Fate/Another Tears- Interativa escrita por Gabriel21
Notas iniciais do capítulo
Está aqui senhoras e senhores, Kotomine Azmaria, Sennen Hakushaku e CowardMontblanc é melhor comentarem logo se não os seus personagens vão morrer ao estilo tortura u-u, obrigado Archer Shiro e Celestia Hendric por terem sido os únicos a comentarem cáp anterior :D
Segundo dia da guerra, hotel, 06:18.
Mestres sonham com o passado de seus servos e com Hokai não seria diferente, ele observava um ambiente medieval, grandes castelos e muito, muito sangue. Árabes e cavaleiros cristãos se matavam, espadas se chocavam e o cheiro de cadáveres poluía o ambiente inteiro. Aparentemente o mestre era apenas um observador fantasma, ninguém sequer olhava para sua figura.
– Perdi minha honra, perdi inúmeros amigos e pessoas amadas, perdi até mesmo meu nome... Eu morri Rodrigo Díaz de Vivar... Mas, fiquei imortalizado por outro nome... El Cid... O campeador.
A voz de seu servo ecoou na sua mente enquanto presenciava aquele terrível cenário de guerra. Hokai teve seu sonho perturbado e acaba acordando por estar sentindo uma dor extremamente intensa em seu pulmão, respirar começou a ser quase impossível graças a incrível dor. Ele começou a gritar, como nunca gritou antes, pegou seu travesseiro e colocou na sua face para abafar os gritos, afinal, mesmo sentindo muita dor e desesperado, não queria acordar os outros moradores.
Ele então começou a tossir muito sangue até seus lençóis ficarem encharcados da cor vermelha e junto com ela pequenos fragmentos de cristais. Saber se materializa do lado da cama:
– Meu rei! O senhor está bem? Mil perdões meu rei, eu sai para patrulhar as redondezas e deixei o senhor sozinho de novo...
– Não se preocupe Saber, estou bem agora, essas horríveis dores apenas significam que os cristais começaram a se manifestar nos meus órgãos internos- responde calmamente o mestre.
– O senhor deveria voltar a dormir- retruca o cavaleiro- Ficou acordado até tarde por causa da guerra e sua saúde não a das melhores...
– Vocês servos não dormem não é mesmo?- fala Hokai mudando de assunto e pegando três livros grandes e entregando para seu servo - Eu separei uma coleção de livros de cavalaria para você ler assim você não ficará com tedio!
– “a demanda pelo santo graal e outros contos da távola redonda”, “Carlos Magnos e os doze paladinos da França” e “Dom Quixote”- Saber leu os títulos- Reconheço todos esses nobres cavaleiros menos esse ultimo, ele é algum tipo de cavaleiro espanhol honrado?
Saber se virou para seu mestre, mas ele já estava adormecido, olhou mais atentamente e reparou que sua mão esquerda estava com todos os dedos cristalizados menos o polegar.
– Durma bem meu rei... Você irá precisar... – Diz El Cid- Protegerei você a qualquer custo, afinal, não quero que você acabe como meu querido Sancho...
Segundo dia da guerra, casa de férias, 04:36.
–Entendo seu ponto de vista, minha mestra- fala Enkidu- Mas mesmo assim...
– Mesmo assim o que Berserker? Eu lhe salvei não foi?- Pergunta Charlotte enraivecida.
– Isso é algo muito... Muito injusto- responde Enkidu
– Para começar, esse mundo é muito injusto, essa guerra é muito injusta, tudo nessa vida é injusto, caia na real Berserker- Retruca Charlotte- Eu vi com meus próprios olhos a podridão que esse mundo está.
– Mestra... – fala Enkidu pausadamente- Você... Você nunca viu algo que lhe trouxesse felicidade? Algo que lhe trouxesse uma grande alegria?
– Sim eu já tive... Quando eu era pequena olhar a neve e a chuva caindo pela janela da minha casa me dava uma incrível sensação de felicidade, me dava esperanças sobre como o mundo era lindo do lado de fora do mar cinza que era minha casa, minha prisão... – responde a mestra- Mas... Isso foi há muito tempo, hoje eu sei que a chuva e a neve é uma simples forma da água, uma simples coisa que pode até mesmo trazer tristeza as pessoas...
– Entendo... – fala Berserker- Um dia mestra... Um dia você vai ver, o mundo é lindo, é cruel, claro, mas, continua sendo lindo.
– Queria que esse dia chegasse logo então... – responde Charlotte.
Segundo dia da guerra, prédio da família Badlet, 05:22
A linda Assassin se materializou naquele luxuoso escritório, seu mestre, Dante Badlet III se encontrava a sua espera com um cruel porem calmo sorriso.
– O que descobriu minha querida assassina?- perguntou inocentemente Dante.
– Um servo utilizava uma espada aparentemente santa, outro usava um cavalo que parecia vir do próprio inferno, um guerreiro celta com lanças amaldiçoadas e... – responde seriamente Assassin.
– E...?- retruca Dante.
– Uma espécie de semideus... Ele possuía fantasmas nobres quase infinitos, projetava milhares de espadas, lanças, machados, entre outras armas- fala a serva- Algumas daqueles objetos porem são de épocas bastante diferentes, então, posso supor que nem todos os fantasmas nobres são na verdade dele...
– É exatamente isso que eu queria ouvir- Responde o mestre
– Como assim meu mestre?- pergunta Assassin.
– Gilgamesh, o rei dos heróis, um terço humano e dois terços deus – Fala Dante- Gastei muito do meu precioso dinheiro para obter uma chave que pertenceu a esse espirito heroico tão poderoso.
–Então porque não o invocou?- diz Mochizuki Chiyome.
– Faz parte do meu glorioso plano, ele é bastante difícil de lidar, invocar ele não seria uma boa ideia, mas, ele é um dos meus preciosos peões no meu plano para conseguir o graal- responde o mestre.
– Seu plano para conseguir o graal...?- Retruca Assassin.
– Sim dei a chave que é um catalisador perfeito para conjurar o rei dourado a velha Hendric, Celestia Hendric o invocou como Archer e daqui a pouco ele vai trai-la ou coisa do tipo, tenho certeza e a partir dai meu plano realmente vai começar!- responde o Badlet.
– Já ia esquecendo... Tem mais dois servos que não lhe informei... – responde Assassin.
– Mais dois servos...? Quais seriam eles?- pergunta Dante um pouco furioso mais ainda tentando aparentar calma.
– Um servo de cabelos esverdeados que pode moldar as partes do corpo e uma classe desconhecida para mim... Ela afirma ser a juíza da guerra invocada pelo próprio graal- responde Chiyome.
– Enkidu e uma juíza foram convocados!- Fala o mestre enraivecido- Isso realmente estragou meus planos... Hora de partir para o plano B... Ei Assassin... Õ no Hokai invocou um poderoso Saber não foi?- pergunta Dante
– Sim ele invocou- responde Assassin.
– Ora, ora, ele então será um peão perfeito para ser usado- Retruca Dante com um longo sorriso satisfatório.
Segundo dia da guerra, casa de classe média, 07:09
– Então você está me dizendo que um cavaleiro cristão, um rei semideus ultra mega super poderoso, um guerreiro celta amaldiçoado, um bárbaro saqueador e um estranho homem de barro foram convocados?- pergunta Kazuma.
– Sim!- responde alegremente Caster- O herói mais egocêntrico da humanidade Gilgamesh, o arrasa-corações Diarmuid O’Dyna, Atila que tem sérios problemas de comportamento , o homem-barro Enkidu que nem sei se é um homem mesmo ... E não sei quem é o cavaleiro espanhol...
– Mesmo assim Caster você é muito inteligente!- afirma Kazuma impressionado- Você descobriu a identidade de todos esses heróis facilmente!
– No meu tempo impressionava os homens não apenas com minha beleza, mas, também com minha inteligência!- afirma Caster- Mas...
– “Mas...” o que Caster?- pergunta o mestre.
– Acabei trazendo muita desgraça para aqueles que eu amava... Eu... Eu sou uma pessoa muito ruim... – Afirma à serva.
– Ruim? Caster você não tem nada de ruim, eu garanto, na verdade, você é a garota mais legal que eu conheço- afirma Kazuma.
– Verdade?- pergunta Caster um pouco corada.
– Sim, você pode virar um monstro quando fica furiosa, mas, mesmo assim ainda é uma boa pessoa- diz Kazuma.
– Mestre... Você... Você não sabe o quanto eu me sinto feliz em ouvir isso... Obrigada- Fala Tamamo-no-Mae.
Segundo dia da guerra, sorveteria, 09:40.
Brianna tomava um delicioso sorvete de chocolate, de um lado um grande livro e do outro seu fiel servo Lancer na forma espiritual, afinal, não queria que ninguém se apaixonasse por ele. O servo olhava para os lados a fim de ver algum perigo eminente que pudesse machucar sua Lady, mas, não conseguia observar nada de anormal.
Até que uma coisa chamou a atenção tanto de Lancer quanto de sua mestra. Uma menina de lindos cabelos loiros vestindo armadura conversando com um mestre de cabelos castanhos. Os dois pareciam estar se divertindo, mas, o garoto aparentava vergonha por ela usar uma armadura medieval e queria a fazer entrar em uma loja de roupas.
– Ei Lancer... Aquela ali não é a juíza da guerra?- pergunta Brianna.
– Tenho quase certeza que sim, minha lady- afirma Diarmiud.
– Ela não deveria ser neutra?-Retruca a mestra.
– Sim, deveria sim- responde Lancer.
“Então porque ela esta toda alegre perto daquele mestre?” pensa Brianna, “ Será que aquele mestre conseguiu de alguma forma leva Ruler para seu lado?”, ela observou os dois mais um pouco e logo percebeu que não era nada do que pensava, ela sorriu e voltou a ler o livro e tomar seu sorvete. O seu servo também logo ignorou os dois, compreendendo a situação e voltou a fazer a vigilância.
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Postei uma fic nova, se quiserem por favor deem uma olhadinha http://fanfiction.com.br/historia/428403/Fate_Strange_Night/