Fate/Another Tears- Interativa escrita por Gabriel21


Capítulo 15
Projeto cancelado: Fate/Lost Tears, a primeira guerra de Snow City


Notas iniciais do capítulo

Esse é um prototipo de um projeto que eu estava planejando desenvolver, mas, que acabei desistindo, basicamente seria a história da guerra anterior a de Fate/Another Tears, uma espécie de Fate/Zero, é um PEQUENO rascunho que demorou APENAS três dias para ser feito, tomara que consigam chegar no final '---' (e entendam, quem não manja muito da minha fic sofrerá)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/412222/chapter/15

“Não há esperança em um campo de batalha. Não há nada além do desespero. Apenas um crime chamado vitória, pago com a dor dos derrotados.”

Snow City, dez anos atrás

Um cavaleiro de cabelos dourados que aparentava não ter mais de dezenove anos brandia uma maravilhosa espada, com o cabo dourado e cuja a lamina mudava de cor a cada movimento. Saber golpeava as milhares de flechas que iam na sua direção a cada piscada, mesmo ofegante Carlos Magno sorriu, o rei dos paladinos, pai da Europa ocidental estava gostando da luta e não hesitava em demonstrar toda a sua força. O seu inimigo era um jovem de menos de vinte anos, cabelos negros que iam até seus ombros, armado com um brilhante arco e que liderava uma multidão de outros arqueiros.

Era esse seu fantasma nobre, a legião imortal dos arqueiros persas, criados por aquele espírito heroico que voltará a vida, Dario I era Archer. Diferente de Carlos Magno, Dario não estava apreciando a luta entre imperadores, sua fiel armada fazia seu mestre cada vez mais ser consumidos pelos cristais, mesmo não admitindo Archer realmente criou um laço de amizade com aquele misterioso homem. A neve e as estrelas lutavam pelo domínio do céu daquela pequena cidade estadunidense, Saber parou e fincou sua espada no chão sugando o oponente e seus subordinados a uma dimensão alternativa, a linda cidade de Aquisgrano surgiu substituindo a nevada planície norte-americana.

Do lado do monarca franco surgiram mais onze figuras, aquele era o famoso grupo dos doze pares da França, os doze paladinos lendários dos contos do ciclo carolíngio. A espada Joyeuse brilhou de forma multicolorida, os outros cavaleiros também levantaram suas espadas que brilhavam como a de seu rei, estavam se preparando para uma única e poderosa rajada de energia. Archer não se sentiu intimidado com isso, sob seu comando os seus arqueiros treinados nunca perderam uma guerra sequer, duas figuras lendárias estavam preparadas para lutar, uma batalha que nunca devia ocorrer, o destino nunca permitiria tal encontro ocorrer, mas, lá estavam eles, esse era o incrível poder do santo graal, heróis de todas as eras e de todas as nações ressuscitados para lutar e matar uns aos outros, apenas por um único desejo realizado, essa é a guerra pelo cálice sagrado.

Mansão dos Õ nos, algum lugar do Japão, mais ou menos um ano antes.

– Pai... Você parece triste... Parece estar segurando as lágrimas...

O garotinho de cinco anos, cabelos castanhos e olhos cor de avelã como o do pai, olhava fixamente para o homem alto que usava um jaleco de laboratório, seu nome? Õ no Haken, o nome do seu filho? Õ no Hokai. O seu segundo filho acaba de falecer, uma das mentes mais brilhantes de todo o mundo mágico estava desesperada, os cristais não estavam apenas destruindo seus órgãos... Estavam também destruindo a sua felicidade e tudo que mais achava precioso. A morte já ceifou dois de seus três filhos, falta muito pouco para levar sua esposa, seu outro filho e a sua outra filha que ainda se encontra no útero da mãe.

– Só por que o Õ no Unmei-onii-san foi viajar para treinar magia como o Õ no Taito-Onii-san que você está abatido desse jeito? Não se preocupe, o vovô disse que eles vão voltar quando menos esperarmos!- O pequenino Õ no Hokai fala para seu pai.

Õ no Haken não conseguia encarar o próprio filho, mentiram para ele, seus dois irmãos do ponto de vista do pequenino só foram para uma curta viagem, mas, a verdade era muito mais terrível, morreram cristalizados agonizando de dor por horas implorando pela morte até a cristalização chegar aos pulmões impedindo a respiração. Aquele era o preço da fala enoquiana, aquilo era o pecado por tal magia ainda existir e ser praticada por sua família. Tímidas lágrimas começaram a sair dos olhos do pai de Hokai, o garoto apenas encarava sem nada entender.

– Não chore pai...

O homem limpou as lágrimas e deu um falso sorriso para o filho, pegou ele no ombro o fazendo ficar bastante alegre depois ele encarou a janela e depois encarou o filho.

– Hoje o papai vai viajar e vai levar você também- afirma o pai- Você vai gostar, as pessoas que eu vou conversar também possuem filhos mais ou menos da sua idade!

– Legaaaaal! A mamãe também vai poder ir? – pergunta o jovem Õ no.

O mais velho encarou o outro quarto, sua esposa estava gravida mas, desmaiada, corria sérios riscos de morte e provavelmente não sobreviveria ao parto mesmo que fosse cesariano. A filha que ela carregava durante a gestação já apresentava estar um pouco cristalizada e o parto iria mata-la.

– Não Hokai, sua mãe não poderá ir- Fala o pai para o filho que pareceu um pouco triste com tal fato- Mas não se preocupe, ela ficará bem logo e você terá uma irmãzinha! Agora se concentre na viagem garanto que será divertida!

– Ebaaa!!- grita o que recentemente completou cinco anos.

“Hoje será a audiência com os Hendrics e os Badlets... Vou propor a criação de uma guerra pelo cálice sagrado... Isso... O cálice me dará o poder para acabar com essa maldição... Ela fará essas lágrimas acabarem de uma vez por todas” pensa Õ no Haken, o herdeiro do brasão dos Õ no’s .

FATE/LOST TEARS

Biblioteca da torre do relógio, Inglaterra, dois meses depois.

– Ouviu falar nos boatos que estão circulando nos corredores da torre?- Fala Raven Yagami para seu mestre Lord El-Melloi II.

– Boatos? Quais boatos?- pergunta o próprio Waver Velvet.

– Dizem que aquela família japonesa, Õ no, se aliou com a família russa Hendric e aquela família... Qual é o nome mesmo?... Ah lembrei... Badlet, para fazer uma guerra pelo santo graal.

Raven Yagami, herdeiro da família Yagami era um jovem de aproximadamente 17 anos, dominava o vento como ninguém, era um dos mais jovens alunos da torre, considerado um verdadeiro gênio até mesmo por alguém como Lord El-Melloi II. Contundo... Era infantil, egoísta, ganancioso, imprudente, mas, no fundo Waver sabia que ele era uma boa pessoa e com grande potencial. O mais velho gostava de conversar com seu aprendiz, o fazia lembrar do seu jeito quando de era menor, seu maior objetivo como professor não era o fazer ficar mais forte e sim mudar a personalidade como seu servo fizera há muitos anos atrás na quarta guerra de Fuyuki.

– Será um grande problema se isso for verdade... Se o cálice cair nas mãos erradas... - Começa a refletir Waver- Bem, não é algo que deve ser ignorado pela torre ou por qualquer um, o graal é muito poderoso, um objeto onipotente forjado a partir do sangue de heróis para simplesmente cumprir o desejo egoísta de seu “mestre”.

– Deve ser tão divertido! Imagina figuras lendárias lutando? Deve ser tão bacana! Reis antigos como Gilgamesh lutando contra um reis medievais como Arthur Pendragon! Ou o samurai Sasaki Kojirou contra Hércules! A amazona Hipolita lutando contra o deus Odin ou até Júlio César lutando contra o alquimista Nicolas Flamel! O bárbaro conquistador Atila contra o campeador espanhol El Cid ou até mesmo Godzila lutando contra Optimus Prime!- Fala Raven agitado.

– Não brinque com essas coisas, a guerra pelo santo graal é um banho de sangue, Raven, eu vi com meus próprios olhos o verdadeiro sofrimento, desejos sendo despedaçados em segundos e vidas sendo ceifadas por motivos totalmente ignorantes – responde Waver- Não há justifica para tamanha tristeza e desespero, o graal vale mesmo um único desejo?

– Pense assim Lord El-Melloi-san, conhecer e ficar amigo de um espírito heroico, se divertir o assistindo matar seus inimigos, como recompensa testemunhar um milagre e ainda ter seu desejo mais intimo realizado, isso definitivamente é muito bacana!- Retruca o aluno.

– Você tem muito que aprender ainda bem que não passa de boatos, nenhuma família, aliada a outra ou não, teria o poder de conseguir fazer o que os Einzerberns, os Matous e os Tohsakas fizeram há muito tempo atrás- Afirma Waver.

– Se eu tivesse o cálice... Eu poderia acabar com aquele problema da minha família... – responde Raven.

A cada geração dos Yagami a habilidade de se tornar um mago está sendo muito escassa, de seus cinco irmãos ele foi o único que conseguiu se tornar um mago, o resto não conseguia de nenhum jeito manipular a mana ou os circuitos mágicos. Existia 98,9% de chance de Raven ter um filho sem nenhuma habilidade mágica como seus irmãos, com o graal Raven Yagami poderia resolver esse problema, poderia conseguir um herdeiro de seu mesmo sangue com habilidade mágica, fazendo a linhagem e maestria de vento dos Yagamis continuar.

– Quanta tolice, você e sua mania de sangue puro, adote alguém, existem muitos filhos bastados de magos que necessitam de uma família, tenho certeza que ambos os lados ficariam satisfeitos- Diz Lord El-Melloi II.

– Você não entende! Que prazer eu teria em continuar a linhagem com alguém que não seja de meu mesmo sangue? Um filho MEU para continuar os passos, um filho para continuar a nossa rara habilidade de manipulação do vento!- Responde gritando Raven- É O QUE EU MAIS QUERO NO MUNDO!

Como o destino foi engraçado, um filete de sangue surgiu na costa da mão direita de Raven fazendo aparecer uma estranha tatuagem escarlate constituída por três partes, nada mais que selos de comando. Waver olhava perplexo para o que acaba de ocorrer, enquanto Raven ficou animado, sorriu alegremente para o mestre e fala:

– Esse é meu passaporte para o meu futuro, o futuro dos Yagamis!

Região da Toulose, França, uma semana depois.

A garota de onze anos observava a janela como se fosse à coisa mais interessante, a chuva caindo na úmida região de Toulose, França, era verdadeira alegria da pequena Charlotte Le Fannu, presa por seus pais obcecados por manter o poder de controlar o sangue a salvo das coisas “horríveis” do mundo exterior. James, seu primo de 23 anos, viajou o mundo inteiro, desistira do brasão da família e não ligava para o mundo da magia muito menos para essa horrível história de sangue amaldiçoado passado de geração para geração. Parou na pequena cidade francesa para descansar e aproveitou para visitar os tios, mas, não imaginava que consequências traria sua desistência. Seus pais não ligaram muito para sua escolha, mas, os seus tios estavam completamente loucos.

– Ei, primo, me conte mais sobre o mundo!- Fala a pequena Charlotte.

– Bem, Charlie, o mundo é cercado de paisagens lindas, um vasto complexo de água salgada cobre todo mundo! São os Oceanos. Existem lugares sempre cobertos de neve, outros, só areia. Existem também lugares onde se encontram pedras enormes e pontudas chamadas montanhas!

– Essas montanhas são maiores que essa casa?- pergunta a garota.

MUITO MAIORES, chegam a ser mais de noventa vezes essa casa!- responde o primo.

– Um dia primo... Eu quero viajar o mundo! Papai e mamãe dizem que é perigoso, mas, mesmo assim acho-o incrível! Quero conhecer tudo sobre ele, TUDO.

– Hehehe, algum dia pequenina, algum dia eu sei que vai sair daqui e realizar seu sonho. - Responde o primo acariciando sua cabeça quando é interrompido com a chegada dos pais da menina no recinto que a expulsam gentilmente para uma conversar a sós com o jovem.

...

– O que vocês esperam trancafiando essa menina aqui? Vocês são doidos? Ela tem que conhecer o mundo lá fora! Não podem a prender aqui para sempre- fala James indignado.

– Você desistiu do brasão da família, devia saber as consequências, sem você na linhagem, a arte da magia de sangue deve ser passada para a nossa Charlotte- responde o pai.

– A prendemos aqui em casa onde ficará segura dos magos corruptos da torre que não valorizam o dom da nossa “bênção”, eles tem inveja e temem nosso grande poder, dizem que somos desumanos e amaldiçoados, nossa filha ficará trancada aqui até arranjarmos um marido digno para ela e nós recompensar com um herdeiro homem...- Complementa a mãe friamente.

– Vocês... Vocês... Vocês pretendem prender a menina até ela se casar ter um filho e pronto? Que tipo de criação é essa? Vocês a tratam de um jeito praticamente igual ao de um animal criado apenas para o abate... Ela o ser humano lembrem-se disso! Ela tem sentimentos!

– Pouco me importa... James... Lembre-se, tudo isso é culpa sua, se não tivesse abdicado o brasão a Charlotte poderia ter sido livre, seu egoísmo a condenou- Retruca o pai.

– O que posso fazer para ela ser livre? Faço qualquer coisa para ela realizar seu sonho!

– Você é um homem ingênuo e idiota, mal conhece sua prima e já quer pedir algo em troca de sua liberdade, quanta inocência boba, só milagres, só um milagre mesmo poderia ser trocado pela liberdade da minha filha- responde a mãe.

– Diga logo o que vocês querem e darei para vocês... - responde James determinado.

A supremacia dos Le Fannus diante das outras famílias e da torre do relógio, mas, acho algo impossível de conseguir não é?- Ri sarcasticamente o pai de Charlotte.

– Eu conseguirei isso... É uma... É uma promessa- Fala James- E quando eu conseguir isso vocês libertarão ela!

– Pare de se humilhar tolo, não prometa o que não pode cumprir- Retruca a mãe.

– Eu vou, faço tudo pela liberdade e a felicidade da Charlotte! – grita James, coincidentemente para surpresa de todos um filete de sangue sai da costa da mão direita dele revelando selos de comando.

– Não pode ser... Todas... Todas as guerras santas proibiram a família Le Fannu participar devido a nosso tipo de magia... - fala surpreso o pai- Como é possível...

– O que é isso?- perguntou James confuso.

– Isso, meu caro James, é a chave para libertar Charlotte da gaiola, pela primeira vez um Le Fannu participará da guerra pelo cálice sagrado, venha temos muito o que treinar- Afirma a mãe.

– Está na hora do mundo entender o verdadeiro poder da magia de sangue!- Comemora o pai- Você, meu querido sobrinho, vai participar de uma sangrenta e insana guerra entre magos e servos.

– Se isso... Se isso libertar Charlotte eu então aceito fazer qualquer coisa que pedirem- Responde James- Participarei disso.

– Excelente, simplesmente excelente- Responde a mãe- Quem diria que uma simples visita de amigável de família me deixaria tão feliz, o sistema da guerra funciona da seguinte forma...

Mansão dos Hendrics, em algum lugar de Moscou, três semanas depois.

Õ no Haken observava seu filho alegremente brincando com mais duas crianças no quintal, estava nervoso contundo, as outras duas crianças também não demonstravam tanta animação como nas reuniões anteriores. O pai de um deles, o de Dante Badlet III, Heitor Badlet IX havia sido assassinado duas noites atrás e ontem pela manhã Charles Hendric, pai da menina que brincava com seu filho, morreu devido à fragilidade de seus circuitos que causaram uma gigantesca hemorragia interna. Diferente de seu filho não criou um laço de amizade com aquelas famílias, estava sério, não podia demonstrar fraqueza diante dos novos representantes, se sentia um pouco mal com a partida daquelas pessoas, mas, a felicidade da família Õ no era tudo que importava para ele.

Fora interrompido de seus pensamentos quando uma velha grisalha de mais de sessenta anos e um homem loiro barbudo de pouco mais de trinta e cinco anos entraram no recinto. Os brasões da família foram passados para eles após a morte dos antigos possuidores. Falara um pouco com eles por meio de aparelhos mágicos, mas, aquela era primeira vez ao vivo. Perséfone Hendric, a patriarca da família Hendric, seu filho mais velho morreu e seu filho mais novo era uma verdadeira decepção: bebia muito, não era interessado em magia e vivia no mundo da farra.Só mesmo ela poderia herdar o brasão. Eneias Badlet XV, irmão mais novo de Heitor, é incrivelmente habilidoso e pelos registros coletados pela família Õ no, possivelmente assassinou o próprio irmão na frente do seu sobrinho para conseguir reivindicar o brasão para si. O pai de Hokai não os analisava como aliados e sim como futuros inimigos.

– Bem, tudo está pronto para começar, o sistema está instalado na cidadezinha de Snow City, como você suspeitava, assim como Kurobe, Franca e Fuyuki, só ela pode sustentar o graal- Fala a velha Hendric -Contratei um habilidoso alquimista para instalar e depois contratei um magus killer para assassina-lo, mas...

–Mas...?- Indaga Õ no Haken.

– O alquimista estava se preparando para guerra também, após ser assassinado a homúnculo que ele criou conseguiu fugir convocando um servo Rider, mandei o Magus Killer ir atrás dela e para melhor eficácia disso permitir a convocação de Assassin, não se preocupe, ambos os servos convocados não parecem grande ameaça, mesmo se aquele mercenários nos trair, tenho toda certeza que facilmente será eliminado- Afirma Perséfone Hendric.

– Toda preocupação é necessária, não quero um magus killer idiota botando as mãos sujas no MEU cálice- afirma Eneias Badlet que recebe maus olhares por parte da idosa e de Õ no Haken- A igreja tem boas relações com minha família, ela concordou em supervisionar a guerra, os preparativos estão todos prontos, o graal deve escolher o grupo do “resto” em breve, enquanto isso devemos logo nos apressar na convocação.

– Certo cada família contribuiu muito por parte na organização da guerra, agora será cada um por si, acho que todos concordam com isso, aqui somos sócios, mas em Snow City vamos ser inimigos- Õ no Haken fala- Agora com sua licença vou me retirar devo começar os preparativos para invocação do servo... Até o campo de batalha...

– Também vou me retirar, acho que dar boa sorte não é uma opção quando somos inimigos, cada um por si e Deus por todos!- Se despede Eneias curto e grosso.

Em pouco tempo tanto Õ Haken quanto Eneias Badlet XV deixaram o local levando seus acompanhantes, os jovens Dante Badlet III e Õ no Hokai, fazendo Celestia, Rin e Perséfone ficarem sozinhas na enorme mansão. Na biblioteca da mansão Celes foi obrigada a acompanhar cada passo do processo de invocação da Avó. A pequena garotinha já era muito madura para sua idade mas,ela olhava para suas próprias mãos e só conseguia visualizar sangue sujando-a, claro, tudo não passava de um tipo de ilusão pós-traumática. Ela presenciou a morte agonizante e torturante de seu pai, cada segundo de desespero sem ela poder levantar um dedo sequer para ajuda-lo e para piorar... Celestia foi obrigada a matar a própria mãe.

Sua mãe simplesmente era terrível com ela, principalmente após a morte do pai, ela ficou insana batia nela sem motivo aparente, tinha alucinações, ela botava culpa na filha mais velha por coisas que em um surto de raiva à própria mãe fazia. Quando tentava machucar Rin, Celes sempre protegia sua irmã, o que fazia a mãe pegar mais no seu pé. Um dia a mãe tentou atacar Rin com uma faca de cozinha durante um piquenique e... E... E Celestia foi obrigada a mata-la... A garotinha de oito anos parecia calma e controlada, mas, Celes estava pouco a pouco perdendo a sua sanidade por dentro devido às horríveis experiências.

A velha Hendric estalou os dedos fazendo um giz flutuante surgir e que desenhou perfeitamente um circulo de conjuração, a pequenina ajudou sua odiosa avó a pegar um banquinho e usar como altar depois a velha saiu do aposentou e voltou com uma caixa de madeira que aberta revelou um estranho tipo de trapo de pano negro velho, mas que emanava uma grande quantidade de mana.

–Vovó... O que é isso?- perguntou Celes curiosa.

– Isso minha neta é o que restou de um dos treze tesouros ilha da Grã-Bretanha- Responde Perséfone Hendric- Uma relíquia que pertenceu a Morgana Le Fay, o manto de Cornwall, diz à lenda que foi usada pela feiticeira de Avalon para fugir do seu meio-irmão Arthur, fazendo-a ficar invisível!

– Você pretende invocar ela! Você é doida vó? Você sabe as monstruosidade e crueldades que ela praticou nas lendas arthurianas!- Retruca a pequena Celestia.

– Sim, alguém com incrível poder e essa personalidade deve ser perfeita para alguém como eu- Afirma a avó- Agora, pare de malcriação e coloque imediatamente o catalisador para que eu comece a convocação, você testemunhará um milagre.

Parque de Snow City, no mesmo dia.

Raven Yagami acaba de desenhar o circulo dentro do vasto complexo de arvores da cidade, era madrugada e ninguém estava lá além dele e de Lord El-Melloi II, que assistia tudo de longe. Waver não apoiava muito a ideia de o jovem participar daquela sangrenta guerra, mas, a torre precisava ficar de olho nela e o próprio graal havia escolhido o rapaz. Bem lá no fundo, Lord El-Melloi II achava que a guerra o faria cair na real como fez ele cair. Depois da preparação do circulo com sangue de alguns animais selvagens, Raven pegou o catalisador que Waver recomendou para ele, o aluno não fazia ideia de quem iria invocar. O mago dos ventos abriu a caixa de madeira com cuidado e se deparou com um estranho gladio romano partido no meio e extremamente enferrujado e desgastado.

–Você que escolheu o catalisador não foi? Que herói lendário eu vou convocar?-pergunta o jovem.

– Primeiramente eu ia te entregar um fragmento do espelho de Tamamo-no-mae, essa raposa com toda certeza seria um servo adequado para seu estilo particular de magia, mas depois de refletir, me baseei mais na sua personalidade do que nas suas habilidades como mago, creio que você e seu servo serão muito compatíveis, dependendo da classe que ele se materializar seu estilo de luta e seu estilo de magia podem ser ou não compatíveis- Afirma Waver- Você só vai descobrir a identidade do servo quando conseguir invocar.

– Estou ansioso para isso! ISSO É TÃO BACANA!- Comemora o aluno.

– Preste atenção, você dirá essas exatas palavras na hora da convocação- retruca Lord El-Melloi II enquanto Raven coloca o catalisador em cima de um pedra para utilizar como altar.

Região da Toulose, França, no mesmo dia.

James estava cansado e ofegante, depois de tantos meses treinando a magia de sangue seu corpo e sua mente estavam completamente exaustos. “Tenho que fazer isso... Tenho que fazer isso pela felicidade da Charlotte, tenho certeza que não conseguiria viver em paz sabendo que ela está trancada como um animal aqui... Sozinha...” pensa o Le Fannu. Chegou o dia, o dia em que convocaria seu servo e partiria para Snow City guerrear pelo cálice sagrado. Charlotte estava ainda dormindo nem nos seus piores pesadelos ou nos seus mais estranhos sonhos ela imaginaria o que estava acontecendo no porão de sua mansão.

Os pais da menina entregaram a James um antigo elmo militar grego, estava bem conservado apesar da ferrugem. O pai da menina adormecida sacrificou vários cães de guarda para o desenho do circulo de conjuração, enquanto isso a mãe se voltou para o sobrinho.

– Esse capacete militar espartano com toda certeza fará o herói que se adequará perfeitamente a você responder ao chamado- afirma a mãe colocando a relíquia em cima de um altar improvisado- Eu mesmo supervisionei a escavação deste antigo elmo na região do desfiladeiro de Termópilas, o seu servo é...

– Não me interesso por quem ele é, não quero ter nenhum relacionamento com ele, pelas minhas mãos não importa o quanto poderoso seja o espírito heroico ele será apenas uma ferramenta- Responde James pensando “Pelas minhas mãos ele será aquele que libertará Charlotte tomando a taça da milagrosa discórdia”.

– Não se preocupe, o estilo da nossa maravilhosa magia de sangue se adequa praticamente a apenas a classe “Berserker”, a classe dos guerreiros insanos de raiva, digamos que esse rei descendente de Hércules era muito propenso a raiva- Retruca o pai, ele ia dizer mais alguma coisa mas é interrompido por James.

– Mais uma coisa... Por favor, não contem nada para Charlotte sobre isso... Não importa o que aconteça não quero que ela saiba do meu envolvimento e meu objetivo nessa guerra- Fala James- Não quero que ela se sinta culpada se eu não sobreviver... Prometam em nome da família, seus obcecados...

– Certo, prometemos em nome do poder da familia Le Fannu e toda sua linhagem futura, presente e passada que nunca revelaremos sobre isso para Charlotte Le Fannu- Promete os dois em um quase combinado uníssono .

– Agora repita as seguintes palavras para convocação de Berserker... - Fala o pai de Charlotte.

Snow City, prédio-base dos Badlets

Eneias Badlet XV segurava com cuidado a caixa dourada que possuía dentro uma relíquia que para olhos normais não aparentava não ter nada de especial, mas, era inestimável para um mago participante da guerra do santo graal. O catalisador que ele escolherá era uma lasca do trono de Carlos Magno localizado na catedral da cidade preferida do imperador: Aquisgrano. Ele provavelmente nasceu e morreu naquela cidade que também era o coração do seu precioso império. “Esse sim é um espirito heroico a minha altura, provavelmente um governante tirano, mão de ferro, poderoso, organizado e extremamente poderoso, podendo talvez chegar aos pés do grande rei Arthur” pensa o tio de Dante.

Ele é interrompido dos seus pensamentos quando o seu sobrinho entra, ambos não tinham nenhum afeto um pelo outro, se olhavam de maneira agressiva. Dante Badlet III, filho de seu irmão mais velho, o único que testemunhara assassinando pelo brasão da família. O mais velho levou o jovem de pouco mais de dez anos para guerra com o objetivo de manter seu bico calado, não iria matar ele... Ainda... Era muito cedo para isso, acabara de assassinar seu irmão seria muita coincidência o filho dele também morrer sucessivamente, assim que a poeira abaixar e ele aparentar não ser tão suspeito quanto se parece, mataria o garoto sem hesitar.

O menino estava preocupado com sua irmãzinha, não queria testemunhar a carnificina que era a guerra pelo santo graal, tudo que importava para ele era sua irmã, seu tio havia prometido que matou seu pai porque ele era fraco e não conseguiria o graal para o bem de Alice Badlet VIII. Observava com atenção a cerimonia de convocação, implorava para a guerra ser breve assim poderia voltar e cuidar de sua irmã, ou melhor, se seu tio Eneias vencesse prometeu que curaria Alice, é claro, Dante não fazia ideia que era mentira. O circulo rubro feito do sangue de pombos cultivados apenas por esse propósito estava preparado, colocou uma cadeira como altar, botou a caixa aberta em cima e se preparou para começar a invocação.

Mansão dos Õ, no mesmo dia.

O patriarca da família Õ no, pai de Õ no Haken e avô de Hokai segurava uma pequena caixa prateada, lá se encontrava um pedaço de armadura do campeador espanhol El Cid. O idoso ofereceu então a Haken que olhou para caixa, mas logo depois a ignorou.

– El Cid se materializaria como Saber, seria um servo realmente poderoso, por que não quer ele?- pergunta o idoso.

–Os cristais se espalharam por toda minha mão esquerda e continuam a consumir o resto o braço em uma velocidade incrível, se eu por acaso morrer nessa guerra, o que é bem provável, queria convocar um Archer, ele teria o poder de ação independente, usaria meu selo de comando para caso ele consiga o graal ele desejar a cura para nossa maldição- afirma Õ no Haken.

– Entendo... Se assim tenho outra relíquia para oferecer a você- Fala o avô de Hokai saindo e depois novamente entrando no recinto agora com uma moeda pequena e dourada cujo a imagem representava um rei arqueiro .(http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/69/Double_daric_330-300_obverse_CdM_Paris.jpg )

– Darico... A moeda do império Persa cunhada no reinado de Dario, o grande?- pergunta Õ Haken.

– Exato, o império persa, um dos maiores do mundo, chegou no seu auge durante o seu reinado, ele possuía uma tropa de arqueiros denominados imortais por nunca terem sido derrotados em batalha quando ele os liderou, diz a lenda que Dario I foi abençoado pelo próprio deus Aúra-Masda, tenho certeza que será um servo Archer extremamente poderoso- Responde o mais velho.

– Bem, segundo as escassas informações que temos dele, seus fantasmas nobres devem ser bem fortes, isso aumentaria a proliferação dos cristais, mas, isso é um risco que estou disposto a cumprir, pai... Prepare a cerimonia de convocação!- Fala Õ no Haken.

INTERLUDIO

Os mestres se posicionaram, fizeram o circulo de convocação devidamente e os catalisadores estavam preparados em seus lugares. Aquele era o momento onde os mortos voltariam à vida, o primeiro milagre do santo graal, ressuscitar os seres que no final serviriam para encher a taça dourada de sangue, a guerra cujo as lágrimas se perderam no tempo iria começar...

Perséfone Hendric

“ Venha feiticeira de Avalon, aquela que levou a queda de Camelot, rainha da magia negra, detentora do segredo das fadas e renegada dos ensinamentos da grande mãe... Atos de crueldade e desespero foram feitos, todos, em seu nome, só tu irmã do rei perfeito pode beber da taça sagrada... Ó sombra projetada da luz eterna da espada gloriosa!”

Raven Yagami

“Eu lhe chamo imperador dos tolos, gladiador imaginário e gozador de muitas glorias perdidas e falsas, filho do sábio filosofo, garanto que nós, juntos, disfrutaremos de muitas vitórias inigualáveis, todas em honra de seu nome, vamos acabar com todos que se opuserem na nossa frente... Reencarnação do filho de Júpiter!”

James Le Fannu

“Rei perdedor, servo leal de Ares, sua força supera a de mil leões juntos, general incontrolável, sucumba à loucura e a insânia, a chance de uma nova vida e a salvação de sua alma te chamam! Coloque-se ao meu comando líder dos trezentos espartanos e banhe-se novamente com o sangue dos inimigos!”

Eneias Badlet XV

“Pai da Europa, sua vida recomeçará se responder ao meu chamado, não deixe esse instrumento de Deus que é o graal cair em mãos indignas, levante a Joyeuse novamente, rei dos paladinos, seus inúmeros feitos jamais serão esquecidos, magnifico imperador, mostre-se e juntos acabaremos com toda desordem do mundo!”

Õ no Haken

“Líder da imortal armada dos arqueiros dourados, seu reino sem mensura retornará com toda força que teve nós tempos antigos, quero que se torne meu servo por uma causa maior, mas, egoísta, não tenho direito de sequer me comparar a sua realeza e divindade... Mas... Por favor... Eu imploro lute por mim e acabe com todos os meus pecados!”

Os círculos brilharam de forma milagrosa, a luz que saia era quase cegante e se espalhou por todos os recintos fazendo surgir uma misteriosa névoa que incapacitava um pouco de ver as figuras que agora se materializaram graças ao poder do cálice, todos os servos responderam ao chamado de seus respectivos mestres.

Mansão dos Hendrics, em algum lugar de Moscou.

Celestia estava boquiaberta, do circulo surgiu uma figura encapuzada com um manto negro, se dava para ver um pouco do delicado rosto de uma jovem de mais de vinte anos, a face dela era linda mais os olhos cor de esmeralda emanavam grande tristeza. Os cabelos negros longos eram em parte coberto por um capuz que fazia parte da sua roupa, a serva também segurava um cajado de madeira velho com um lindo orbe azul no final.

– Sou a serva... Caster, respondi a seu chamado, qual de vocês é minha mestra- Fala Morgana Le Fay do centro do circulo.

– Sou eu, espero que juntos possamos causar grande desespero e esmagar nossos inimigos- responde Perséfone.

– Será um prazer fazer isso, parece que fui abençoada com uma mestra tão cruel quanto eu- Retruca Caster com um sorriso malévolo que fez a pequena Celes ter um calafrio nas espinhas.

Parque de Snow City.

Para surpresa de Raven e de Waver quem respondeu a convocação foi uma linda garota. Ela possuía encantadores olhos azuis e seus cabelos loiros eram bastante curtos, iam mais ou menos até o começo do pescoço. A figura também brandia uma lança dourada que irradiava pura eletricidade, vestia uma armadura de gladiador negra, uma capa feita de pele de leão e em sua cabeça se localizava uma coroa de louros. Invés de fazer alguma cerimonia de quem é seu mestre ou que iria servi-lo por toda eternidade e coisa do tipo, Lancer a serva que respondeu a convocação começou a admirar seu corpo e praticar alongamentos, como se não acreditasse que estava viva.

– Então, quem de vocês dois é meu mestre? Que tal uma luta!?- Perguntou Lancer animada sem ao menos esperar a resposta da primeira pergunta- Quero ver se minha invencível habilidade de gladiadora não está enferrujada!

– Não pode ser... - Fala perplexo Lord El-Melloi II- Ele na verdade é ela...

– Quem... Quem é?- Pergunta Raven corando um pouco com a beleza da jovem.

– Lúcio Aurélio Cômodo Antonino... Ou como é mais conhecido... O imperador romano Cômodo... O gladiador- Afirma Waver.

– Sério? Você me arranjou um louco, quero dizer, uma louca imperadora que achava que era um gladiadora e reencarnação de Hércules?- Responde Raven.

– Não importa meu sexo, o que importa é que sou um imperador, ou seja, alguém que está acima de qualquer homem ou mulher, para mim genitais são apenas detalhes- Retruca Cômodo.

– Agora parando para pensar foi uma péssima ideia... - retruca Lord El-Melloi II.

Região da Toulose, mansão dos Le Fannus.

Diante de James estava um homem alto, bastante musculoso, vestia uma armadura grega vermelho sangue, sua cabeça era coberta por um elmo, não se podia ver seu rosto, apenas brilhantes olhos amarelos de insânia. Berserker, o servo convocado, estava armado com uma longa lança, um grande escudo e uma pequena espada embainhada no seu cinto. Ele irradiava pura energia e após a convocação soltou um grito de raiva que por pouco não acorda Charlotte.

– Esse... Esse é meu servo?- pergunta James.

– Leônidas... A gloria de Esparta... – Afirma a mãe de Charlotte- A guerra já está decidida, ninguém conseguirá chegar aos pés do seu Berserker!

– Ele... Ele será quem beberá do cálice e trará a felicidade de Charlotte?- Pergunta para si mesmo James.

Snow City, Prédio-base dos Badlets.

Dante estava incrivelmente impressionado com o que acaba de ocorrer, é claro que ainda demonstrava total neutralidade com o ocorrido, não podia demonstrar fraqueza, era um Badlet, um ser superior. Eneias estava pasmo, a imagem de um tirano de sangue frio, governante implacável, um insano monarca foi por água abaixo. A frente dos dois magos estava um garoto de mais ou menos dezenove anos, cabelos loiros, olhos cor de grama, vestia uma estupenda armadura medieval constituída de branco e amarelo. O garoto deu um sorriso inocente e tranquilo para os dois.

– Então... Qual de vocês aí é meu mestre, hein?- Pergunta Carlos Magnos- Eu rei dos paladinos, imperador dos francos, pai da Europa ocidental voltei à vida pela classe Saber.

Mansão dos Õ no, algum lugar do Japão.

Na presença de Õ no Haken estava um jovem de vinte e poucos anos, empunhava um arco completamente dourado, em suas costas se localizava uma aljava que continha flechas que assim como arco eram douradas. Ele possuía cabelos negros que iam até os ombros, possuía um belo porte físico, vestia uma roupa constituída de vermelho e amarelo dourado. A figura abriu os olhos castanhos e perguntou:

– Então... Quem é meu mestre? Sou o rei dos arqueiros... Dario I e respondi as suas preces- Fala Archer.

“Finalmente... Finalmente chegou a hora, eu serei aquele que com o cálice curará de uma vez por todas os Õ nos e acabarei com nosso sofrimento” Pensa Õ no Haken observando seu servo Archer recém-convocado. Enquanto isso o pequeno Hokai estava no outro quarto não sabia o que estava acontecendo mas, tinha uma pequena e ingênua noção.

– Sinto que o papai vai sair de novo... Mas... Mas, dessa vez ele não me levará ... Espero que ele volte logo... - Fala o garoto segurando sua recém-nascida irmã que possuía o pezinho cristalizado.

O pai de Hokai nunca voltou para casa...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem quiser continuar(terá que falar comigo antes é claro) pode, isso era para terem uma noção de como foi, é isso e obrigado por ler esse texto que demorou três dias para terminar o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fate/Another Tears- Interativa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.