I'm Crazy For You escrita por Maremaid


Capítulo 26
Quase lá


Notas iniciais do capítulo

Waaazzzaaaa! Tudo bem, amores? Estou bem u.u

Só avisando... Logan tá bem safadinho nesse capítulo. Então, não fiquem chocadas com as coisas que ele vai dizer. Afinal, é o Logan haha.

*Capítulo pelo ponto de vista do Logan e do James

P.S: Eu simplesmente A-M-E-I o título. Ele se encaixa com os dois POV's.

Boa leitura, nos vemos lá embaixo!



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LOGAN ON:


— Certo, cães... assim que eu tiver uma resposta do Griffin, ligo para vocês — Gustavo disse e apertou o botão para fechar o vidro do carro. Quer dizer, limusine!


Arthur Griffin é o dono da RCM CBT Globalnet Sanyoid, (A companhia responsável pela Rocque Records) além de ser o CHEFE do Gustavo. Pois é, o “Sr. Rocque” não manda tanto assim como nós pensávamos. Se esse tal de Griffin não gostar da nossa demo, podemos dizer adeus ao sonho de virar uma banda famosa. Então, eu espero que ele nos adore.


— Tchau rapazes! — Kelly acenou antes do vidro fechar.


— Tchau! — falamos os quatro juntos. A limusine partiu e nos viramos em direção a nossa casa.


Após um final de semana cansativo em Hollywood, finalmente estamos em casa. Parece que os gritos de Gustavo ainda ecoavam na minha cabeça. Preciso dormir, mas só espero que ele não apareça nos meus sonhos, porque senão vira é um pesadelo. Já tive o meu limite de Gustavo Rocque por uma final de semana.


James começou a tatear o bolso em busca da chave, até que achou e abriu o portão. Entramos e andamos até a porta da frente, quase arrastando nossas malas. Eu nem sei porque levamos tanta coisa se só passamos dois dias lá, mas os caras resolveram levar o vídeo-game e o jogos, daí deu nisso.


— Lar, doce lar — Kendall suspirou e girou a maçaneta.


Quando entramos, a casa estava tão escura que tropeçamos um no outro e quase caímos. Resmunguei um palavrão enquanto tocava na parede procurando o interruptor. Mas a luz se acendeu antes de eu achar.


— SURPRESAAAAAA!


Olhamos um pouco assustados em volta, e vimos cinco pessoas saindo de seus esconderijos. Logo eles vieram na nossa direção animados.


— AMOR! — Jade saltitou até chegar em Carlos e o abraçou. Depois foi na direção de James e o abraçou também.


Sam foi um pouco mais escandalosa e saiu correndo pulando em cima de Kendall, que só teve tempo de largar a mala no chão. Hanna e Ben estavam um ao lado do outro rindo da situação. Ash veio andando na minha direção devagar e eu caminhei até acalcá-la no meio do caminho. A abracei forte e afaguei seu cabelo, enquanto sentia aquele perfume bom que só ela tem.


Gostou da surpresa? — ela sussurrou no meu ouvido. Me distanciei um pouco dela, só o suficiente para ver seus olhos.


— Eu adorei — respondi levando minhas mãos até o seu rosto, e a beijei. Céus, como eu estava com saudades dela! Dos seus beijos, do seu cheiro, de tê-la em meus braços. De tudo.


Alguém pigarreou e nos separamos.


— Acho que vou pegar um castiçal lá na cozinha — James disse olhando em volta e fez uma careta.


— Você só está sobrando porque quer, Diamond — retruquei e lancei um olhar em direção a Hanna que conversava com o pessoal.


— Não é verdade, e você sabe disso — ele respondeu com uma cara zangada e puxou a sua mala até o sofá, onde sentou.


Bom, a única coisa que eu sei... É que ele não é um bom conquistador como era antigamente. Senão, já tinha conseguido algo com a Hanna. Talvez ele tenha perdido a pratica, depois de namorar a Hillary né. (Eu realmente não sei o que ele tinha visto nela).


Olhei para Ashley, que se segurava para não rir do jeito do James.


— Então.... — comecei — Acho melhor colocar essa mala lá em cima. Vem comigo?


— Claro — ela respondeu sorrindo, e eu entrelacei nossas mãos.


Subimos as escadas vagarosamente. A mala estava um pouco pesada. Quando chegamos na frente do meu quarto, Ash abriu a porta. Fiz sinal para que ela entrasse primeiro. Eu entrei em seguida e joguei a mala no chão, depois tranquei a porta. Me virei na direção dela com um sorriso malicioso.


— Finalmente, a sós — esfreguei minhas mãos tentando parecer como um mafioso que teve um ótimo plano.


— Oh, o que você pretende fazer comigo Sr. Mitchell? — ela perguntou fingindo estar espantada.


— Muitas coisas, Srta. Collins — respondi a puxando pela cintura e colando nossos corpos. Ela sorriu em resposta.


Comecei a distribuir beijos pelo seu pescoço, e ela deixou escapar um suspiro. Caminhamos até a minha cama sem parar os beijos e eu a deitei com cuidado, ficando por cima dela. Deslizo minhas mãos por suas curvas.


Oh, puta merda! Ela é tão gostosa! Tão maravilhosamente linda e sexy. Eu me sinto o cara mais sortudo do mundo por estar com ela. Porque ela é minha garota. Só minha.


Me distancio dos seus doces lábios apenas o tempo suficiente para tirar minha camiseta e jogá-la para o chão. Começo a fazer uma trilha de beijos, desde a sua boca indo para o pescoço e depois subindo até a sua orelha, onde eu a mordo. Sinto Ash se arrepiar debaixo de mim. Volto para a sua boca, a beijando com prazer.


Só que beijos não estão mais resolvendo, eu já estou excitado demais. Eu preciso transar com ela. AGORA. Não aguento mais esperar.


Aperto sua coxas e levo minhas mãos até a barra da sua blusa, começo a puxá-la para cima.


Ashley percebe o que estou tentando fazer e interrompe o beijo, colocando suas mãos no meu peito nu, fazendo uma barreira entre nós.


— Ash, o que foi? — pergunto cautelosamente.


— Acho melhor descermos. O pessoal deve estar... Procurando por nós — ela responde e começa a corar.


— Garanto que não estão — digo. Ok, talvez estão. Mas só as garotas. Porque garanto que os caras devem imaginar o que está rolando aqui e não vão bater na porta para interromper.


Tento beijá-la novamente mas ela vira o rosto devagar.


— Por favor, vamos descer — ela pede.


Solto um suspiro. Não acredito que isso está acontecendo. Talvez eu devesse ter aproveitado aquela oportunidade em Seattle....


Caralho Logan, claro que não! Mas que diabos você está pensando? Ela estava bêbada, lembra!? BÊ-BA-DA!


Era capaz de Ashley nunca mais olhar na minha cara se tivéssemos transado naquele dia. E com toda razão. Eu nunca me perdoaria por isso.


— Tem certeza? — pergunto. Ela apenas assenti — Ok.


Se ela não quer, não posso insistir. A decisão não é só minha. Para falar a verdade, é muito mais dela do que minha.


Não falo mais nada. Apenas saio de cima dela e olho em volta procurando minha camiseta. Levanto da cama e a pego no chão, a vestindo em seguida. Sinto uma mão no meu braço.


— Você está chateado comigo? — ela pergunta com uma expressão preocupada — Desculpa...


— Não. Claro que não — trato de responder logo e coloco as mãos em seu rosto. Ela não protesta — Eu que te devo desculpas. Forcei a barra, eu sei. Sinto muito.


— Uhum — ela murmura. Ash coloca suas mãos sobre as minhas, e as puxa para perto de seu peito — Logan, não quero que você pense que eu não quero. Eu quero sim. Mas... Não é o momento. Eu não me sinto confortável em saber que está todo mundo lá embaixo — ela fica vermelha.


— Não precisa ficar com vergonha por causa disso. E você tem razão, não é o momento. Vou fazer a sua primeira vez ser muito especial. Eu prometo — lhe asseguro.


— C-como você sabe? — ela gagueja e solta minhas mãos.


— O quê? Que você é virgem? — pergunto. Ela parece se assustar com a palavra sendo dita por mim, mas dá um pequeno aceno em resposta — Ashley, você nem consegue falar aquela palavrinha de quatro letras. Além disso eu já desconfiava, só pelo jeito que você fica nervosa quando eu me aproximo de você.


— Me desculpa — ela encara o chão.


— Ei! — coloco uma mão em seu rosto e faço ela olhar mim — Eu não me importo de você ser. Na verdade, eu até fico feliz por isso.


— Feliz? — ela repete.


— Sim. Eu vou ser o primeiro. Quer dizer, se você quiser que eu seja.


— É claro que eu quero — ela fala quase que em um sussurro — Mas.... Eu tenho medo de quando eu estar pronta, você não me querer mais. De ter cansado de esperar.


— Eu espero o tempo que precisar e nunca vou me cansar de você — digo. Ok, eu teria que tentar me controlar muito mais perto dela. Seria difícil, mas eu iria conseguir — E sabe por que? — ela faz que não — Porque quando eu estou ao seu lado, me sinto o cara mais sortudo desse mundo. Eu amo você, Ashley.


— Awn — ela tocou os meus lábios — Eu também te amo, Logan. Tanto que chega a doer. Você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.


Eu nem sabia como responder aquilo a altura. Eu nunca fui do tipo romântico. E nem sei se um dia conseguiria ser.


Eu nunca disse a uma garota que eu a amava. Porque eu realmente nunca havia amado ninguém... Até conhecer Ashley. Ela foi a única garota que conseguiu fazer Logan "Galinha" Mitchell se apaixonar. E se depender de mim, ela será a única que eu vou amar.


— Eu sou louco por você — foi o que eu acabei dizendo. E a beijei. Beijei até não poder mais e ter que parar para respirar.


Ela sorriu para mim, mostrando aqueles dentes brancos e certinhos que ela tem. E eu deveria estar com aquele sorriso babaca no rosto. Porque eu sempre fico assim quando estou perto dela.


— Vem — passei meu braço pelo seu ombro e caminhamos em direção a porta — Vamos ver o que o pessoal está fazendo durante a nossa ausência.


— Provavelmente comendo — ela riu.


— Aposto que o Carlos está reclamando porque comeu demais. E o Kendall está apontando o dedo na cara dele dizendo "Eu avisei. Mas você não me ouviu!"


— Com certeza — ela concorda e tenta prender o riso. Mas não consegue e solta uma gargalhada, acabo rindo junto.


Saímos do quarto assim, rindo e falando besteira. Descemos as escadas, voltando para a festa.


JAMES ON:


— Você quer um babador?


Me viro para trás e vejo Ben com os braços cruzados e um sorriso no rosto.


— O quê? — me finge de desentendido.


Estou encostado na porta da cozinha, com um pote de salgadinho nas mãos. O que foi? É a única coisa que eu posso fazer quando estão todos se divertindo com as suas namoradas e eu fico sobrando!


— Qual é — ele andou alguns passos até chegar ao meu lado e colocou o cotovelo no meu ombro, como se fossemos velhos amigos — Eu sei que você está caidinho por ela. Confesse — ele lançou um olhar na direção de Hanna, que estava sentada no sofá com um copo de refrigerante na mão. O pessoal também estava no sofá conversando, mas Hanna não parecia estar muito ligada na conversa deles.


— Não estou — menti — Mas se eu estivesse, não faria a menor diferença. Afinal, ela vive sendo grossa comigo — dei de ombros.


— Se você parasse de ficar dando em cima dela a cada um minuto, e tentasse ter uma conversa de verdade, talvez as coisas melhorariam entre vocês — ele respondeu pegando um salgadinho.


Bom, ele conhece a Hanna à mais tempo do que eu... Então, deve estar certo. Mas eu não vou dar o gostinho de admitir isso para o príncipe gay.


— É, talvez — respondi por fim.


Voltei a minha atenção para a sala, no momento em que Hanna pousa seu copo sobre a mesinha e se levanta, indo em direção ao piano.


— É a sua chance. Vai falar com ela — Ben incentiva me dando um tapinha nas costas.


— Por que você está querendo me ajudar? — perguntei — Por acaso ela falou algo...


— Não, querido. Ela não falou nada sobre você — ele me interrompeu. Faço uma cara de desapontamento — Mas... Eu acho que você gosta dela, mesmo não querendo admitir isso para mim. Olha, eu sou amigo dela mas você sabe que sou gay. Não sou uma concorrência para você, então não se preocupe... Só estou tentando te ajudar mesmo.


— Obrigado? — disse em dúvida. Ben solta uma gargalhada — Certo, vamos supor que eu resolva ir lá. O que eu vou dizer para ela?


— Converse com ela do mesmo jeito que você conversa com as outras meninas. Sem intenção alguma. Ah, vou te dar uma dica: Hanna adoooooora o Maroon 5! Então fale sobre isso. Agora vai lá e não me decepcione! — ele tira o pote da minha mão e praticamente me empurra para fora da cozinha.


— Ok, ok. Já estou indo! — levantei as mãos em sinal de rendição.


Comecei a andar em direção onde Hanna estava. Dei uma última olhada por cima do ombro, e avistei Ben ainda no mesmo lugar. Ele faz um sinal de positivo para mim e sorri. Respirei fundo e andei até chegar a alguns metros de distância dela.

Hanna estava em pé ao lado do piano, o apreciando. Ela usava um short rasgado, uma regata, nos pés um Coturno. E havia amarrado o cabelo em um coque desajeitado que deixava alguns fios da franja sobre seus olhos quase negros.


— Gostou? — perguntei. Ela deu um pulinho e olhou para trás com a mão no coração por causa do susto.


— Caramba, não me mate! — ela reclamou — Sim, é bem bonito. Pena que só serve como decoração.


— Não é verdade, usamos ele — respondi.


— Ah, é mesmo? E vocês usam para quê? Já sei! Ele serve como mesa? Ou melhor... Como estante? — ela pergunta com um sorrisinho torto. Sempre sarcástica.


— Há-há. Nenhum dos dois. Ele é utilizado para tocar, afinal... É para isso que ele serve — falei como se fosse óbvio.


— Claro... — ela disse sem acreditar em mim — E qual dos quatro tem o maravilhoso dom de saber tocá-lo?


— Eu.


— Duvido — ela riu.


— Ok, vou te mostrar então — respondi.


Me sentei no banco e estralei os dedos. Fiquei pensando por um tempo que música eu tocaria. Ah, já sei! Olhei para Hanna que estava em pé, ao lado do piano apenas me encarando como se eu estivesse blefando. Voltei a minha atenção para frente, e comecei a tocar uma melodia. Depois, comecei a cantar:


I know your inside, you're feeling so hollow (Conheço seu interior, você se sente tão vazia)
And it's a hard pill for you to swallow (E é uma pílula difícil de engolir)
But if I fall for you (Mas seu eu me apaixonar por você)
I'll never recover (Eu nunca me recuperarei)
If I fall for you (Se eu me apaixonar por você)
I'll never be the same (Eu nunca mais serei o mesmo)

I really wanna love somebody (Eu realmente quero amar alguém)

I really wanna dance the night away (Eu realmente quero dançar a noite toda)
I know we're only half way there (Eu sei que estamos apenas na metade do caminho)

But you can take me all the way (Mas você pode me levar até o fim)
You can take me all the way (Você pode me levar até o fim)

I really wanna touch somebody (Eu realmente quero tocar alguém)

I think about you every single day (Eu penso em você todos os dias)
I know we're only half way there (Eu sei que estamos apenas na metade do caminho)
But you can take me all the way (Mas você pode me levar até o fim)
You can take me all the way (Você pode me levar até o fim)

You're such a hard act for me to follow (Você é tão difícil para eu entender)
Love me today don't leave me tomorrow, yeah (Me ame hoje, e não me deixe amanhã, sim)
But if I fall for you (Mas se eu me apaixonar por você)
I'll never recover (Eu nunca me recuperarei)
If I fall for you (Se eu me apaixonar por você)
I'll never be the same (Eu nunca mais serei o mesmo)

I really wanna love somebody (Eu realmente quero amar alguém)
I really wanna dance the night away (Eu realmente quero dançar a noite toda)
I know we're only half way there (Eu sei que estamos apenas na metade do caminho)
But you can take me all the way (Mas você pode me levar até o fim)
You can take me all the way (Você pode me levar até o fim)
I really wanna touch somebody (Eu realmente quero tocar alguém)
I think about you every single day (Eu penso em você todos os dias)
I know we're only half way there (Eu sei que estamos apenas na metade do caminho)


But you can take me all the way (Mas você pode me levar até o fim)
You can take me all the way (Você pode me levar até o fim)

Ooh
Ooh
Ooh
Oh, oh, oh


Quando eu ia abrir a boca para cantar a próxima parte, Hanna se senta ao meu lado no piano. Sinto seu cheiro doce de baunilha. Ela começa a cantar:


I don't know where to start (Eu não sei por onde começar)
I'm just a little lost (Eu estou apenas um pouco perdida)
I wanna feel like we never gonna ever stop (Eu quero sentir que nós nunca iremos parar)
I don't know what to do (Eu não sei o que fazer)
I'm right in front of you (Eu estou bem na sua frente)
Asking you to stay, you should stay (Pedindo para você vai ficar, você deveria ficar)
Stay with me tonight, Yeah (Ficar comigo essa noite, sim)


Porra! Ela tem uma voz doce e incrivelmente linda (Sem falar que é super afinada) que eu cheguei a me surpreender. E eu realmente não sei como consegui continuar tocando, enquanto ela cantava. Ela olhou para mim e fez um gesto para cantarmos o final juntos. E assim fizemos.


I really wanna love somebody (Eu realmente quero amar alguém)
I really wanna dance the night away (Eu realmente quero dançar a noite toda)
I know we're only half way there (Eu sei que estamos apenas na metade do caminho)
But you can take me all the way (Mas você pode me levar até o fim)
You can take me all the way (Você pode me levar até o fim)
I really wanna touch somebody (Eu realmente quero tocar alguém)
I think about you every single day (Eu penso em você todos os dias)
I know we're only half way there (Eu sei que estamos apenas na metade do caminho)
But you can take me all the way (Mas você pode me levar até o fim)
You can take me all the way (Você pode me levar até o fim)

Oooh
Oooh
Oooh
Oh, oh, oh

You can take me all the way (Você pode me levar até o fim)
You can take me all the way (Você pode me levar até o fim)

Quando eu terminei os últimos acordes, olhei para ela que permanecia sentada ao meu lado.


— UAU! Não sabia que você tocava piano tão bem! — ela finalmente disse esboçando um sorriso.


Espera, produção... É isso mesmo? Hanna Kennedy está me elogiando?


— E eu não sabia que você cantava — respondo sorrindo também.


— Você não sabe muitas coisas sobre o meu respeito. Sou uma verdadeira caixinha de surpresas — ela responde com aquele sorrisinho de convencida no rosto.


— Bom saber... Porque, eu adoro surpresas — digo movendo minha mão lentamente até a dela que também está apoiada no teclado. E assim que eu encosto, ela puxa a mão para si parecendo um pouco desconfortável.


— Hmm... Eu... — ela se levanta — Acho que... Vou... Lá na cozinha, sabe... Comer.


— Sei... — digo não acreditando muito na historinha dela — Mas primeiro queria te falar uma coisa.


— Ah, fale... — ela respondeu colocando as mãos no bolso de trás do seu short e ficou batendo o pé no chão, como se estivesse impaciente. Ou nervosa.


— Na sexta-feira da semana que vem, nós vamos tocar em um baile. Quer dizer, no nosso baile de formatura. E queria saber se você gostaria de ir.


— Espera... Você está me convidando para ir com você? — ela perguntou tirando a mão do bolso e cruzou os braços — Porque eu sei que só pode entrar em um baile, se você tiver um acompanhante.


— Bom, digamos que sim — respondi com medo de botar tudo a perder.


É, eu estava indo bem... Até agora. Por que eu sempre tenho que estragar tudo? Ela deve estar achando que eu estou a convidando para um encontro. Claro que esse é o verdadeiro propósito. Mas não era para ficar assim tããão na cara, né.


— A resposta é não! — ela exclamou e se virou para sair. Droga! Eu preciso fazer alguma coisa.


— Mas você me prometeu! — digo desesperado. Ela parou.


— Como? — Hanna se virou e ficou me encarando.


— Hmm... — comecei — Você disse que sairia comigo quando eu ficasse famoso.


— É, eu falei. Só que eu acho que não percebesse... mas você não é famoso!


— Ainda! — lembrei — Acabamos de gravar uma demo.


— Isso não quer dizer nada. Tem um monte de banda que grava demos, mas acaba nem fazendo um álbum de verdade — ela revirou os olhos.


— Eu sei disso. Mas se ficássemos famosos... não seria legal se você pudesse dizer para as pessoas que nos conheceu antes? — perguntei. Ela não responde. Ok — Olha, só vá comigo ao baile. Não precisa ficar perto de mim se não quiser. Só vá. As meninas também vão, vai ser divertido.


— Mas e o Ben? Ele não vai poder ir — ela diz.


Mas já estava demorando para ela botar o amiguinho no meio! As vezes eu acho que a Hanna esconde uma paixão secreta pelo garoto, mas não revela porque sabe que ele é gay. Não, claro que não é isso.


E eu nem posso reclamar do Ben, afinal... Foi ele que me incentivou a falar com ela.


— Bom, se ele já não tivesse um.... Companheiro — digo — Eu poderia falar com algum garoto lá da escola. Sabe... Acho que alguns gostariam de ir com ele.


— Ah, sim — ela ficou quieta por uns segundos como se estivesse pensando — Então, tudo bem.


— Espera, isso é um sim? Você vai ao baile comigo? — pergunto tentando não parecer muito animado.


— Vou estar te esperando às sete horas na portaria. Não se atrase — ela diz sem responder diretamente a minha pergunta e começa a andar. Mas logo para e dá a volta olhando pra mim — Mas que fique claro... É pela banda.


— Aham — murmuro.


— Ótimo — ela responde com um sorriso satisfeito e volta a andar novamente, indo em direção onde o pessoal está comendo e conversando.


Pela banda... Claro. Vou fingir que acredito nessa.


Hanna só não quer admitir, mas eu sei que ela está caidinha por mim. Caso contrário, ela não teria aceito o meu convite. Eu sabia que uma hora ou outra, ela ia acabar cedendo aos meus encantos. Afinal, James Diamond é um pacote completo.


Hanna seria minha. Faltava muito pouco para ela admitir que gostava de mim e me beijar.


Eu estava quase lá.


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Notas finais do capítulo

BOO!

Então, o que vocês acharam? Gostaram do quase hot de Lash? (Vale lembrar que sou péssima escrevendo cenas mais quentes).

Gostaram do momento Hames? Será que a Hanna finamente está cedendo? Tam tam tam tam ~suspense~

P.S: Para quem não sabe, a música que o James toca no piano é "Love Somebody" da banda Maroon 5 (Essa é minha segunda música favorita deles. A primeira é "She Will Be Loved"). E o James até fez um cover dela, que eu amo de paixão S2

*SPOILER*
No próximo capítulo....
>> Vai ser o baile.
>> Vou tentar focar nos quatro casais (TENTAR!!!!).
>> Mas Hames vai ter um foco maior.
>> Talvez eu divida em duas partes, mas só se ficar muitooooo grande.
(Ainda não terminei de planejar ele, então não posso dizer mais nada. Desculpa :/)

Então... mereço reviews? Bom, acho que sim hehe.

Se quiserem falar comigo, me mandem uma MP por aqui ou me encontrem no twitter @OpsBigTime.

Até semana que vem!
Big Time Kisses :*
Love vocês S2



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