Reescrevendo o Passado escrita por caroolmarques


Capítulo 22
Lembranças Ruins


Notas iniciais do capítulo

Gostaram do capítulo anterior? Eu siiim.

Dois dias seguidos. =D
Vocês merecem, vai...

Amanhã tento postar mais um se eu for pra casa da minha prima (eu tô sem internet, e tô postando da faculdade*).

Beijos, boa leitura. =*

*ps.: mas não conta pra mamãe que eu tô matando aula. rs

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POV Edward

 

Eu estava com raiva, muita raiva. Como pude ser tão burro e não perceber pelo que minha Bella estava passando. Ou melhor, perceber que alguma coisa estava errada, mas não correr atrás para ver do que se tratava. E agora eu sei, minha Bella estava sendo ameaçada por um psicopata. Que ótimo.

Eu via os ponteiros do relógio do quarto de hóspedes se moverem. 3, 4, 5, 6, 7, 8 da manhã. Minha cabeça estava um turbilhão de pensamentos e só agora eu conseguia começar a colocá-los em ordem.

Então era isso, a Bella estava em perigo. Ela tentava me proteger. Não me contava o que tinha acontecido. E o pior de tudo isso, a culpa era toda minha. Porque, é claro, se eu não tivesse traído a Bella, pra começo de conversa, ela não teria ido pra NY. E blá, blá, blá. Mas tudo o que me importava nesse momento era ter a Bella aqui comigo. Nos meus braços. Ela se remexia muito, deveria estar tendo um pesadelo.

POV Bella

Era tudo muito familiar, meu carro antigo, as ruas, as placas de sinalização: ‘não vire a direita’, ‘mão única’, auto-estrada.

Eu sentia as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, olhava pelo retrovisor e me sentia num péssimo filme de terror onde a donzela estava em perigo sendo perseguida por uma caminhonete escura.

 Só que não era um filme, eu não era uma donzela. Eu simplesmente estava em perigo. 120, 130, 140 km/h. Se não estivesse com tanto medo, a velocidade me pareceria quase libertadora. E talvez ela realmente fosse.

A estrada estava quase vazia, devia ser por causa do horário. 00h57. Eram raros os carros que passavam por mim. Virei meu corpo para trás para ver melhor a figura que dirigia aquele ‘carro-monstro’. ]

Uma silhueta no escuro.

Um sorriso macabro.

Um aceno.

Mais pânico.

Uma buzina.

Virei-me bruscamente para frente, má idéia. Estava na contramão. Um carro e eu viro a direção tão rápido que o carro simplesmente perde o controle.

Ele capota uma vez.

Duas.

Três.

 

Sinto minha cabeça bater contra o volante, contra o vidro do motorista com tamanha força que ele espatifou. Um corte no começo do couro cabeludo. Sangue.

Sinto o solavanco do cinto contra o meu corpo. Com certeza um tremendo hematoma. A frente do carro se contorceu na minha perna. Fratura no fêmur.

O carro capota mais uma vez e simplesmente para.

Meu corpo não corresponde ao meu comando, está tudo dormente. Não sinto dor. Na verdade, não sinto nada. Só um alívio imenso por ainda estar viva. As pontas dos meus dedos começam a ter sensibilidade, as mãos. Dor. Os braços. Dor. O tronco. Dor. Pronto, agora tudo doía. Tudo sangrava.

Sentia minha vida esvair junto com o meu sangue.

Eu precisava dele. Agora.

Deixei todas as lembranças boas me tomarem o corpo. Eu ia morrer, era um fato. Que morresse feliz então. Eu precisava ouvir a voz dele por uma última vez. Com uma força sobre humana eu alcancei minha bolsa. Sentindo minhas costelas latejarem em protesto.

Discagem rápida. Edward.

Um toque.

Dois.

- Alô? – uma voz sonolenta disse do outro lado da linha. Meu coração se encheu de alegria – Quem é? Responde. Mas que brincadeira sem graça.

Ouvi sirenes ao longe. Minha respiração estava entrecortada, mas eu também estava ouvindo a respiração dele no outro lado da linha. De algum modo ele sabia que era eu. Eu podia sentir. Ele nunca desligava.

 - E... E – eu tentei dizer ‘ Edward, eu te amo ’. Minha voz não saia.

Escuridão.

Acordei na ambulância. Sendo amparada por diversos paramédicos.

Eu estava com acessos de soro no braço e uma máscara. Olhos azuis me encaravam surpresos.

- Moça, meu nome é Dianna. Você pode me dizer o seu nome?

- I... Isabella Swan. Ma... Mas me cha... me de Be...lla. – ela riu. Eu acho que estava morta. E ela com certeza era um anjo que tinha ido resgatar minha alma.

- Certo, Bella, agora tente descansar.

- ELA NÃO VAI SOBREVIVER. NÃO VAI. – A voz de Marcus. Escuridão.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

- PUTA QUE PARIU, BELLA! – uma voz assustada – Que susto você me deu.

Meu coração martelava no peito e eu suava frio. Minhas mãos tremiam, meus pés e corpo também.

- Está tudo bem amor, já passou! Foi só um sonho ruim. Xiiiii! – A voz de Edward me tranqüilizava enquanto eu começava a me situar no ambiente.

- O que você está fazendo aqui? – eu perguntei com o rosto enterrado no peito do Edward – Quer dizer, como você sabia que eu estava aqui?

- O Emmett me ligou pra contar. Ele, na verdade me contou tudo. Eu acho que você me deve algumas explicações, não?

Emmett linguarudo de uma figa.

- Tudo bem... – Murmurei derrotada.


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Notas finais do capítulo

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E aí, mereço ou não umas 20 reviews?
Beijooooos.

Gente, tenho alguns capítulos de uma nova fic. Se eu postar vocês vão ler? ¬¬

Beijo de novo e agora é tchau!



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