We Are Demigods escrita por Alice Kirkland, The duck next door


Capítulo 27
Paintball


Notas iniciais do capítulo

Yo! Como vocês estão, pessoas? Eu acabei de assistir Soul Eater, então eu estou tipo "MY FEELINGS!"
Harley Quinn, sua diva, muito obrigada pela sexta recomendação! *000000000000*



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LUCY

Todos sabem que gregos são desocupados. Até gregos sabem que gregos são desocupados, então, quando as duas pestes, mais conhecidas como Cat e Angel, apareceram no chalé de Afrodite naquela tarde, eu fiquei com vontade de me esconder, porque aquelas duas juntas só pode acabar em problema.

– Lucy! - cantou Cat - Não adianta se esconder!

– Nós vamos te achar! - Angel cantou - Ah, eu te achei!

– O que vocês... Espera, que roupas são essas? - Camuflagem? Por que elas...

– Nós vamos jogar paintball! - Cat explicou.

– E você também vai,cher.

Eu? Não, não, melhor não. Por que não chamam a Leia? Não, péssima ideia. No Acampamento Júpiter nós temos o Death ball, e isso nunca dá certo com a Leia jogan...

– Quem disse paintball? - uma criatura ruiva perguntou, entrando no chalé. Oh não.

– Nós! - Angel gritou - Quer jogar também? A Lucy não quer, aquela fresca.

– Eu estou bem aqui. - comentei.

– E eu aqui. Então, Leia, vai querer jogar?

– Sim. Euadoropaintball. - Leia sorriu. Não, não, não, não, isso não vai dar certo!

***

Agora, as criaturas super inteligentes (sinta o meu sarcasmo) que organizaram aquela atividade, que pelo o que entendi foram um irmão da Leia e outra pessoa nem um pouco interessante, estavam com todos os participantes na floresta do acampamento, lugar que por acaso tem monstros. Não dá pra entender qual é a dos gregos, se eles tem um acampamento para proteger os semideuses de monstros, POR QUE A FLORESTA, UM LUGAR QUE ESSAS PRAGAS LARANJAS SEMPRE USAM, É CHEIA DE MONSTROS?!

Lucy. - alguém falou.

– Ahn?

– Você tem que ir para aquele time.

– Que? Aquele... ali?

– Não, o outro.

– Ah. O.k. - O QUE?! COMO ASSIM?! POR QUE SÓ EU FIQUEI NESSE TIME! POR QUE? POR QUE, JÚPITER?! COMO PODEM? OH, NÃO POSSO VIVER NESSE MUNDO CRUEL, CHEIO DE CRIATURAS CRUÉIS E MALDOSAS! NÃO! ADEUS MUNDO CRUEL! EU... EU... EU... QUEM DIABOS ESTÁ ME CHAMANDO AGORA?! Ah. Era só para me entregar a arma de paintball e a munição. O.k. De volta ao drama. POR QUE, MUNDO? POR QUE? NÃO ACREDITO QUE EXISTA ALGUÉM CAPAZ DE TAMANHA CRUELDADE!

– Lucy! -Leiagritou, ao lado deAngeleCat.Eu vou chorar, elas me abandonaram aqui, sozinha, sem ninguém...

– Você vai perder! - Cat sorriu. Irritante...

– Vai sim, e feio! - Angel também sorriu. Ah, quer saber? Acho que estou melhor sem elas mesmo e... MENTIRA!

– Os dois times! Fiquem cada um de um lado... Sim, desse jeito. O jogo já vai começar! - a pessoa qual eu não dou a mínima falou. FINALMENTE! Quanto mais rápido começar, mais rápido vai acabar! Eu vou ser atingida logo no início e vou poder sair rápido, sim, esse é um ótimo plano, e...

O que é isso, Lucy? E o seu orgulho?

Sabe, na verdade eu não estou realmente me importando com ele agora, eu estou mais preocupada com o meu cabelo, eu lavei ele hoje de manhã e...

CALADA! Vai se importar sim! Agora coloca a droga da máscara e pega a porcaria dessa arma e se prepara, menina! Você vai jogar! E vai jogar para vencer, ouviu? Por que você é uma vencedora! E se você não for, eu vou te atormentar com aqueles pesadelos...

Aqueles? Não, não, por favor, não!

Então se prepara, Lucy Lammor! Se prepara!

Sim! Eu vou me preparar! Eu estou preparada! Eu vou jogar! Jogar para ganhar! ... Espera, como você sabia daqueles pesadelos?

Eu sou a sua consciência.

Ah, sim, tudo explicado, então.

O jogo começou e me desviei de cinco bolas que foram atiradas a esmo por um idiota do outro time (nem preciso dizer que ele recebeu um cascudo da Leia, né?).

Sai correndo e percebi que fui seguida, Cat estava correndo nas árvores, Leia corria atrás de mim e Angel... Apareceu na minha frente com a arma já carregada. Ela atirou, mas elas não contavam com a minha astúcia! [N/Cat: Hey! Essa frase é minha, Lucycreide!] Lá, lá, lá, continuando... Eu, como toda boa pessoa que é horrível em esportes e inventa de correr, caí. Pelo menos eu "desviei" da bola de um jeito original!

Sai rolando e me desviando que nem uma doida das bolas mandadas pelas assassinas de cabelos loiros e bonitos (principalmente a Cat, ela sabe o que é shampoo especial para loiros?). Eu acho que os deuses me abençoaram nesse momento, porque, falando sério, já tentou desviar da mira da Cat? Ou da Angel? Ou da Leia modo super competitivo?

– Agora ficou pessoal! - Escitei Angel gritar e as bolas começaram a sair das sombras também.

EU AQUI ME PREOCUPANDO COM ELAS, ME SENTIDO TODA DEPRIMIDA POR FICAR LONGE DELAS E ESSAS DESPRADADAS TENTANDO ME MATAR! VOCÊ IRÃO VER! TODOS IRÃO VER! MUHAHAHAHAHAHAHAHA!

– Eu não preciso disso, o marido da Rochelle tem dois empregos! - Gritei me levantando e me escondendo atrás de uma grande pedra [N/Angel: Tipo a pedra do rei, de Lion King?] Não, ela era menor e não tinha nenhum leão, babuíno ou tucano lá...

– Queridinha, você quer saber? EU SOU TÃO RICA QUE NÃO ME IMPORTO! - Angel gritou saindo de uma sombra do meu lado.

É o meu fim!

Ela levantou a arma e se preparou para atirar. Era possível ver a maldade naqueles grandes olhos azuis escuros, que brilhavam. Angel sorriu, ela estava pronta para atirar e...

– Angeline, não! - Leia gritou.

– Mas... Comadante Leia...

– Sem "mas". Tenho uma função melhor para ela. - Leia se aproximou, a trança ruiva balançava de maneira ameaçadora enquanto ela passava por Angel - Ela será nossa refém. Vai ser o nosso trunfo para ganhar!

– Vocês levam isso muito a...

– Calada! - "Comandante Leia" sussurrou - Você tem o direito de permanecer calada. Catherine... Onde diabos está a Cat? Que seja, Angeline, segure nossa refém. Você será responsável por ela, escutou?

– Sim, Comandante!

– Hrum. Agora é sério, onde está a Cat? - Leia franziu as sobrancelhas, procurando a criatura.

– Eu estou aqui. Na verdade, eu estive aqui o tempo todo.

– O QUE?! - grito coletivo em ação.

– EU DISSE! KUROKO!

– Kazama e Kagami, você.

– KUROKO, KUROKO, KUROKO! E NÃO, LUCY, NÃO TENTE FUGIR.

– Eu... nem ia. - Mentira.

– Mentira! - Angel cantou e começou a me segurar pelos braços. Ela saiu andando e cantando, enquanto me puxava.

Andamos um pouco, e sempre que alguém aparecia, Cat ou Leia atiravam e acertavam de primeira. De novo, como eu consegui desviar delas? Há, há, chupa mundo, eu sou foda!

Angel continuava cantando por aí, então... BOOM! UMAS PESSOAS DO MEU TIME APARECERAM! AEEEE! Espera, é isso o que sobrou do meu time? Ah, agora eu entendi, Leia.

– Nem pensem em atirar. Angel. - Angel pegou a arma e apontou para mim. Sério, eles levam isso muito a sério.

– Você acha que isso nos impede? - VALEU AI, HEIN? ME MAGOOU, SEU PUTO!

– Não, mas adivinha? - Leia sorriu e a trança balançou um pouco - Isso também não nos impede. JÁ!

Então, umas pessoas apareceram nas árvores e começaram a atirar. O meu time começou a cair, mas reagiu, atirando de volta. Eu vi dois caindo das árvores, mas em seguida outros dois caíram no chão. A disputa foi ficando mais acirrada e quando me dei conta também estava atirando. Angel tinha sumido, provavelmente estava escondida em uma sombra enquanto atirava, Cat estava sendo invisível (sério, se não fosse a Angel estar falando sobre bacon com sotaque francês aquele dia na lanchonete eu nunca teria notado a presença dela) e Leia estava sendo um ótima comandante. Ela se defendia, atirava, defendia, desviava, atirava, acertava, sem parar, até que ela caiu.

– Leia! - gritei. Ela era do time adversário e tinha me usado como refém, mas foi para o bem maior e ela ainda era minha amiga! - Não morra! Continue forte!

Corri até ela e coloquei sua cabeça em meu colo. Não havia sido um tiro, mas sim vários em seu estômago.

– Leia... Por favor... Continue...

– Não... Eu... cumpri meu dever bem. Fiz o meu melhor pelo time. - Ela tossiu e então apagou.

– Leia! Não! - eu fechei seus olhos. Os cabelos ruivos estavam sujos de tinta e grama. Eu a encostei em um canto e voltei a atirar.

Eu atirei, atirei, atirei e atirei, até toda a munição acabar. Depois, comecei a me desviar e tentar pegar uma nova arma, mas todas estavam vazias.

– Merda! - gritei sem querer, então, senti algo úmido. Era... tinta? Não! Haviam me atingido! Olhei em volta para ver quem tinha feito isso. Só vi Angel de pé.

– An..gel?

– Não fui eu! Por mais que eu quisesse, mas a minha munição acabou faz um tempo.

– Então... quem... ?

– Fui eu. - Cat falou, aparecendo. Maldita. - Desculpe, mas foi necessário.

– Tudo... bem... eu... entendo. - Falei. Então eu cai na grama.

Você definitivamente vai ter pesadelos, Lammor.


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Notas finais do capítulo

Explicando essa coisa de "Kuroko": Angel fica me chamando de Kuroko sempre porque eu sou tipo o Tetsu, posso estar do lado da pessoa que ela não vai me notar -.- Sério, hoje eu estava do lado da professora de Matemática e ela nem me notou '-'