Fate/Another Tears- Interativa escrita por Gabriel21


Capítulo 13
O nome da espada é...


Notas iniciais do capítulo

Bem espero que curtam o capitulo, eu pessoalmente amei escreve-lo! Estou te dando uma ultima ultima chance CowardMontblanc! Melhor comentar ou a Brianna e o Lancer morrem muahahahaha!



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Segundo dia da guerra, dentro do armazém em um porto abandonado, 01:21.

A aura de poder que saia do rei dourado era imensa e assustadora, Hokai estava pasmo diante da visão do incrível portão da babilônia, “O que... O que diabos ele é?” foi a única coisa que pode falar antes de a enorme quantidade de espadas ir na sua direção. Um grande arsenal de armas santas, demoníacas e pagãs de uma só vez veio como uma verdadeira chuva de morte que reluzia naquela intensa luz amarelada.

– O poder... O poder daquele que tudo possui e todos os tesouro já tocou... O portão da babilônia... - Fala Brianna impressionada e assustada ao mesmo tempo.

Hokai foi a primeira vitima do rei dos heróis, milhares de projeteis foram na sua direção e em uma tentativa aparentemente inútil de cobrir a face, o mestre de Saber acaba criando um campo de força azul-marinho que reflete as armas de Gilgamesh protegendo-o. Archer esboça um sorriso cruel no rosto depois de tal cena.

– Não se assuste pequeno quase-não-impuro, sabia que tal coisa iria ocorrer, queria apenas dar um exemplo da minha força em comparação a essas farsas que se dizem heróis- Retruca Gilgamesh depois apontando para as asas flamejantes de Hokai- Essa é à força da magia enoquiana, um poder sem mensura que invade todo seu corpo chegando a transbordar. Meu mestre Utnapishtim usou a fala enoquiana para obter o segredo da imortalidade e também para salvar a humanidade do diluvio universal...

– Um homem que usou a linguagem de Deus para salvar a humanidade de um diluvio universal... Ele está se referindo a Noé?- pergunta Saber.

– Sim e não, Utnapishtim é um personagem da mitologia babilônica que construiu uma grande arca falando com Deus, salvou um casal de cada animal vivo na terra e assim salvou a humanidade de um enorme diluvio mandado pelos deuses para castigar os seres humanos- Responde Brianna- Até aí é igual ao hebraico Noé que conhecemos, mas diferente de Noé, Utnapishtim foi recompensado com a imortalidade por tal feito, detinha a poção da juventude eterna e aproximadamente cinco séculos depois foi mestre de Gilgamesh auxiliando em sua busca por se tornar imortal!

– Há me recordei agora, a mitologia babilônia e a bíblia possuem várias coisas muito semelhantes, ambas colocam serpente como uma vilã, além disso, Enkidu, por exemplo, foi criado através do barro, vivia em paz com os animais, mas depois teve até mesmo vergonha de não estar vestido, semelhante a Adão e Eva... - retruca Hokai.

Antes que se pudesse ao menos se pronunciar outra palavra uma sequencia enorme de espadas, lanças, machados e outros tipos de armas foram em direção de Brianna, se Lancer não tivesse a empurrado de maneira heroica no chão de forma que seu corpo ficasse em cima do da mestra, ela estaria totalmente retalhada.

– Você está bem minha lady?- pergunta Diarmiud em cima de Brianna protegendo-a.

– S-Sim, estou bem sim- responde Brianna MUITO corada- Obrigada Dia...

– Ei, como ousa tentar ferir um donzela? E principalmente, como ousa tentar machucar a minha Lady! Seu covarde!- Grita Lancer de raiva- Se é homem de verdade venha até aqui lutar contra mim de igual para igual! Pare de ficar se escondendo por trás desses teus tesouros.

– Pedaço de lixo, não me faça perder a minha preciosa paciência, destruirei todos os impuros que cruzarem meu caminho, sou dois terços deus e apenas um misero um terço humano, se prepare amaldiçoado vou lhe destruir junto com o seu podre conceito de honra e cavalaria- responde raivosamente Archer.

Milhares e milhares de espadas iam à direção de Lancer, ele estava perdido, era o fim do herói dos fiannas, até que em uma sequencia rápida tudo muda. Saber estava na frente de Lancer, o cavaleiro prateado empunhava uma espada com o cabo dourado e com inscrições em espanhol brilhantes que definitivamente não foram feitas nesse mundo. Saber havia conseguido acertar todos os projeteis que foram na direção de Diarmiud em uma velocidade incrível. El Cid encarou Gilgamesh, Gilgamesh encarou El Cid, um laço de ódio se formou naquela simples troca de olhares.

Não era preciso falar nenhuma palavra depois do ocorrido, à guerra estava declarada, apenas o som de laminas se chocando era ouvido em todo armazém. Até mesmo Diarmiud acostumado com intensas batalhas ficou bem impressionado com a habilidade de Saber. Depois de rebater muitas armas Saber estava ofegante, parou levantou sua espada e ela começou a brilhar, uma luz extremamente forte começou a sair daquela lamina misteriosa. Podia-se ouvir um coro misterioso surgir do além, todos se voltaram para o guerreiro prateado, pasmos.

– Essa luz... Essa luz parece ser tão familiar- indagou Lancer.

– Vamos ver se posso comparar esse brilho ao brilho dela... -responde Gilgamesh com um sorriso cruel no rosto.

Segundo dia da guerra, A caminho de uma casa de classe média, 01:42.

– E agora o que fazemos com esse moleque?- pergunta Kazuma apontando para o homúnculo.

– O nome dele é Lyon! E cuidaremos dele, ele será a partir de agora nosso filho!- Responde Caster- Tenho que praticar se quero ser uma boa esposa!

– Certo então- responde Kazuma. ”O que eu não faço para não ser torrado...” pensa o mestre de Caster.

– Lindo- Fala o pequenino morrendo de sono para um corte luminoso que ia em direção ao porto antigo da cidade. O brilho se movia como as ondas do mar e dominava os céus rumando em direção nada mais nada menos que a espada de El Cid.

– Caster... Isso... Isso é um fantasma nobre sendo ativado?!?- Fala Kazuma assustadoramente impressionado.

– Temo que sim... – A raposa olhou mais atentamente e ficou pasma- Como pude ser tão tola! A identidade de Saber era tão obvia! Com toda certeza “ele” consegue realizar um milagres desses.

O nome da espada milagrosa ecoou por toda cidade confirmando as suspeitas de Caster.

Segundo dia da guerra, prédio-base dos Badlets, 01:43.

Há uma lenda que a tribo indígena que dominava antigamente Snow City contou aos ancestrais colonos de Dante: Os mortos nunca conseguiriam naquela terra descansar em paz, mas presenciariam verdadeiros milagres enquanto tentavam sair da falsa realidade. Ele não sabia o que significava até ver as luzes.

Dante observava do seu luxuoso prédio as luzes que rasgavam o céu e as estrelas naquela linda noite de lua cheia. Ele sorriu diante da tal visão “ Isso, isso mesmo, mostre para eles o poder do seu servo Õ no Hokai, aproveite esse brilho enquanto eu ainda não te mandei para o inferno” pensa o herdeiro do Badlets “Meu caro peão que pode falar com os anjos...”

O nome da espada milagrosa ecoou até aquele recinto, até mesmo Assassin ficou pálida diante do nome.

–Não pode ser... - Fala Mochizuki Chiyome.

Segundo dia da guerra, Praça no centro da cidade, 01:44.

Rider estava indignado, reclamou toda viagem para si mesmo enquanto cavalgava em direção ao esconderijo de sua mestra e tentando fazer a Az inconsciente não cair de sua montaria. Deu uma pausa para descansar.

– Maldito seja Enkidu! Queimou toda a minha gloria! Está feliz agora, seu insolente! INSOLENTE! INSOLENTE! INSOLENTE! Preferia que você tivesse tirado minha vida invés de tamanha humilhação... - Grita Atila para o céu.

Ele começa a ver linhas que se assimilavam a estrelas cadente indo a um ponto da cidade, o bárbaro conquistador olhou e deu um belo sorriso. O nome da espada milagrosa ecoou até os ouvidos dele.

–Então essa é sua identidade, nobre espirito heroico... - Fala Rider- Você também é um tremendo de um insolente...

Segundo dia da guerra, casa de férias do Le Fannus, 01:45.

– Nossa que coisa linda, Berserker venha cá dar uma olhada nisso!- Grita Charlotte observando da janela a sequencia luminosa.

– Cuidado, às vezes, nesse mundo até as coisas mais lindas podem te ferir- Fala Enkidu- O mundo é lindo, mas também cheio de coisas ruins...

– E esse brilho é o que exatamente, uma coisa boa ou ruim?- pergunta Charlotte.

– É o maravilhoso brilho da morte, minha cara mestra- responde Berserker friamente.

O nome da espada milagrosa ecoou chegando até a moradia deles.

– Isso com certeza será um tremendo de um problema... Provavelmente atrapalhará muito minha purificação desse mundo... - Retruca a garota de cabelos castanhos.

– A espada da gloria dos merecidos... - Responde Enkidu- Só uma pessoa nesse mundo pode empunhar tal arma...

Segundo dia da guerra, dentro do armazém em um porto abandonado, 01:38.

O brilho intenso invadia todo recinto a espada brilhava intensamente, ninguém ousava interromper a ativação do fantasma nobre de Saber. Vozes em um coro angelical clamavam em uma língua indecifrável, ninguém tinha duvida um milagre ia acontecer. Hokai acaba caindo no chão, ele começa a gemer de dor, os cristais estavam consumindo seu corpo.

Toda a mão esquerda e o começo do braço estavam dominados por aquela terrível maldição, a dor da manifestação dos cristais se assemelhava a dor que se deve ter ao se queimar em acido só que trinta vezes pior. Ele cuspia sangue e uma parte dele clamava pela morte, mas outra que falava mais alto dizia que tinha que viver o suficiente pelo bem de sua família e de sua irmãzinha. Praticamente todos estavam distraídos demais com a evocação do fantasma nobre do cavaleiro prateado, até mesmo o próprio Saber parecia não ter notado a dor intensa de seu mestre.

Ruler se materializou, ela havia presenciado toda a luta, estava todo esse tempo escondida com sua habilidade de não identificação. Correu ao socorro de Hokai ajudando-o a levantar.

– Não se preocupe Ruler... - Fala Hokai cansado e ofegante após aguentar aquele tipo de dor

– Senhor Hokai... – Retruca Ruler, ela sabia obviamente que era mentira para fazer ela não se preocupar, ela para ser neutra, então, por que tinha toda aquela preocupação com o herdeiro dos Õ nos?

– Anjos, anjos cantam quando é ativado o milagre que Saber empunha em sua mão- Fala Hokai.

– O milagre que empunha...?- Pergunta Joanna.

– Sim, a espada cujo o brilho é formado por todos os desejos, esperanças, promessas, por todos os sentimentos, sentimentos bons, que ainda vão se formar, que já se formaram ou que já acabaram a muito tempo...A lamina que tem consciência própria apenas escolheu um, apenas um para empunha-la, quando o cavaleiro campeador canta seu nome a criação e a destruição se juntam tornando-se um só, os vitoriosos comemoram e os derrotados choram... Seu nome... O nome do milagre que ele segura é...

– TIZONA!!!-Grita o cavaleiro prateado jogando o intenso brilho em forma de meia lua em direção a Gilgamesh.

– Esse tempo todo... Esse tempo todo ele era o lobo branco espanhol... - Fala Brianna- Estamos diante de Rodrigo Díaz de Vivar... De El Cid...


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Notas finais do capítulo

Próximo capitulo eu posto terça, estou só esperando o resultado da minhas notas, quarta-feira vou saber se fiquei ou não de recuperação ;---;, então como provavelmente fiquei vou postar logo terça ( ;