Fate/Another Tears- Interativa escrita por Gabriel21


Capítulo 7
A noite da estadia acaba


Notas iniciais do capítulo

"Imaginem uma abertura de anime aqui"



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/412222/chapter/7

Primeiro dia da guerra, Mansão dos Hendric’s, 00:52

Do lado de fora da mansão a madrugada estava cercada de estrelas e de uma neve muito branca. O branco dela era bem parecido com o do que estava na roupa de Berserker, tirando a marca avermelhada que se encontrava na barriga de Enkidu. Mesmo com o enorme ferimento ele corria em direção a mansão sem hesitar um instante, seu coração estava acelerado de tanto correr e é claro também por causa da ansiedade.

Finalmente chegou à frente da grande casa, mas, estava tão animado que nem sequer pensou em usar a porta, fez uma grande fenda na mansão e entrou onde lá viu seu amigo dourado, que tanto estava com vontade de rever, com um enorme sorriso estampado no rosto.

– Gil!- grita Berserker

– Então você renasceu meu grande irmão de alma- responde Gilgamesh.

– Archer... Quem é esse aí?- Pergunta Celes.

– O único ser digno estar a minha presença- Fala Archer.

– Meu rei... Meu amigo... Parece que estamos em times opostos- Fala Berserker meio triste.

– É o que parece... Não se preocupe cuidarei pessoalmente de quem te comanda- responde Archer.

– Não será necessário meu rei, ela é uma boa pessoa, servir ela não é um ato tão honrável quanto servir ao senhor, mas, mesmo assim gosto dela, o desejo que ela tem me fascina- diz Berserker- Além disso, quero ter a honra de lutar novamente contra você.

– Se assim que deseja... Assim será meu grande amigo- Retruca Gilgamesh se virando depois para sua mestra- Celestia vou te dar uma nova chance, o que verá agora é uma batalha apenas para olhos realmente dignos, sinta-se honrada.

Celestia não entedia muito bem o que estava acontecendo, mas, ela tinha certeza que Archer não estava brincando na verdade, nunca vira ele está falando tão sério. Observava o seu “oponente”, não se dava para perceber se era um homem ou era uma mulher, nem se ao menos era um ser humano.

– O poder daquele que possui tudo... Portão da babilônia!- Grita Gilgamesh invocando inúmeros portais cada um portando um fantasma nobre bastante poderoso, “definitivamente ele está falando sério” pensa Celestia.

Milhares de espadas, lanças, tridentes, machados, e outros tipos de armas eram arremessados em direção a Enkidu, mas, com a velocidade do jovem de cabelos verdes conseguia desviar facilmente de cada um dos objetos. Entretanto a cada passo que Berserker dava ele sentia uma dor intensa, observa o sangramento na sua barriga, “ Não se curou, porque a Charlotte não me curou?”.

Mais uma dúzia de laminas e outros tipos de armas eram arremessados na direção dele, ele molda sua mão na forma de machado e consegue acertar todos os projeteis mandando-os para longe, Enkidu avança mais em direção ao rei dos Heróis, mas, parece que a cada pisada dada era uma verdadeira tortura. Invoca sua lança e a gira em alta velocidade desviando assim outras armas jogadas. Não importa se estava com dor ou quase morrendo, queria está próximo ao seu amigo, nada nesse mundo o impediria de querer esta na presença de seu precioso irmão de outra mãe.

Primeiro dia da guerra, Casa de férias dos Lefannus’s, 01:15

Charlotte observava a neve cair da varanda da sua janela, ela gostava de observar a neve cair, quando ficava trancafiada dentro de casa, observar a neve ou a chuva cair era única coisa que a fazia manter contato com o mundo do lado de fora. Estava muito preocupada com o decorrer dessa guerra, se continuasse do jeito que está ela seria a primeira perdedora dela. Os ferimentos de Enkidu não estavam se curando, já perdera a contagem das vezes que tentara cura seu servo em vão.

Quando invocou Enkidu sua intenção era que ele apenas se comportasse como uma mera ferramenta, sim, ele era uma mera ferramenta para sua mestra, na verdade, ela estava surpresa por ele ter qualificação para ser um espirito heroico, já que na realidade ele era apenas um Fantasma nobre ambulante dos deuses.

“Não tenho escolha” pensa Charlotte “ A magia de sangue é única coisa que mantem Enkidu vivo, consigo fazer boa parte do sangue que escorre para fora voltar”, “Mas, não acho que consigo mantar isso por muito tempo...”.

– Eu, Charlotte LeFannu, uso a autoridade imposta para mim pelo próprio Graal... Berserker eu lhe ordeno... Volte agora mesmo!

Primeiro dia da guerra, Mansão dos Hendric’s, 01:23

Enkidu parou de correr das milhares de armas que estavam sendo arremessadas até ele, olhou para Gil totalmente perplexo, “Isso não pode estar acontecendo... Charlotte... Charlotte porquê.... Porquê...” pensa o Berserker.

– O que foi meu amigo?... Você não é de parar no meio de uma batalha- Pergunta Gilgamesh

– Gil... Me... Me desculpe, sinto muito mesmo meu rei- Responde Enkidu correndo para fora da mansão.

– Enkidu! Para onde está indo!?- Grita Gilgamesh em vão já que o esverdeado estava muito longe- Meu amigo... Por que...

– Alguém deve ter usado um selo de comando para fazer ele recuar, Archer- responde Celes simplesmente ignorando a tristeza de seu servo.

– Celestia, você venceu... - fala Gilgamesh

– Como assim?- pergunta ela

– Encontrei um objetivo nessa guerra... - responde o Rei dourado- Vou libertar meu amigo Enkidu... Custe o que custar.

– Então você vai... - Retruca Celestia

– Sim para salvar meu amigo farei qualquer coisa... Até mesmo... Até mesmo servir alguém como você... - responde Gilgamesh

– Então você seria capaz de aceitar ordens de uma mortal impura como eu?- pergunta Celestia irônica.

– Faça como quiser- Fala Archer com certo desprezo- Desde que me faça encontrar novamente meu grande amigo.

– Isso será realmente interessante- Responde Celes com um sorriso cruel no rosto- Muito mesmo...

Primeiro dia da guerra, parque da cidade, 00:40.

Ruler olhava para o horizonte na estrada, Hokai, Saber e Rider se foram faz mais ou menos dez minutos e nem repararam que ela havia presenciando toda a batalha, afinal, sua invisibilidade, algo semelhante ao que o servo Assassin possui só que é três vezes mais poderoso fazia presença da guerreira ficar quase imperceptível. “Por que deixei bicicletas para aqueles dois...” pensou a donzela de Orleans “ Hokai e Saber... Alguma coisa em vocês me fascina muito, eu devia ser neutra então... então porque continuo a ter esse sentimento estranho...”.

Primeiro dia da guerra, rua principal, 01:22.

A velocidade de Rider era superior a de Saber, ele havia saído de seu campo de visão, tentava em vão localizar o covarde que havia fugido, mas, não o achava em nenhum lugar.

– Desculpe meu rei o deixei fugir... - fala Saber.

–... -

–... -

– EU O DEIXEI SOZINHO NA PRAÇA! QUE TIPO DE SERVO SOU EU!- Grita Saber para o Céu depois de perceber seu erro.

– Do tipo esquecido- Fala Hokai MUITO ofegante depois de pedalar por quilômetros

– Meu rei! Ufa que você esta bem!- responde Saber quase chorando- Eu... Eu... Eu não mereço ser seu servo.

– Deixa de ser exagerado... - simplesmente responde Hokai- Vem, vamos devolver essas bicicletas e voltar para o Hotel.

Primeiro dia da guerra, Casa de classe média , 01:14

O que acabo de ouvir foi galope de um cavalo...?- pergunta Kazuma para si mesmo- Não, eu devo estar imaginado coisas hahahaha.

– Mestrinho querido... - Fala Caster usando um avental branco.

– Sim... - Responde Kazuma um pouco hesitante, “Droga quando ela fala desse jeito eu sempre acabo no hospital...” pensa ele.

– Eu estava limpando seu quarto, como uma boa esposa faz e depois de ficar quase UMA HORA presa de tão bagunçado que estava... - diz a serva

– Sim... - fala Kazuma MUITO HESISTANTE

–... Eu encontrei uma estranha coleção atrás de sua instante de jogos... - responde Caster

– Uma estranha coleção?- Pergunta Kazuma mesmo já sabendo a resposta, “É hoje que eu morro” pensa ele.

Caster vai rapidamente de volta para o quarto e volta com uma pilha de revistas que diziam “Proibido para menores de dezoito anos conteúdo erótico”, as capas tinham belas mulheres seminuas e em posições digamos... Sugestivas...

– Então MESTRE, pode me explicar o que é isso???!!!- Pergunta a serva com uma bizarra aura assassina.

– É... Sabe Caster-chan... Os homens têm certas necessidades que devem ser supridas... – responde Kazuma gaguejando de medo.

– Te dou três segundos para fugir... - responde Caster queimando a pilha de revistas com um único dedo-... Se eu conseguir te pegar... Você e essas revistas terão o mesmo destino...

– AHHHH- grita Kazuma

E foi assim que Kazuma foi parar novamente no hospital com gravíssimas queimaduras pelo corpo inteiro.

Primeiro dia da guerra, Cabana de madeira, 02:05.

Rider chegou à cabana onde sua mestra estava escondida, ela estava muito bem localizada, ninguém suspeitaria que a procurada por “matar um hospício inteiro” estaria escondida lá. O rei dos bárbaros entrou e lá estava sua mestra assistindo TV com a gravação de sua batalha que conseguira gravar por seu cavalo estar usando uma espécie de minicâmara.

– Então, agora acredita no que eu te disse?- Pergunta Atila

– Então toda aquela baboseira de cálice sagrado era verdade?- diz Az

– Mas é claro pequena ratinha- responde Rider.

– Calado! Sou sua mestra não é? Não me chame de rata!- Ordena Az- Essa tal de guerra pelo graal é totalmente insana, sangrenta e sem noção... Adorei! Sinto que vou me divertir muito nela.

– Garanto que vencerei nada que já andou sobre a terra pode parar o Flagelo de Deus- responde Rider sorrindo diabolicamente.

Ambos não sabiam, mas, o seu esconderijo aparentemente perfeito havia sido descoberto, a linda Assassin observava tudo invisível, e não só havia observado aqueles dois, havia observado todos os acontecimentos da cidade, ninguém desconfiava de nada, afinal, ela era a primeira kunoichi, Mochizuki Chiyome e nada a impediria de conseguir o cálice. E assim a primeira noite da guerra havia acabado naquele momento.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tomaram que tenham gostado e até a próxima o/ (Quem não comentar terá um destino terrível!)