Fate/Another Tears- Interativa escrita por Gabriel21


Capítulo 17
A realidade quebrada


Notas iniciais do capítulo

Eu estou bem triste por muita gente já ter abandonado a fic: o Sennen Hakushaku, a Celestia, a Kotomine Azmaria, a CowardMontblanc e a Senhorita Nada não comentam faz MUITO tempo ;---; ,então gentilmente afirmo que esse será o penúltimo capitulo se não tiver no mínimo dois comentários, obrigado para aqueles (cof cof archer shiro cof cof) que ainda acompanham, ... Bem obrigado por tudo, foi divertido e aqui está o cap e desculpe pela GRANDE demora é que eu iria dividir ele em dois mas resolvi não fazer isso...



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Terceiro dia da guerra, igreja de Snow City, 22:28.

Diferente dos outros servos Ruler precisa comer e dormir, afinal, não possui um mestre para obter prana. Ela conseguia uma porção de cada mestre, mas mesmo assim não era o suficiente para fazê-la permanecer sem as necessidades básicas da vida. Ela estava dormindo no quarto que antes pertencia ao padre, imersa em sono profundo começou a sonhar.

A loira estava com cabelo extremamente curto, crucificada e ardendo em fogo. As chamas pouco a pouco queimavam a carne dos pés rumando para o resto do corpo de um jeito lento e extremamente doloroso. Inúmeras pessoas ficavam gritando para ela coisas como “ Bruxa, servente do diabo, louca varrida, morra de uma vez ” enquanto o fedor das suas queimaduras impregnava o ar. Joanna segurava um crucifixo de madeira e orava fervorosamente para Deus e as vozes, que a guiaram para tal destino, a salvarem de algum jeito. Implorou a salvação até ficar rouca, por fim lagrimas tímidas desceram pelo seu lindo e delicado rosto revelando por fim sua desistência e aceitando aquele terrível destino.

Fechou os olhos e abriu-os novamente, não estava mais queimando na cruz, estava em um lugar extremamente escuro. Os únicos resquícios do que aconteceu eram suas lagrimas que ainda estavam presentes no seu rosto, logo que as limpou foi bombardeada por diversas visões sobre o passado, presente e futuro. Ela viu uma cidade em ruinas consumida por um liquido borbulhante maligno e um homem de terno gritando para salvar alguém, ele encontra e salva uma criança ruiva, a outra visão mostra a mesma criança ruiva agora crescida encontrando uma mulher vestida com armadura, à outra mostrava o homem de terno que salvou o garoto ordenando a menina loira de armadura a destruir o graal, ela chorava em vão, a outra cena era bem parecida: o garoto ordenava para destruir, mas, a garota mostrava prazer em fazer tal feito e sorriu desaparecendo em meio ao por do sol, o garoto ruivo ficou sozinho e o cenário se transformou em um lugar com milhares de laminas, o jovem ruivo não era mais jovem era um adulto albino que sofria no meio das varias espadas.

A cena agora era de um adulto de cabelos castanhos inconsciente, ele usava jaleco de laboratório e estava com cristais por todo o corpo. O servo dele, um Archer, tentava pegar o cálice mais de repente os pés dele começaram a ficar cristalizados e o servo foi consumido pelos cristais antes mesmo de encostar um dedo na taça dourada cheia de sangue. Joanna abriu os olhos, ainda permanecia em um lugar dominado pelas sombras, mas ela não estava mais sozinha, tinha mais seis pessoas ao redor dela. Eram como se fosse reflexos dela mesma, os clones de Ruler olharam para ela e disseram em um uníssono assustador: “ Então Joanna... Quem é você de verdade?”.

Ela queria gritar que era a verdadeira, mas a voz vacilava, não conseguia nada falar. As suas copias apenas riram de sua cara enquanto ela ficava encolhida chorando “Eu... Eu não sou ninguém...”. Depois a escuridão deu lugar a um céu lindo, mesmo sem ter chão não caia de jeito nenhum como um chão invisível. As Joannas haviam desaparecido e na frente de Ruler só havia Õ no Hokai sorrindo, ele estendeu a mão para ela e falou em voz alta e tranquila:

– Não importa o quanto diga que você é falsa, para mim, você é verdadeira, o sentimento que sinto por você é real... Você é parte de cada mestre... Você é tudo para mim, Ruler.

Ruler corou, mas antes que conseguisse segurar a mão do garoto o céu começou a desmoronar e ela começou a cair. Quando ia dar de cara com o solo, ela acordou ofegante, levantou-se e lavou o rosto na pia do banheiro. Olhou para o relógio, 23:06. “ A guerra já deve ter iniciado... Tenho que me apressar e... Falar o que eu descobri para o Hokai... Se aquele sonho for verdade os cristais... Os cristais dos Õ nos se manifestam através da mana do seu portador enquanto sustentar Saber mais forte fica a cristalização... E pode tanto afetar Saber quanto Hokai...” pensa Ruler.

Terceiro dia da guerra, base dos Badlets, 23:15.

Dante apenas observava pelas câmeras seu plano pouco a pouco se realizar, todos os peões estavam no tabuleiro pronto para se matarem fazendo-o ser o único a ficar em pé. “Claro que Ruler ainda continua sendo um obstáculo bem grande principalmente agora que demonstra mais intimidade com o meu peão mais importante do plano... Bem mandarei Assassin resolver isso depois de raptar o graal ambulante...” pensa o mestre. De um reluzente brilho dourado surgiu Gilgamesh em um terno casual.

– O que você quer de mim Dante? Você disse algo sobre um acordo estou certo? Tomara que essa conversa não seja algo para desperdiçar meu precioso tempo...

– Não quero discutir o acordo agora, glorioso senhor dos heróis, rei dos reis, desculpe por desperdiçar seu precioso tempo, mas, olhe a filmagem que é ao vivo- reverenciou Dante- Sua mestra está em perigo vossa majestade não deveria fazer algo a respeito? Celestia pode acabar morrendo...

– Conheço Celestia o suficiente para dizer que ela vai sobreviver a isso... Ela é um verdadeiro monstro, os seus atacantes vão sofrer nas mãos dela... Se tiver alguém que deve ficar preocupado é você, sua falsa bajulação não o manterá vivo por muito tempo, pensa que não sei de seus esquemas? Não gosto nenhum um pouco dessa história de me usar como peão em um dos seus planos...

– Nem ousaria fazer isso ó grandioso rei da cidade dourada eterna, se tem alguém que é um peão sou eu, um cão imundo em comparação a tamanha grandeza- Fala Dante obviamente se matando por dentro a cada bajulação.

– Bem... Vou seguir esse seu plano, quero ver onde ele vai parar, mas, lembre-se... Eu sou o rei nesse jogo... – Afirma Archer desaparecendo em outra luz dourada.

– Bem... Tudo termina no xeque-mate não é mesmo?- Retruca Dante sozinho e sorrindo diabolicamente.

Terceiro dia da guerra, apartamento em construção na zona oeste da cidade, 23:22.

– Pela sua aparência você se assemelha a outra filha bastarda do idiota do meu tio, não sei dizer bem... Contundo... Será magnifico humilhar alguém como você... - responde Celes sorrindo diabolicamente.

– Sua prima? Acho que não, bem nunca conheci ninguém da minha família fui abandonada em um orfanato cheio de crianças inúteis e comecei a tortura-las para me divertir foi quando me botaram em um hospício tsc...- responde Az

– Mas se você for uma filha bastarda de um mago justificaria porque você consegue me manter no mundo, deve ter algum poder mago em algum lugar em seu corpo... Se bem que consigo tirar prana da própria terra usando minha montaria... - Afirma Rider.

– Isso não relevante, vou explodir ela e seu servo desaparecerá e mostrarei a esses magos de meia tigela o meu poder de fazer os outros ficarem desesperados...- Retruca Az, mesmo diante de tal informação Celestia apenas deu uma risada sarcástica.

– Primeiro, meu servo é um Archer possui ação independente mesmo se me matar ele continuará no mundo em torno de dois dias sem precisar de um mestre, segundo, se ativar as minas elas vão explodir tanto eu quanto você e seu servo, idiota- retruca Celes.

– Bem isso eu posso explicar- Afirma Rider- Minha reality marble tem conexão direta com a realidade, posso sugar Az para dentro do meu mundo aqui e surgir a quilômetros de distancia daqui.

– Bem... Então... ISSO É UM ADEUS, BOA SORTE NO INFERNO- Afirma Az segurando no ombro de Rider e logo depois ambos desaparecem em um simples piscar de olhos.

Celestia continuava sorrindo diante das milhares minas, como se estivesse brincando com uma criancinha que não tinha menor noção do mundo. Um pouco longe dali Az ativou simultaneamente as minas apertando um simples botão sua risada de vitória foi abafada diante do som de uma enorme explosão ao longe.

Terceiro dia da guerra, centro da cidade, 22:55.

Brianna caminhava com Lancer pelas ruas desertas do distrito comercial da cidade, aquela região era tão movimentada de manhã e a noite ficava completamente deserta. Várias pessoas simplesmente ficam em casa sem sair, era uma zona com frequentes casos de assaltos e sequestros, uma mentira pregada pelos magos para esconder a guerra, o medo é o único sentimento que faz nos escondermos da realidade. Uma figura de longos e lindos cabelos castanhos e um servo de cabelos verdes são avistados algumas quadras á frente de Brianna e de Diarmiud.

Lancer e Berserker ficaram frente a frente, tanto Brianna quanto Diarmiud sabiam muito bem quem venceria essa batalha, Ruler os avisou... Aquela seria a ultima luta de ambos. Sem fazer nenhuma cerimonia ou comprimento Charlotte manda Enkidu avançar. A ferida na barriga de Berserker não o fez recuar nenhuma vez se quer mesmo cada passo sendo uma verdadeira tortura. Lancer avança com Gae Dearg, a lança vermelha longa, e tenta perfurar o corpo de Berserker que mesmo ausente de qualquer armadura ela acaba passando direto por ele, como se ele mesmo fosse uma relíquia magica. Enkidu molda sua mão direita em um martelo e tenta acertar a cabeça de Lancer que desvia e acerta o ombro de Berserker com a lança amarela curta: Gae Buidhe.

Enkidu geme diante do ferimento profundo, aproveitando o momento de fraqueza do adversário Lancer tenta outra vez acertar o adversário. O ferimento no ombro impede os movimentos do braço direito, mas, a mão esquerda de Berserker se molda na forma de uma machado e acerta a costela do oponente que se preparava para o ataque. Ambos os oponentes estavam ofegantes e gravemente feridos, mas não hesitavam nenhum segundo. A lança de bronze de Enkidu surgiu em sua mão esquerda.

As lanças se confrontavam em uma velocidade incrível. Enkidu movimentava Shamhat com incrível maestria apenas usando a mão esquerda e Diarmiud movimentava tanto suas duas lanças de uma maneira completamente mortal, qualquer vacilo de Berserker e ele era aniquilado. Em um incrível salto Enkidu conseguiu subir em um poste de luz e antes que percebessem avançou daquela altura em direção a Lancer. Shamhat pegou fogo e se chocou com as lanças do adversário produzindo uma grande explosão deixando os dois servos exaustos.

Por fim voltaram ao confronto sem parar um segundo. Enkidu jogou sua lança no ar, transformou sua única mão boa em uma foice e tentou acertar Lancer, ele como esperado desviou dela, mas a lança de Enkidu voltou para as mãos do mesmo e perfurou o coração do cavaleiro celta.

– Adeus cavaleiro dos fiannas... – Berserker fala ao seu oponente- E descanse em paz na sua tão sonhada utopia cheia de códigos de honra e conduta...

– Você foi um oponente honroso, nem sequer usou suas correntes para me prender e acabar logo com isso... Realmente digno de um cavaleiro... – Fala Diarmiud aceitando a morte e começando a desaparecer.

– Cavaleiro? Não sou nada do gênero... – começa a explicar Enkidu- Apenas sirvo ao meu estimado amigo e rei Gilgamesh...

– Sim você é um, o primeiro cavaleiro provavelmente, servir a um rei, ficar o tempo ao seu lado, fazer tudo por ele... Se isso não é ser um cavaleiro me diga o que então?- Lancer começa a falar- Fico muito feliz de duelar com você uma ultima vez...

– Lancer... Não vá... – Fala Brianna praticamente se rendendo as lagrimas.

– Brianna... Obrigado por tudo... Nunca precisei do graal para realizar o meu desejo, servir a alguém como você foi realmente um desejo realizado...

– Lancer... Eu preciso de você... Não me deixe eu imploro... - Fala Brianna.

– Nunca precisou, minha Lady... Nunca precisou, sei que você consegue mudar a torre, sei que conseguirá mudar essa sociedade machista de magos... Sei que você conseguirá o mundo... Você não precisa do graal para isso, conheço muito bem você, prove para todos o seu potencial e... E continue rumando para realizar esse seu sonho... Adeus... – Se despede Lancer desaparecendo enquanto os lábios dele e de sua mestra se encontram. Quando se da conta Brianna percebe que ele desapareceu, ela olha perplexa para as luzes que faziam parte dele... Mas não chora... Ela tinha que cumprir a promessa que fez para Lancer, ia rumar para a tão sonhada utopia da sociedade magica ideal.

Charlotte apenas observava de longe, Enkidu chegou ao seu lado e mostrou que as feridas haviam sumido. Os olhos de Charlotte e de Brianna se encontraram a mensagem era clara “Não havia ressentimento depois de tudo...”. A mestra de Berserker apenas se afastou evitando olhar para trás, seu servo a seguiu na forma espiritual. Quando estava longe o suficiente Charlotte se pós a chorar.

– O que foi minha mestra? Por que estais a chorar?- perguntou Berserker.

– Você acha que eu gosto de fazer os outros sofrerem? Ninguém é de ferro Berserker... – Começou a falar Charlotte enxugando as lagrimas- Isso é só um momento de fraqueza minha... Eu preciso... Eu preciso fazer você sujar as mãos de sangue para rumar ao meu mundo ideal... O mundo onde não precisará nunca mais haver sacrifícios... O mundo perfeito...

– Acho que você e a mestra de Lancer seriam ótimas amigassem um outro momento...

– Você acha? Bem... Não é hora de pensar em sentimentos eu... - Antes que completasse a fala Charlotte e Enkidu são interrompidos pelo barulho de uma enorme explosão ao longe.

Terceiro dia da guerra, praça na parte leste da cidade, 22:45.

Assassin carregava nos braços o pequeno Lyonisviel desmaiado. A serva saltava de arvore em arvore silenciosamente como se a mesma fizesse parte da noite. Parou um instante para respirar melhor e sentir o ar fresco que vinha da parte acima das arvores que batia suavemente em seu rosto. A brisa começou a ficar cada vez mais forte e violenta até que ela foi arremessada para fora dos galhos e foi em direção ao chão. Mochizuki Chiyome conseguiu o feito de cair em pé, mas na sua frente se encontrava dois jovens de cabelos castanhos, o servo Saber e serva Caster.

– Não é que ela estava mesmo lá? Valeu mesmo ajuda!- Agradeceu Kazuma a Hokai.

– Não foi nada, vamos Saber, acho que eles conseguem resolver agora... – Hokai fala até seu servo.

– Por que ajudou eles? Eles nem são conhecidos seus... – cochichou El Cid para seu mestre.

– Eles pareceram ser gente boa! Além disso, só estavam procurando um garotinho...

– Meu rei... Enxergo suas boas intenções, o dever de um cavaleiro é ajudar os necessitados, mas o garotinho é um homúnculo ele será o sacrifício que dará a forma para o cálice no final da guerra- Afirma Saber- Ter ele em posse já é uma enorme vantagem na guerra...

– Isso não importa Saber, o graal é quem escolhe o verdadeiro vencedor, só o escolhido conseguirá ver o Heaven’s Feel, não importa se estiver em posse dele ou não... Bem... É isso que meu pai contava para mim... - Responde Hokai.

– Entendo... – Afirma o cavaleiro espanhol- Agora entendo seu ponto de vista, muito louvável da sua parte fazer isso meu rei!

– Assassin... Como... Como ousou sequestrar o Lyon-chan?! Ambos somos lendas vivas do Japão antigo, sei quem é você! Por que alguém tão honrada que conseguiu libertar um país inteiro treinando cortesãs em artes ninjas poderia ter se rebaixado tanto... - Retruca Caster raivosa para Assassin que permanecia séria sem demonstrar arrependimento apenas frieza.

– Não gosto de meu mestre... E não gostei de sequestrar essa criança... Eu nem sequer ousaria provocar uma raposa de nove caldas... Meu mestre me obrigou a fazer isso usando um selo de comando... Tenho que sequestrar essa criança a qualquer custo... Então me perdoe – Fala Assassin arremessando uma kunai em direção a Caster e que é rebatida por um estranho espelho circular flutuante.

– Eu assumo daqui Kazuma! Meu sangue está fervendo!- Afirma Caster em direção a seu mestre que consegue pegar Lyonisviel e o leva em direção à parte da praça sem arvores. Mas antes que pudessem chegar uma luz forte vinda de Assassin suga Lyon, Kazuma, Caster e até mesmo Saber e Hokai (Que já estavam de saída mas por azar do destino...)

Uma reality marble composta apenas por escuridão e névoa, nada se poderia ver, a visão de todos ficou bem desfocada. A voz de Assassin começou a surgir de todos os lados, como se ela fosse parte da própria noite. Kazuma segurava Lyon desmaiado e procurava desesperado a saída em vão. Hokai parecia apreensível também e Saber permanecia de guarda olhando para todos os lados protegendo seu mestre. Caster era a única que parecia realmente calma, olhava tranquilamente para a dimensão tentando entender como ela funcionava para elaborar um jeito de sair.

Bem vindos a Kurai mugen no yoru meu fantasma nobre mais poderoso personificando meus assassinatos para a libertação do Japão sem ao menos ser vista, sou parte da noite, a noite é parte de mim, vocês ficaram mergulhados para sempre no desconhecido sem fim... – Falou a voz de Assassin que aparentava estar surgindo de todos os lados.

– Ora sua... Quando eu te achar eu vou acabar com sua raça e a de seu mestre!- Gritou Kazuma para o além tentando bombardear a realidade com rajadas poderosas de vento.

– Eu consigo escutar a voz de vocês, mas não consigo vê-los! A nevoa está tão densa que acho que posso corta-la com uma faca se pudesse... - Começa a falar Hokai- Por que a Assassin iria querer me colocar nessa também?

– Não sei que tal para acabar com dois pássaros com uma cajadada só?- Afirma El Cid.

– Meu mestre sabia que você estava por essas bandas então me ordenou te fazer sofrer um pouco, mas, tenho que mantê-lo vivo, vou tortura-lo, mas continuará intacto- A voz de Assassin surgiu da noite novamente- Ele diz que você é uma peça importante... Não leve para o lado pessoal, estou apenas cumprindo ordens, sinto muito fazer isso com vocês.

– Uma peça importante... Então eu estava certo, algum mestre está armando estas aparentemente coincidências, o mestre de Assassin está por trás de tudo... Quem seria ele...?- Cochicha Hokai para Saber. Hokai então começa a sentir um formigamento seguido de uma dor insuportável no braço: Os cristais que cobriam toda sua mão esquerda começaram a avançar mais para o braço.

– Meu rei! Meu rei! O que está havendo? Você não está em um momento de fraqueza nem está exigindo muito de sua mana...

– A realidade está sugando a mana de todos que estão presentes! Por isso estou me sentindo tão fraca e por isso que Assassin não ousou nos atacar até agora!- Conclui Caster- Ela espera nos sugar a mana até a morte...

– Que apelação... Estou começando a me sentir sufocado... E certamente estou muito cansado... – Afirma Kazuma ofegante enquanto segurava Lyon pálido e que ardia em febre.

– Tem que haver um modo de sair daqui... Espera... O que o Berserker fez para destruir a realidade de Rider?- Pergunta Caster.

– Ele botou fogo em tudo! Ele pegou aquela lança rank A++ dele fincou no chão irradiando grande quantidade de mana e depois queimou toda a realidade- Relembra Kazuma.

– Precisamos então responde para a realidade com uma quantidade de mana semelhante ou superior para destrui-la, eu bem que poderia usar a Tizona para isso, mas minha mana está muito escassa e meu mestre está em um estado digamos... Delicado... – Afirma Saber montando guarda enquanto Hokai ofegava chocado pela dor que sentiu há pouco tempo.

– Nossa mana está muito fraca para qualquer um conseguir destruir a Reality Marble o que poderemos fazer a respeito?... – Reflete Kazuma.

– Tive uma ideia! Vou despedaçar a realidade da Assassin como uma folha de papel!- Afirma a raposa.

– O que você pretende fazer?- Pergunta o mestre de Caster preocupado.

Você verá... Suiten Nikkou Amaterasu Yanoshizu Ishi... O óctuplo abençoado de Ameterasu... – Fala Caster ativando seu fantasma nobre, o pequeno espelho redondo flutuante de Tamamo-no-mae começa a voar em circulos e brilhar intensamente.

– O que diabos... O que diabos você está fazendo!- Grita a voz de Assassin do além bastante assustada.

– Aqui está!- Fala Caster piscando para a propria realidade- Deus que reside em Izumo... Esteticamente perfeito, nossas almas estão ligadas. Residindo nas montanhas e céus lacrimejantes, Amaterasu. Deixe que eu me torne livremente a prova da purificação.Teu nome é Pedra ponderada de Tamamo. Torne-se o tesouro sagrado, Espelho de Uka!... Brincadeirinha ☆

O espelho começa a brilhar de forma obscura e poderosa, a silhueta de Caster brilhava da mesma forma, o brilho do espelho começou a crescer até formar uma grande esfera de escuridão. Oito selos surgiram ao redor da serva que flutuou até a esfera e a arremessou no chão causando um grande buraco negro que engoliu a própria realidade que se desfez de maneira rápida. Quando se deram conta os cinco estavam de volta à praça encarando Assassin que estava perplexa. Mochizuki Chiyome ainda tentou atacar arremeçando inumeras kunais na direção deles, mas foram paradas pelo poder de vento de Kazuma.

Ela foge se juntando a sombra de uma arvore, mas antes murmura algo como “ Infelizmente essa não será a ultima vez que nos veremos.. Desculpe por tudo, mas é o meu dever...”. A cor começa a voltar em todos os rostos e Lyon dormia tranquilo nos braços de Kazuma.

– Como você fez isso? Ela estava sugando a nossa mana! Como pode contra-atacar com um fantasma nobre de nível EX? Isso faria sua existência virar poeira!- Fala surpreso Hokai.

– Bem, quando ativado o meu espelho me garante mana infinita por determinado tempo, enquanto ela sugava a mana de todos a minha se enchia no mesmo instante permitindo um ataque como aquele, se eu tivesse demorado exatamente 0,7 segundos eu definitivamente não sobreviveria para contar a história... - Afirma Tamamo-no-mae.

– Muito bem Caster- Fala Kazuma acariciando a cabeça de Caster de forma a parecer que ela é um gatinho pedindo carinho.

– AGORA PENSA DUAS VEZES ANTES DE ME PROVOCAR!- Retruca Caster.

– Pode deixar... – Responde Kazuma- Mas... Por favor... Não se arrisque tanto na próxima vez..

– Positivo capitão! – Afirma Caster imitando uma reverencia militar.

– Tudo bem, agora vamos para casa- Fala Kazuma segurando Lyon e indo junto com Caster rumo ao seu lar.

–...

–...

– “Gota” Eles são estranhos... São gente boa... Mas, definitivamente são estranhos... – Reflete Hokai.

– “Gota” Concordo... – Responde Saber até que eles escutam um barulho de explosão ao longe.

Terceiro dia da guerra, perto do apartamento em construção na zona oeste da cidade, 23:30.

A mestra de Rider caminha em direção aos escombros a fim de encontrar os restos que sobraram de sua oponente. Rider e Az tinham que ser rápidos, verificariam se havia algum resquício do cadáver e logo se mandariam dali, os moradores e a policia começariam a investigar mesmo isso sendo uma parte da cidade pouco povoada. A poeira ainda dificultava a visão das ruinas do prédio explodido. Eles encontraram Celestia... Mas não da forma esperada...

Ela estava dentro de um tipo de esfera feita de trevas, a cor da magia conseguia ser mais negra do que da própria noite. O escudo de sombras se desfez e lá estava a mestra de Gilgamesh praticamente intocada. Az estava perplexa nunca chegará tão longe como explodir todo um apartamento e pareceu um esforço completamente inútil. Celestia parecia aborrecida por perder tempo nessa “brincadeira de criança”, ela olhou para as mãos e logo disse em seguida:

– Essa sua brincadeirinha me custou uma unha quebrada, achei que iria ser divertido continuar com esse esquema, mas, estava errada foi uma total perda de tempo, você não passa de um inseto pronto para ser esmagado- retruca Celes.

– Como é que é?- Responde Az- Eu te enchi de pólvora e detonei um prédio INTEIRO de 60 andares! Não é minha culpa se não morre...

– Estou cansada de brincar... - Fala Celestia incendiando a mão com chamas negras arremessando em direção a Az. As chamas iriam fritar a garota de cabelos cinza até a morte, mas Rider entra na frente da albina e para o fogo negro fazendo uma enorme ventania com a espada do deus da guerra.

– Como ousa... – Fala Rider subindo no seu majestoso cavalo de guerra e rumando em direção a Celes para ataca-la.

–Rider... - Fala Az enquanto isso a mestra de Archer arremessa outra esfera flamejante escura, mas agora em direção do seu atacante que reflete a magia utilizando a lamina de Marte.

Antes que Atila pudesse chegar a Celestia, o rei dos Heróis surgiu em um deslumbrante brilho que parecia uma chuva dourada. Aqueles olhos vermelhos, que confirmavam que parte de sua origem não era humana, encaravam toda a cena com um incrível desgosto. O portão da babilônia foi ativado abrindo assim vários portais carregando armas de inúmeras eras e origens.

– Então você é aquele que chamam de “rei dos bárbaros”? Bem, pelo que eu vejo não é digno desse titulo, existe apenas um rei e esse rei sou eu, Gilgamesh- Afirma Archer mirando na direção de Rider- E ainda ousou em lutar contra meu irmão de alma, apenas eu em toda a criação sou digno de fazer tal coisa... Você é apenas um pedaço de lixo que se acha digno de conquistar o mundo, não passa de um ingênuo sonhador, mas... Uma hora devemos acordar para a realidade não é mesmo?

– Isso... Isso... Isso é um monstro? Quem diabos... Quem diabos é você?- Pergunta Rider tremendo diante do poder de Archer, ele achava que era a encarnação do próprio demônio, o flagelo de Deus que anda sobre a Terra espalhando o caos e a destruição... Mas, após ficar diante do poder de Gilgamesh ele percebeu o quanto fraco ele era em comparação a supremacia do rei dourado.

– Morra... Pedaço de lixo... – Grita o rei dos heróis em direção ao rei dos bárbaros. Antes que pudesse começar o massacre Az entra na frente se usando como escudo para proteger Rider.

– Você terá que passa por cima de mim se quiser tentar machucar o Rider... Ele... Ele... Ele é o meu único amigo... Não sei o que faria sem ele... – Afirma a mestra.

– Az... Não faça nenhuma tolice, fuja daqui, nem eu posso com ele... – Retrucou Atila, o huno.

– Você parece que não me conhece, sabe muito bem que sou teimosa o suficiente para não te abandonar- Fala Az quase chorando- Não fui eu que tive essa ideia tola? Não fui eu que te levei até aqui? Eu me responsabilizarei, é a minha hora de te proteger.

– Az... Não faça uma loucura dessas... - Fala Rider.

– O que acha que devo fazer Celestia? Acha que eles merecem minha honrada misericórdia?

– Mate os dois, uma amizade tão linda assim deve acabar exatamente assim para acordarem, não é mesmo? Não tem lugar para eles no novo mundo que criarei usando o cálice... – Reflete Celestia.

Sem hesitar as milhares de laminas acertaram o corpo de Az em uma velocidade incrível, antes que deixasse para sempre o mundo, Rider conseguiu ouvir o som da voz da mestra “ É... Foi divertido... Parece que nunca conquistarei o mundo no fim das contas... A única coisa que tenho a reclamar é ter tido mais tempo para aproveitar... Foi uma honra ficar ao seu lado... Atila o poderoso rei dos bárbaros...”. O cadáver de Az na frente de Rider e estava cheio de espadas e lanças. Ela morreu de uma forma cruel, mas, mesmo assim, depois de tudo, havia um sorriso estampado no rosto da garota. Lágrimas saíram de Rider, que encarou Gilgamesh e Celestia raivosamente.

– Eu... Eu vou acabar com vocês, e se não acabar eu juro que irei encarar os dois queimando no inferno e irei rir de suas desgraças, seus miseráveis– Ameaça Atila que montou em seu cavalo, Othar e marchou em direção aos dois brandindo sua poderosa espada. Gilgamesh achou patético o que ele estava fazendo e lançou uma quantidade absurda de armas em direção a Rider, as armas foram tantas que fizeram uma incrível onda poeira e quando ela abaixou tudo que restou foi o brilho que fazia parte da consistência de Rider e filetes de sangue no chão.

– Archer, vamos sair daqui, tudo isso me fez ficar enjoada- Afirma Celestia cuspindo sangue da boca por causa da alta quantidade mana consumida.

– Eu vou quando eu quiser, não pense que eu ter-te “salvado”, mudará alguma coisa em nossa relação, estou apenas te obedecendo para chegar a Enkidu novamente- Retruca Archer.

– Como bem quiser, quando menos esperar os únicos oponentes restantes serão Berserker e sua mestra- Afirma Celes, mas Gilgamesh não há escuta, estava mergulhado em seus próprios pensamentos. “Isso... Isso tudo foi plano do Dante? Bem... Ele provavelmente será uma grande ameaça no futuro...”.


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Notas finais do capítulo

LUTO LANCER, RIDER E AZ, mas eu tinha que mata-los, quem mandou abandonarem a fic u---u. Eu pessoalmente gosto da Assassin, o que vocês acham do servo que eu criei? Bem obrigado por ler até aqui, esse capitulo será o penúltimo se não tiver no mínimo dois comentários até dia 14/01/14, se não ter completado a meta de comentários postarei um novo capitulo falando sobre o decorrer da fic, bem, até a próxima o/