Fate/Another Tears- Interativa escrita por Gabriel21


Capítulo 12
Intromissão


Notas iniciais do capítulo

Bem não tive tempo de revisar :-/ desculpe pelos milhares de erros >—



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Segundo dia da guerra, parque da cidade, 01:02.

A reality marble de Rider equivalia ao tamanho de seu grandioso e majestoso império, um império feito e moldado a partir do sofrimento dos derrotados por aquele povo bárbaro saqueador, cuja as façanhas fizeram todo império romano e quem ficasse em sua frente entrar em um profundo estado de terror e agonia. Muitos consideravam o comandante daquele sanguinário exercito um verdadeiro flagelo de Deus, a personificação de Deus em forma humana para punir os pecadores, um verdadeiro demônio em forma de gente.

O povo Huno era conhecido por sua maestria com o arco e principalmente por sua habilidade em montar em cavalos. Dizia-se que um huno primeiro aprendia a montar em um cavalo que andar, essa lenda se deve ao fato deles conseguirem a façanha de guiar um cavalo sem ao menos usar rédeas ou uma sela, algo realmente impressionante. Rider, montando em seu cavalo cor de terra e que possuía terríveis olhos cor de sangue, se pós do lado da feiticeira Tamamo-no-Mae.

– Me diga a verdade... Por que você interrompeu a luta? Tenho certeza que não foi pelo motivo que comentou com Berserker... – cochichou Caster para Atila que responde com um sorriso no rosto.

– Você perderia feio para o verdinho ali- comenta Rider, Caster tenta retrucar, mas Rider interrompe antes dela começar a falar- Eu sei, eu sei, você é avatar da poderosa deusa japonesa Amaterasu, mas, Berserker consegue lutar de igual contra deuses e como você deve saber os deuses babilônicos não são nada fracos, conseguiam invocar touros que traziam sete anos de fome e doença, fazer todo planeta ficar imerso em um grande diluvio e tinha alguns que possuíam dragões enormes e poderosos!

– Acho que você está me subestimando rei dos bárbaros... – Responde Caster com um ar sério na face o que fez Rider dar uma risada sarcástica.

– Não estou, acredite, sei que é se estivesse em sua verdadeira forma me mataria em um piscar de olhos, mas, temos que aproveitar essa oportunidade que Enkidu está ferido e cansado, você estava muito raivosa quando tentou ataca-lo , estava agindo sem pensar,sei que é poderosa mas ia ser derrotada principalmente sem estar na sua força total- Atila fala sem esperar a resposta de Caster, guiou seu poderoso exercito de bárbaros em direção a Berserker que estava sereno mesmo diante dos milhares de inimigos.

Os arqueiros se posicionaram, milhares de flechas foram em direção ao selvagem amigo de Gilgamesh que conseguia desviar facilmente com sua velocidade, mas, a cada passo era uma verdadeira tortura. Seu ferimento na barriga latejava de dor, Charlotte conseguia sentir um pouco da dor do seu servo, ela também sofria tentando evitar a perda de sangue de Berserker pois forçava bastante seus circuitos mágicos.

Milhares de saqueadores armados com espadas e lanças tentaram cercar e atacar Enkidu que molda suas mãos em forma de foice e com uma velocidade incrível apunhalava os oponentes. Os arqueiros não esperaram ele descansar depois de destroçar uma parte do exercito, atiraram outra chuva enorme de flechas que Berserker consegue interceptar invocando sua lança e girando-a em alta velocidade fazendo aparentar uma espécie de escudo.

“Realmente Rider, você é imensamente poderoso...” pensa Enkidu depois de perfurar outra parte do exercito. “ Porém o poder disso é nada em comparação ao poder do incrível portão da babilônia do meu querido amigo que lutei de igual para igual”. A quantidade de soldados parecia sem ter fim, se assemelhava as cabeças da Hidra, acabava com uma, duas a substituíam. Berserker estava ofegante, ferido e começando a ficar irritado. “É algo bastante cansativo quando estou no meu melhor estado, imagina se fizer aquilo do jeito que estou cansado...” pensa o insano guerreiro “Bem, não tenho escolha, desse jeito podemos recuar e humilhar o oponente ao mesmo tempo” .

– Enkidu... Pode... Pode usar todo poder da lança- fala Charlotte como se lê-se seus pensamentos, ela estava pálida e toda molhada de suor, obviamente muito cansada de sustentar a ferida de Berserker.

– Como quiser... – Berserker então gira em uma incrível velocidade sua lança para afastar a grande quantidade de inimigos que estava cercando-o, depois posiciona a lança para baixo e ela começa a brilhar em uma luz vibrante e esverdeada...

– O que ele diabos vai fazer?- pergunta Kazuma.

– Seja o que for emite uma grande quantidade de poder...- responde Caster.

– Isso é muito legal!- Fala a mestra de Rider com um sorriso arrogante na face.

– Legal? Isso é totalmente bizarro! Você é louca?- Pergunta Kazuma irritado.

– Louca?- A expressão de Az muda de sorridente para uma expressão séria- Eu não sou louca pivete, me tornei mestra por acidente, sou diferente de vocês mestres por querer! Não sou doida o suficiente para participar dessa guerra insana em que você pega um espirito sofredor e o ressuscita apenas para virar seu servo e morrer para cumprir seu desejo egoísta, quem é louco aqui são vocês.

De novo aquela questão, Kazuma está usando Caster para conseguir enriquecer diante de seu poder e de seu precioso desejo. Que tipo de pessoa era ele? Que tipo de pessoa são os Mestres? Eles mexem com a ordem imposta pela natureza, ressuscitam os mortos para usa-los como escravos em uma guerra por um único desejo... Que tipo de ser louco era um mestre? Ele deu um enorme sorriso e se volta para Az.

– Verdade, eu sou mesmo um louco- Cochicha Yagami Kazuma.

Atila parecia de volta à realidade, ele e seu exercito simplesmente ficaram parados diante da preparação de Berserker de seu poderoso fantasma nobre. Levantou a espada de marte e mandou todo seu exercito avançar em direção ao irmão de alma de Gilgamesh. Mas antes que alguém chegasse até ele, Enkidu cravou sua lança no chão e grita:

– Shamash! A lanças das chamas infernais!- A lança começou a pegar fogo esverdeado, as chamas eram intensamente brilhantes, todos os presentes não conseguiam aguentar olhar por muito tempo aquela visão. Em poucos instantes a própria realidade estava se deteriorando no calor daquelas chamas, Enkidu estava destruindo a reality Marble de Atila.

O campo esverdeado, cercado de colinas, ruinas romanas e esqueletos foi transformado em uma visão do próprio inferno, estava cercada de chamas que engoliam aquele mundo até finalmente ele desparecer por completo. Lyonisviel, Caster, Kazuma, Rider e Az estavam novamente naquele parque como se nada estivesse acontecido. Aparentemente Enkidu e Charlotte conseguiram fugir naquela tempestade de chamas.

– Isso foi tão incrível!- grita Az após desmaiar de cansaço e cair no colo de Rider.

– Ela apagou... Essa garota aqui até aguentou mais que eu esperava... - Retruca Rider.

– Como ela consegue te sustenta? Ela não tem poder suficiente para te manter no mundo, não teve treinamento suficiente como mago... - Pergunta Kazuma.

– Minha montaria, Othar, o cavalo infernal, segundo a lenda nenhuma planta cresce novamente onde ele pisa, ele retira prana da própria terra, assim, ele me fornece parte da força para me manter no mundo- responde Rider pegando Az pelos ombros e indo embota- Adeus feiticeira da terra do sol nascente, foi divertido batalhar ao seu lado, ou quase isso.

– Espera Rider- Lyonisviel o pequeno homúnculo desajeitadamente chega perto do jovem rei dos bárbaros- Obrigado por espantar o guerreio insano malvado! Você é... Você é uma pessoa muito boa!

Rider se surpreende, nunca ninguém nunca o viu como uma pessoa boa, aquele garotinho é a primeira pessoa que elogia o rei dos bárbaro de “pessoa boa”, Atila sorri para o garoto e depois cavalga até desaparecer no horizonte. Nunca saberemos a verdadeira natureza de Atila, só sabemos a versão das suas vitimas, os hunos nunca registraram sobre sua história pois não tinham sistema de escrita, mas, até hoje na Hungria, o país cujo o povo é descendentes dos hunos, Atila é visto como herói justiceiro, um espirito heroico.

Segundo dia da guerra, dentro do armazém em um porto abandonado, 00:56.

O loiro rei estava na parte superior do armazém, em um tipo de plataforma e ficou entediado, simplesmente interrompeu a luta de Lancer e de Saber sem se importar com a opinião de Celes. Eles se consideravam heróis e Gilgamesh era o rei dos heróis, iria mostrar seu poder diante deles e julga-los para ver se são realmente dignos de ao menos de estarem na sua nobre presença. Õ no Hokai e Brianna interromperam a luta, rapidamente entraram no armazém, ambos estavam preocupados com seus servos.

Diarmiud olhou bem para face de Gilgamesh, “tenho quase certeza que já o vi em algum lugar... Talvez tenha sido em outra vida...” pensa o cavaleiro celta, Gil também olha para ele “ Reconheço esse impuro de algum lugar... De onde será? Bem isso não importa...”. Gil então se volta para Õ no Hokai e observa as asas enoquianas e abre um sorriso.

– Veja só, algo que não esperava ver nós podres dias de hoje, linguagem daquele tal de Noé ,ou seria o nome deleUtnapishtim? – refelte Gilgamesh- Bem, vejo que fiz bem interrompe essa besteira de conto de fadas sobre honra e cavalaria.

– O que você disse sobre cavalaria e honra?- Fala Saber e Lancer irritados em um uníssono.

– Isso mesmo, isso é algo extremamente ridículo e besta- Responde Gilgamesh invocando o portão da babilônia.

– O que é... O que diabos ele é?- Pergunta espantado Hokai.


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Notas finais do capítulo

CowardMontblanc ultima chance, você tem que comentar se não a Brianna morre no próximo cáp U-U, Senhorita Nada, Celestia e Kotomine AzMaria vocês também estão numa situação difícil... Obrigado Sennen Hakushaku e Archer Shiro por terem sidos os ÚNICOS a comentar no cáp anterior