Positivo escrita por Black Butterfly


Capítulo 7
Capítulo 7 - Anjo da guarda.




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Capítulo 7 – Anjo da guarda.

 

OMG. OMG. OMG. Alguém me soca, me belisca, me estapeia, qualquer coisa. Só me faça acorda desse pesadelo. Já estamos em silêncio faz 5 minutos. Minha mãe continua desacordada, os olhos do meu pai está saindo de orbita, eu devo estar mais branca que o normal e o Edward... está sorrindo. Ele só pode ter batido a cabeça, ter bebido, ou qualquer outra coisa, só sei que ele não esta normal.

-Pa-Pai, eu posso explicar – Quem eu to enganado?! Não posso explicar nada. Que história é essa de o Edward ser o pai do meu filho?! Não sei nem se meus pais estão surpresos por isso, ou por eu estar grávida. È, é pelo Edward ser o pai. OIE, ACORDA. O EDWARD NÃO É O PAI!

-Aw. O que aconteceu – Finalmente minha mãe acordou. Na verdade já tinha até me esquecido dela jogada no sofá.

-A Bella está grávida. Nossa filha está grávida aos 17 anos desse delinquente – Que deliquente?! Se ele soubesse quem é o verdadeiro pai do meu filho ele ia ficar chorando pro Edward ser o pai.

-Senhor Swan, eu prometo que assumirei a criança e se for o desejo da Bella, eu me casarei com ela – Casamento?! Pirou! Quer disser se não tivesse um filho no meio eu não pensaria duas vezes em dizer sim. Mas naquela situação.

-Não. Eu não vou me casar. Em hipótese nenhuma.

-Vai se casar sim, dona Isabella.

-Pai, o senhor não manda em mim! - Quem ele pensa que é? Hum. Só a pessoa que paga as minhas contas, que não me deixar morrer de fome e me dá um teto. Grande coisa!

-Como isso aconteceu? Vocês se conhecem a menos de 2 meses – Ótima pergunta. Por que eu sei como foi com o Mike, agora com o Edward, não me recordo. E isso seria com certeza uma coisa inesquecível. Mas como duas pessoas nem chegaram a se beijar e não seriam doidos de fazer inseminação artificial aos 17 anos conseguiram engravidar?

-Ah...

-Foi amor a primeira vista, senhora Swan – Eu ia falar alguma coisa, mas o gostoso não deixou – eu sei que foi precipitado e fizemos sem proteção, mas se todos tiverem de acordo nos casaremos o mais breve possível – como assim todos? Eu sou a única que deve decidir se me caso ou não.

-Saiam daqui por um momento que nos precisamos pensar em tudo isso – Meu pai falou isso passando as mãos no cabelo. Dava pra ver que ele estava fazendo um grande esforço para não pegar a sua arma e atirar no Edward ou prende-lo por desrespeito a filha do chefe Swan. Olhei pro Edward e comecei a subir as escadas com ele atrás de mim – Não fiquem no quarto juntos sozinhos!

-Meu bem o que eles tinham pra fazer já foi feito – Houvi minha mãe dizer quanto já estava no último degrau. Puxei Edward pra meu quarto e quase o joguei na cama.

-Nossa, Bella. Deveria esperar para noite de núpcias. Rsrsrs – Não acredito que ele teve a cara de pau de falar isso.

-Edward Cullen, o que foi aquilo lá embaixo. Por que você disse que o filho é seu? Você vai se ferrar comigo. E que história é essa de casamento?

-Bella, – Lá vem aquela voz doce que me faz arrepiar – eu disse que não te deixaria sozinha. Disse que você poderia contar comigo.

-Edward, e se nos obrigarem a casar de verdade?

-E quem disse que eu propus aquilo de brincadeira? Se quiser posso ser mais formal – Ele estava se ajoelhando na minha frente e pegou minha mão -Isabella Marie Swan, você quer casar comigo?

Tudo bem, vamos rever os fatos. Eu ia contar aos meus pais que estou grávida, quando o Edward aparece na minha casa e conta aos meus pais que estou esperando um filho dele, dizendo que vai se casar comigo. Agora ele está no meu quarto, ajoelhado, me pedindo para casar com ele. É eu devo ser mesma muito digna de pena.

Ao mesmo tempo que milhões de pensamentos vem a minha mente e como se não houvesse nada. Era como se meu corpo estivesse aqui, mas minha alma em Marte. Desde que conheci Edward sonho que um dia nós estaríamos casados e com filhos. Mas vamos encarar a realidade, isso nunca aconteceria por livre e espontânea vontade. E não era meu desejo me casar forçadamente com o amor da minha vida. Eu poderia amar ele para sempre, mas nunca teria coragem de saber que estou com ele sem o mesmo sentir nada mais além de pena de mim.

Fiquei olhando para ele durante um tempo, até que comecei a chorar. Soltei minha mão do Edward e me agachei no chão. Isso me lembrou uma vez que me perdi da minha mãe em Port Angeles. Eu havia começado a chorar com medo de que ficasse perdida no mundo para sempre, mas logo minha mãe apareceu com uma cara preocupada dizendo para nunca mais largar a mão dela. Eu me sentia assim agora. Perdida. E sem ninguém que abrisse uma luz na minha escuridão. Foi quando o Edward me abraçou.

-Não chore, minha pequena. Por favor, não chore. Eu estou aqui com você. Para sempre e sempre.

-Não quero que se sacri- sacrifique, por mim – falava tentado abafar os soluções.

-Você nunca seria um sacrifício pra mim, Bella. Nunca, jamais – Olhava nos olhos dele tentando encontrar alguma coisa, e acho que encontrei. Havia um brilho ali que me aquecia. Me fazia sentir bem. Será que Edward, era meu anjo da guarda enviado por Deus para me fazer sair da escuridão? Por que se fosse era muito mais do que eu merecia. Muito mais.

-Isabella, Edward, desçam aqui! - Meu pai nos chamou, me fazendo perder o fio da meada. Edward olhou para mim pela última vez e me deu um beijo na testa. Nos levantamos de mãos dadas e continuamos assim enquanto descia as escadas. Quando estava em frente aos meus pais fiz menção de soltar a mão, mas ele não deixou apertando a minha mão de um jeito que me transmitiu conforto. Eu sabia que não estava sozinha. Sabia que não estávamos sozinhos. Pois tanto eu e o bebê, tínhamos o Edward. A pessoa mais preciosa do mundo. Meu anjo da guarda.

-Bella, Edward, sentem-se – Minha mãe falou com uma cara seria. Ficamos em silêncio por cinco minutos, até meu pai começar a falar.

-Vocês sabem que o que fizeram é uma grande irresponsabilidade? Sabem como será a vida de vocês agora em diante?

-Senhor Swan, tomarei conta da sua filha e do bebê como se fosse a minha própria vida.

-Não parece que esta tomando conta da sua vida de um bom modo, Senhor Cullen! Por acaso os seus pais já sabem?

-Preferimos contar ao senhor antes, pai.

-Bom, nós tomamos uma decisão – disse minha mãe com uma grande convicção – Você poderá continuar aqui em casa, afinal, é a nossa filha. Mas de agora em diante perdeu muito privilégios nessa casa.

-Você não precisará trabalhar durante a gravidez. Tomaremos conta dos exames e tudo mais. Só que depois do bebê nascer terão que se virar. Terão que estudar, cuidar do bebê e trabalhar – A cada palavra do meu pai me dava vontade de chorar. Mas não pelo fato de ver que minha vida estava virando de cabeça pra baixo, e sim por ver que perdi a confiança dos meus pais e seria difícil de reconquista-la, além de estar ferrando o Edward. Eu deveria dar um basta nisso. E dizer a verdade, mas não tinha coragem – E o mais importante vocês terão que se casar.

-Mas pai – Fui cortada pela minha mãe, que também fazia uma cara de decepção.

-Sem mas, Isabella. E queremos que o seus pais Edward, sejam informados imediatamente e que venham falar conosco. Agora podem se retirar.

Meu pai subiu as escadas e minha mãe foi logo atrás dele. Não sem antes lançar um último olhar na nossa direção. Nessa hora minha última barreira foi quebrada. Não aguentei e comecei a chorar sendo aparada pelo Edward. Ele acariciava meu cabelo e dizia coisas para me acalmar. Engraçado que quando conheci Edward nunca imaginei que ele tentaria me reconfortar, coisa que ele fazia muito comigo ultimamente. Na verdade quando o conheci pensei que alguém como ele nunca falaria comigo. E agora ele esta na minha sala, me abraçando e sussurrando no meu ouvido que tudo ficaria bem.

-Vá lavar o rosto. Você ouviu a sua mãe. Devemos contar imediatamente aos meus pais que eles serão avós.

-Edward, não quero te ferrar. Ainda dá tempo de contar aos meus pais que você não é o pai dessa criança.

-Isabella Swan, nunca mais diga isso o que meu filho pensará ouvindo uma coisa dessas da própria mãe – Ele não estava falando serio. Não podia estar. Subi lavei meu rosto e peguei um casaco. Bati na porta do quarto dos meus pais e falei me encostando na porta – Mãe, pai, estou indo falar com os Cullen. Eu sinto muito – Essa parte saiu apenas como um sussurro da minha boca. Sai apresadamente com medo das lágrimas.

-Vamos? - Edward, me conduziu em direção ao seu volvo reluzente que estava parado na frete da minha casa. Ele abriu a porta para mim e ficou me olhando pela janela. Depois passou a mão pelo meu cabelo e disse – Vai ficar tudo bem. Eu prometo.

Ele deu a volta no carro e sentou no banco do motorista. Começamos a andar em silêncio, até que ele decidiu ligar o rádio, colocando na estação de músicas clássicas. Uma das verdeiras paixões dele. Já havia passado uns 10 minutos que nós estávamos naquele silêncio quando decidi falar algo.

-Edward, isso não vai dar certo.

-Como não, Bella?! Os únicos que sabem quem é o pai é a Alice, o Mike e nós dois. A Alice nuca falaria nada, se isso fosse para o nosso bem. Quanto ao Mike, ele mesmo disse que não quer assumir o filho. Eu nunca contaria isso se não for da sua vontade, então tudo depende do que você decidir. Se vai contar ou não.

-Edward, isso é um absurdo. Nós nunca nem nos beijamos imaginar ter feito algo pra ter um filho. As pessoas vão perceber – Já havíamos saído da área lotada da cidade . Faltava pouco para casa dele, quando ele parou no encostamento.

-Rsrsrs. Ora, Bella, isso pode ser resolvido agora – Edward chegou perto do meu rosto colocou uma mecha do meu cabelo para trás e me deu um beijo doce e calmo. Como não estivesse se preocupando com nada que pudesse nos acontecer nesses próximos minutos, horas, meses ou até mesmo anos. Então fechei os olhos e decidi aproveitar melhor essa sensação. Afinal, era só um beijo.


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Notas finais do capítulo

N/A: E ai ficou legal? Esse é o primeiro de muito dos bejos do casal. Até a próxima.