Fate/Another Tears- Interativa escrita por Gabriel21


Capítulo 24
Reflexão


Notas iniciais do capítulo

E finalmente domingo chegou hehehehe parece que foi um dia desses que postei um capitulo... Não espera ai eu postei realmente um dia desses um capitulo XD espero comentarios!



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Quinto dia da guerra, Mansão dos Hendrics, 09:34.

Celestia acordou meio tonta e com uma enorme dor de cabeça. Pouco a pouco começou a retomar a consciência. Não se lembrava de ter ido para a casa tudo que lembrava era ter desmaiado devido a grande perda de sangue que custou a batalha contra Caster. “Se isso continuar do jeito que está... Irei sofrer uma grande hemorragia interna se o Archer usar o mais poderoso de seus tesouros... Será que foi ele que me levou até em casa? Gilgamesh é alguém realmente indecifrável e imprevisível...”.

Não achou o rei dourado na casa então logo que se arrumou e partiu para o prédio sede de Dante Badlet. Os Badlets foram uma das famílias espanholas magicas que embarcaram rumo ao novo mundo atrás de riquezas, foi essa família que descobriu e colonizou Snow City no tempo em que alguns territórios Estadunidenses eram de propriedade da Espanha quando se era respeitado o tratado de Tordesilhas. Quando os ingleses erradicaram o território para si os espanhóis foram expulsos, mas os Badlets continuaram na terra após um acordo com as novas autoridades permanecendo até hoje naquele território.

Primeiramente o que atraiu foi o grande achado de pedras preciosas com poderes mágicos que permitiu o comercio com outras famílias de magos como por exemplos os Tohsakas cujo principal habilidade arcana depende principalmente das pedras encantadas. Depois que os materiais mágicos foram ficando cada vez mais escassos e os Badlets estavam caminhando para a falência os Õ no’s confirmaram que aquela terra era perfeita para sediar a guerra reacendendo uma chama de esperança para aquela família que devido à fama de riqueza tinha até mesmo uma aliança com igreja. Porem Heitor Badlet, pai de Dante, não queria usar o cálice para ficar rico e sim para curar sua filha mais nova que era extremamente adoentada.

Heitor foi assassinado pelo próprio irmão mais novo, Eneias Badlet. Eneias tomou o lugar como chefe da família e atuou na primeira guerra como mestre de Saber invocando o rei dos paladinos, Carlos Magno, utilizando como catalisador um pedaço da lasca do seu trono. Ele não queria curar a sua sobrinha nem ao menos restaurar economicamente a família, ele pretendia usar o graal para ser o mais poderoso dos magos. Ele não esperava que o filho do seu irmão tivesse testemunhado o assassinado, Dante testemunhou o assassinado de seu próprio pai e para fechar o bico do garoto levou ele até Snow City para evitar que ele denunciasse para os outros membros da família e o deixou sozinho na cidade a mercê dos outros servos afim de mata-lo sem sujar as mão de sangue.

Dante ficou traumatizado com o que viu naquela guerra. Ele mudou terrivelmente desse momento em diante, por isso Celes entendia bem porque o ex-mestre de Assassin havia ficado tão preocupado quando Hokai mudou completamente sua personalidade. Além de ser totalmente inesperado... No fim Dante e Hokai se tornaram iguais. Ela entrou no apartamento onde viu o seu aliado na guerra conferindo as câmeras de segurança que vigiavam toda a cidade, aquela não era uma atividade ilegal, pois sua família praticamente manda em toda a cidade.

– Celestia, acabo de analisar tudo que aconteceu na guerra e acabei percebendo três furos que podem acabar completamente com o meu plano- Fala Dante.

– Nosso plano... Ah que seja o que pode atrapalhar a chegada até o cálice?- retrucou a mestra de Archer.

– Primeiro, Õ no Hokai, ele ainda continua uma parte importante do plano, o mais precioso dos peões, mas agora ele ficou totalmente imprevisível- Responde o loiro- Desde o começo não esperava uma aproximação direta de Ruler e Hokai e principalmente não esperava ele ficar tão abalado com a sua morte planejada cuidadosamente desde o inicio da operação... Nesse estado de semi insanidade não da para prever suas próximas ações...

– Entendo... Pelo menos pelos registros que você obteve ele espera logo me enfrentar não é? Aposto que vai me atacar sem um plano realmente definido como a mestra de Rider fez ou coisa ainda pior... Temos que apostar nessa chance... Provavelmente será a nossa única para colocar em pratica logo de uma vez...

– Bem observado ele ainda está convencido que agora que só tem quatro participantes tudo acabará essa noite, muito ingênuo... - Reflete o sem servo- O outro problema é uma participante... A mestra de Berserker, Charlotte Le Fannu!

– Desde quando ela passou a ser um problema para o plano?

– Coloquei para Õ no Hokai confrontar Charlotte com a intenção de avaliar aquela bizarra magia de sangue, mas não conseguir ter uma noção clara, pois Charlotte não levou a sério a batalha e não mostrou todo seu poder- Dante afirmou- Sem algumas informações essenciais não consigo encaixar ela no plano e não é um peão que posso simplesmente deixar de lado...

– Principalmente com aquele servo dela... Enkidu o companheiro inseparável de Gilgamesh... A presença dele literalmente salvou a minha vida, só assim para ele me obedecer e deixar você controlar ele como uma mera peça- Refletiu Celes- Se por acaso alguma coisa acontecer com Berserker influenciará diretamente a guerra afinal Archer ficará mais determinado para obter o cálice e ressuscitar seu querido irmão de alma... É claro isso não será um problema para mim e sim uma bênção, mas para você irá ser algo terrível não é mesmo? Afinal você pretende descartar a mim e meu servo quando só sobrar nós dois na guerra se o plano ocorrer de acordo... Não é mesmo?

– Você sabe exatamente que esse é o combinado assim que o graal tomar forma será cada um por si, o terceiro caroço é o mais preocupante... A flor negra no tumulo de Az Yamani- Afirmou Dante- Como uma rosa pode ser negra? E quem a deixou no túmulo? Eu pretendia não me preocupar com essas perguntas aparentemente sem respostas até Ruler revelar em seu leito de morte que aquilo mudará completamente o meu precioso plano e será a chave para o santo graal... Você tem algum tipo informação sobre isso?

– Bem, Archer matou cruelmente Rider e sua mestra, mas creio que isso não ajudará muito, ela pretendia me atacar usando explosivos sem ao menos ver meu estilo de ataque ou coisa assim... Seu fracasso estava traçado desde o inicio... – Afirmou Celestia- Não sei nenhum ser vivo que realmente se preocuparia com Az para deixar ao menos uma rosa principalmente uma daquela cor e que vai ser de algum jeito a chave para o graal...

– Rider era Átila o huno, autoproclamado rei dos bárbaros, mostrou inimizade com todos os servos menos um... Um que ele sabia o quanto poderoso era e que se preocupou o suficiente para cooperar e não arrumar briga... - Refletiu Dante- Será que Caster tem alguma ligação com isso? Mesmo que não tenho quase que ela sabe de alguma coisa... Tamamo-no-mae tão poderosa quanta a deusa Amaterasu, tão sábia quanto Salomão e cujo único desejo é se tornar uma boa esposa... Estou começando a encaixar ela como outro furo no plano...

Quinto dia da guerra, casa de classe média, 10:08.

Kazuma havia dormido feito uma pedra. Nunca havia acordado tão disposto, o mestre de Caster estava definitivamente animado, o motivo principal era que acreditava cegamente que a guerra acabaria na noite desse dia. “ Sobrando apenas quatro servos é quase certeza que é hoje que vai terminar a guerra! Agora que eu sei que Caster é poderosa o suficiente para lutar de igual com Gilgamesh a vitória é garantida!” pensava animadamente o manejador de vento “ Falando nisso que silêncio é esse? Geralmente acordo por um grande estrondo de explosão dela tentando fazer o café da manhã ou obrigando Lyon a comer aquelas bizarras gororobas que ela faz...”.

Kazuma desceu as escadas e se deparou com uma Caster muito triste encolhida no sofá com um olhar de pura depressão. Ele logo estranhou, afinal ela geralmente ela era a mais animada da casa, ele se aproximou dela e ela olhou para o seu mestre e logo se pós a chorar profundamente.

– O que aconteceu Caster? Por que está desse jeito?!- Perguntou Kazuma extremamente preocupado- Algo aconteceu com o Lyon? Alguém te feriu?

– Não é que... É que... Eu falei coisas horríveis para você... Eu fiz coisas horríveis... Eu suguei até parte da sua vida... O imperador e a corte dele estavam certos... Eu não passo de um monstro- Falou a feiticeira em um tom tristonho- Eu... Eu... Eu vou entender se me quiser descartar como eles fizeram! Mas, por favor, mestre saiba... Saiba que não foi minha intenção desculpa e. - Kazuma olhou confuso e de repente interrompeu a comovente conversa de Caster depois que começou a rir o que deixou Caster um pouco desorientada. Depois ela corou ardentemente e ficou com raiva.

– VOCÊ ESTÁ PRESTANDO ATENÇAÕ? COMO PODE RIR DE UMA COISA DESSAS! É SÉRIO, MESTRE!!!

– É que eu simplesmente não vejo a necessidade de se desculpar... Eu sei muito bem quem é a verdadeira Caster e que você não falaria ou faria aquelas por vontade própria- Kazuma afirmou sorrindo o que fez Caster voltar a corar.

–Você... Você acredita... Você acredita mesmo em mim até o final mestre?- Perguntou um pouco nervosa a raposa.

– Claro, eu te conheço bem Caster, não tenho nenhum motivo para não acreditar em você- Kazuma fala- Já sei! O que você precisa é relaxar e esquecer um pouco a guerra! Onde o Lyon está?

– O Lyon ainda está dormindo profundamente, eu acabei de verificar como uma mãe deve fazer hehehe- Falou orgulhosamente Caster que notou que voltara ao estado normal, Kazuma realmente conseguiu com poucas palavras e gestos tira-la daquele mar de angustia e duvida- Mas por que a pergunta?

– Que tal irmos a um... A um... A um encontro? Você não vive dizendo que conhecer mais a cidade sem tratar ela como um ponto estratégico?- Falou o mestre um pouco nervoso o que era estranho afinal ele era conhecido por ficar com varias garotas. Então por que ele se sentiu nervoso por convidar Caster para um encontro?

– Claro! Eu adoraria ir a um!- Fala Caster com um certo brilho de felicidade nos olhos e com um enorme sorriso que fez Kazuma ficar bastante vermelho.

– O que aconteceu está doente Kazuma?- Fala Caster se aproximando ficando bem perto de seu rosto e conferindo sua temperatura o que o fez ficar ainda mais vermelho.

– Não... Não foi nada... Vamos nos preparar logo pois os lugares que eu pretendo de levar ficam muito cheios depois do meio-dia- Fala Kazuma desviando o olhar de Caster.

– Certo!- Fala animadamente a serva ansiosa pelo encontro.

Quinto dia da guerra, Hotel, 13:18.

Õ no Hokai observava da janela o céu com certa melancolia. Estava brigado com Saber pelas atitudes da noite anterior, agora para o mestre ele não era um pessoa e sim como um mero objeto. A neve caia vagarosamente mesmo o não estando nublado e sim um tempo sem quase nenhuma nuvem.

– Hoje... Hoje à noite eu vou finalmente realizar meu sonho... E para isso preciso passar pela minha amiga de infância e despedaçar mais três desejos e esperanças... – Hokai fechou os olhos e refletiu no que acaba de dizer então simplesmente fala frio e sem emoção- Eu... Eu... EU NÃO DOU A MÍNIMA!


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Notas finais do capítulo

Bem eu sei que ficou meio chato e só fez vocês ficarem mais ansiosos, desculpa mas é que FATE funciona desse jeito muitas conversas entre as batalhas! Até o próximo domingo o/ (tentarei fazer um mais emocionante por favor comentem!)