Segunda Temporada De Finalmente Juntos escrita por Kriss Chan Dattebayo


Capítulo 13
Capítulo 13: POV Naruto - Momento de Decisão


Notas iniciais do capítulo

#Capítulo_Betado

Olá! Sei que demorei, mas tive alguns imprevistos e minha beta também teve uma pequena demora, pois ela havia ficado sem internet, mas finalmente deu pra postar esse capítulo!
Boa leitura!



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Capítulo 13: POV Naruto Momento de Decisão

*Naruto*

(lembranças on)

― Naruto, eu realmente sinto muito por estragar seus sonhos, mas eu não tenho culpa disso. murmurou Hinata sem olhar realmente nos meus olhos. Eu não escolhi ter essa doença.

― Hinata, seus pais tem o direito de saber sobre a sua leucemia. sussurrei irritado Eles não podem permanecer na escuridão a vida inteira. Uma hora ou outra, eles irão descobrir.

― É algo complicado, Naruto. resmungou Hinata sentando-se na poltrona. Não sei como contar. Eu não quero que eles sofram como eu venho sofrendo. Tente me entender pelo menos uma vez, por favor.

Levantei da poltrona onde estava sentado atraindo o olhar perolado de Hinata para mim. Eu estava caminhando em direção à porta quando paro de repente e sem encarar a Hyuuga apenas falei:

― Decida-se. murmurei Se você não contar a verdade para a tia Yume e o Hiashi em dois dias, eu mesmo contarei. olhei para ela. Hinata mantinha o olhar arregalado em minha direção. Coloque-se em meu lugar quando descobri do seu caso por um amigo seu. Eles gostariam de saber a verdade por outra pessoa?

(lembranças off)

Agora eu estava sentado na poltrona numa saleta no porão da casa, onde meu pai havia deixado para mim uma coleção de vinhos raros. Não estava bebendo naquele momento e minha mãe já havia aparecido na porta umas duas ou três vezes desde que eu tinha entrado naquele cômodo. Fechei meus olhos relembrando as minhas palavras e a expressão de pânico na face da Hyuuga. O prazo que dei a ela já havia se extinguido e eu tentava decidir se iria ou não contar a verdade para todos.

Tia Yume merecia saber. Hanabi, sua irmã, também merecia. Até mesmo o pai dela ao qual eu não tenho uma intimidade tinha o direito de saber a verdade. Eles tinham que saber que a filha estava com leucemia. Que todos os tratamentos que tentara no Canadá falharam. E, principalmente, eles tinham o direito de saber sobre a decisão idiota e precipitada de Hinata. Eu não queria acreditar que ela desistira de buscar algo para cura-la. Certo que ela era uma médica oncologista, e por consequência ela conhecia vários tipos de tratamento contra a leucemia e outros tipos de câncer, mas desistir? A Hinata que eu conheci durante toda a minha vida, a mesma Hinata por quem eu havia me apaixonado nunca desistiria.

Porém, a Hinata que visualizei quando voltara do Canadá era extremamente diferente, mesmo que eu ainda acreditasse que a minha antiga Hinata ainda estivesse ali, de alguma forma ela a puxava cada vez mais para o fundo da alma onde nem mesmo eu conseguia recupera-la e segurar-lhe a mão.

(Lembranças on)

Chovia forte. Era julho e eu estava de férias da universidade. Três semanas na casa dos meus pais. Já fazia dois meses que eu não tinha noticias de Hinata, pelo menos não desde que ela decidira por um ponto final no nosso relacionamento à distância. Suspirei pesadamente dentro do meu quarto quando um homem mais velho do que eu, porém de aparência conservada entra no cômodo. Meu pai, Minato estava na soleira da porta olhando fixamente para mim.

― Naruto... murmurou chamando minha atenção. Algum problema?

―Apenas os mesmos problemas de sempre. resmunguei virando o rosto para o travesseiro. Eu evitada uma conversa sobre o fim do meu relacionamento com meus pais. Não queria que eles soubessem que eu ainda estava confuso por causa daquele término repentino. O senhor não deveria estar trabalhando?

― Eu já estou indo. respondeu simplesmente entrando no quarto e sentando-se na cama ao meu lado. Sei que está chateado por ter terminado o namoro com a Hinata. E eu sei que você ainda gosta dela.

― Como descobriu uma coisa dessas? perguntei confuso olhando-o nos olhos. Ele apenas sorriu.

― Você puxou para sua mãe. resmungou como se fosse à coisa mais óbvia do mundo. Franzi o cenho em confusão. Você pode ter herdado a aparência física de mim, mas seus modos de agir são idênticos aos de Kushina.

― Sério? perguntei simplesmente.

― Sua mãe não gosta de conversar sobre as coisas que a afligem. dizia meu pai enquanto eu apenas ouvia cada palavra. Ela tenta manter um sorriso no rosto na frente das pessoas, mas quando ela está sozinha fica que nem você. Calada. Somente pensando sobre seja lá o que a afligia. ele tomou um tempo para que eu assimilasse as suas palavras Porém, ninguém consegue fazer tudo sozinho, nem mesmo aguentar a dor em silêncio, Naruto.

― Mas falar sobre como eu estou me sentindo não mudará nada. resmunguei lembrando-me de Hinata ainda confuso sobre a forma como nosso relacionamento havia terminado, mesmo que já fizesse oito meses. E ainda tinha Hana. Nós estávamos bem unidos e de uma hora para outra ela simplesmente some do mapa sem dar notícias.

― Realmente não mudará. resmungou meu pai bagunçando meus cabelos antes de ficar em pé novamente. Mas lembre-se de uma coisa. Mesmo que seja difícil ultrapassar esses problemas, saiba que você está os enfrentando por algum motivo. Normalmente é isso que importa já que nascemos por alguma razão. E algum dia você entenderá o porquê de estar assim hoje. Boa noite filho, até amanhã.

― Até. respondi vendo-o sair pela porta.

(Lembranças off)

Abri meus olhos depois de relembrar a minha última conversa com meu pai. Eu sinto falta dele hoje. Faz três anos e parece que foi ontem que ele fora trabalhar e voltara dentro de um caixão de madeira. Naquele dia ele fora uma vítima de latrocínio. Três rapazes, que deveriam ter minha idade na época, armados o cercaram e o assaltaram. Meu pai não reagira. Ele conhecia a lei, conhecia os procedimentos em caso de assalto, porém isso não evitara que aqueles meliantes atirassem e tirassem sua vida. Desde então minha mãe é super-protetora sobre esses assuntos, e eu não a culpo.

Olhei o relógio sobre a mesa de canto. Marcava dez horas da noite. O prazo de Hinata havia terminado e eu acho que finalmente entendi o que o meu pai queria dizer naquela hora sobre nascermos por algum motivo e sobre sofrermos por alguma razão. Somente agora eu havia entendido o motivo de Hinata ter terminado comigo. E somente agora eu havia entendido a razão daquele sofrimento e daquela dúvida. Amanhã eu iria atrás de Hinata como se nada tivesse acontecido. Marcaria um encontro de amigos na minha casa e convidaria os Hyuuga. Com todos os presentes, não haveria nada que Hinata pudesse impedir. Eles mereciam a verdade, assim como eu também merecia ter descoberto por ela mesma.

Por que eu sou tão idiota ao ponto de não perceber que a única garota que verdadeiramente me amou e por quem eu havia realmente me apaixonado estava passando por maus lençóis? E mesmo que Hinata queira sofrer sozinha. Que ela queira impedir olhares de pena e repreensão sobre si, eu não irei permitir desistência por parte dela. Não é possível que ela não perceba que não está sozinha nesse barco. É para isso que ela tem família e amigos. É para ajuda-la em momentos assim, mesmo que aparentemente, não haja esperanças. É para isso que ela tem a mim. Hinata, buscaremos uma cura, eu prometo.


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Notas finais do capítulo

U.u
Gostaram? Devo continuar? Obrigada por estarem acompanhando e até o próximo capítulo! Beijos!



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