But You Think It Is escrita por Opinition


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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James estava no salão comunal da grifinória. Suas aulas felizmente tinham acabado. Estava cansando, esgotado e com dor de cabeça, tudo o que ele queria agora era uma bebida alcoólica para abafar tudo o que ele estava sentido, mas desde que começou a namorar parou de comprar escondido as suas bebidas.

Largado no sofá da grifinória pensava seriamente em usar o mapa do moroto e ir o mais rápido possível para Hosmoged. Mas sabia que se fizesse isso Emily iria querer procurar ele, e quando chegasse mais tarde ocorreria uma briga que iria durar bastante tempo, e se tem algo que ele realmente não está desejando é uma briga com uma das poucas pessoas que ele se importa.

Ele sabia perfeitamente o que ele queria e precisava agora, e é sua prima, Roxanne. Mas só de pensar que ela já começaria indagar sobre Henry isso já o deixava aos nervos.

–Oi amor- Chegou Emily indo da um beijo na bochecha dele- Desculpa demorar em vir para cá, mas aconteceu uns contra tempo- Ela fez uma careta no final e começou a acariciar o rosto de James.

Emily... Como gostava dessa garota. Nunca um dia pensou que seria capaz de se prender com uma garota. Mas ela foi capaz de mostrar algo que ele pensou que nunca aconteceria, poderia acontecer fazer ele se apaixonar. Era um sentimento que ele sempre achou tão banal e ridículo. Porém ao Emily entrar em sua vida dessa forma, sua linha de pensamento mudou totalmente.

–Adoro suas caretas- Ele sussurrou fechando os olhos adorando o carinho que ela fazia nele.

Os dois ficaram em silêncio por um tempo, Mas Emily resolveu quebra-lo.

–Eu encontrei o seu irmão, o Albus- Comentou Emily.

–Interessante- Respondeu não dando muito atenção.

–Ele é um garoto bastante estranho.

–E só agora você reparou?- Perguntou rindo.

–Eu não sei. Mas é que hoje ele parecia estar mais estranho que o normal, entende? Parecia estar escondendo algo.

–E o que seria?

–Eu sei lá- Deu os ombros- James, eu e minhas amigas queríamos ficarem juntas essas noites, você se importa?

–Claro que não. São suas amigas, você deveria aproveitar elas- Ele sorriu se levantando do sofá.

–Você é um fofo, James- Emily deu um beijo demorado nele- Eu vou subir, para arrumar minhas coisas.

James acenou para a namorada e a observou subir para o dormitório feminino.

Sua namorada essa noite estaria ocupada com suas amigas, seus amigos com certeza estariam à caça de alguma garota para passar a noite. Com seus amigos e sua namorada ocupados decidiu ir falar com Roxanne.

Estava cansando de fugir das perguntas dela. E ela merecia uma resposta concreta.

Saiu do dormitório da grifinória e foi indo em direção ao da lufa lufa, como já sabia a senha não teria tantos problemas. Mas se tinha uma coisa que James odiava, é que o salão comunal da grifinória ficava no sétimo andar, e o da lufa lufa ficava no porão, ou seja, era uma longa caminhada até lá.

Quando James finalmente chegou ao porão, encontrou o seu irmão mais novo desesperado correndo até ele.

–JAMES! James! Cara eu preciso que você me escute- Pediu Albus desesperado.

–Sinto muito maninho, mas eu não posso falar agora eu preciso ter uma conversa séria com a Anne- Respondeu James indo até a porta da lufa lufa.

–JAMES! POR FAVOR, É IMPORTANTE!- Gritou Albus desesperado.

–EU TENHO QUE TER UMA CONVERSA IMPORTANTE TAMBÉM, ALBUS! Amanhã eu prometo que você pode me falar- Afagou o cabelo do seu irmão e entrou rapidamente no salão comunal da lufa lufa antes que seu irmão o segurasse.

James não se sentia bem ali. Estava completamente cercada por pessoas que tinha um estranho lema de lealdade, algo que combinava nem um pouco com ele. Então parecia estar em um lugar que parecia ser um invasor.

–James!- Exclamou Alice ao vê-lo- A Roxanne está no dormitório dela.

–Ah! Obrigado por me responder antes de eu fazer uma pergunta- Agradeceu James rindo de Alice, sempre achou essa garota meio maluca, mas gostava dela.

–Você está sério. Vai ter uma conversa séria?- Perguntou ela encarando um ponto fixo atrás dele.

–Infelizmente sim.

–Vou falar com as meninas para nós dormimos no quarto das outras- Falou ela correndo para fora do salão deixando ele para trás sozinho.

James muito raramente dormia na lufa lufa, e toda vez que isso ocorria as colegas de quarto de Roxanne iam dormi com suas amigas em outros quartos. Ele achava isso uma coisa legal, adorava isso nos lufanos, o modo de como eles compreendia os outros, outra coisa que ele não tinha.

Foi até em frente a porto do quarto de Roxanne, bateu na porta e só entrou quando escutou ela respondendo para ele entra-lo. Ela ficou bastante surpresa ao vê-lo e correu para abraça-lo.

–James! Estava com saudades de você- Ela o apertou durante o abraço, ele até gostaria de fazer o mesmo, mas sabia que se fizesse isso iria machuca-la.

–Eu também senti Anne- Sorriu ele após solta-la.

Ela levou até o levou até a cama dele e ofereceu chá. James se perguntou se Roxanne sabia que ele estava indo lá, pois era justamente o que ele precisava agora era tirar a dor de cabeça, e o chá de Roxanne era perfeito para isso.

–Obrigado- Agradeceu segurando com cuidado a xicara.

Ele sentia que quando passava pela porta para entrar na lufa lufa, ele sentia como se automaticamente ele mudasse. Não era uma coisa que ele soubesse explicar, mas é como ele tinha cuidados com as coisas, e morria de medo de deixar um lufano magoado. Pensava que era pelo fato de estar rodeado de mocinhos. Mas ele nunca saberia responder isso.

–Você está bem?- Perguntou ela.

–Eu estava com um pouco de dor de cabeça, mas graças a Merlim, você fez esse chá dos deuses que irá fazer com que melhore- Ele tomou mais um gole e ela sorriu para ele.

–Parece preocupado.

–Eu decidi contar tudo de uma vez o que aconteceu com o Henry. Você não merece tanto suspense- Respondeu James sério colando o chá em cima de um criado mudo que tinha ao lado da cama.

Roxanne não disse nada apenas se ajeitou melhor na cama, e deu sinal para que ele começasse.

–Por mais que Henry fosse legal com todos e que todo mundo soubesse de sua história, Henry tinha um segredo. Henry Gargy sempre foi e sempre será meu melhor amigo, e não há ninguém nesse mundo que mude isso.

–Eu sei James. Todos sabem disse, até mesmo ele- Sorriu tristemente Roxanne.

Não gostava de falar sobre ele. James sentia vontade de chorar, odiava isso.

–Ele era meu melhor amigo, eu o amava como se fosse o meu irmão, e não existiam motivos para ele esconder segredos. Talvez isso tenha acontecido quando estávamos no terceiro ano, à época em que todos os meninos entrarem na puberdade. Desde terceiro ano eu contava todos os meus sonhos, desejos e até fantasias sexuais para Henry, eu sempre estranhei de ele não fazer o mesmo, não me contar os deles. Eu dizia que o amor era patético, enquanto ele dizia que era melhor coisa no mundo. Sempre falei que a melhor coisa do mundo era fazer sexo, enquanto ele dizia que a melhor coisa do mundo era fazer amor. Tínhamos opiniões diferentes nesse fator, mas isso não importava, além do mais tínhamos um e ao outro e isso era mais importante do que qual quer coisa- Ele bebeu mais um gole do chá querendo que engolisse as lagrimas com mais facilidade- Uma vez Tody me confidenciou uma coisa, disse que Henry tinha chupado ele no vestiário masculino, ele disse que se arrependia amargamente do que tinha feito, mas o que eu realmente me deixou estressado, foi o fato de Henry nunca ter me contando isso. Eu sempre contei para ele todas as meninas que peguei detalhando o que eu fazia com elas, e ele não tinha sido capaz de me contar o erro que ele tinha feito de pagar um boquete para Tody. Achei que ele estivesse envergonhado ou com nojo de si mesmo por ter feito isso, então deixei passar essa. Mas teve um dia que quando cheguei ao nosso quarto e vi-o beijando um menino do sétimo ano, nessa época estávamos no quarto. Eu fiquei assustado com que vi e sai correndo dali. Então Henry decidiu me falar a verdade, disser era um homossexual e que estava namorando com o menino do sétimo ano, o tal Tom Richher. Com dificuldade acabei aceitando a sua orientação sexual. Quando Tom saiu da Hogwarts ele resolveu terminar com Henry. Eu tive que cuidar do Henry a partir daquele dia. Até que no começo do quinto ano ele disse que estava começando a ficar com aquela porcaria do Jhon- Falou com desgosto.

–Jhon? O Jhon Longbottom? – Perguntou Roxanne assustada ao pensar que Henry chegou a ter contanto com o melhor amigo de Rose.

–Sim, aquele ser patético- Confirmou James com nojo- Até ai tudo bem. Os dois decidiram namorara, viveram no seu mundo de arco íris feliz. Mas o problema é que Henry recebeu uma carta de Tom, nela dizia em que ele queria voltar com Henry, e que faria de tudo para tê-lo, e se ele não pudesse ter o Henry, ninguém mais teria. Não ligamos muito para isso, e além do mais o Jhon prometeu para mim que ficaria tudo bem, e que se algo acontecesse com Henry, ele o protegeria, ele disse que mesmo sendo um pirralho, ele seria capaz de virar homem só para proteger Henry- James frisou bem o prometeu- Acontece que aquele panaca não fez o que foi prometido.

Roxanne sabia o que aconteceu a partir dai. Henry tinha sido assinado de uma forma brutal. Todos sabiam disso, mas ninguém sabia quem foi o cara que assassinou Henry, e quem era o cara que estava inconsciente no mesmo local que Henry. James se levantou da cama e começou a andar de um lado para outro.

Lembrava-se desse dia, James enlouqueceu e começou a gritar com todos e exigia reposta de todos, e gritava sem parar de uma promessa que ninguém sabia o que era. Isso fazia até sentido e ligação para o ódio de James pelo Jhon.

–Você contou para os aurores sobre isso?

–É CLARO QUE EU CONTEI! MAS VOCÊ ACHA QUE AQUELES FILHOS DA PUTA QUE TRABALHAM COM MEU PAI ACREDITARAM EM MIM?- James gritou estressado, e Roxanne por reflexo lançou feitiço silenciador no quarto para que isso não chamasse atenção dos outros- NÃO, ELES NÃO ACREDITARAM! NEM MESMO O MEU PRÓPRIO PAI ACREDITOU EM MIM! ISSO MESMO HARRY POTTER NÃO ACREDITA EM SEU PRÓPRIO FILHO!

–James...

–NEM MESMO MINHA MÃE ACREDITOU EM MIM! DISSE QUE EU ESTAVA LOUCO, E FALOU QUE TOM RICHHER O GAROTO, TÃO OH! INOCENTE, JAMAIS IRIA FAZER ALGO ASSIM- James cuspiu o nome dele.

–Eu sei que...

–NEM A PORRA DO JHON PARA ME AJUDAR. DISSE QUE TINHA LANÇADO UMA FEITÇO DO CARALHO ANTES DELE MESMO VER QUEM TINHA SIDO. MAS ELE VIU AS PORRAS DA CARTA! ELE VIU AQUELE CARALHO! E ESTÁ COM UM MEDO DA PORRA PARA ADMITIR ESSE CARALHO! SE ELE TIVESSE DITO, A PORRA DO TOM NÃO ESTARIA NO CARALHO DA FRANÇA VIVENDO SUA VIDA FELIZ MESMO TENDO MATADO UM CARA!

–Talvez ele não tenha mesmo visto...

–NÃO IMPORTA ROXANNE! – Ele agarrou a blusa do pijama dela e olhou com fúria para ela- ELE PROMETEU PARA MIM QUE FICARIA TUDO BEM, DISSE QUE NADA ACONTECERIA COM ELE. E EU PATETICAMENTE ACREDEITEI EM UM FILHO DA PUTA DAQUELE.

James parou de gritar e soltou Roxanne. Ele começou a chorar compulsivamente, e Roxanne fez com que a cabeça dele ficasse no ombro dela, enquanto ela acariciava os cabelos bagunçados dele.

–Ele prometeu. Ele prometeu. Ele prometeu. Ele prometeu- James sussurrava isso.

–Ninguém sabia que isso iria acontecer, James. Não o culpe por isso.

–Eu o esperei em casa. Naquele dia prometeu que iria para minha casa. Eu esperei. Esperei. Esperei. Ele não apareceu. Só apareceu de manhã em uma foto no jornal. Ele sorria. Sorria. Ele se mexia. Mexia. No funeral dele ele não sorria e nem se mexia. Eu gritei com ele, e ele não fez nada. Me tiraram de lá dizendo que eu estava louco. Mas tudo o que eu queria era o meu amigo de volta- Contava James sussurrando e chorando- No outro dia eu fui até o lugar onde ele tinha sido enterrado, mas tinha uma porra de feitiço que fazia com que fosse impossível tirar a pedra que estava ali. Eu tentei. Tentei. Mas não conseguia tirar aquela pedra lá. Tinha sangue na minha mão eu não me importava. Doía tanto a minha mão. Mas eu estava pouco me fudendo, pois aquele dor poderia ser considerado um prazer se fosse comparada com que eu sentia ao ver meu amigo sem vida. Eu gritei tanto até perde minha voz. Eu prometi a Merlim, Salazar, Helga, Rowena, Godric, Albus, Remus, Sirius, James, Lily, Fred e até para Voldemort, que daria minha alma, meu corpo, minha vida, tudo o que eles quisessem para ter Henry de volta. Mas eu fui ignorado. Eles riam da minha desgraçada, do meu desespero, do meu choro, da minha humilhação e até dos meus pedidos.

Roxanne não tinha ideia do que fazer. Decidiu larga por alguns segundo James na cama dela, e foi até a ultima gaveta a procura de uma poção que fizesse que o primogênito Potter ficasse mais calmo, mas no desespero pegou a poção sonho sem sonhos, que com certeza era a melhor opoção. Voltou para cama, e colocou a poção na boca de James o obrigando a beber. Após perceber que ele tinha tomado tudo deixou o frasco de lado, e deitou James tirando o sapato e a blusa de dele e desfez o cinto dele e abriu apenas um botão da calça dele. Colocou a cabeça dele deitada na perna dela e começou a fazer uma cafune nele. Um pingo de lágrima sem querer caiu na testa dele, e foi nessa hora que ela reparou que também chorava.

–Henry uma vez me disse que a pior coisa do mundo era ver uma pessoa chorando. Eu discordei dele. Mas no dia em que ele morreu, eu percebi que a pior coisa do mundo é ter um amigo morto. Hoje eu percebi que além de ter um amigo morto, vê você chorar é também a pior coisa do mundo- Ele disse meio sonolento- Você não foi feita para chorar, Anne. Você foi feita para sorrir- Ele disse já meio grogue- Eu amo o Henry, ele é meu melhor amigo. Você o conhecia, ele era legal. Você sabia que ele era gay?- Roxanne queria que James calasse a boca, mas não fez isso, deixou que ele continuasse a dizer as coisas sem sentido dele- Henry, Henry. Eu odeio poema, ele amava poemas. Eu fiz um poema para ele, eu contei para ele quando ele estava de baixo de uma pedra. Será que ele gostou? Aposto que não. Henry, Henry. Gosto desse nome. Papai colocou o meu nome de James em homenagem ao pai dele, eu queria fazer homenagear meu amigo também, meu filho seria chamdo de Henry, mas eu choraria toda vez que falasse seu nome. Henry me disse que a única garota que ele chegou a sentir desejo foi você Anne. Não concordei com ele- Após dizer isso, James não aguentou e caiu no sono, em um sono tão profundo que não seria capaz de ter sonhos.


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Notas finais do capítulo

Vocês devem ter visto um capítulo postado, mas o link não funcionou, não é? Bem foi sem querer isso, mas é que como eu escrevo duas histórias, eu sem querer coloquei o capítulo da outra nessa, e quando eu apeguei eu achei que tinha postado essa, mas acabei por esquecer de postar :X Desculpa pessoal.

Por favor, comentem!

Eu devo estar na tpm. Pois eu chorei escrevendo esse capítulo.Ainda bem que minha mãe não estava em casa, pois se ela me visse chorando que nem uma doida digitando no computador, com certeza ela me levaria ao psiquiatra.

Espero que tenham gostado do capítulo. Mesmo que eu não tenha dado uma revisão nela. Até a próxima :*



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