Laços de Guerra - 1ª Temporada escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 3
Capítulo 2 - De Volta a Londres


Notas iniciais do capítulo

Capítulo betado em: 11/07/2017.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/411811/chapter/3

26 de Agosto de 1994

Marlene passara até tarde da noite terminando de arrumar a casa, enquanto Sarah ressonava em um dos quartos do segundo andar. Amber agradeceu silenciosamente por poder descansar em um quarto só dela, pois Sarah era extremamente irritante em seus métodos de acordá-la. Sua sorte era que, na maioria das vezes, acordava cedo o suficiente para escapar daqueles métodos.

Na manhã do dia seguinte à mudança, Amber e Sarah tiveram de acordar cedo, o que deixou a segunda mal-humorada, para poderem ir ao Diagon Alley.

Amber, já na mesa, pegou o Daily Prophet e se chocou ao ver a notícia.

— O que houve? — perguntou Sarah, ao perceber a expressão da amiga.

— Marlene, você leu o Daily Prophet de hoje? — perguntou Amber, sem responder à pergunta.

— Ainda não tive tempo. Por quê? O que aconteceu? — respondeu, servindo as duas.

— “Cenas de terror na Copa Mundial de Quidditch” — leu Amber.

— Como assim cenas de terror? — perguntou Sarah.

Ministério erra... responsáveis livres... segurança ineficaz... Bruxos das trevas correm desenfreados... desgraça nacional.

Marlene quase derrubou o prato.

— Como assim “bruxos das trevas correm desenfreados”? — perguntou, preocupada.

— Conjuraram a marca negra durante a Copa Mundial de Quidditch — explicou Amber, fechando o Daily Prophet.

— Deixe-me ver isso — disse Marlene, pegando o jornal.

Sarah começou a comer, despreocupada.

— Coitado do Arthur Weasley — Marlene balançou a cabeça — Nem ele escapou das mentiras de Skeeter.

— Quem é Skeeter? — perguntou Sarah.

— Jornalista do Daily Prophet. Cada vez mais mentirosa... Se bem que é a cara dele possuir um carro voador. Aposto que ele mesmo o enfeitiçou.

Sarah riu.

— Ele é, ou pelo menos era, viciado em coisas muggles — comentou Marlene, colocando o jornal em cima do balcão, se sentando — Estudava alguns anos a mais do que eu. Ele e Molly.

— Não são eles que...? — perguntou Sarah.

— Sim... Mas eles não sabiam, obviamente.

— Eu ia perguntar se não eram eles que tinham 7 filhos. Esses são ocupados, hein?

Marlene olhou entre divertida e repreensora para Sarah que se calou. Amber pegou a carta de Hogwarts e começou a ler a lista de materiais.

— Não devem ser muito diferente do ensino em Beauxbatons, certo? — perguntou Amber

— Não sei — deu de ombros Marlene - Nunca estudei em Beauxbatons para saber! Muito bem, subam, se aprontem e me encontrem na sala.

— Como iremos? — perguntou Amber.

— Não é tão longe daqui. Podemos ir a pé.

Sarah e Amber subiram, trocaram de roupa e desceram.

— Poderíamos ir aparatando. É mais fácil e rápido — sugeriu Sarah.

— Sarah, deixe de ser preguiçosa — disse Marlene, divertida.

— Não é questão de preguiça, é questão de prática!

Marlene ignorou e abriu a porta. As três saíram e começaram a andar em direção ao Diagon Alley.

— Está com a lista de materiais aí? — perguntou Marlene a Amber.

— Sim — respondeu, lendo-a — Por que diabos vamos precisar de vestes a rigor?

— É o que? — perguntou Sarah.

— É o que está dizendo aqui na lista de materiais. Fora o uniforme normal.

— Mãe, o que vamos fazer? Os duendes reconhecem cada cofre do Gringotes. Vão nos reconhecer! — disse Sarah, repentinamente.

— Vão nos reconhecer uma hora ou outra. Eles não pedem explicações, apenas fazem o trabalho deles. Chegamos — disse, ao se depararem com um bar movimentado.

Marlene, Sarah e Amber subiram o capuz da capa, de modo que escondia o rosto, e passaram discretamente pelo bar até os fundos.

— O problema de verdade seria Ollivanders — sussurrou Marlene, enquanto puxava a varinha da bota e fazia uma sequência, tocando na parede de tijolos — Ele se lembra de cada varinha que vendeu. Sorte nossa de que vocês já compraram suas varinhas no Maison.

Os tijolos desapareceram, dando entrada ao Diagon Alley.

— Vamos logo! Quanto mais cedo começarmos, mais cedo acabaremos — disse Amber, andando na frente.

Elas foram andando em direção ao Gringotes sob os olhares discretos de alguns, estranhando três mulheres com capuzes. Depois do ataque na Copa Mundial de Quidditch, o que todos menos precisavam era que aquelas três pessoas fossem bruxos das trevas e começassem um caos. Depois de um tempo, as pessoas desviaram os olhares e voltaram aos seus afazeres, ainda atentas.

Depois de irem ao Gringotes pegar o dinheiro, elas compraram tudo o que era necessário e voltaram para casa. As meninas logo subiram ao quarto, Amber já indo arrumar o malão, enquanto Sarah decidia deixar para última hora, como sempre.

Sem motivo algum, Amber puxou a sua varinha e começou a analisá-la.

— Lembra-se do que Maison disse? Que sua varinha era fora dos padrões para os alunos de Beauxbatons? — perguntou Sarah, ao perceber o seu movimento.

— Salgueiro com pêlo de unicórnio, 23 centímetros, farfalhante — Amber sorriu, olhando para a varinha.

Sarah puxou a varinha da bota (uma mania puxada da mãe, a de guardá-la ali).

— Olmo com dente de Malagarra, 29 centímetros, rígida — disse Sarah fazendo pouco caso, enquanto voltava a guarda-la na bota.

— Excelente para azarações — complementou Amber, olhando atravessada para Sarah, que deu de ombros.

— Fazer o quê! Até a minha varinha tem minha personalidade.

Amber deu uma risada e Sarah voltou seu olhar para a janela.

— A vista é bem diferente, não? — perguntou Sarah.

— Deve ser porque não estamos mais em Village D’Enchan-Loire — disse Amber, sarcástica.

— Só estava querendo puxar assunto — defendeu-se Sarah — Aliás, onde estamos?

— Lancashire. Vila muggle com grandes concentrações bruxas— Amber respondeu, prontamente.

— Tá legal... E o que vamos fazer nesse resto do dia? A vila é muggle, então não tem como jogar Quidditch.

— Não sei o que podemos fazer... Nossa sorte é que faltam apenas 6 dias para irmos à Hogwarts.

Sarah balançou a cabeça, pensativa.

A semana passara rápido demais e, quando notaram, já era manhã de 1º de Setembro.

— Sarah, acorda! — gritou Marlene, empurrando-a.

— Mãe, ainda tá cedo! — resmungou Sarah, sem nem abrir os olhos para ver que horas eram.

— O expresso não vai esperar por você! Ele vai sair às 11 em ponto — lembrou-lhe Marlene — Vamos logo! A Amber já tá lá embaixo!

Sarah se levantou rapidamente e se arrumou, enquanto Marlene descia. Sarah desceu com o malão logo depois.

— Tem certeza de que está com tudo na mala? — perguntou Marlene enquanto Sarah "engolia" o café da manhã.

— Tenho, mãe. Amber fez o favor de conferir nossas malas ontem umas 10 vezes — disse Sarah — E, se estiver faltando alguma coisa, você me manda pelo correio coruja.

— Ok. Então vamos logo! — disse Marlene, pegando a bolsa e o casaco no cabideiro da sala.

Sarah engoliu a última porção do café da manhã e arrastou a mala, apressada, para a sala.

— Estamos atrasadas. Vamos aparatar em um beco perto da estação. Caso algum muggle nos veja, eu uso o “Obliviate” e vocês seguem para a plataforma — disse Marlene, segurando a mão das meninas e aparatando.

Dois segundos depois, os quais pareceram uma eternidade para Amber, elas estavam ao lado da estação King’s Cross. As meninas seguiram, segurando os malões, enquanto Marlene confirmava que nenhum muggle tinha visto sua aparição repentina.

Quando as meninas entraram na estação, Marlene correu para alcançá-las e as três apertaram o passo. Marlene parou no vão entre as plataformas 9 e 10.

— É aqui! Vá você primeiro, Amber — instruiu Marlene, olhando para o relógio ao lado da parede, o qual marcava 10:45.

Amber respirou fundo, posicionou o carrinho perante a parede e correu para a mesma. De repente, ela desapareceu. Sarah já se posicionava quando Marlene colocou uma mão sobre o carrinho de mão.

— Juntas — disse.

Sarah concordou com a cabeça e as duas atravessaram correndo a parede, surgindo na Plataforma 9 3/4.

— Procurem uma cabine, guardem seus malões e voltem para nos despedirmos — disse Marlene.

As meninas entraram no trem, deixaram os malões em uma cabine vazia e voltaram correndo para a porta do trem. Marlene abraçou Amber e Sarah. Logo, o trem começou a apitar e elas foram obrigadas a se afastarem.

— Tomem muito cuidado e me escrevam! — disse Marlene quando o trem começou a andar.

Sarah e Amber acenaram com a mão enquanto o trem se afastava da plataforma.

— Vem, vamos voltar para a cabine antes que peguem nossos lugares — disse Sarah, retomando o trajeto que tinham feito apressadamente para guardar os malões.

Amber observou a direção em que Sarah caminhava, por um momento, antes de segui-la. Quando chegaram a cabine, de fato, tinha gente.

— A gente já estava aqui! Podem vazar! — disse Sarah, educada como sempre.

— Calma, estressadinha! — disse um dos garotos ruivos.

— As outras cabines estão cheias. Podemos ficar aqui? — perguntou o outro garoto que estava com os ruivos, um menino de pele escura.

— Tá, tudo bem! — concedeu Sarah, mal humorada — Mas eu sento na janela — completou, empurrando um dos ruivos para o lado.

— É... Essa viagem vai ser longa — murmurou Amber, se sentando ao lado de Sarah.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Era para eu ter finalizado o capítulo ontem, mas eu fiquei enjoada. Eu sei que os capítulos não estão muito bons. Desculpem-me :/ Vou tentar melhorar daqui para a frente. Desculpem também pelas partes que eu pulei, mas não tinha nada para preencher esse espaço e ia ficar chato então eu decidi pular logo de uma vez. Eu tirei as datas do site: www.hp-lexicon.org/timeline.html lá tem as datas certinhas dos acontecimentos!