Investigação Da Alma escrita por Maree Miranda


Capítulo 2
Descobreta


Notas iniciais do capítulo

Aos poucos história da nossa vida se revela...
E sem saber o verdadeiro sentindo de tudo...
Vou sentindo aquilo que não se pode ver!



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Entrei no carro e voltei para o escritório de redação, me sentei na minha mesa e nem consegui trabalhar de tanta ansiedade, queria a verdade; poder publicar na primeira página novamente. Quem iria rir agora! A minha ansiedade só crescia e tempo... a o tempo... ele parecia não passar... o relógio eu olhava cada um minuto...
Finalmente depois da tarde mais demorada da minha vida, olho no relógio cinco e meia, hora de ir embora. Desço pelo elevador até o estacionamento pego o meu carro e vou para meu apartamento, chegando lá estaciono o carro na garagem do prédio e direto ao meu apartamento. Olho no relógio seis horas em ponto, então lavo a louça, tiro o pó dos moveis, dobro e guardo algumas cobertas que estavam no sofá, e de repente a campainha toca, olho no relógio oito e quinze, nossa será que ele já chegou!? Corro no meu quarto e troco de roupa, coloco um vestido e vou abrir a porta; eu olho e vejo que é a filha da minha vizinha Ana Helena e falo:
–Oi Ana Helena, o que você quer?
A menina da um sorriso e fala:
– Açúcar!
Eu olho para ela e falo com desanimo:
–Entra vou pegar.
Ela entra e eu vou no armário e pelo o pote de açúcar pego uma xícara para colocar o açúcar quando a campainha toca e Ana Helena vai atender e fala para a pessoa:
–Oi, você é o namorado da Jenna? Você muito bonito sabia!?
Eu percebo que é o Stevan e vou até lá e falo:
–Entra Stevan...
Ele fala para Ana Helena:
–Jenna é sua mãe?
Ela sorri e fala:
–Não, minha vizinha!
E ela fala olhando nos olhos dele:
–Você não me respondeu se você é namorado dela?
Ele sorri e fala:
–Não, amigo! Sou o detetive Cooderman.
Ela olha pra mim e fala:
–Sei...
Eu dou a xícara de açúcar para ela e a levo até a porta e vai para o apartamento dela, então eu fecho a porta e falo para e ele:
–Vou fazer um café fiquei á vontade.
Enquanto eu vou fazer o café, ele olha uma quatro na sala e fala:
–Essa é você na fotografia?
Eu olho na direção dele e falo:
–Sim, eu, minha mãe e meu pai.
Ele fala sorrindo:
–Que família linda, onde eles estão?
Eu falei colocando a água para ferver:
–Em Paris, minha é desenhista e meu pai artesão, tem um trabalho juntos em uma galeria em Paris.
Ele me pergunta:
–A galeria é deles?
Respondi:
–Sim.
Ficou um silencio então perguntei:
–E a sua família?
Ele sorri e se aproximou da cozinha e falou:
– Minha história é meio complicada!Minha mãe fez sexo com o meu pai em uma noite e depois fugiu dele.
Eu olhei para ele e coando o café falei:
–Como assim?
Ele falou triste:
–Meu pai se chama Mac Taylor e minha mãe Stella Bonasera...
Eu interrompi e falei:
–Mais então porque seu sobrenome é Cooderman?
Ele olhou para mim e falou:
–Foi assim, minha mãe depois dessa noite de amor com o Mac, pediu transferência para Londres e aqui, conheceu um homem que era policial que se casou com ela e me assumiu como filho, ele chamava Henrique Cooderman...
Eu o interrompi novamente e falei:
– Como assim chamava?
Ele não olhou nos meus olhos e falou:
–Ele era policial, mas morreu em um acidente de carro, então minha mãe voltou para Nova Yorque, na época eu tinha dois anos...
Eu falei a ele:
–Então ela contou que você não era filho do Henrique?
Stevan olhou para mim e falou:
–Não! Ela só me contou e contou para o Mac quando eu tinha sete anos, porque eu precisei do sangue do meu pai. Eu estava brincando na escola quando cortei o braço bem na veia, o corte foi profundo e se eu não recebesse sangue eu iria morrer em poucas horas... eu não sei como ela contou para ele que eu era filho dele, mas ela me contou quando eu ainda estava no hospital, assim:
Stella fala:
–Stevan, seu pai não morreu!
Stevan fala surpreso:
– Mamãe cade o papai?
Na sala só estava eu, ela e o tio Mac, então ela diz:
–Aqui!
Então eu falei:
–Mas este é o tio Mac...
Ah... Foi assim que minha mãe me contou, Jenna!
Eu olhei para ele e falei:
–Mas seu pai não quis mudar seu sobrenome?
Stevan olha para mim e fala:
–Quiz sim, principalmente quando o Mac casou com a Stella, mas eu não quis, amo muito o Mac meu pai biológico, mas também amo o meu pai de coração  Henrique.
Eu termino de coar o café coloco um pouco em cada xícara e coloco sobre a mesa, ele se senta de uma lado da mesa e eu de outro, então eu falo:
–Agora você poderia me contar do caso?
Ele me olha e fala com desanimo:
–Sim, mas só posso dizer, que um homem chamado Afonso Alonisse que morreu com um tiro na cabeça, e a única suspeita é sua mãe de setenta e dois anos, que está com câncer.
Eu tomei um pouco de café e falei:
–Mas porque ela mataria o próprio filho?
Stevan assopra o café e fala:
–Ele tinha um seguro de vida de dez milhões de dólares e o dinheiro se ele morresse iria tudo para sua mãe, mais como a mãe dele está muito doente pensei que possa ser suicido para salvar a própria mãe.
Eu apenas falei:
–Nossa!
Ele se levantou e falou:
–Agora tenho que ir, amanhã acordo cedo.
Eu o acompanhei até a porta e ele sai eu fecho a porta quando de repente a campainha toca,
pensei será que ele esqueceu algo, abro a porta e é Ana Helena, então eu falo:
–O que você quer?
Ela olha para mim e fala:
–Mamãe quer falar com você!
Eu falei:
–Porque?
Ela pegou na minha mão me levou até o apartamento dela e falou:
–Não sei...
Ao entra na sala vejo a mãe dela chorando e a mãe dela fala para ela:
–Ana, vai na casa da sua a amiguinha Ana Luiza, deixe eu e a Jenna a sós.
Ela obedece a mãe e sai; então Karine ( que a mãe de Ana Helena) fala:
–Aquele é homem que saiu do seu a apartamento é o detetive de um caso, que a mãe do morto é o única suspeita, não é?
Eu olhei intrigada e falei:
–Sim!
Ela disse chorando muito:
–Então eu tenho que te dizer...
 


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Notas finais do capítulo

Tem coisa que a vida, não diz...
Mais talvez a verdade não seja a verdade!
E as respostas... ah... as respostas...
Estão apenas camuflando a verdade; e transformando a mentira em verdade...



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