Venice escrita por akaneyume


Capítulo 7
Capítulo VII: Uma breve despedida


Notas iniciais do capítulo

Gente, mil perdões! Sei que nada justifica a minha demora, mas eu viajei e não levei meu notebook e agora as aulas da faculdade começaram... Estou toda enrolada! Postei esse capítulo com o intuito de saber quem ainda continua por aqui... Achei que teria mais tempo nesse mês o que não aconteceu! Vou tentar adiar ao máximo a fic para postar pra vocês! Continuem comigo! Por favor!



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A jovem já se sentia sufocada por fazer compras com a mãe, ansiosa ao mesmo tempo, por estar sempre à procura de seu pirata favorito pelas ruas de Veneza. Parou em uma parte da feira onde estava sendo expostos alguns quadros... Muitos turistas passavam por lá todos os dias, sua cabeça chegava a embolar com tantos idiomas diferentes.

– Ei?! – ralhou com a pessoa que puxava seu braço – Sasuke? Pare! – ordenou – Não podemos ser vistos juntos!

– Venha! – ele fez sinal para que ela o seguisse para um lugar mais tranquilo.

– Como assim, não podemos ser vistos juntos?

– Oras, você roubou minha casa! – ela cruzou os braços e ele riu – E todos sabem quem é você.

– Isso não conta como um motivo! – ele disse rindo

– Claro que conta. O que quer? Estou com a minha mãe! Logo ela dará falta de mim.

– Quero ver você novamente! – Sasuke sussurrou – Hoje?

– Hoje não posso. Tenho um compromisso!

– Amanhã?

– Ah que grudento! – ela o olhou – Pode ser. Agora vá, vá Sasuke!

Sasuke riu e se distanciou rapidamente. Não demorou muito para Sakura achar sua mãe e depois de uma bela repreensão, voltaram para casa. O tal compromisso seria um jantar na casa de sua tia Tsunade em comemoração ao seu aniversário.

Eram oito horas quando chegaram à casa de Tsunade. Pontualidade era um dos fortes de Sakura, por isso ela era tão impaciente. Aos poucos convidados iam chegando, nenhum que fizesse parte do seu circulo social, se não fosse por um, Uzumaki.

– A bela senhorita Haruno... Posso? – perguntou apontando para a cadeira ao seu lado

– Por favor! – ela sorriu – Como está, Naruto?

– Bem... E você?

– Também!

– Como vai o seu amigo? – ele disse em um tom de provocação

– Ele não é meu amigo. – ela riu – Só estava curiosa.

– Sei... Nunca tinha conhecido um pirata! – ele complementou

– É isso mesmo. Sabe, achava que essas coisas eram histórias da minha mãe.

– Sinto em lhe informar que são verdadeiras.

– Eu sei, soube a partir do momento que fui roubada... – ela disse rindo.

– Sakura... Eles não querem somente o dinheiro. Estão aqui por outros motivos.

– Que motivos?

– São assuntos de exército, Sakura.

– Poxa, já é a segunda vez que você diz isso! – ela bufou

– Curiosa. – ele riu – Às vezes faz bem eu lhe contar, para que possa se proteger. Eles querem tomar uma parte do nosso território, que os franceses acham que os pertencem... E contam com a ajuda dos piratas para isso. Que só pensam no dinheiro.

– Mas eles podem tomar a terra?

– De imediato, não... Mas eles querem provocar uma guerra para que desgastem o nosso exército e ajam com a parte negra do exército deles.

– Parte negra?

– Os soldados e generais banidos por crimes e afins.

– Interessante. – ela sorriu

– Não sabemos se o seu amigo está envolvido nisso, por isso peço para que tenha cuidado.

– Tudo bem, capitão. – ela riu

– Ou melhor, Sakura, distancie-se dele. Isso pode lhe causar problemas.

– Obrigada Naruto.

. . .

Fazia uma bela manhã em Veneza. Sasuke estava em sua sala, irritado com a carta que acabara de receber, logo pediu a presença de seus fiéis escudeiros que compareceram meio sonolentos, mas acompanhavam o capitão.

– Temos que agir hoje? – perguntou Suigetsu

– É necessário. – Sasuke disse massageando as têmporas

– Precisamos chegar naquela porção territorial... Mas sem atrair a atenção de ninguém. Logo o nosso exercito aparecerá e eles precisarão de informações. – disse Gaara

– O que você conseguiu sobre os italianos?

– Poucos dados. – ele fez uma pausa e respirou fundo – Não confiaram muito na minha cara. Se eu roubasse seria pior.

– Vermes! – ralhou Sasuke – Em quem confiam, afinal? Essa carta atrapalhou tudo. Achei que teríamos mais tempo!

– Você e essa sua mania de querer resolver tudo do seu jeito. – Suigetsu riu e depois bocejou – Orochimaru sempre tem o que quer.

– Prepare tudo para hoje! Partiremos nessa madrugada. – ordenou Sasuke e os dois se retiraram. Logo voltou aos seus afazeres. Ao entardecer saiu de seu navio, atrás da moça que lhe chamara a atenção. Sakura passeava com uma cesta de flores que havia recolhido.

– Olá senhor pirata! – ela sorriu

– Olá Haruno. Como vai? – ele disse enquanto caminhava junto dela em direção ao píer.

– Muito bem e você?

– Também. Você não veio me visitar.

– Estive ocupada. – ela sorriu de canto

– Eu vou embora hoje à noite. – ele viu sua feição mudar rapidamente. Ela fingia não entender para que ele prosseguisse – Talvez eu não volte mais.

– Oras... Então adeus! – ela sorriu

– Assim, sem mais nem menos?

– Sim. – ela sorriu – Eu procuro não me apegar às pessoas, Sasuke. Quanto menor o apego, menor a decepção. Espero revê-lo em breve. – ela disse lhe dando uma flor.

– Tudo bem, senhorita Haruno. Adeus. – ele sorriu e deu meia volta em direção ao seu navio.

Por dentro e forte e impiedosa moça estava abalada. Como assim, partir? Logo agora? Por quê? Seu coração palpitava e sua mente estava a mil, maldita curiosidade. Mas mesmo assim, seguiu para sua casa, fingindo que nada havia acontecido.

Bateu a mão contra a mesa fortemente. Nunca havia sido desprezado por uma mulher assim. Mas ela não seria a primeira. Como ela ousava? Nada iria ficar por ali.

– Capitão! – Gaara bateu na porta e ouviu um entre – Está tudo pronto!

– Como anda os bolsos dos meus tripulantes?

– Acho que eles conseguem se manter por lá.

– Autorize outro saque nessa madrugada. O ultimo.

– Entendido Capitão! – Gaara riu – Vamos fazer um limpa nessa cidade.

. . .

Como de se esperado, o caos havia sido instalado. Tudo que pudesse ser levado estava sendo carregado, pobre das mulheres que estavam na rua naquela madrugada. Mas nenhuma daquela servia para Sasuke. Na companhia de mais quatro piratas, lá ia ele em direção à casa que ele já sabia o endereço.

Invadiram a casa e ele subiu as escadas rapidamente. O quarto estava vazio. Subiu mais um lance e lá a encontrou.

– O que pensa que está fazendo aqui? – ela perguntou irritada

– Você vem comigo! – ele a pegou no braço fortemente e a puxou para fora de casa, vendo que ela se debatia, pegou-a no colo como se fosse um saco de batatas e dirigiu-se de volta ao navio. – Coloquem-na com as outras. – disse para seus subordinados.

– Você só pode tá brincando com a minha cara! – gritou Sakura


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Notas finais do capítulo

A fic recebeu uma recomendação da Summer, que infelizmente não está mais aqui! Mesmo assim o capítulo vai pra ela! Espero que tenham gostado! Bjxx