But You Think It Is escrita por Opinition


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/409966/chapter/20

Albus ficou na enfermaria quase que o dia inteiro. Seus primos vieram visitar Hugo e Lily.

Cada um teve reações diferentes quanto aos acontecimentos. Roxanne foi uma das primeiras a chegar, ficou lá até dar o horário do almoço e depois foi embora levando seu irmão e Lucas para o salão, fez com que Albus prometesse que se Lily ou Hugo acordassem ele fosse direto avisar á ela. Rose teve uma crise e ficou lá por bastante tempo e conversou bastante com Albus, e relutantemente pediu desculpa pela ignorância que esteve nos dias anteriores, acabou saindo alegando que estava com fome e que precisava respirar ar puro e disse que voltaria mais tarde. Já James, o primogênito da família Potter, nem passou em frente da ala hospitalar, conhecia seu irmão bem o suficiente, para saber que ele estava pensando que Lily sofreu um pequeno acidente, e que não fosse nada grave, pois estava ocupado demais com Emily, que nem se importou de saber a história melhor.

Não foi somente a família que visitar como Scorpius também foi. E quando foi levou o almoço para o Albus sabendo que ele é cabeça dura e não sairia dali tão cedo. Acabou saindo mais tarde, dizendo que estava cheio de ficar na ala hospitalar.

E para surpresa de Albus, Jhon também veio. Só que diferente dos outros ele não foi embora, ficou com Albus conversando e tentando anima-lo. Chegou mais tarde, mais ou menos umas três horas, sabendo que ninguém estaria lá a esse horário.

–Gosto da Alice, mas o problema é que ela não entende as coisas, age como se nada de mal acontecesse com ela. Fala sério até sua irmã que é mais nova que ela tem mais consciência que ela!- Reclamou Jhon.

–No momento não posso concorda com isso, se não nós nem estaríamos aqui!

Jhon sorriu com que Albus disse, e ele teve que concordo com isso nessa parte. Mas mesmo assim, na opinião dele Lily tem muita mais consciência que sua irmã.

Ambos estavam sentando na cadeira perto da cama de Lily, Albus estava com a cabeça deitada no ombro de Jhon, sua mão estava entrelaçada com a do loiro.

–Não conheço muito bem sua irmã, mas do jeito que você e Rose falam tanto dela, eu chego a pensar que ela sabia o que estava fazendo. Não gosto de pensar que ela quis se suicidar, mas ela não seria idiota de beber algo sem ao menos pensar duas vezes- Albus estremeceu com que Jhon disse. E tinha que concorda de certa forma- Mas se fosse minha irmã, tudo seria possível, e com certeza ela já estaria morta e sem as roupas do corpo, já que aquela garota é tão ingênua, que antes de beber algo sem pensar ela ainda diria sim para um idiota qual quer que aparecesse e pedisse para ela tirar a roupa- Albus não pode conter uma pequena risada, Jhon ficava reclamando para ele quase tudo que sua irmã ou até mesmo do que não fazia, e ele achava isso bastante engraçado.

Ainda com um pequeno sorriso nos lábios, tirou a cabeça do ombro de Jhon, virou a cabeça dele para o lado fazendo com que o encarasse. Jhon sorriu para ele, e foi indo para perto do rosto de Albus. Seus lábios apenas se encostaram, mas não chegaram a se beijar.

Pois Albus escutou um gemido e na mesma hora virou o rosto e encontrou Hugo se mexendo levemente, com o sinal de que tinha acabado de acorda.

Levantou-se da cadeira e foi até a cama de Hugo, se sentou na ponta e viu ele se mexendo mais um pouco, com as mãos apoiada na cama e fazendo força para que levantasse o corpo e conseguisse se sentar. Quando se sentou e ficou em uma posição mais confortável, coçou os olhos e olhou para o lado. Viu que Lily estava dormindo profundamente e ele ficou tenso. Ao analisar melhor a garota, ele relaxou ao percebe que mesmo ela inconsciente ela estava melhor.

E isso fez com que Albus se perguntasse em que estado sua irmã estava antes, pois ela estava pálida, com o lábio roxo e com suar grudado na testa, ela parecia praticamente morta. E se essa visão deixou Hugo relaxado, ele nem queria saber como é que ela estava antes de se medicada.

–Ela teve sorte, se você demorasse mais alguns minutos, ela já teria morrido- Falou Albus sem ao menos se preocupar de como estaria o primo.

Embora no fundo ele estivesse preocupado. Mas no momento seu sentimentalismo foi deixado de lado, e seu lado racional era o que estava sendo usado. Pois saber o que ocorreu com sua irmã estava sendo prioridade.

Hugo voltou o olhar para o primo, que estava sentado ao seu lado, e perto de Albus se encontrava Jhon em pé, olhando para ele com curiosidade e levemente com desconfiança.

–Ela está fora de risco?- Perguntou Hugo.

–Sim, ela está. Todos me disseram que você a trouxe. Sabe o que aconteceu?- Perguntou Albus sem se importa com a indelicadeza. Sentia o olhar de Jhon em sinal de reprovação, mas nem se importou com isso.

Os olhos do mais novo se arregalaram em desespero, sua postura e feições automaticamente mudaram. E isso foi como se uma arma tivesse acabado de ser puxado o gatilho, para Albus. Isso significava que seu primo sabia o que tinha ocorrido, e que pela forma que ficou, percebeu que é algo que ele tem medo de compartilhar.

Ainda estava na dúvida, se Hugo tivesse sofrido uma ameaça de que não era para dizer o que tinha visto se não sofria grandes consequências. Ou se ele tinha um dedo em toda essa história.

Estava impacienta com a demora de Hugo. O menino parecia uma estátua, porque praticamente não se mexia, a única coisa que se movia, era o peito de dele, que fazia movimentos de acordo com a respiração.

–Hugo, eu fiquei aqui quase que o dia inteiro! Você poderia me dizer que logo o quê aconteceu?- Perguntou impaciente, indo para perto do rosto do garoto encarando ele. Sentiu as mãos de Jhon em seu ombro, querendo que ele se acalmasse, e Albus voltou a deixar seu rosto longe do de Hugo, mas ainda o encarava.

–Sua irmã é uma pessoa bastante curiosa, e ela faz qual quer coisa para descobrir o que quer- Essas foram suas melhores palavras no momento. Se dissesse o que aconteceu, saberia que Albus perderia o controle que nem ele quando viu Lily sendo deitada na cama, com uma aparência e estado de saúde que ela estava. A sua perda de controle foi tão grande, que foi necessário que ele fosse medicado. Conhecia Albus, e nunca viu ele perde o controle de algo, mas sabendo que isso envolve sua irmãzinha e que ele praticamente a matou, isso iria fazer com que Albus explodisse, e descobrisse um lado sombrio e oculto de seu primo.

Há como Albus sabia disso, é como sabia! Sua irmã era sim capaz de tudo, fazia o possível e o impossível para descobrir um segredo. Tanto, que ele sabia que Lily estava usando essa semana para descobrir os hábitos de Rose, para que ela comparasse com os dos de antigamente, para descobrir mais facilmente as mudanças que sua prima problemática tinha, e mais tarde com os hábitos já decorados, iria fazer uma perseguição roubando o mapa dos marotos de Albus, para descobrir os contatos e os lugares que Rose passava, e ela ia fazer mais coisas ainda só para descobrir o que a Weasley tanto faz, e o que esconde dela. Era algo que ele sabia de sua irmã, era o plano inicial, mas o final era algo que sempre o surpreendia.

Lily daria uma boa sonserina. Ela era uma pessoa ambiciosa, que faz de tudo para chegar aonde quer. Sabia ocultar essa sua ambição, ocultava tão bem, que somente Albus conhecia esse lado dela, e que só descobriu após muitos anos de estudos observando atentamente sua irmã. Era uma pessoa bastante estrategista. Embora para todos ela fosse um livro aberto, onde todos sabem sobre sua vida, ela sabia ocultar certos fatos sem levar suspeitas. Só não foi para sonserina, por que o chapéu seletor perguntou á ela se queria ficar na sonserina ou na grifinória, já que ela tem características de ambas às casas, mas obviamente, escolheu a grifinória não querendo ser a ovelha negra da família como o irmão - descobriu isso após ela falar com sua mãe sobre o que aconteceu com ela quando estava com o chapéu na cabeça.

–E o que isso tem a ver com a situação atual dela?- Indagou Albus.

–Tudo.

Reparou que seu primo estava tentando ao máximo ser monossílabo, e falar o menos possível. E sabia perfeitamente que isso era um modo do qual ele estava utilizando para enrolar o desenrolar da história.

–Gostaria que você explicasse direito- Não era um pedido, e sim uma ordem.

Com toda essa tensão, eles esqueceram que Jhon estava lá. Ele já estava preparado para qual quer tipo de reação que viesse dos dois. Ele sabia que algo iria acontecer, só não sabia quando. Então não se permitiu ficar relaxado, e sim atento de todas as palavras, cada movimento, vindo dos dois.

–Talvez eu seja mais inteligente que minha irmã. Eu quase que fui para corvinal, Albus. Eu só não fui porque o chapéu me deu uma escolha, e eu optei para ir para sonserina, porque eu admiro você Albus. Admiro você mais do que minha irmã- Hugo não estava mais tenso como estava antes, ele agora estava sério, e não demonstrava qual quer tipo de sentimento.

Não. Nunca Albus iria pensar em uma coisa dessas. Ficou surpresa de saber que alguém que o admirasse ele, e quisesse seguir ele. Não sabia se ficava feliz com isso, ou se sentia mal, pois, sim, Hugo seria um ótimo corvinal.

Tudo que ele queria entender era onde Hugo queria chegar com tudo aquilo. Sua estratégia de enrolar estava indo longe demais.

–Admira?- Perguntou Albus mais para si mesmo.

–Sim, admiro- Confirmou Hugo- Acontece, que eu amo estudar, e adoro ir do além do estudo. Gosto de descobrir, conhecer. Então, eu decidi fazer algo além de qual quer bruxo e mestre de poção fez- Não. Não contaria o que descobriu. O que descobriu seria segredo só dele e de mais duas pessoas que foram cobaias dessa sua pesquisa- Criei uma poção que é capaz de fazer algo inacreditável. Acontece que para isso dê certo, eu tenho que usar ingredientes perigosos- Hugo olhou para Albus com um brilho nos olhos, querendo que ele percebesse aonde ele queria chegar.

Sim, Albus entendeu. Mas não interrompeu, apenas fechou o punho com força, controlando a vontade de socar seu primo. Tentando ser racional como ele estava sendo no começo, mas o emocional parecia querer voltar com tudo.

O começo ligava com esse meio. Hugo preferiu falar de como sua irmã é impulsiva, para que quando ele chegasse nessa parte, ele não fosse direto antecipar suas ações.

–Como deve saber, eu fui deixado com sua irmã sozinha. Eu disse para ela ir até a torre da grifinória, mas ela preferiu me acompanhar até a cabana de Hagrid, conhecendo sua irmã, eu sabia que não adiantaria discutir, então nem me importei com o fato dela me acompanhar, sabendo que uma briga só iria me fazer perde tempo. Chegando lá eu pedi dele o veneno, ele guarda o veneno Acrômantula para mim, já que ele é extremamente raro, e ninguém nunca venderia para uma criança.

Jhon ficou assustado, embora desde começo ele percebesse que Hugo tinha algo a ver, ele não achava que ele admitiria isso.

Já Albus, apertava mais punho, sentia sua unha cravando fortemente na pele sensível da mão. Só ficou meio assustado de pensar que Hagrid tinha algo tão perigoso em sua cabana.

–Lily, obviamente, perguntou o que era eu a enrolei dizendo que era nada demais. Mas quando chegamos dentro do castelo, ela roubou de mim, e disse que se eu desse um mais um passo ela derrubaria. Mas como o veneno é raro eu ousei não dar nem um passo. Acontece que ela insistiu em saber, e como eu não respondi e só avisei que era perigoso, ela apelou e bebeu veneno. Eu tentei impedir, mas era tarde demais para isso. Só deu tempo de eu sair correndo até aqui e fazer com que a enfermeira salvasse a vida dela á tempo.

Após termina de contar, Hugo temeu pelo que Albus faria, embora não demonstrasse. Só viu Albus pegando no ombro dele, e olhando para ele, e percebeu que ele estava agradecendo por ter chegado a tempo de salvar a vida de sua irmã. Ele se surpreendeu com isso. Mas não falou nada, e não fez nada. Achando que era somente isso que Albus iria fazer.

Ele subestimou demais o Albus.

Sentiu algo duro batendo no rosto, e percebeu que Albus tinha tirado uma das mãos do ombro dele para socar ele.

Foda-se, Foda-se, Foda-se. Não se importou com nada. Depois de dar um soco em Hugo, deu outro com a outra mão, e continuo dando, apenas revezando o punho. Hugo já estava deitado na cama, com rosto cheio de sangue, mas ele não se importava com isso, na verdade ele queria mais.

–PORRA! VOCÊ NÃO FEZ MERDA NENHUMA. FODA-SE SE ELA DERRUBASSE FODE-SE TUDO! Gritava Albus enquanto batia no Hugo.

Sentiu Jhon querendo tirar ele de cima de seu primo, mas ele não deixou. Viu a varinha de Jhon na mão dele, arrancou e gritou o feitiço de tortura, mas a varinha não lançou o feitiço.

Com mais ódio, deu uma joelhada em Hugo que era para ser intencionalmente na parte íntima dele, mas como foi seguro por Jhon e joelhada só foi na coxa dele.

–ME SOLTA!- Exigiu Albus com seus olhos brilhando de ódio. E seu ódio era tão grande, que Jhon sentiu medo de Albus.

–Não, vamos embora agora- Ele falou sendo calmo com Albus. Era algo que qual quer um riria nesse momento, com o tamanho do ódio, a pessoa falando com outro tão calmamente, mas ninguém o fez.

Por sorte, Albus era menor que Jhon. E isso ajudou bastante, pois ele teve que carregar Albus que se debatia, no colo.

Chegou a uma sala de aula vazia. Ele largou Albus, e puxou sua varinha da mão dele, fez o feitiço de trancar, e abafar o som.

Albus foi correndo até a porta tentando inutilmente abrir. Ele socava, chutava, chorava e gritava, mas a porta não abria.

Jhon se sentiu impotente. Não sabia o que fazer, seu namorado estava louco, querendo matar um garoto de 14 anos que era inteligente demais para a própria idade. E nunca tinha visto esse brilho sádico nos olhos dele, e ele temeu que pudesse machucar ele também. Sentou-se no chão, perto de uma carteira. Quando o estresse diminuísse ele iria tentar reconfortar Albus.

Sabia o que fazer com a ingenuidade de sua irmã. Sabia o que fazer com a raiva de Julie. Sabia o que fazer com tristeza de Rose. Mas não sabia como controlar a raiva de Albus.

Albus estava cada vez desistindo de abrir a porta. Agarrou-se nela e deslizou a até o chão, onde ficou ajoelhado com a mão e cabeça grudada na porta. Socou mais uma vez a porta.

–QUE MORRA ESSE PIRRALHO. EU QUERO A MINHA IRMÃ DE VOLTA!- Gritou ele para a porta.

Jhon foi até Albus, que se encontrava na mesma posição, só que dessa vez não socava mais a porta e nem gritava. Apenas soluçava alto.

Colocou a mão no ombro, já indo se abaixar a abraçar Albus.

Mero erro.

No mesmo segundo, Albus agarrou a mão dele, e o jogou no chão. Jhon gemeu de dor no chão, por causa do impacto, quando ia se levantar, sentiu que um dos pés de Albus estava em seu peito, impendido ele de levantar.

–Me dê à varinha!- Albus sussurrou lentamente, isso fez com que Jhon estremecesse de medo- ME DÊ Á PORRA DA VARINHA- Urrou Albus.

Ao percebe que Jhon não o faria, deu um chute no estômago dele. E quando fez isso Jhon cuspiu sangue.

Ver o sangue e vulnerabilidade de Jhon, fez com que Albus recuperasse a consciência. O brilho sádico que tinha nos olhos, fez com que no lugar viesse à dor e o arrependimento. Olhou para sua mão e encontrou sangue, e isso fez com que ele caísse de joelhos não chão perto de Jhon.

Jhon se encolheu com isso, achando que ele o atacaria. Isso fez com que o coração de Albus se despedaçasse mais ainda. Seu namorado estava com medo dele. Medo dele.

Ele desatou a chorar novamente. Agarrou-se no Jhon, segurando a blusa dele fortemente. Sua cabeça estava no ombro dele.

–Desculpa. Desculpa. Desculpa. Eu amo você. Não sei o que deu em mim. Desculpa-me- Albus implorava por perdão de Jhon.

Inicialmente ele tinha ficado meio relutante. Mas até nessas horas, ele sabia usar a inteligência. Colocou-se no lugar de Albus, imaginou sua irmã no lugar. E isso fez com que ele sentisse a dor que Albus estava sentido. Abraçou fortemente o namorado. E agradeceu a Merlim por Albus ter sido mais racional, se fosse ele no lugar, ainda estaria lançando crucios nele.

–Está tudo bem, Albus. Eu te amo. Eu sei como você se sente- Jhon falava enquanto acariciava o cabelo rebelde de Albus.

Jhon continuou ali. Junto com Albus. Ele não estava mais com medo, estava agora confiante tanto nele quanto no namorado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse capítulo foi bastante trágico. Mas desde do começo da história quis soltar ele lado do Albus. Fala sério, ninguém é perfeito, pelo menos uma vez na vida alguém tem que perde o controle, e dessa vez foi o Albus.

Eu esperava colocar um pouco mais de ação, mas infelizmente o que tem na minha cabeça não pode ser transferido para fic. Porque imagina é uma coisa, coloca na fic é outra.

Por favor pessoal, comentem!

Minhas provas vão tragicamente começar, e vai ter todo sábado também. Então já sabem o que eu quis dizer com isso, né?

Espero que tenham curtido esse capítulo. Tenham uma ótima semana todos vocês :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "But You Think It Is" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.