Laços de Guerra - 1ª Temporada escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 10
Capítulo 9 - Dia de Natal


Notas iniciais do capítulo

Eu posto a fanfic também pelo Anime Spirit, FanFiction.net, Only Animes, Floreios e Borrões, Fanfics Brasil, WattPad e FanFiction BR. Mas, em nenhum desses sites, recebo tanto apoio quanto nesse :)
Um agradecimento especial àqueles que SEMPRE comentam:
— J D Fernandes
— Malu P
— Grazielly
E também a todos aqueles que acompanham a fanfic! Lais Weasley, Alexa Zabini, Mari Black, Brittany Sunflower, Nathy Granger Malfoy, Aluada, Bia Saraiva, Love Sagas, laissankari2, Sophie e draco men.

Eu sei que o capítulo ficou meio curto, mas já estou escrevendo o próximo ;) Nos vemos nas notas finais!

Capítulo betado dia 09/11/2015.



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25 de Dezembro de 1994

Amber acordou assustada com um berro, olhou para o lado e viu, pela cara de Hermione, que ela não tinha imaginado. As duas se entreolharam por um tempo, se levantaram apressadas, colocaram o chinelo e seguiram para o dormitório masculino do 4º ano, de onde veio o grito.

— O que aconteceu? — perguntou Hermione, sonolenta, da porta do quarto.

— Ouvimos um berro lá do dormitório feminino — disse Amber.

— Foi mal, Dobby me assustou! — disse Harry, indicando o elfo.

Amber olhou para Hermione.

— É, é ele — confirmou Hermione — Mas eu já te expliquei a história.

Amber balançou a cabeça com os olhos quase fechados.

— Dobby, essa é a Amber. Amber, esse é o Dobby — apresentou Harry.

— É um prazer, Dobby — sorriu Amber.

— O prazer é todo de Dobby, senhorita — respondeu Dobby, um pouco nervoso por ter assustado Harry.

— Acho que vou tentar recuperar algum vestígio do meu sonho — disse Hermione, saindo do quarto.

— Como dizem, a esperança é a última que morre — disse Amber, seguindo Hermione.

“A quem quero enganar? Não vou conseguir voltar a dormir! De qualquer forma, logo Sarah acordará e não vai me deixar descansar” pensou Amber, depois de se jogar na cama com os olhos fechados.

Suspirou derrotada e sentou-se na cama. Sarah e Ginny entraram no quarto nesse mesmo momento.

“Se isso fosse uma prova de Divination eu teria tirado nota máxima” pensou Amber.

— Feliz natal! — disse Sarah alegre, abraçando Amber.

— Que suéter é esse? — perguntou Amber ao ver Sarah vestido um suéter azul-escuro com um S costurado.

— Ah! Isso? — perguntou, Sarah olhando para o suéter — Como somos muito legais, a Ginny falou da gente para a mãe dela.

— Mamãe manda esse suéteres para nossos amigos — disse Ginny — Hermione e Harry recebem desde sempre.

Amber teve que conter o sorriso quando ouviu Ginny chamando-a de amiga. Era incrível como esse tipo de coisa acontecia tão naturalmente.

— Naturalmente, você também recebeu — disse Sarah — Eu não sei por que você não abriu os presentes ainda.

— Ai! Está bem! — disse Amber, olhando para a pilha que estava do lado da cama.

— Se ganhar um livro vai para o paraíso, não é? — brincou Sarah — Só não vai ficar lendo durante o baile!

— Ha ha! Engraçadinha! — disse Amber, séria.

— Pensei que não fosse ao baile — disse Ginny enquanto Amber colocava os presentes em cima da cama.

— É... Mudei de ideia! — disse Amber, vagamente.

— Foi convidada — explicou Sarah, fechando a porta do quarto.

— Por quem? — perguntou Ginny, curiosa.

— Deixa de ser fofoqueira, Ginny! — disse Amber, constrangida.

— Eu contei para ela com quem eu vou — disse Hermione — É melhor você contar, senão a Ginny sempre descobre!

— Querida, sou irmã de Fred e George Weasley — disse Ginny, se gabando — É óbvio que sei algumas coisinhas...

— Se você adivinhar te dou um... — começou Sarah, mexendo no bolso de onde tirou um doce — Chocolate Frog.

— Oliver Wood? — arriscou Ginny.

Sarah entregou o doce para Ginny que tratou logo de abrir e colocar na boca.

— Vocês armaram essa encenação — disse Amber — Você já disse para a Ginny antes!

— Não temos culpa se está tão óbvio — disse Ginny, cobrindo a boca com a mão.

— Não fale de boca cheia, Ginny! — bronqueou Hermione, vestindo o suéter dela.

— Mas eu tampei — disse Ginny, engolindo o doce.

— Não interessa! É falta de educação!

— Estamos entre amigas, Mione!

Sarah estava certa, Amber também ganhou um suéter Weasley.

— Me lembrem de agradece-la — disse Amber vestindo-o

— Eu sabia! — Sarah riu, medindo um dos presentes com a mão — Livros.

— Ora, cale a boca! — disse Amber, dando um tapa em Sarah.

— Qual é dessa vez? Mais algum de Shakespeare? — perguntou Sarah.

— Qual o problema?

— Nenhum! Mas não fique toda hora lendo. É chato!

— Obrigada pela pena de auto-tinta — disse para Sarah — Vai facilitar muito não ter de ficar molhando a pena toda hora para escrever.

— Não consegui pensar em mais nada. Fora os livros, é claro!

Amber olhou frustrada para Sarah.

— Você é irritante! — disse para ela.

— Espero que não tenha me dado livros. Você sabe que eu não leio. A não ser que seja alguma coisa a ver com “marotices”.

Hermione olhou estranho para Sarah.

— Não sei você, Sarah. Mas Amber me deu um livro de romance — disse Ginny — De um autor que gosto.

— Eu não sabia que você lia — disse Sarah.

— Sou irmã de Fred e George, mas isso não quer dizer que eu não leia.

— Pois faz muito bem! — disse Amber, sorrindo vitoriosa para Sarah.

A maioria dos presentes, como Sarah previu, eram livros. Mas Amber não se importou, ela gostava de ler.

— Vamos descer logo! — disse Ginny, puxando Amber pelo braço.

Todos os Gryffindors passaram a maior parte da manhã no Salão Comunal, se divertindo com os presentes recebidos. Menos Amber, porque Sarah não a deixou ler em paz. Amber tinha escutado uma conversa entre Ginny e Sarah e descobriu que Harry queria ser auror. Acabou dando-lhe um livro sobre isso, como não o conhecia muito bem não queria arriscar comprar outra coisa. Até porque Hermione já havia lhe dado um livro sobre quidditch, mas ficou aliviada quando Harry agradeceu.

Depois, foram ao Salão Principal para um almoço magnífico, que incluía uns cem perus e pudins de Natal e montanhas de Bolachas Mágicas de Cribbage. Os garotos saíram para os jardins à tarde; a neve estava intocada, exceto pelas valas fundas feitas pelos estudantes de Durmstrang e Beauxbatons a caminho do castelo. Onde começou uma batalha de bolas de neve, na qual participaram os Weasley, Harry, Sarah e Amber.

Às cinco horas, Hermione se levantou da cadeira.

— Vamos, Amber! Já são cinco horas e você precisa tirar essa neve do cabelo — disse Hermione.

— Já são cinco? — perguntou Amber, assustada.

— O que? Vocês precisam de três horas para se arrumarem para o baile? — perguntou Rony chocado, levando uma bola de neve, atirada por George, na cabeça.

— Pensei que você não iria, Amber! — disse Harry.

— Mudei de ideia — disse Amber, vagamente.

— Com quem vocês vão? — gritou Rony para as duas, sem receber resposta, enquanto elas desapareciam pela escada de acesso ao castelo.

Ginny e Sarah ficaram mais uma hora, depois também foram para a Torre da Gryffindor.

— Amber, me ajude a fechar o vestido! — pediu Hermione.

— Seu cabelo ficou lindo — disse Amber, fechando o zíper do vestido da amiga.

— Precisei fazer uma Poção Capilar Alisante para ele ficar bem no penteado. Mas é cansativo. Não conseguirei fazer isso todo dia!

Amber ficou olhando para o vazio, por um momento.

— Conseguiu fechar o vestido sozinha? — perguntou Hermione, surpresa.

— O meu não tem zíper — Amber riu.

— Provavelmente estamos atrasadas... — divagou Hermione.

— Se eu fosse você esperaria o Salão Comunal esvaziar para fazer sua entrada triunfal.

Hermione revirou os olhos, mas com um sorriso de canto.

— Eu escolhi algo meio verde-água… — divagou Amber — Verde-claro combina mais com meus olhos, mas iria parecer muito “Slytherin”. O que não é bom quando seu par é um jogador de quidditch.

Hermione riu. Amber olhou para o malão, pegou uma caixa pequena lá de dentro, pegou o conteúdo de dentro da caixa, colocou-a de volta no malão e vestiu o anel.

— Que anel é esse? — perguntou Hermione.

— Eu nem me lembrava de que o tinha — disse Amber, olhando para o anel — Acho que foi Marlene quem me deu. É simples, mas tem o leão da Gryffindor, então vai quebrar um pouco desse verde todo.

Hermione revirou os olhos.

— Você se preocupa demais! — disse Hermione.

— Estou um pouco nervosa... — disse Amber, olhando através da janela do dormitório — Eu nunca fui a um baile.

— Nem eu — confessou Hermione.

— Vou ver se o movimento já diminuiu no Salão Comunal.

Amber atravessou a porta do dormitório feminino e espiou. A maioria dos alunos já havia descido para o Salão Principal.

— Hermione! — chamou Amber — Pode vir!

Hermione não demorou a descer.

— É melhor eu ir — disse Hermione, saindo do Salão Comunal.

Amber respirou fundo e conteve o impulso de voltar ao dormitório.

— Vamos? — perguntou Oliver, se aproximando dela

— Vamos — respondeu Amber, sorrindo.

Os corredores estavam praticamente vazios, apenas alguns alunos como Amber e Oliver, que andavam em direção ao Salão Principal.

Quando chegaram, se misturaram com a multidão que observava os quatro campeões e seus pares dançando. Amber conteve a vontade de rir ao ver Harry dançando. Ele não levava jeito mesmo!

— Se Parvati não soubesse dançar, Harry estaria ferrado — comentou Oliver.

— Com certeza! — disse Amber.

Os campeões se aproximaram da mesa principal e havia um ruivo ocupando o lugar costumeiro do Sr. Crouch.

— O que o Percy está fazendo aqui? — perguntou Fred, do lado esquerdo de Amber.

— Bela tentativa. Mas você não conseguiu me assustar de novo — disse Amber sem olhar para Fred.

— Ah, que droga! — disse Sarah — Ela se acostumou!

— Tênis? — perguntou Amber, olhando para Sarah — Sério?

— Ela já está me obrigando a vir de vestido, não pode me obrigar a vir também de salto-alto.

— Na verdade, ela pode, já que é vice-diretora.

— Ela não reclamou até agora, então...

Amber percebeu que tanto Karkaroff quanto Rony não gostaram de Viktor e Hermione terem vindo ao baile juntos.

— Bom, vamos nos sentar — sugeriu Sarah.

Os quatro encontraram George e Angelina no meio do caminho e se sentaram em uma das mesas que haviam substituído as habituais quatro mesas.

— Acho que nunca te vi de cabelo preso — comentou Oliver.

— Não gosto muito de prender o cabelo — disse Amber.

— Mas em Beauxbatons éramos obrigadas — resmungou Sarah — Ou um coque ou um rabo de cavalo baixo.

— Por falar em Beauxbatons... — disse Amber, olhando para Fleur criticando Hogwarts com seu par.

— Rogério Davies, não? — perguntou Fred.

— Se Fleur continuar falando mal de Hogwarts... — rosnou Sarah — Eu juro que azaro ela!

— Como é que vocês duas são amigas? — perguntou George, surpreso.

— Não faço ideia! — disse Sarah.

— Criativa essa ideia de jantar, não? — perguntou Oliver, se referindo ao método de pedir o jantar para o prato

— Eu me sinto estranha pedindo comida para um prato — disse Sarah.

Angelina sorriu, ela estava meio quieta. “É impressão minha ou a Sarah está com ciúmes da Angelina?” pensou Amber.

Próximo a eles, Hermione tentava ensinar Krum a pronunciar o nome dela corretamente.

— Devo gritar “boa sorte” para ela? — perguntou Sarah com um sorriso maroto.

— Não seja má! — disse Amber.

— Mas é verdade! — Sarah deu de ombros, dando um gole no seu suco de abóbora.

Quando toda a comida foi consumida, Dumbledore se levantou e pediu aos estudantes que fizessem o mesmo. Então, a um aceno de sua varinha, as mesas se encostaram às paredes, deixando o salão vazio. Em seguida, ele conjurou uma plataforma ao longo da parede direita. Sobre ela foram colocados vários instrumentos musicais, como bateria, violões, alaúdes, violoncelos e gaitas de foles.

As Weird Sisters começaram a tocar uma música lenta e a maioria das pessoas foi para a pista de dança.

— Isso não vai dar certo! — sibilou Amber para Oliver que a puxou para a pista de dança.

— Nessas horas, um tênis pode mudar a sua vida — brincou Sarah antes de sumir com Fred.

— Desgraçada! — resmungou Amber.

Oliver apenas riu.

Amber, sem opção, tentou não cair enquanto dançava.

— Viu? Não é tão difícil! — disse Oliver.

— Falou, profissional! — ironizou Amber.

— É um grande mistério: você consegue se apoiar em uma vassoura, mas não consegue dançar?

— Dançar não está nos talentos da família. Quidditch está.

Amber segurou o riso ao ver que Ginny estava em uma situação pior do que a sua, quando viu que a mesma fazia frequentes caretas sempre que Neville pisava nos seus pés.

As Weird Sisters tocaram a última nota trêmula da gaita de foles e todos aplaudiram.

Sarah e Fred se aproximaram dos dois.

— Foi difícil? Morreu? — perguntou Sarah, sarcasticamente.

Amber deu um tapa no braço de Sarah. Começou a tocar uma música animada e Fred puxou Sarah para dançar de novo.

— Música lenta tudo bem... Agora, animada... — disse Amber.

— Vamos nos sentar um pouco — concordou Oliver.

Eles se dirigiram à mesa em que estavam as gêmeas Patil, Harry e Rony. Amber se aproximou e deu um tapa na cabeça dos dois.

— Ai! Amber! — reclamou Rony, acariciando a cabeça.

— Onde está a educação de vocês? — perguntou Amber, irritada — Onde já se viu! Irem ao baile com alguém e ficarem de cara fechada.

Parvati e Padma fizeram uma cara de concordância aberta. Um garoto de Beauxbatons se aproximou e convidou Parvati para dançar, essa aceitou na mesma hora.

Amber e Oliver sentaram do lado de Harry, a primeira o olhando atravessado.

— Que foi? — perguntou Harry, percebendo o olhar da irmã.

— Nada — bufou Amber — Se não queria vir com a Parvati que a deixasse livre para vir com alguém que lhe desse a atenção.

Harry deu de ombros.

Hermione sentou-se com os colegas, cansada de tanto dançar.

— Oi — cumprimentou Harry.

Rony virou o rosto sem dizer uma palavra.

— Está quente, não acham? — perguntou ela, se abanando com a mão — Viktor foi apanhar alguma coisa para a gente beber.

Rony lhe lançou um olhar irritado.

— Viktor? — perguntou ele — Ele ainda não lhe pediu que o chame de Vitinho?

Amber trocou um olhar de entendimento com Oliver, os dois se levantaram e se afastaram.

Mesmo assim, deu para ouvir a briga deles de longe.

— Como eles são amigos? — perguntou Oliver, retoricamente.

— É impressão minha ou o Rony está com ciúmes do Krum? — comentou Amber.

— Parece mesmo...

Amber viu, inclusive, Padma se levantar para dançar com algum outro estudante de Beauxbatons.

Minutos depois, Hermione se afastou da mesa, com raiva.

— Ali está ele! — Fred chamou a atenção de Sarah e George e os três tentaram se aproximar de Bagman, mas ele conseguiu se desvencilhar rapidamente.

— Que raiva! — disse Sarah.

— Você pode tentar falar com ele! — comentou George olhando para Sarah.

— Mas, Bagman já a viu conosco... Vai desconfiar — contrariou Fred.

— Mas não custa tentar, Fred. Em outra oportunidade eu tento falar com ele — sugeriu Sarah — Se eu falasse com ele agora seria suspeito.

— Ok — concordou Fred contrariado.

Harry e Rony saíram do Salão.

— Não me surpreende que Harry e Rony tenham saído — comentou George, pegando a mão de Angelina — Nosso irmão é muito chato!

— Coitados de vocês — brincou Sarah balançando o cabelo de Fred, que reclamou — A mãe de vocês tem muito bom gosto para nomes, não?

— Porra! — exclamou Fred — Frederic, Ginevra, Ronald, Percival.

— Eu jurava que o nome do Percy era Perseu — comentou Angelina, olhando para o mesmo.

— Sinceramente? Percival é bem pior! — disse Sarah — E a Amber ainda reclama do nome dela.

— Mas Amber é um nome normal — disse Angelina.

— Amber é apelido. Não vou falar o nome dela, senão é capaz dela me esfolar viva!

Fred e George riram.

Amber e Oliver conversaram pelo resto do baile, algumas vezes dançavam um pouco, mas quando começava uma música animada, voltavam para a mesa.

Amber só percebeu que a hora tinha passado quando já era meia-noite e todos estavam voltando para os seus Salões Comunais e, no caso de Beauxbatons e Durmstrang, navios e carruagens.

Voltaram para o Salão Comunal conversando normalmente e lá se despediram para irem aos seus respectivos dormitórios.

Ao chegar ao dormitório, Amber tirou a maquiagem do rosto e trocou de roupa. Quando ouviu a porta bater fortemente.

— Hermione? — perguntou Amber, assustada quando viu a amiga se jogar na cama.

Hermione não respondeu, apenas começou a chorar mais forte. Amber se sentou do lado dela e acariciou o cabelo da amiga em um gesto de consolamento.

— Calma, Mione! — sussurrou Amber — O que aconteceu?

— O que deu nela? — perguntou uma das companheiras de quarto.

— Sai daqui! — disse Amber rispidamente ao qual a outra arregalou os olhos — Agora!

A garota saiu dali surpresa pela atitude da colega sempre tão tranquila.

— O Rony é um idiota! — soluçou Hermione — Ele deveria ter me convidado por querer e não por eu ser a última opção.

— Você gosta dele? — perguntou Amber e Hermione ficou sem reação.

— Mas é claro que não! — negou rapidamente — Ele é um idiota!

“É melhor eu não insistir... Mas eu sei que eles se gostam” pensou Amber.

Depois de um tempo, Hermione se levantou e foi ao banheiro se trocar e lavar o rosto. As companheiras de quarto voltaram temerosas que Amber começasse a azara-las, no qual esta apenas ignorou.

Hermione e Amber dormiram rapidamente, ambas pelo cansaço.

Todos acordaram tarde no dia seguinte ao Natal, que era feriado na Grã-Bretanha (e no mundo todo). Assim que Amber acordou, percebeu que nenhuma de suas colegas estava lá, então decidiu descer para o Salão Comunal, que estava mais calmo do que nunca.

Assim que se juntou a Hermione, Rony e Harry, que estavam fazendo os deveres atrasados (com exceção de Hermione, que os ajudava), percebeu que os dois primeiros pareciam ter deixado de lado a briga, mesmo que estivessem agindo formais demais.

— Preciso falar com você, Amber — disse Hermione, ansiosa (dava para perceber pelo pé batendo impaciente no chão).

— Tudo bem — disse Amber, estranhando.

Hermione puxou Amber pelo braço, a levando para fora do Salão Comunal.

— O que você quer me dizer? — perguntou Amber com um estranho nó no estômago.

— Eu descobri — disse Hermione, calmamente.

— Descobriu o que?

— Que você é a irmã do Harry e que a Sarah é filha do... Padfoot.

Amber paralisou.

— O que? — riu nervosa — De onde você tirou isso?

— Eu fui mais cedo a Hemeroteca pesquisar e tive a confirmação que eu precisava: todos os McKinnon supostamente estão mortos — disse Hermione — E a última foi Marlene McKinnon, mãe da Sarah. Na foto, ela estava do lado de Lily Potter e dos marauders. Então, eu me toquei do que estava desconfiada desde o começo do ano letivo. Não adianta negar! Nós duas sabemos muito bem que isso é verdade. Você é a cara da mãe do Harry

— Você não pode contar ao Harry!

— Ele tem o direito de saber!

— Fala baixo, Hermione. Eu... Eu não... Não sei como ele vai reagir! Eu tenho medo. Ele vai ficar com raiva por eu ter escondido dele. E isso não é só sobre mim. É também sobre a minha madrinha e Sarah! Se o Ministério souber que Marlene forjou a própria morte virão com milhares de hipóteses de que ela ajudou Padfoot a escapar de Azkaban. Mesmo que nós tenham estado na França por todo esse tempo, quem é que vai acreditar?

Hermione analisou Amber em silêncio.

— Por favor, Hermione! — pediu Amber.

— Então, me responda: por que Marlene fingiu estar morta? — perguntou Hermione cruzando os braços.

— Por causa de Bellatrix Lestrange. Elas se odiavam e era o meio da guerra bruxa. Marlene não poderia continuar se escondendo e fugindo pelo resto da vida. Não havia nenhuma garantia de que a guerra acabaria um dia e ela tinha uma filha para cuidar! Então, ela queimou a casa e Bellatrix acreditou que ela estivesse morta.

— Isso não explica você.

— Foi no mesmo dia em que os Potter foram assassinados, algumas horas antes, na verdade. Quando ela chegou a casa e a viu destruída, Sirius já havia ido atrás de Pettigrew.

— Espera! Você sabe sobre Pettigrew?

— É claro que sei!

— Continua.

— Então, a notícia da “morte” dela ainda não havia se espalhado e ela esbarrou em Hagrid. Ela tentou impedir que Harry fosse morar com os Dursley, mas Hagrid disse que Voldemort havia o visto e que viria atrás dele quando voltasse, sem contar que eram ordens de Dumbledore. Bem, Voldemort não me viu, pois eu estava em um quarto diferente e não estavam nas ordens de que eu fosse junto.

— Então, Marlene levou-as para a França.

— O que você faria? Supostamente, estava morta. Bellatrix poderia voltar e a matar, sem contar tudo o que havia acontecido. Então, os poucos que sabiam sobre mim, pensaram que eu estava com Marlene durante o “ataque” e que fomos todas mortas.

— Ninguém sabia sobre Sarah?

— Mamãe sabia, eu acho. De qualquer forma ela estava “morta”, então Sarah também estaria. Isso eliminou qualquer desconfiança.

Hermione a olhou por um momento.

— Tudo bem — disse por fim — Mas, uma hora ou outra terá de contar a Harry.

— Eu sei — disse Amber — Ainda estou criando coragem...

— Eu não quero pressionar, nem nada. Mas, acho melhor o Harry saber de você do que de outra pessoa... Vem, vamos voltar ao Salão Comunal!

Elas ouviram passos apressados, se viraram e viram um vulto correndo na direção oposta.

— Essa não! — disse Amber.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Digam nos comentários quem vocês acham que é esse vulto, eu quero só ver quem vai acertar! :)Agora, vou postar os links dos looks da Sarah e da Amber durante o baile, para quem quiser ver. O da Amber fui eu quem fiz, o da Sarah foi minha amiga 'Isabel Leal', que escreve comigo The Biggest Adventure.Amber: http://goo.gl/lmZrLeSarah: http://goo.gl/qo4jeO