Segunda Temporada De Finalmente Juntos escrita por Kriss Chan Dattebayo


Capítulo 21
Capítulo 21: Uma nova esperança


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Desculpa a demora em atualizar essa história, mas tive algumas complicações. Hoje, por exemplo, eu estou de luto. Minha vizinha, uma senhora muito bondosa que eu conhecia desde sempre na minha vida, faleceu a noite passada e eu ainda nem fui no velório por não gostar desse tipo de coisa... :(
A outra parte é que eu estou feliz por ter passado para a UFCG - Engenharia Civil... E a parte ruim é que não poderei cursar... :(

Bom, mas desejo uma boa leitura para vocês.... até! :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/410517/chapter/21

*Hinata*

Assim que entramos no hospital, eu percebi claramente que a situação não era uma das melhores. Mesmo com pouco tempo no grupo do hospital, eu nunca havia visto tanto movimento de pessoas na recepção como hoje. Pessoas corriam de um lado ao outro. Fui abordada por um ou dois passantes em busca de informação sobre parentes e/ou amigos. Avistei Tsunade-sama saindo em direção à secretaria e fui de encontro a loira. Ela me explicara que alguns minutos antes de Sakura chegar ao hospital sentindo as dores do parto, um acidente grave entre uma carreta e um carro de passeio havia deixado cinco feridos em estado grave, sendo que três deles estavam neste momento em salas operatórias, motivo pelo qual, somente ela e Tenten estivessem livres no instante presente.

Após alguns segundos a mais de conversa, soube exatamente o porquê do estado da ex-Haruno ser tão grave. Sakura estava com hemorragia quando entrou no hospital e precisaria passar por uma cesariana de urgência. Apressei-me em seguir Tsunade e logo pude visualizar Sakura, já anestesiada, sobre a cama. Tenten checava todos os aparelhos conectados à ex-Haruno. Realizei os procedimentos de higienização padrão e preparei-me juntamente com a Senju para a realização da cesariana.

Por minha área de atuação na medicina ser completamente oposta à obstetrícia, e por não ter muita experiência com partos, Tsunade e Tenten ficariam responsáveis pela maior parte do trabalho, enquanto eu apenas auxiliava na passagem do material cirúrgico e verificava os sinais vitais da rosada. Por vezes nos assustamos com as quedas súbitas de pressão e batimentos sanguíneos, principalmente durante a tentativa de estancar a hemorragia e retirar o bebê. Também nos assustamos quando o recém-nascido finalmente estava sobre os braços de Tsunade sem apresentar qualquer sinal de vida, mas o medo fora facilmente vencido pelo alivio quando o pequeno ser humano pôs-se a berrar.

Somente depois de duas horas e meia, meus pés encontraram o chão firme e cinzento do lado de fora da sala de parto. Encarei meus próprios pés enquanto retirava a máscara e luvas e depositava-as dentro do lixeiro hospitalar. Senti uma ligeira pontada na cabeça antes que minhas mãos encontrassem um sofá roxo ao lado da portaria do corredor. Eu deveria avisar à Sasuke e os outros que ocorrera tudo perfeitamente bem. Tsunade havia me pedido para dizer enquanto ela encaminhava Sakura para um quarto e Tenten levava o pequeno e novíssimo Uchiha para o berçário. Ergui-me no mesmo instante que meus olhos encararam um par de azuis preocupados e aparentemente cansados.

*Naruto*

Observar a apreensão de Sasuke enquanto aguardávamos notícias era extremamente pesaroso. Depois que fui buscar Hinata, Tsunade havia informado à Sasuke e minha mãe que a situação na qual Sakura e o bebê estavam era grave. Isso praticamente deixou o Uchiha com a razão por um fio. Agora, duas horas e meia depois de ter iniciado a cirurgia, Sasuke estava segurando sua primogênita adormecida no colo, minha mãe havia feito o favor de levar Hiro para a casa de Hana e disse que em breve voltaria para o hospital.

Encarei a máquina de café alguns passos a minha frente. Minha mente e meu estômago necessitavam urgentemente de um copo de café quente. Caminhei até lá com o pensamento de levar um copo para Sasuke também, que desde o momento que levaram Sakura para longe de si, não havia nem sequer comido algo. Porém, meus pensamentos tomaram outro rumo quando meus olhos encontraram uma Hinata cansada próxima ao sofá no corredor.

― Hinata? ― chamei-a. Ela encarou como se tentasse focalizar minha imagem na escuridão do corredor. Caminhei a passos largos até ela. ― Ei. Então? Já terminou a cirurgia? ― resmunguei entregando-a um copo de café.

― Obrigada. ― sussurrou enquanto solvia um gole da bebida. ― Sim, já terminou a cirurgia. Eu estava mesmo indo dá as informações para o Sasuke.

― Bom, então vamos logo. ― resmunguei puxando-a pelo braço em direção ao moreno. ― Sasuke! ― exclamei. No mesmo instante que o Uchiha colocara seus olhos em Hinata, ele pegara Sayuri no colo e caminhara em nossa direção.

― Como ela está? ― perguntou rapidamente o Uchiha para a morena ao meu lado. ― E o meu filho?

― Se acalme, Sasuke. ― murmurou Hinata aparentemente cansada. ― Ela está ótima. Tsunade já a deixou em quarto, em breve poderá vê-la.

― E o meu filho?

― Ele também está bem. ― falou Hinata ― Está no berçário e em pouco minutos, Tenten o levará para o quarto de Sakura também.

― Graças à Kami! ― exclamou o Uchiha aparentemente aliviado.

― Sasuke! ― exclamou uma voz feminina atrás de nós. Tsunade sorria minimamente e também parecia um pouco cansada. Ela puxou o Uchiha pelos braços e seguimos os dois. ― Você finalmente poderá vê-los...

Sakura estava deitada sobre a cama de um quarto. Seus agora curtos cabelos rosados estavam presos em um rabo de cavalo. Em seus lábios, um sorriso sincero resplandecia. No colo, um pequeno movimento abaixo de um pano verde pode ser visto assim que nos aproximamos. Sasuke caminhou até o lado da esposa e sorriu minimamente ao ver o rosto do pequeno garotinho.

― Parabéns Sakura. ― murmurei para minha amiga. ― Vejo que meu novo afilhado será um garoto bem forte.

― Seu afilhado? ― perguntou com um sorriso fraco em seu rosto. ― Nananinanão... Se for para ser seu afilhado, meu filho acabará um pervertido como você. Não deixarei meu pequeno anjo ser poluído por alguém como você, Naruto.

― Pervertido? ― perguntou Hinata ao meu lado. Encarei Sakura com o maior olhar de raiva.

― Aparentemente, seu querido Naruto-kun aprendeu poucas e boas com o finado Jiraya-sama. ― explicou a ex-Haruno para a Hyuuga que voltou a encarar-me. ― Se ele tentar qualquer coisa pervertida com você, Hinata... Pode me dizer que eu vou dar um jeito nessa coisa loira.

― Será que poderia parar de falar de mim? ― perguntei rapidamente tentando ao máximo mudar o rumo que aquela conversa seguia. Vi com o canto de olhar, Tsunade sair pela porta e aproveitaria ao máximo para tirar uma pequena dúvida que eu agora tinha. ― Preciso ir ao... Banheiro! Isso! Volto já, já! ― exclamei para os presentes naquele quarto e sai em direção a loira. ― Tsunade! ― chamei sua atenção que prontamente virou para encarar-me. ― Podemos conversar em particular?

― Claro... ― sussurrou meio receosa. ― Siga-me.

Caminhamos por uma infinidade de corredores até chegarmos a sala da loira. Encarei a decoração farta de fotografias de um Tsunade jovem (que por acaso, não diferenciava-se muito da atual Senju), o diploma da faculdade de medicina da Califórnia, flores em alguns jarros e alguns cartazes de campanhas médicas.

― Acho que já tenho uma certa ideia do que você quer falar comigo, Naruto. ― sussurrou a loira puxando uma pasta preta de dentro de uma gaveta. ― É sobre a Hinata, né?

― Sim. ― murmurei. ― Eu vim dando algumas pesquisadas sobre leucemia, principalmente a do estágio no qual a Hinata se encontra... Vi alguns tratamentos que podem ser feitos usando células-tronco, assim como aconteceu com o Hiro, meu filho. Vi um tratamento que usava células-tronco do cordão umbilical de recém-nascidos. ― informei a loira ― Comentei com a Sakura algumas semanas atrás sobre isso e perguntei o quanto poderia ajudar a Hinata. Ela me disse que as chances de dá certo eram altas...

― Sim, as chances de sucesso num transplante de células-tronco do cordão umbilical realmente são altas... ― disse a Senju ― Mas aparentemente, dependendo do tipo de câncer e do estágio no qual ele se encontra, as chances podem diminuir drasticamente.

― Mas há uma esperança, certo?

― Sempre há. ― disse a Senju. ― Mas isso não pode ser simplesmente feito por sua vontade, Naruto. A própria Hinata precisa decidir, afinal, estamos tratando da escolha que ela tenha feito. Li a pasta médica da Hinata no Canadá. A mesma que Sakura pediu para enviarem a ela. ― murmurou apontando para a pasta negra em minhas mãos. ― Pode ficar com ela o tempo que julgar necessário e pensar se realmente vale a pena incentivar Hinata depois de tantas coisas que aconteceram na América.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Desejam continuar acompanhando?
Bom gente, talvez eu demore um pouco para postar porque eu estarei passando por uma mudança de endereço durante a semana que vem e minhas aulas começam dia 02... :(
O capítulo 22 ainda não está na betagem e talvez eu demore um pouco porque eu estou dando uma lidinha sobre o transplante de células-tronco que estou abordando nessa história... :D
Obrigada a todos que ainda continuam acompanhando... Beijos e abraços!