelo espelho que uma garota de cabelo loiro claro acabou de entrar.

Ah, droga... era só o que me faltava. Umas das amiguinhas do James, a tal da Hillary.

Eu não gostei dela, nem um pouquinho. Pode ser só coisa da minha cabeça, mas tive a impressão que eles não eram apenas conhecidos. Não acredito que estou com ciúmes dela. Hanna Kennedy, você não era assim.

— Ah, oi Lanna — ela disse, quando me viu.

— É Hanna — corrigi. Me afastei um pouco da bancada, e me apoiei na coluna que tinha ao lado.

— Quase a mesma coisa — ela deu de ombros e colocou sua pequena bolsa na bancada, procurando algo dentro, retirando um batom em seguida. — Então, você e o James...

— O que é que tem? — perguntei, olhando para ela pelo canto do olho.

— ...Estão saindo a muito tempo? — ela falou após retocar o batom vermelho nos lábios.

— Sim — respondi.

Confesso que fiquei com vontade de simplesmente dizer “Isso não é da sua conta”, mas eu estava tentando ser uma pessoa mais educada ultimamente. Meus amigos ficam pegando no meu pé dizendo que eu sou um pouco grossa. Ou como o Ben mesmo diz: a Hanna é delicada igual uma roseira cheia de espinho.

— Hmm. Mas sabe, se eu fosse você, não colocava muita expectativa nessa relação — ela falou após alguns segundos.

— E por quê? — perguntei, sentindo minhas pernas começarem a fraquejar em cima do maldito salto alto. Cruzei os braços, tentando disfarçar.

— Ah — ela começou a falar, sem olhar para mim, enquanto passava a mão pelo cabelo loiro claro e levemente ondulado. — O James não é de ficar muito tempo com a mesma garota. Bem, exceto comigo. Namoramos por um bom tempo.

Ela finalmente olhou para mim e deu um sorrisinho. Calma Hanna, ela está só querendo te provocar.

Espera. Esse sorrisinho dela... eu já tinha o visto antes.

Claro! Como eu não havia me tocado disso antes? Hillary é a garota que James namorava no tempo que o conheci, ela estava naquele dia do show quando fui no camarim. Lembro de ver uma garota loira conversando com Jade, mas na hora não dei muita importância.

Meus amigos comentaram sobre ela algumas vezes, dizendo como era mimada e irritante. Ashley se referia a ela como “a namorada chata do James” e Sam sempre a chamava de “branquela azeda”, mas acho que nenhuma vez haviam dito o nome dela. Foi por isso que não a reconheci quando ela veio falar com o James hoje.

Mas eu não ia deixá-la contar vantagem por ter namorado James. Afinal, se ela realmente fosse tão legal, eles não teriam terminado. Não é mesmo? Pois é.

O Ben que me perdoe, mas eu vou ter que usar a minha delicadeza com ela.

— Hm, legal. Mas pelo jeito ele enjoou de você também, não é? — disse.

Percebi como ela ficou incomodada quando eu disse isso, porque fechou os punhos e me lançou um olhar assassino. Uh, estou morrendo de medo.

— Escuta aqui queridinha, não tente contar vantagem para cima de mim. O James troca de garota, como troca de roupa. A única coisa que é sempre igual são os lugares que ele as leva. Tomar sorvete na praça, ir na piscina da casa dele, no cinema — ela fez uma pausa. — ...esse restaurante.

Não respondi. Então ela deu um risinho baixo e continuou:

— Não pense que com você será diferente, uma hora ele também vai enjoar de você. Hm, eu acho que da próxima vez ele vai querer uma ruiva, sabe... só para diversificar um pouquinho.

— Você não sabe o que está falando — respondi, tentando manter o meu tom de voz firme.

— Ah, eu não sei? Tem certeza disso? Porque eu não vejo um anel no seu dedo que prove o contrário — ela pegou a sua bolsa. — Quando ele também te deixar, você vai se lembrar de tudo isso que eu acabei de te dizer e vai pensar: “Oh, por que eu não escutei a Hillary? Ela estava certa!” — ela mudou um pouco seu tom de voz, certamente tentando me imitar. Depois andou em direção a saída.

— Tchauzinho, Lanna — ela deu um aceno e saiu do banheiro.

“É Hanna” pensei, mas nem me dei o trabalho de corrigi-la novamente.

Fiquei mais um tempo no banheiro. Minhas mãos tremiam e o meu coração estava acelerado. Passei um pouco de água no rosto. Só espero que essa maquiagem que as meninas me obrigaram a passar seja a prova d’água. Ah, que se dane também.

Mas o que ela havia me dito, não saia da minha cabeça.

E se... Hillary realmente estiver certa? E se o James só me vê como mais uma? E se eu estiver me iludindo? E se ele quebrar o meu coração?

Eu sinceramente não sei se conseguiria passar por isso de novo. Tenho dificuldade em confiar nas pessoas, porque tenho medo de me machucar. E a pessoa que eu mais amava, que era um exemplo para mim, foi a que mais me machucou: meu pai.

Mas quando o assunto é um garoto, muda tudo. James foi o primeiro cara que eu realmente gostei, que quebrou a minha “armadura” que me impedia de me apaixonar.

Resolvi voltar parar a mesa, quanto mais tempo eu ficasse aqui, mais ficaria criando hipóteses na minha cabeça.

Respirei fundo antes de empurrar a porta e sair do banheiro. Andei em passos lentos até a mesa. James olhou para cima e sorriu.

— Ah, você está aí! Já estava achando que tinha fugido pela janelinha do banheiro — ele brincou, mas eu não ri. Sentei no meu lugar e forcei um sorriso. — Então, posso pedir a sobremesa agora?

Quando eu abri a boca para responder algo, meu olhar foi diretamente para onde Hillary estava sentada com sua amiga. Ela olhou de volta para mim e me lançou um sorrisinho, balbuciando algo como: “Lembre do que eu te disse”.

Fechei os olhos por um breve segundo.

— Hm... na verdade, eu queria ir embora — finalmente falei.

— Embora? Mas por quê? — ele perguntou, surpreso.

— Nada ­— menti. — Só estou com dor de cabeça.

— Ah, okay então. Eu só vou pedir a conta e já podemos ir — disse, aparentando estar um pouco preocupado comigo.

— Vou te esperar lá na rua — falei, ele assentiu, então me levantei e sai.

Quando já estava no lado de fora, pensei em pegar um táxi. Abri minha bolsa e tirei a carteira de dentro. Droga, eu não tinha dinheiro suficiente para pagar a corrida! Além disso, eu havia deixado minha jaqueta dentro do carro. Eu teria que esperar James mesmo, por mais que eu não quisesse.

Logo depois, o vi se aproximando do carro. Ele apertou o alarme, e as portas se destravaram. Nem esperei ele abrir a porta para mim – como havia feito quando foi me pegar – e entrei no carro.

Liguei o som baixinho, porque não queria conversar com ele durante o trajeto. Assim que chegamos, peguei minha jaqueta - que eu havia deixado no banco de trás - e sai do carro. Ele saiu também e acelerou o passo para me alcançar, porque eu já estava na calçada.

Quando chegamos na frente da portaria do prédio onde eu morava, parei. Olhei para James sem saber o que dizer.

— Então, você gostou do jantar? — ele perguntou.

Isso inclui a visitinha surpresa da sua ex namorada também? Pensei.

— Aham — murmurei. — Já está tarde, melhor eu entrar — me virei para o portão.

Ei! — ele exclama, tocando meu braço levemente, olhei para ele. — Não está esquecendo de nada?

— Ah, claro... — me aproximei dele e lhe deu um selinho rápido. ­— Tchau.

Botei a chave no portão e o destravei, quando eu comecei a abrir, James o segurou me impedindo.

— Hanna, o que está acontecendo? Você ficou estranha de repente. Eu fiz algo de errado?

— Não é nada... impressão sua — desconversei.

—Não tente me enganar, eu te conheço melhor do que você imagina Kennedy.

Conhece mesmo? Será? Eu acho que não.

— James, eu já disse que não é nada — menti. — Agora deixa eu entrar.

— Não antes de você me falar a verdade — ele disse puxando o portão, que fechou de novo. Cruzei os braços, por causa do frio, e fiquei o encarando sem dizer nada — Hanna...

— Que saco James! — revirei os olhos.

— Será que dá, por favor, para você me dizer o que está acontecendo? — pediu.

— Por que você não pergunta para a sua ex? — disparei. Céus, eu estou parecendo uma louca ciumenta falando assim.

Ele suspirou e xingou baixinho algum palavrão que eu não consegui entender.

— Olha, seja lá o que a Hillary te disse... esquece, ok? — ele disse. — Ela deve estar inventando coisas só para brigarmos.

— Ah, será que só isso mesmo? Então quer dizer que você não leva todas as garotas que você sai para aquele restaurante? — perguntei, mantendo a expressão séria no meu rosto.

— Claro que não! Olha, eu adoro aquele restaurante e só levo uma garota lá se ela for realmente especial, por isso te levei lá.

— Bom, você também levou a Hillary.

— Sim, levei... algumas vezes. E ela gostou tanto do lugar, que continua frequentando, e isso explica o fato de termos a encontrado lá. E Hanna, — ele pegou minha mão, mas eu desviei o olhar, encarando o chão. — não deixe que algo que ela disse a você, interrompa o que temos.

— E o que temos James, hein? Estamos ficando? Porque você nunca conversou comigo em relação ao que “temos”. — fiz aspa com a mão livre.

— Hanna... — Ele levou a mão até o meu rosto, mas eu tirei.

— Eu preciso ficar sozinha agora. Outra hora conversamos, okay? — perguntei, mas nem esperei sua resposta. Abri o portão e entrei, dessa vez ele não me impediu.

— Certo, eu te ligo — ele falou, colocando as mãos na calça social. — Tchau.

— Tchau — murmurei baixinho, mas nem sei se ele ouviu.

Subi as escadas rapidamente e acenei para o porteiro quando passei pela recepção. Empurrei a porta pesada do elevador e apertei o número 15 no painel. Me apoiei na parede e fechei os olhos, respirando fundo.

Eu acho que exagerei um pouco, não deveria ter falado com James daquele jeito. Afinal, ele realmente não tinha como prever que a ex estaria lá, e muito menos que ela viria falar comigo, não é?

Bom, só espero não me arrepender do que eu acabei de fazer.


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Notas finais do capítulo

* Bonne nuit: boa noite
* Bon appétit: bom apetite

Então o que acharam do capítulo? *--*

Pois é, James não conseguiu pedir a Hanna em namoro. Culpa de quem mesmo? Não, não foi minha. E também não é das estrelas (HAUAHUAHUA), mas sim da Hillary. Então, culpem ela u.u

Falando na Hillary... gostaram dela ter aparecido? Bem, eu acho que não, mas okay haha. Hm, será que ela voltou para aprontar? Não sei de nada... #Lalala.

OBSERVAÇÕES: *A última vez que Hillary tinha aparecido na fic, foi no capítulo 17.
* Chelsea, a amiga de Hillary, foi mencionada no capítulo 1.
* Chez Fancee é o restaurante que os meninos vão no episódio "Big Time Double Date" da série.

Quanto ao próximo capítulo... ele vai sair em breve. Porque, um: já está quase pronto e, dois: estou de férias da faculdade (WOO HOO!)

*SPOILER* Logan vai ajudar Joey com a tal festa que ele queria ir, e vai acabar descobrindo algo sobre o seu mais novo amiguinho nerd.

Okay, por hoje é isso. AH! Não esqueçam de comentar, porque a Tia Mari adora reviews u.u

Até o próximo õ/
Big Time Kisses :*