We Are Demigods escrita por Alice Kirkland, The duck next door


Capítulo 20
1º de Abril!


Notas iniciais do capítulo

~le oi com cartola pra vocês pra combinar com o tumblr PRO~
1º de Abril, pessoas! Não confiem em nada ou ninguém! Escondam as tortas dos gatos! Use um bigode mexicano!
Dominique: ...



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ANGEL

1º de Abril. Que dia maravilhoso! As pessoas dizem verdades na cara, saem gritando tudo o que querem, os filhos de Hermes perdem o controle e tudo acaba como deve ser: uma grande bagunça fora do controle. Para mim, é claro, não muda muita coisa, já que eu sou a pessoa mais sincera do mundo (um beijo pra quem não acha, recalcado) e não preciso mentir pra falar o que penso da pessoa, mas é uma boa oportunidade pra pregar peças. MUAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHAHA!

Eu estava indo para o refeitório, hora do café da manhã [N/Cat: Meu lanchinho, meu lanchinho, vou comer! Vou comer! Pra ficar fortinho, pra ficar fortinho, E CRESCER! E CRESCER!] NÃO ME ZOA POR CAUSA DO MEU TAMANHO, DESGRAÇA!

Quando cheguei lá, ninguém estava comendo. Eu repito: NINGUÉM! Essas coisas são piores que mamutes com fome! Sempre que vão em algum restaurante, no caso, lanchonete, porque aqui só tem gente pobre (menos eu, eu sou rica u.u), o lugar fica quase sem comida! Uma vez, em uma excursão para o Olimpo, Quiron deixou a gente escolher um restaurante para almoçar, já que todo mundo insistiu. O restaurante não abriu até na semana seguinte por um único motivo: falta de comida.

Isso era muito estranho, mais do que a Cat. Todos encaravam os pratos de comida sem nem piscar. Dei de ombros e fui comer, se eles não querem, isso é ótimo, sobra mais pra mim. Hoje eu vou comer pão com nutella, suco e biscoitos. De-lí-ci-a. Me sentei na mesa de Hades pra começar a comer, e assim que mordi o primeiro pedaço... Cat apareceu saltitando e sentou do meu lado. Essa criatura é esquisita, eu disse.

– Oi, Angel. Uh, biscoito? - Ela pegou um e começou a comer. Vadia. - Esses estão bons, não tem gosto de alfafa estragada... Hey, porque todo mundo está parado encarando a comida?

– É primeiro de Abril, você sabe como os filhos de Hermes ficam... Essas coisas estão com medo de comer.

– O que? Não, eu sei disso, eu estou indo para o meu segundo café da manhã já. Assim eu quero dizer sem piscar, até parece que estão em um estado catatônico.

– Sei lá, não me importo. Espera, segundo café da manhã? Que horas você acordou?!

– Não sei... São onze horas... Eu acordei com alguém gritando sobre um complô de maritacas (o que é ridículo, já que os complôs confirmados são apenas os das borboletas e jumentos e das cordas com petecas. Tenho que lembrar de checar sobre as maritacas), sei lá, dez?

– Credo, isso é cedo.

– Nem tanto...

– É sim! Dez horas é muito cedo!

– Tanto faz. - Ela deu de ombros. QUEM ELA PENSA QUE É PRA DAR DE OMBROS? SÓ EU POSSO FAZER ISSO!

– Quem você pensa que é pra dar de ombros? Só eu posso fazer isso! Oi, Lucy. Oi, Leia.

– Oi, Angel e Cat.

– Oi, pessoas. - Então Lucy e Leia se sentaram na mesa de Hades, porque fuck the rules, ninguém se importa com isso. Lucy pegou um dos biscoitos e Leia pegou um pedaço do meu pão. Qual é, vocês estão achando que isso aqui é a casa da mãe Joana?! [N/Leia: Na verdade, a gente acha que é a casa da anã de jardim Angeline] Vai se foder, Leia.

Eu ia reclamar do roubo de café da manhã quando Quiron entrou no refeitório. Ele estava estranho, mesmo para um centauro. Quiron olhou em volta do refeitório antes de parar na minha mesa.

– Angeline, Catherine... Leia e Lucy? Vocês não são romanas? O que fazem aqui?

– Yeah... Nós... - Leia começou.

– Deixa pra lá. Venham também.

– Ir para onde, Senhor Quíron? - Adivinha que disse isso? Sim. A Lucy. A única pessoa com respeito e educação visível.

– Para a Casa Grande.

LEIA

– Seja lá o que aconteceu, FOI CULPA DA ANGEL! - Gritei assim que chegamos lá. Na dúvida, culpe o menor.

– O que?! EU NÃO FIZ NADA, QUIRON! EU SOU UM ANJINHO!

– Ba dum tss!

– Quando foi mesmo que eu entrei em um hospício?

– Acalmem-se, por favo...

– Cadê o Sr. D? - Cat perguntou.

– Ele deve estar dando uma de Uva Maravilha. - Angel respondeu e as duas começaram a rir igual a retardadas.

– O Sr. D está no Olimpo. Por isso chamei vocês aqui (e também, vocês eram as únicas que não estavam paralisadas em um estado quase catatônico).

– Por favor, não me diga que é pra levar mais papel higiênico pro Olimpo!

– Não, não é. Como sabem, no 1º de Abril, os filhos de Hermes perdem o controle, mas não são só eles. Hermes também está fora de controle, então... os deuses precisam de semideuses para resolver isso.

– Hm. Que que eu ganho fazendo isso? - Angel perguntou, fazendo um ar advogadial nível três, para situações comuns. Quiron suspirou.

– Sem lavar a louça no próximo dia do seu chalé?

– Hum...

– Por uma semana?

– Ok. AVANTE VINGADORES!

– Argos levará vocês, já que a Srta. Vellar, mesmo podendo viajar nas sombras, se recusa a fazer isso para outras pessoas.

***

– As vezes eu penso: uau. Eu preciso morder isso. Daí uma vozinha fala: então morde, ué, ninguém está te impedindo. Ai meu começo a falar sozinha e as pessoas pensam que eu sou louca. Uma vez até ligaram para o hospício. - Cat terminou de contar sua história quando chegamos ao Olimpo.

O elevador abriu e nós vimos o caos. Deuses correndo pra tudo quanto é lado. Haviam aranhas de plástico por todo o chão, pessoas penduradas de cabeça para baixo, gente pulando com os cadarços dos sapatos amarrados uns nos outros, um templo pegava fogo, outro tinha insetos para todos os lados, um tinha o teto coberto por cereal. Hermes (Mercúrio!) saiu do controle.

– O que nós... - Lucy começou, mas ai ela olhou para o chão e viu as aranhas. - AAAAAAH! DEMÔNIO! INFERNO! MATA! MATA! - Ela começou a pular e tentou se esconder atrás da Angel.

– São só aranhas - disse - Se fossem... Deixa pra lá. Lucy, deixa de frescura, mulher! Essas aranhas são de plástico! E vamos logo, eu não posso perder minha novela.

– Você assiste novela? - Cat perguntou - Minha mãe assiste novela. - E então ela começou a divagar sobre as novelas que a mãe dela assiste.

– Vamos logo - Falei revirando os olhos e puxando Lucy.

Lucy dava uns gritinhos histéricos no meu ouvido toda hora que uma das aranhas encostava nela, o que era a cada dois segundos. Lucy, saiba que estou planejando um maneira de me vingar.

– Ok... Pra onde nós vamos? - Perguntei.

– Pra Sala dos Tronos? - Cat disse e começou a rir - Desculpe. Tronos. Banheiros. - E voltou a rir. Deixa pra lá, com louco não se discute.

– Pode ser - Angel disse e já foi entrando. Fomos atrás e entramos na sala, apenas para nos depararmos com deuses sentados em um círculo no escuro e no chão.

– Por que ninguém me chamou para a seita maligna?! - Angel deu um gritinho esganiçado.

Shh! Não é uma seita maligna! Nós estamos nos escondendo de Hermes! - Apolo falou, colocando o dedo indicador em cima da boca e fazendo outro "shh!". Uau, Catherine, seu pai é quente.

– Por que? - Lucy perguntou.

Ele enlouqueceu com o primeiro de Abril. Já perdermos Ares, Deméter, Atena, Poseidon e Hefesto. Aqui é o lugar mais seguro. - Ártemis olhou em volta - Tomem cuidado.

Eu sou o senhor do Olimpo! Eu deveria dizer "tomem cuidado!"– Sério que Zeus é assim? Júpiter é beeeeeeeeeeem mais profissional.

Oi, pai!– Cat sussurrou acenando e sorrindo.

Oi, filha!– Apolo fez o mesmo que ela. Ele ia perguntar alguma coisa quando um grito feminino foi escutado.

Quem foi dessa vez?– Dionísio perguntou. Alguns deuses começaram a contar com os dedos até concluírem - Afrodite já era. - Ele deu de ombros. Quanta preocupação.

Nesse momento, outro barulho foi escutado, dessa vez, foi um barulho de pum.

– Sério? Almofadas de pum? - perguntei, mas não me deram atenção.

Hera se foi também.– Héstia falou, arregalando os olhos - Vocês precisam fazer ele parar. Por favor.– Outros deuses sussurraram por favor também.

– Vocês pediram com jeitinho... Então ok. - falei.

Eu tenho uma ideia do que podemos fazer.– Cat sorriu malignamente. Imagine uma doninha com um sorriso psicótico. É mais ou menos isso. - Preciso de um bigode mexicano falso, um boné e um poncho.

Eu tenho um poncho. - Zeus disse, pegando um poncho embaixo de seu trono.

Eu tenho o bigode. - Lucy tirou o bigode de dentro da bolsa. Oi????

Eu tenho o boné. - Só eu não tinha reparado que Apolo estava usando um boné?

– Ei... Onde estão os deuses menores? - perguntei, mas fui ignorada.

Cat vestiu o poncho, escondeu o cabelo dentro do boné e colocou o bigode de mexicano na cara. Ela sorriu e abriu as portas, carregando uma prancheta e uma caneta. DE ONDE ELA TIROU ISSO?!

– HOLA! ENVÍO AL SEÑOR HERMES! - Catherine começou a gritar em espanhol, mas acontece que o sotaque britânico dela é forte, o que deixa tudo mais estranho ainda.– ENVÍO AL SENÕR HERMES! DA LOJINHA DEL MEXICANO!

Acredite ou não, Hermes apareceu para isso.

– Finalmente! Minhas maracas finalmente chegaram! Vocês demoraram! - Espera, a "LOJINHA DEL MEXICANO" existe mesmo? To confusa agora. [N/Cat: CLARO QUE EXISTE! É UMA LOJINHA MUITO FAMOSA! FICA AO LADO DA LOJINHA DO RUSSO!]

Sí, sí, lo siento por el retraso. Tuvimos problemas con el fabricante.

– Mas agora está tudo certo, não é?

– Sí. Ahora usted tiene que firmar aquí.

– Ok. Eu preciso de uma caneta.

– Aquí tiene.

– Obrigado. - Hermes pegou a prancheta e a caneta. Quando ele clicou na caneta... - Ai! Isso deu choque! Espera... O que?!

– PRIMEIRO DE ABRIL, OTÁRIO! - Cat gritou, pegando a caneta e a prancheta de volta. Hermes se jogou no chão de começou a gritar.

– NÃO! NÃO! COMO EU PUDE CAIR NESSA?! MEU PRÓPRIO TRUQUE!

Cat se virou e veio em nossa direção.

– Como você fez ele cair nessa? - Lucy perguntou, com as sobrancelhas arqueadas.

– A Lojinha del Mexicano é um lugar muito confiável. - Imagine a doninha de novo. Mas agora, uma doninha mexicana.


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Notas finais do capítulo

~le wild promoção da Lojinha del Mexicano!~
Nós estamos quase conseguindo 100 comentários! UHUUUU! Então, tivemos essa ideia da promoção. A centésima pessoa que comentar vai poder escolher um tema para o próximo capítulo e escolher uma personagem ou um shipp (pode ser da fic, dos livros, tanto faz) pra eu desenhar! (Mas talvez o desenho demore um pouquinho, já que eu dei um jeito de fechar minha mão na porta)