ANGEL
 

- Rápido Cat! Acelera! Nós só temos 20 minutos até o banquete! - Grito no ouvido de Cat. Tínhamos que ir rápido para o banquete no templo do Gordo Mor, por isso pegamos o veículo mais rápido do nosso arsenal: UMA SCOOTER DE GORDO!
 

Estávamos a trinta por hora com vento do ventilador que eu coloquei lá e adrenalina no sangue (fomos perseguidas por um poodle rosa).
 

- Para de gritar, porra! - Grita Cat me dando um tapa na cara, e consequentemente virando e perdendo o contato visual da pista. Sim, sim, vocês podem achar que é muito mais divertido explodir helicópteros com um carro, mas, bater em 30 km em uma barraquinha de macarrão com queijo (que nós roubamos) pode ser catastrófico. Principalmente se for a Cat dirigindo. Corremos até o armazém abandonado, que é o local do banquete, entramos à tempo de pegar o fim das orações gordásticas. O sacerdote cantou a última canção.
 

- “ Não emagrecerás.

Não pararás o garfo,

Petiscos, entradas, salada, sopa, prato principal, sobremesa e cafezinho!

Agora e para sempre”

– Purê – Gritamos levantando nosso garfo e nossa faca. Der repente uma nuvem com cheiro de bacon aparece e adivinha quem está em plena fabulosidade no meio? Isso mesmo o Gordo Mor! Todos começaram a gritar o nome dele mas ele “levantou” a mão e todos se calam.

– Estou procurando as devotas Angeline Maredith Lorena Vellar e Catherine Destiny Madson – Eu e Cat fazemos careta ao som do nossos nomes. De onde minha mãe tirou meu nome? Do livro mundial dos nomes horríveis?

Cat e eu vamos até onde o Grodimor ( apelido bonitinho que eu dei para ele) e ele sorri e faz um gesto para chegarmos mais perto.

– Catherine, Angeline, eu soube pelos meus amigos cosmos do espaço que vocês tem uma forte alma de gordo – Assentimos – Por isso, irei fazer um teste. Qual destas tortas é a melhor?

Ele faz aparecer duas tortas. Sem nem hesitar nós respondemos com certeza.

– As duas. Toda comida de gordo é boa.

Gordimor sorri de satisfação.

– Eu lhes concederei um desejo já que são almas tão gordas – Ele bateu palmas e um microfone aparece – falem seu desejo nele e seu desejo irá se realizar.

Hum... O que eu irei pedir? Só temos um desejo para nós duas, então isso significa que vai ter que privilegiar as duas a escolha que faremos... Já sei! Pego o microfone e grito bem alto ( é legal gritar em microfones u.u)

–Queremos ser bruxas e ir para Hogwarts.

Cat me lança uma olhar admirado e Godimor deu um risinho com se dissesse típico.

– Então à Hogwarts vocês vão! – Ele estala os dedos e um algodão doce com pernas aparece e nos come (?) e tudo fica escuro.

TO BE CONTINUED...

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MENTIRA O RESTO TÁ AQUI.

O algodão doce nos vomita, argh, e antes que eu pudesse soca-lo ele desapareceu. Cat arqueja me cutucando. Sigo o olhar dela e arquejo também. Estamos na estação King Cross! E o mais impressionante é que temos malões aparentemente cheios. Corremos que nem loucas até a pilastra entre as plataformas 9 e 10 e sem esperar um segundo atravessamos. Como esperado chegamos à plataforma e vimos o lindíssimo trem vermelho. Corremos até o trem. É impressão minha ou estamos correndo demais hoje? Escolhemos uma cabine vazia e nos sentamos. Ficamos de boa esperando a hora de partida do trem. Ele só sai às onze, mas chegamos ás nove porque bem o algodão nos deixou aqui... Resolvo dormir.

30 min...

Que fome. FOME... FOME!!!!!!!!!! Cat está dormindo por isso saio para procurar a tiazinha dos doces. Quando eu a finalmente encontro ela vendendo varinhas de alcaçuz para uma loira. Espera aí... Eu conheço essa loira!

–Lucy? – Ela vira para mim com olhos arregalados.

–Não serrrr Lucy. Serrrrr Clementine – Ela tenta usar charme comigo e falha miseravelmente.

– O que você está fazendo aqui? – Pergunto em francês. Antes que ela pudesse responder Leia abre uma porta de uma cabine.

–Hey Lucy onde estão os doc... Oi Angel – Ela me olha interrogativa.

– Vocês são bruxas? Sério? E não me contaram? – as duas suspiram e eu compro um doce e comida de cada. A mulherzinha dos doces começa a ir embora mas eu paro.

– Hey! Qual é o seu nome? – Eu sempre quis saber. Depois de seis livros ninguém nunca se importou. Ela me olha agradecida.

– Consuela Priohidad Fetidócia Calcormina Furgonesa Eslováquia Robusta Bramavária Batata Baroa Richisolivia Meifrield Perera da Silva.

–Ok. Moça dos doces – digo dando de ombros. A moça dos doces saiu resmungando alguma coisa sobre crianças ingratas que irão sucumbir perante o doce da vingança. Simpática né? Me viro a tempo de Lucy e Leia tentando escapar.

–Aonde pensam que vão?

–Ehn... A gente? – A voz de Lucy saiu mais fina que o normal – Lugar...

–Desiste, Lucy. Não tem mais jeito – Leia falou.

– Cat também está aqui.

Entramos na cabine e encontramos Cat lendo um livro “fangirlicamente”, ou seja, se uma bomba caísse agora ela nem ia levantar os olhos do livro. Arranco o livro das mãos dela o que a faz gritar um “Hey”! ’’ e levantar os olhos consequentemente a fazendo perceber as duas outras diabas. Explico rapidamente para ela que dá de ombros pega o livro e recomeça sua leitura. Eu me sento no meu banco e tento resolver um daqueles cubos coloridos. Depois de um tempo Lucy e Leia saíram eu não sei por que (n/Lucy: Você estava nos fuzilando com olhos). Algum tempo depois o trem parou. Descemos até a plataforma e respiro o ar de Hogsmeade. Frio e mágico! Uma mulher se aproxima de nós.

–Srtªs Vellar e Madson? – Ela pergunta. Assentimos.

– Eu sou Nora Florty. Eu irei ser a professora de tranfiguração das duas nesse ano. Mas por enquanto irei as conduzir até o grande salão onde a seleção e o jantar irão acontecer – Sem esperar para ver se estávamos a seguindo ela foi em direção à uma carruagem puxada por testrálios. Finalmente Hogwarts!