Segunda Temporada De Finalmente Juntos escrita por Kriss Chan Dattebayo


Capítulo 8
Capítulo 8: Desmaio


Notas iniciais do capítulo

#CAPITULO_BETADO

hehehehe.... voltei aki! Senti tremendas saudades de vcs... Eh meus queridinhos leitores, fiz a provinha do ITA essa semana... e estou exausta aki postando o capítulo... Mas tudo por vocês né! E só estou atualizando essa aki hoje! As outras ainda tenho que escrever... Ok? Então quem lê, aguarde e quem não lê, dá uma passadinha no meu perfil, ok?

E lógico que eu iria agradecer a minha segunda e linda, perfeita, magnífica recomendação. Murasaki Ai, minha florzinha que vem me acompanhando desde a primeira temporada, sempre perguntando da fic e dando suas lindas palavrinhas pelos comentários ENORMES! ^-^ Amei demais sua recomendação... Chorei borbulhas de água aki! Linda esse capítulo é em especial pra você!



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*Naruto*

Acompanhei Hinata até a sala dela. Ela permanecera silenciosa durante toda a caminhada, o que me deixou confuso. Ela virou-se para mim.

– Não precisava me acompanhar até aqui. – disse – Pode ir agora.

– Hinata o que aconteceu? – perguntei e ela me olhou confusa.

– Como assim? – perguntou.

– Nem tente me enganar. – repreendi-a – Eu vi sua expressão na porta do quarto do Hiro. Aconteceu alguma coisa, sei disso. O que foi?

– Não houve nada Naru... – antes que ela terminasse ela fechou os olhos e ia cair se eu não tivesse a segurado a tempo.

Um enfermeiro que passava na hora me ajudou a segurá-la e entrar na sala dela onde a colocamos no sofá deitada. Ele caminhou até a gaveta e pegou um vidrinho marrom, destampou e aproximou do nariz dela. Ela rapidamente foi recuperando a consciência e acordou.

– O-o que aconteceu? – perguntou.

– Você desmaiou do nada. – falei sentando-me ao lado dela. – O que houve?

– Deve ter sido porque não comi nada hoje. – respondeu baixinho sem olhar nem para mim e nem para o enfermeiro ao meu lado. – Já estou melhor, acho melhor você ir, eu ainda tenho que ver os pacientes.

– Não. Não tem. – resmungou uma voz da porta. Sakura estava parada no batente com seu barrigão olhando severamente contrariada para Hinata. – Você vai é para sua casa e só vai por os pés aqui novamente quando melhorar. Entendeu?

– Não é pra tanto também Sakura. – disse – Eu só desmaiei. Não é nada de mais.

– Então se não quer ir embora, faça uns exames. – falou a rosada. – Não quero que fique aqui doente desse jeito e como você não quer ir embora, pelo menos fará um checkup para saber o que causou seu desmaio.

– Tudo bem... – murmurou. – Não precisa fazer nenhum exame. Eu vou para casa. Satisfeita?

– Não! – exclamou – Quando voltar para este hospital fará sim um exame completo. E você Naruto, leve-a para casa. Ela não está de forma nenhuma, capaz de ir sozinha.

Acenei que sim e levantei auxiliando Hinata que ainda parecia meio abatida e zonza. Caminhei com ela até o carro e logo partimos. Foram cerca de dez minutos por causa do caos do trânsito japonês. A casa dela era do outro lado da cidade e ela apenas observava a janela silenciosamente.

– Hinata. – chamei-a quebrando aquele silêncio. – Está realmente tudo bem?

– Sim. – respondeu séria. – Não precisa se preocupar.

– Como eu não me preocuparia? – perguntei já irritado. Por que ela não me dizia logo a verdade? – Você estava aparentemente bem e de uma hora para outra desmaia. Caso eu saiba, isso não é normal.

– Eu já expliquei. – respondeu – Foi porque não tomei café.

– Eu não acredito nisso. – resmunguei – Se tem algo acontecendo, por que você não diz?

Ela voltou a ficar em silêncio e eu percebi que não conseguiria tirar nada dela. Parei o carro na frente da casa dela e sai. Ela ia descer, mas acabou ficando zonza e ia cair novamente se eu não a segurasse.

– Será que tem alguém em casa? – perguntei a ela. – Eu não queria te deixar sozinha nesse estado.

– Minha mãe deve estar aqui. – respondeu – Mesmo que não estivesse eu nunca iria ficar sozinha numa casa cheia de empregados.

Segurei-a pela cintura e a fiz colocar a mão em meu pescoço. Fui auxiliando a caminhar até a porta e logo bati na campainha. Uma moça loira apareceu abrindo a porta e eu perguntei se tia Yumi estava em casa, ela disse que ela tinha saído. Caminhei com Hinata subindo as escadas até o quarto dela e a coloquei sentada na cama.

– Obrigada por tudo Naruto, mas já pode ir. – sussurrou baixinho. Sua voz estava rouca e seca. – Eu vou ficar bem.

– Não, obrigado. – respondi – Eu ficarei aqui com você até a tia Yumi chegar da rua.

– Mas... – ela iria falar, mas a cortei.

– Mas nada. Eu ficarei. – disse convicto.

Observei o quarto da morena. Parecia o mesmo que eu me lembrava da última vez que estive lá. Um ursinho sobre a mesa de canto me chamou a atenção. O mesmo que eu dei para ela no último aniversário dela antes de ir embora. Ele estava mais velho e surrado e com a orelha rasgada, mas parecia o mesmo. Caminhei até lá e peguei-o na mão. Não consegui evitar abrir um mínimo sorriso.

*Hinata*

Ver aquele mínimo sorriso no rosto do loiro ao pegar o ursinho me pegou desprevenida. Achava que ele nem se lembrasse disso, mas pelo visto eu estava completamente enganada.

– Ainda o guarda? – perguntou-me.

– Ele ficou aqui quando parti para o Canadá. – suspirei.

– Mas ainda se lembra do dia em que o ganhou? – perguntou novamente dessa vez aproximando-se da cama.

– Sim. – sussurrei. – Por que a pergunta?

– Nada, só queria saber. – respondeu sentando-se na beirada da cama.

Ele se aproximou devagar de mim. Eu olhei para aqueles olhos azuis tão brilhantes e desejosos. Ele aproximava cada vez mais o rosto.

– Naruto... – sussurrei – Não.

– Eu sei. – falou levantando-se ao ouvir passos subirem as escadas. – Acho que sua mãe chegou.

– Hinata querida, o que houve? – perguntou minha mãe entrando no quarto e correndo na minha direção. – Soube que desmaiou hoje, mas o que aconteceu?

– Não foi nada mãe. – respondi – Acho que desmaiei por não ter me alimentado bem hoje.

– Bom... – suspirou Naruto. – Acho que eu vou indo agora. Até mais.

– Até mais. – falei baixinho vendo-o dar um abraço na minha mãe e sair pela porta em seguida. – Eu realmente estou bem, mãe.

– Espero que esteja mesmo Hinata. – falou fechando o cenho. – Vou ajudar a preparar a janta e quero que se alimente bem dessa vez. Você não é mais uma criança que precisa de bronca para comer Hinata. Precisa se cuidar mais.

– Eu sei mãe. – respondi – Acho que vou descansar enquanto a senhora prepara o jantar.

– Tudo bem. – murmurou da porta. – Descanse.

Depois que ela saiu, eu apenas deitei-me na cama abraçando o travesseiro. Eu deveria apenas deitar e dormir, mas infelizmente aquele garoto não saia de minha cabeça. O pequeno Hiro, tão frágil deitado naquela cama. Amanhã eu faria o exame de compatibilidade de medula para ver quem poderia salvar a vida do pequeno.

Cerca de meia hora depois, eu escutei minha mãe chamando-me da porta. Levantei e desci as escadas até a sala de jantar. A refeição ocorreu em um silêncio tremendo até que Hanabi senta-se a mesa e começa a falar de seu dia.

– Hina... – chamou-me. – Quando você vai mudar para sua nova casa?

– Hã? – perguntei confusa. Não era ela que não gostava da ideia de me mudar? – Por que quer saber?

– Nada não. – sussurrou – Apenas queria saber.

– No próximo fim de semana. – falei – Eu tenho uma cirurgia praticamente marcada e terei que esperar para realiza-la antes de me mudar.

Depois disso eu subi e deitei-me na cama. Fiquei observando o teto do quarto até pegar num sono novamente.

–-------------(na manhã seguinte)---------------

Acordei bem mais disposta e depois de me arrumar, desci as escadas e entrei na cozinha pegando uma jarra de suco de morango e um pedaço de torta de frango. Comi silenciosamente para depois sair pela porta e caminhar até o hospital. Fui observando a cidade. Famílias sentadas na praça em um piquenique comunitário. Crianças correndo de um lado ao outro, agitadas enquanto perseguiam borboletas. Uma cadelinha amamentava seus filhotes enquanto uma mãe ensinava seu bebê a andar ao lado do pai.

Suspirei pesadamente. Lembrei-me do pequeno Hiro. Imaginei como teria sido se Hana não tivesse escondido a existência do pequeno de Naruto. Parei em frente ao hospital para depois tornar a caminhar rumo a minha sala. Depois de preparar as coisas para o exame de compatibilidade, eu caminhei até a UTI onde o pequeno estava deitado em um dos leitos. Observei-o pela janelinha da porta até que uma mão forte se pusesse sobre meu ombro.

– Olá Hinata. – falou Naruto calmamente. – Como ele está hoje?

– Bem. – respondi – Mas teremos que fazer uma busca por medula óssea compatível. – murmurei irritada. – Como ele não tem irmãos, será um pouco difícil encontrar um doador.

– Mas como assim Hinata? – perguntou-me o loiro completamente confuso – Você me disse que eu ou a Hana poderíamos doar.

– Se acalme Naruto. – murmurei – Pais não podem doar a medula pro próprio filho porque eles são conhecidos por serem haploidênticos, já que doam metade do código genético.

– E agora?

– Teremos que buscar em toda a família. – falei – Primos e parentes mais próximos tem 7% de chance de compatibilidade. Senão teremos que tratar de encontrar um doador em um banco de medula óssea.

– Mas isso iria demorar né?

– Sim... – sussurrei. Eu sabia o quão difícil poderia ser encontrar um doador. – Mas temos tempo e eu não vou desistir tão facilmente assim, ok?

– Está bem... – sussurrou – Mas como você está? – perguntou-me.

– Eu disse que estou bem. – respondi – Mas, pelo visto, ninguém quer acreditar nisso.

– Hinata, as pessoas não desmaiam por nada. – resmungou – Você me deixou preocupado ontem.

– Mas eu estou bem agora. – falei – Agora vamos. Temos que encontrar uma medula compatível pra o pequeno Hiro.

Sai dali acompanhada do loiro. Parei na porta do quarto de Hana e abri. Vi a mulher alta e morena de olhos vermelhos em pé arrumando a cama de hospital.

– Pelo visto já te deram alta. – falei chamando atenção dela. – Como você está se sentido?

– Bem melhor, obrigada. – respondeu – Olá Naruto.

– Oi. – falou o loiro forçado. – Vamos logo.

– Pra onde? – perguntou Hana aparentemente confusa.

– Caçar um doador pro Hiro! – exclamou Naruto. Olhei repreendedora para ele que apenas revirou os olhos. – Desculpa.

– Como assim procurar um doador, doutora?

– Bem... – murmurei – Você e o Naruto não podem ser doadores. – falei e contei sobre tudo o que tinha visto e aprendido. Sobre o fato deles não serem compatíveis e tudo. Hana ficou aparentemente abalada, porém falei que poderíamos encontrar facilmente um doador e esperar pelo banco de medula óssea. – Não precisa se desesperar ainda.

– É... Hana, a Hinata tá certa. – falou Naruto já na porta. – Eu tenho que dar um telefone. Licença.

Ele saiu pela porta rapidamente. Olhei confusa e sai atrás dele puxando-o pelo braço gentilmente.

– Pra quem você vai ligar? – perguntei.

– Vou ligar pro Nagato. – murmurou – E pra Karin e pra todos os outros Uzumaki que conheço.

– Vai fazer a pesquisa de família?

– Creio que todos seriam dispostos a doar pra salvar essa criança. – murmurou – Agora, se não for pedir muito... Com licença.


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Notas finais do capítulo

Não me matem... sei que vocês amam o Hiro né, mas sim... Vai ser um pouco difícil agora o tratamento do meu lindo... E aposto que vocês nunca que iriam querer Naruto e Hana juntos novamente só pra salvar o pequeno né? Esperemos que dê tudo certo com ele e com nosso casal!
E novamente, agradeço a Murasaki Ai pela recomendação... Galerinha sigam o exemplo da nossa belíssima amiga aki e recomendem a fic... Até o próximo... :*



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