We Are Demigods escrita por Alice Kirkland, The duck next door


Capítulo 9
Caster


Notas iniciais do capítulo

EU ASSISTI EM CHAMAS! QUE RIMA COM BAHAMAS! EU GOSTO DE PIJAMAS E HOJE NÃO COMI BANANA!
~ignorem minha rima tosca feita na cozinha~
Seus lindos ft. sexys ft. divos que leem a fic, desculpa pela demora, desculpa mesmo, não me matem, mas eu estou na semana na provas finais. Na verdade, são mais ou menos duas semanas de provas e... Deixa pra lá.
Eu assisti Em Chamas hoje! Finalmente! Quem assistiu, vocês gostaram do filme? Cara, eu amei, principalmente os momentos de Peeniss Everlark! Meu santo pai Apolo que de santo não tem nada, eu amei o filme! ~alerta de shipper lunática~ E a Johanna... HAUAHUAHUAHUAHUA! Finnick... Beetee... Wiress... Mags... ~ataque fangirl~
Esse capítulo não deve ter sido o melhor que eu já escrevi, porque eu fui escrevendo aos poucos e hoje eu estou no clima The Hunger Games, não em clima Beautiful Creatures, mas ai está! Enjoy!



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ANGEL

– ...E eu, a rainha do reino de Doritos, declaro guerra ao povo de Tomatópolis! - gritei para minha tropa e eles gritaram em aprovação de volta.

– Rainha! Rainha! Já é hora de lhe dar este presente! Seu pai me disse para presentear a senhorita com a espada na hora da guerra! Aqui está, senhorita, a Doritalibur! - peguei a espada e a levantei. Aquela musiquinha milagrosa de "oohhhhhhh!" começou a tocar e então... Virou um risinho irritante. WTF?

O risinho continou e então eu abri meus olhos. Quem. Ousa. Me. Acordar?!

Abri os olhos, me levantei e coloquei minhas pantufas de unicórnio zumbi. O risinho estava vindo do lado de fora do chalé. Qual imbecil está atrapalhando meu sono?

Fui tateando pela parede até achar a porta (a culpa não é minha do chalé ser tão escuro. Se bem que isso é bem agradável) e depois de pegar um casaco meu pendurado na porta, sai de lá. O ser que fazia barulhos extremamente irritantes era Milena Rousseau, filha de Íris.

Milena tem cabelos castanhos longos, uma pele bronzeada falsa e olhos que eu acho que são castanhos, mas como ela é filha de Íris, não da pra saber exatamente, já que eles mudam de cor. Ela estava conversando com Nico perto da parede que é perto da minha cama.

– Hey, vocês, parem de falar alto. Eu estou tentando dormir. - Milena revirou os olhos. Aargh.

– Já são dez e meia da manhã, você já deveria estar acordada.

– Essa é a minha vida. Eu durmo o quanto eu quiser.

– Não precisa ser grossa. Então, Nico, te vejo depois. - Então ela sorriu e saiu de perto. Nico também sorria um pouco.

– Você é um imbecil - falei.

– Tá bem, o que eu fiz dessa vez, Angel?

– O que você fez? Você ainda pergunta? Ela é a melhor amiga da minha AIVNA!

– O que?

– Arqui-inimiga vadia no acampamento. Duh. É se eu odeio alguém, você também tem que odiar. E, tipo, uma lei de parentes - Nico revirou os olhos.

– Isso é idiota.

– Não, você é idiota. Ah, quer saber? Eu vou tomar café da manhã, perdi o sono.

Fui tomar meu café da manhã de pijama mesmo e peguei alguns waffles e suco, ou melhor, suquinho. Depois de jogar a minha oferenda aos deuses no fogo me sentei e comecei a comer. Quando estava quase terminando, Cat apareceu na minha frente cantando.

– Bom dia, bom dia! Não sei o que nasceu azul! Bom dia, bom dia! Pra tu, tu e tu!

– Acordou de bom humor hoje? - Cat tem estado estranha essa semana, ela está mais irritante do que o normal, 'tá com um TOC desgraçado (maior do que antes) e numa hora ela pode estar rindo e te abraçando, depois gritando e te socando. Um doce.

– Nhaa, só estou feliz.

– Por...?

– Ter achado pudim na cozinha!

...

– Como assim tem pudim na cozinha?! Aquela ninfa falou que não tinha quando nós fomos lá ontem a noite!

– Tinha sim! Ela só estava escondendo!

– Ela deve estar se vingando pela flecha na árvore! Eu disse que não sabia atirar!

– Tem pudim sim! E sobrou! Levanta logo, vamos pegar mais pudim!... Bem, tecnicamente só eu vou pegar mais pudim, você só vai pegar pudim... Deixa pra lá. Pudim!

Cat pegou meu braço e literalmente me arrastou até a "cozinha" do acampamento. Aquilo não pode ser chamado de cozinha porque... Bem, não da pra chamar aquilo de cozinha. Elaabriu a geladeira enquanto cantarolava alguma coisa que eu acho que era McFLY e foi pegando uma coisa lá no fundo.

– Aqui está! Um pudim!

– Como você sabia que tinha pudim? E como nenhuma harpia ou o Sr. D ou o Quíron te acham?

– Isso, cara Angel, é informação confidencial. - Cat deu um sorrisinho enigmático (e irritante) e pegou dois pratos para comermos o pudim.

– Um colharfo para comer um pudim! - Cat disse rindo.

– Colharfo!

– Colharfo!

Então rimos igual as retardadas que somos e comemos o pudim, que por sinal estava delicioso.

– A minha risada parece a de um porco asmático... - Cat comentou levantando o colharfo.

– Parece mesmo. Tem risadas piores por ai, mas a sua, Cat, é terrível.

– Há, há, muito divertido. Quando alguém se critica você tem que negar e elogiar ela.

– Você não faz isso.

– Pois é.

Então levantamos (estávamos deitadas no chão) e nos apoiamos na janelinha.

– Ai ai. - Comecei.

– Ei ei. - Cat continuou.

– Ii ii.

– Oi oi.

– Ui u... Hey, aqueles são quem eu estou pensando?

– Ah, Angel, você estragou a sequência! Pera ai, aqueles são quem eu 'to pensando?

– Se você está pensando em quem eu estou pensando, é sim.

– Eu não sei se você está pensando que eu to pensando em quem eu realmente estou pensando, ou se é diferente.

– Acho que eu estou pensando que você está pensando em quem você realmente está pensando.

– Então quem é?

– Milena Rosseau e Nico?

– Exatamente. - Cat estreitou os olhos.

– O que foi?

– Nada.

O nada de Cat saiu com o sotaque britânico muito forte.
***

Ok, me deixa explicar isso. A Cat não fica com raiva, ela fica com raiva.

A raiva dela é separada por etapas. A primeira, sotaque mais acentuado. A segunda, olhos dourados (coisa de alguns filhos de Apolo). A terceira, gritar. A quarta, chorar de raiva. A quinta, te ignorar completamente.

O estágio um já foi confirmado, o sotaque dela está bem mais forte do que normalmente.

A raiva tem... Hum... Efeitos estranhos em Cat. Uma vez ela ficou com raiva e jogou tinta rosa em um filho de Ares que estava implicando com ela, em outra ela aprendeu a usar uma espada (mais ou menos) só para ameaçar uma pessoa, e em outra vez... Ah, já da pra entender isso. Resumindo, Cat tem problemas com a raiva.

Agora, eu estava indo para o treino de arco e flecha, onde Cat me ajudaria. Chegando lá, ela estava com os braços cruzados e óculos escuros.

– Por que os óculos? - Perguntei.

– Porque eu fiquei com vontade de usar. Pega logo esse arco. - Ela pegou um arco que estava no chão e me entregou. - Usar o arco e flecha é fácil, porém você precisa de concentração, talento e habilidade...

Vou poupar vocês do discurso sobre arco e flecha da Cat. De nada.

– Pronta pra tentar?

– Uhum.

– Então tenta.

Peguei o arco, armei a flecha, mirei e soltei. Erro. Tentei de novo. Erro. De novo. Erro. Mais cinco tentativas e mais cinco erros. Duas depois eu consegui acertar a beirada do alvo.

– Pelos deuses, Angel, você é muito ruim!

– Tenta você, então! - Mostrei a língua.

Cat pegou o arco da minha mão e uma flecha da aljava que estava ao meu lado, mirou e atirou. No meio do alvo.

– Exibida. - Murmurei.

Cat levantou uma sobrancelha e abaixou o rosto. Nisso, seus óculos deslizaram e eu pude ver a cor de seus olhos. Dourados como um galeão.

Estágio dois confirmado.
***

Dia seguinte, dormi pra vida inteira, comi como um gordo. Dia normal.

Estava acabando com manés na esgrima, uma coisa muito divertida, e ninguém conseguiu me derrotar nos duelos. É tão bom ser diva!
Depois de almoçar uma deliciosa lasanha, eu devia ir treinar escalada, mas, sinceramente, eu não preciso disso! Tipo assim, eu posso entrar nas sombras, sabe? Não preciso escalar.

Por esse motivo, eu ia para o chalé de Apolo, já que Cat tem um horário livre após o almoço. Por falar em Catherine, eu não a vi o dia todo. Onde aquela vadia está? Eu tinha certeza que o turno dela era o da noite!

Estava quase na porta do chalé 7 quando alguém chutou a porta e saiu de lá. Zeus...

– Por Hades, Catherine, o que é isso? - Perguntei.

– Isso o que?

– Essa roupa! O que deu em você? Você nunca usa salto! Ou esmalte...Tá, o que aconteceu? Você não está no estágio três, nem quatro e nem cinco!

– Me poupe, Angel. Eu não estou com raiva.

– Se não está com raiva, por que está desse jeito?

– Não é da sua conta.

– Por que os óculos?

– Te interessa?

– Sim. - Então fiquei na ponta dos pés, estiquei os braços e puxei os óculos do rosto de Cat.

– Olhos douraaados! - Cantei pulando e em seguida correndo.

– Angeline!

Fui correndo na direção dos chalés femininos em diagonal, e quando estava quase chegando no chalé 4 Cat apareceu do meu lado e puxou os óculos da minha mão, os colocando em seguida.

– Nunca. Mais. Pegue. Os. Meus. Óculos. - Cat sibilou.

– Vocês duas! - Uma garota carregando um vaso de plantas disse. - Venham aqui!

– A gente? - Perguntei.

– Não, o Nick Furry. Venham rápido!

Ela estava no chalé de Deméter e abriu a porta com os olhos estreitados e assim que entramos fechou correndo.

– Catherine Madson e Angeline Vellar? - Perguntou se virando.

Oui.– Respondi. Finamente dei uma olhada nela. Cabelos castanhos arruivados, pele bronzeada, poucas sardas, olhos verdes escuros, jeans claros sujos de grama e terra e blusa do acampamento.

– Sim. - Cat respondeu. A garota colocou o vaso de planta no chão e suspirou fechando os olhos.

– Que droga, eu sempre acho as pessoas! - Murmurou. - Bem, eu sou Evelyn Lennox, filha de Deméter e sibila da luz.

– Sibila? Da luz? - Cat tinha as sobrancelhas franzidas ao perguntar.

– Sim. - Evelyn sorriu. - E creio que saibam do que estou falando, conjuradoras.

– Sei exatamente. - Cat respondeu.

– Então você sabe que é uma?

– Eu cresci sabendo disso.

– Você é uma taumaturga, certo?

– Uhum.

– E você, Angeline, é uma evanescencer. Sabe o que é isso, não é?

– Sei. - Disse sorrindo. Planos malignos se formavam na minha mente, mas guardei eles para mais tarde. - Espera ai, como sei que você está falando a verdade? Eu sei o que são conjuradores e tal, mas... Jure pelo Rio Estige.

– Eu juro pelo Rio Estige que tudo o que estou falando é verdade. Satisfeita?

– Sim, continue.

– Pelo o que sei, apenas Angeline já tem dezesseis anos. Você por acaso se lembra do seu aniversário de dezesseis anos?

– Só até certo ponto... Depois não lembro de nada. Mas o que que tem isso?

– Você foi invocada. Para a luz, devo dizer. Você não se lembra de nada porque um ou uma, não tenho permissão para divulgar quem, ilusionista fez isso.

– Por que?

– Porque seria mais seguro considerando tudo.

– E eu que achava que tinham me drogado...

– Tuuudo bem. - Evelyn estreitou os olhos - Catherine, seu aniversario é...?

– Dezoito de janeiro.

– Faltam dois dias. DROGA!

– Que que tem faltar dois dias, Evelyn? - Erin suspirou e se sentou em uma cama.

– Fui encarregada de cuidar de vocês, sabe? Explicar o que são e ajudar com os poderes. Bem, como Catherine já sabia fica tudo mais fácil e... Ei, então você também sabia que é parente distante Duchannes?

– O qu....?

– Eu queria estar preparada para imprevistos, então pesquisei toda a árvore genealógica de suas famílias. Catherine tem um parente distante em especial, Jared Blackwell, um Duchannes. E a maldição da família infelizmente também se aplica quando são parentes distantes. Acredite, eu tive que pesquisar muito e falar com muitas pessoas. Não consta na árvore genealógica dos Duchannes,já queninguém nunca soube da filha dele com alguém da sua família... Eu não vou contar a história toda, mas, Catherine, você não vai poder escolher. O livro que vai. Juro pelo Estige que é verdade.

– O QUE?!- Cat berrou - Eu... Eu vou para o meu chalé. - Ela murmurou e saiu do chalé.

– Reagiu melhor do que eu esperava.

– Você é louca, garota? Que pessoa da uma notícia assim e do nada?

Evelyn me encarou e piscou os dois olhos ao mesmo tempo.

– Que que tem?

– Nada. Gostei de você.

– Beleza.

– Hey, taumaturgos quase sempre vão para a luz, não é? Curar pessoas é um dom tão... Da luz.

– Sim, mas Catherine não é só conjuradora e semideusa, assim como você. E ela está... Hum... Transtornada, não é?

Afirmei com a cabeça. Merda.
***

Na hora do jantar, enquanto eu comia minha pizza, eu não vi Catherine na mesa do chalé de Apolo, ou seja, alguma coisa aconteceu, porque ela nunca, em nenhuma circunstancia perde um jantar. Depois de comer, me levantei e fui procurar ela.

Procurei ela nos sete lugares mais óbvios de achar Catherine Madson:

1 - Chalé 7 (menos quarta. Ela nunca está lá nas quartas)

2 - Refeitório (eu tinha saído de lá)

3 - Cozinha

4 - Naquele lugar em que ficam os alvos de arco e flecha

5 - Estábulos (ela fica lá fazendo nada)

6 - Chalé 6 (quando ela quer emprestado um livro que nem eu nem ela temos, Cat vai infernizar os filhos de Atena)

7 - Chalé 13 (porque, para ela, o meu chalé é tipo a casa da Monica em F.R.I.E.N.D.S)

Adivinha onde eu achei a criatura? Isso mesmo, no último lugar que eu ia procurar, o meu chalé. Que diabos ela fazia ali? Entrei.

– Você deveria ter me escutado! Eu te avisei!

– Não precisa dizer isso.

– Eu digo sim, porque eu te a-vi-sei!

– Você é irritante por natureza ou se esforça pra isso?

– Irritar as pessoas é um dom. E me escute da próxima vez, tapado!

– O que aconteceu? Hoje não é quinta, e eu só deixo as pessoas gritarem com o meu irmão nas quintas!

– Você inventou isso agora, Angel. - Mesmo com ela usando óculos escuros, eu podia visualizar Cat revirando os olhos. - E esse imbecil não me escutou, então eu tenho que esfregar na cara dele que ele deveria ter me escutado.

– Que que ele deveria ter te escutado?

– Que a Milena é uma vaca e que só estava falando com ele porque ela e o namorado da semana brigaram e ela queria deixar ele com ciúmes.

– Por isso você está com raiva?

– Não exatamente. Você não entenderia se eu te explicasse.

– Tente.

– Melhor não.

– Certeza?

– Sim.

– Isso envolve a sua família?

– De certa forma, sim.

– Então não me interessa. E para com essa viadagem de raiva.

– Você realmente não entende, certo?

– Não.

– Imagine achar que você sabe quem é. Que conhece sua família. Que pode escolher o que quer fazer. E então, descobrir que não é nada disso e que você nem pode escolher EM QUAL DROGA DE LADO VOCÊ QUER FICAR?!

– Isso é só por causa dessa coisa de conjuradora?

Cat respirou fundo com o rosto abaixado, e em seguida o levantou em minha direção.

– Não, não é.

– Você é tão dramática.

Dai eu olhei pra ela e comecei a rir. E ela olhou para mim e começou a rir. E ficamos as duas retardadas rindo até cair no chão, Cat com sua risada de porco asmático e eu com a minha risada de dobby chorando.

Nesse ponto, já estávamos sentadas no chão, uma se apoiando na outra sem ter ideia do motivo porque estava rindo. Nós batíamos palmas como duas focas retardadas, e após mais alguns minutos de risos, finalmente paramos (deitadas no chão, detalhe). Cat tirou os óculos e seus olhos estavam azuis. Boa, Angel!

– Eu vou para o meu chalé, boa noite. - Ela se levantou (não sem antes falar o "ai, ai" de quem riu muito) e saiu do chalé.

– Boa ideia... Vou dormir também. Minha cama parece tão sexy agora...

Fui andando lentamente até minha cama sexy e Nico me olhava com uma cara de "que merda vocês acabaram de discutir na minha frente ignorando completamente o fato da minha existência?"

***

Dia dezessete se passou normalmente, Cat não usava mais as roupas de bitch e seus olhos estavam azuis de novo... Nenhum caos acontecia. Aff, que tédio!

No dia dezoito, acordei de tarde, por volta das duas da tarde. Era hoje, o dia da invocação.

Só vi Cat pela manhã, quando ela apareceu no refeitório com olheiras e catando qualquer coisa gordurosa que visse. Nham!

Perguntei onde ela iria e por que estava com olheiras, e a resposta foi algo que eu, por conhecer ela,deveria ter deduzido. "Passar a tarde comendo besteira, jogando World of Warcraft (igual fiz a noite inteira) e escutando música. Mais alguma coisa?". Deixei ela ir e dei de ombros. Minhas reações com uma noticia daquelasseria algo muito diferente... Provavelmente eu mandaria muitas pessoas para a enfermaria ecomeria muito doritos. Nada muito diferente de quando estou irritada. Resolvi deixar ela em paz só esse dia, afinal, eu chego a ser muito mais dramática que a Cat porque a Zeuza e o Didi gostam mais de mim u.u

Cat passou realmente a tarde enfiada no chalé de Apolo e o que eu fiz o dia inteiro? Nada. Pois é. Eu só fazia as coisas porque era obrigada... É, eu posso me acostumar com essa vida de faz-nada.

Já estava mais escuro, a lua já começava a aparecer quando Quíron foi falar comigo.

– Angeline? Você sabe o que aconteceu com Catherine? Ela não apareceu em nenhum lugar que deveria estar e faltou até mesmo a aula de tiro ao alvo. Ela nunca perde uma. - O QUE?! Eu também faltei um tanto de coisa e ninguém percebeu! Eu sempre soube que Quíron gosta mais da Cat do que de mim... Isso é só porque eu chamei ele de pônei uma vez!

– Eeer... Bem... - Anda, Angel, Lyra Belacqua qua teria enrolado o cavalão! - Hum... Coisa de mulher! Não pergunte, Quíron, você não quer saber como a Cat está agora. Por falar nisso, ela estava me chamando, era urgente, então... TCHAU! - Gritei já correndo. Boa, Angel!²

Um tempo depois...

Eu simplesmente havia apagado em cima da cama de Cat e só fui acordar quando Evelyn bateu palmas bem perto da minha orelha. Depois a pessoa é perseguida por zumbis e não sabe porque. Aff!

– Catherine... É melhor se levantar. A lua... Bem...

– Okay. - Cat a interrompeu e se levantou, finalmente largando aquele jogo. Qual é a dela com essas coisas de MMORPG ou qualquer coisa assim?

Evelyn nos arrastou até um lugarzinho na florestaque merece ser chamado de "budega", só pra ter ideia.

A) Por que eu segui ela mesmo?

B) Filhos de Deméter... Pff!

Olhei para Cat enquanto Evelyn olhava ansiosa para o céu com as sobrancelhas franzidas e falando sozinha.A criaturaestava com os braços cruzados, olhos estreitados e o lábio inferior estava encostando no superior. Sussurrei para ela:

– Você está irritada.

CAT

Primeiro, eu gostaria de esclarecer que a minha raiva tem muitos motivos importantes (para mim) e que eu não sou uma pessoa pirracenta que fica com raiva de qualquer coisinha.

Só para começar, ninguém na minha família nunca comentou nada de maldição comigo. Que maravilha. Depois, tem uma coisinha que se eu falasse provavelmente séria perseguida. Maravilha de novo. E ainda tem a minha mãe, que nem me manda um feliz aniversário. Sim, eu sei que ela está em Detroit, mas nem é tão longe de Long Island! Ela nem precisava me mandar nada, por mim, poderia ser só um "Feliz aniversário, filha" por kelt até! Mas, é claro, como sempre, Sarah Madson está me ignorando. De novo.

Tudo bem, eu vou para de reclamar porque isso já está me irritando.

– Sim. - Falei para Angel. Ela me encarou por uns dois segundos e depois deu de ombros. Evelyn puxou Angel pelo braço e apontou para cima. Lua.

A lua estava exatamente sobre minha cabeça agora. Meu primeiro pensamento? Merda.

A luz da lua ficou forte o suficiente para me fazer fechar os olhos. Automaticamente,inclinei minha cabeça para trás e fechei os olhos com mais força. Não sei o que aconteceu depoisdisso, mas, então, bati os joelhos no chão.

Ai...

Alguém encostou de leve no meu braço e eu abri os olhos.

– De que cor...? - Comecei. Evelyn sorriu e tirou a mão de meu braço quando disse:

– Azuis.


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Notas finais do capítulo

Desculpe pelo capítulo meio fail. E ai, conjuradores, o que vocês são? Empáticos? Taumaturgos? Sirenas? Naturais? Evanescencers? Luz? Trevas?
E, só pra saber: de que distrito vocês são? Eu sou do três :3
Alguém consegue adivinhar a outra coisa que deixou a Cat irritada por não saber? Dicas:
1 - Legados
2 - Outros planetas.
Hmm... Acho que dá pra acertar com essas dicas... Sei lá.