Segunda Temporada De Finalmente Juntos escrita por Kriss Chan Dattebayo


Capítulo 9
Capítulo 9: Um doador e visitante misterioso


Notas iniciais do capítulo

#Capítulo betado

Gente, sei que eu postei rápido e tudo mais, mas mesmo assim fiquei um pouco triste com a quantidade de comentários. Ou meus leitores não estão tendo tempo de ler a fic, ou estão apenas lendo e não comentando.
Vamos lá galerinha, comentem!
Boa leitura!



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*Hinata*

Duas semanas se passaram. Eu já mudara para minha nova casa e terminara de arrumar as últimas caixas. Durante a despedida houve mais lágrimas que sorrisos. Nem meu pai e nem minha mãe queriam que eu me mudasse. E eu simplesmente não consegui segurar o choro na frente deles. Terminei de colocar a última peça de louça no armário e sorri satisfeita pelo trabalho. A casa era perfeita, a vista do pôr-do-sol encantava-me a cada dia.

Fazia duas semanas também que o Hiro começara o tratamento para destruir algumas células cancerígenas para depois receber o transplante de medula óssea saudável de uma outra pessoa compatível. Esperávamos ansiosos que a busca no banco de medula óssea encontrasse uma que desse positivo. O pequeno garoto de olhar esperto já conversava animado com todos no hospital. Ele sorrira absurdamente quando Naruto foi apresentado como seu pai. Uma criança alegre e comum. Isso era o que definia a personalidade do garoto. Naruto e o garoto não saiam um perto do outro desde o ocorrido, e na hora das sessões de quimioterapia era uma dureza separá-los.

E eu estava proibida pela Dr. Haruno de pisar os pés naquele hospital. Eu havia passado mal outra vez. Ela ficara totalmente irritada com isso e mandou-me permanecer em casa e só aparecer lá se aceitasse fazer os exames, cujo resultado seria o que eu já sei. Leucemia em alto grau.

Agora me perguntam por que eu não procurei tratamento. Eu digo que estão enganados. Eu procurei, cansei de procurar e não encontrar. Tentei todos os tipos de tratamento disponíveis, já que meu quadro é bastante delicado, desde a quimioterapia até transplante de medula e nada. O resultado nunca foi o esperado. Mesmo que eu tentasse, essa doença voltava a me maltratar e ficava cada vez mais forte. Até que eu desisti. Resolvi voltar para o Japão, especificamente para Konoha. Queria passar meus últimos anos de vida ao lado de minha família e amigos. Queria realizar meus sonhos.

Olhei o relógio sobre minha cabeceira. Já marcava cinco da tarde. Levantei-me do chão onde eu estava sentada, limpei a poeira do jeans e caminhei em direção a cozinha. Abri a geladeira e tirei de lá uma jarra de suco de morango e uma refratária de torta de frango. Coloquei a torta no micro-ondas e o suco sobre a mesa. Quando o aparelho apitou, retirei a refratária e coloquei-a sobre a mesa.

Comi calmamente até escutar o telefone tocar estridentemente na sala de estar. Levantei-me da cadeira estofada e caminhei vagarosamente até lá.

– Alô? – perguntei ao atender. – Quem fala?

– Hinata. Sou eu, Sakura. – respondeu do outro lado – Tenho uma notícia ótima pra te dar.

– Que notícia Sakura? – perguntei aparentemente curiosa.

Achamos um doador para o pequeno Hiro. – murmurou a rosada com um tom de voz alegre. – O banco de medula óssea telefonou hoje ao meio-dia para avisar isso. Creio que em um mês possamos fazer o transplante.

– Isso é uma ótima notícia. – falei – Já avisou ao Naruto e a Hana?

Ainda não, mas como você é a médica do pequeno vou deixar isso com você, ok? Tenho que desligar! Até mais tarde!

Recoloquei o telefone no gancho e olhei para a parede na minha frente. Que bom que conseguimos um doador para o Hiro. Subi em direção ao quarto e rapidamente separei uma roupa sobre a cama. Entrei no banheiro e tomei um rápido banho quente para depois vestir-me e descer as escadas.

Peguei um ônibus e cerca de vinte minutos depois eu me encontrava na frente do hospital. Entrei acenando para os poucos pacientes e enfermeiros no corredor e caminhei diretamente até o quarto de Hiro, que já não estava mais na UTI, ele ainda sofre com poucos efeitos colaterais da quimioterapia, mas não é algo preocupante, por isso ele já está descansando em um quarto comum. Abri a porta encontrando Naruto brincando de baralho com o garoto e Hana sentada na cadeira ao lado lendo uma revista.

– Com licença. – murmurei chamando a atenção dos três. – Hana e Naruto, nós podemos conversar um minuto lá fora?

Eles acenaram que sim e me seguiram até o lado de fora do quarto. Caminhamos um pouco pelo corredor até um local onde podíamos conversar mais calmamente. Olhei para os dois a minha frente com um grandioso e belo sorriso no rosto.

*Naruto*

Hinata tinha nos levado um pouco longe do quarto do Hiro. E de uma hora para a outra ela para e nos olha com um grandioso sorriso de um lado ao outro do rosto. Ela parecia bem feliz ou animada.

– O que queria conversar conosco? – perguntou Hana calmamente.

– É sobre o Hiro? – perguntei para depois vê-la acenar positivamente com a cabeça. – O que é?

Ela parou um pouco. Respirou e depois voltou a sorrir novamente.

– Encontramos uma medula para o Hiro. – murmurou – Sakura me contou que o banco de medula óssea telefonou hoje contando sobre essa novidade. Ela crê que o transplante possa ser realizado em um mês, depois de terminarmos o tratamento dele.

– Isso é uma ótima notícia! – exclamou Hana. – Não é mesmo Naruto? – perguntou-me.

– Sim. – respondi ainda surpreso. – Essa é uma ótima notícia.

Hana transbordava de alegria enquanto eu apenas observava a expressão da Hyuuga a minha frente. Hinata mantinha-se neutra. A um segundo atrás estava feliz e agora a sua expressão era indecifrável. Era como se ela estivesse sofrendo por alguma coisa em segredo e não quisesse falar para ninguém. Era como se ela estivesse suportando alguma dor e não quisesse que ninguém a ajudasse a ultrapassá-la. Eu não sei, mas era como se ela tivesse perdido a esperança de alguma forma e eu não conseguia entender. Mas eu entenderia, ou eu não me chamo Uzumaki Naruto.

*Hinata*

Sentei na cadeira da sala após chegar do hospital. Fico feliz que o Hiro tenha conseguido um doador. Espero com toda a fé que dê tudo certo daqui a um mês quando faremos o transplante. Pelo menos com ele seria diferente. Fecho meus olhos apenas por poucos segundos para depois ouvir a campainha soar estridente. Franzi o cenho. Quem poderia ser? Levantei da cadeira e caminhei até lá levando um susto com a figura que encontrei do outro lado. Faz um ano que eu não o via, mas ele continuava do mesmo jeito.

– Você? – perguntei confusa e ao mesmo tempo feliz em vê-lo ali. – O que faz aqui?

– Isso é jeito de tratar um velho amigo Hyuuga? – perguntou-me com um sorriso debochado de lado. – Não vai nem ao menos convidar-me para entrar na sua casa nova?


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Notas finais do capítulo

Gostaram, não gostaram? Comentem aew gente boa! Até o próximo... Beijos!



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