We Are Demigods escrita por Alice Kirkland, The duck next door


Capítulo 18
Shadowhunters


Notas iniciais do capítulo

A SEMANA DE PROVAS FINALMENTE ACABOU!
Oi pessoas! Como vocês estão?
Esqueci de mencionar que a fic agora tem um dreamcast, né? Aqui o link pra quem quiser ver: http://www.polyvore.com/we_are_demigods_fanfic_dreamcast/collection?id=3369208



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CAT

Era quase sete da noite. Angel e eu estávamos em um McDonalds em West Virgínia, seguindo a pista de um demônio. Supostamente, havia uma grande atividade demoníaca nessa região após as sete, todas as noites. Enquanto aproveitavamos para lanchar, também ficávamos de olho em qualquer sinal suspeito.

– Sete e dois. Olha para trás. - Angel disse encarando o lado de fora. Se tem uma coisa que ela é boa, além de torturar, dormir o dia todo, ameaçar pessoas e comer o suficiente para uma pessoa com o dobro do tamanho dela, é nessa coisa de Caçadora de Sombras. Olhei para trás e vi. Um grupo grande e suspeito passava. - Espera... Vira de volta.

– Vamos?

– Sim.- Nos levantamos e saímos. Do lado de fora, as roupas de Caçadoras de Sombras não pareciam chamar tanta atenção, as pessoas pareciam muito preocupadas com suas próprias vidas. Eu hein, povo distraído.

Seguir pessoas era muito fácil, graças a habilidade de viajem nas sombras de Angel e o meu legado de invisibilidade nós passávamos com facilidade entre as pessoas, sempre seguindo o rastro suspeito.

O grupo andou por vários minutos antes de passar por cima de cones que interditavam a pista e chegar até um armazém afastado. Nos seguíamos o grupo na cara dura, mas seria impossível notar a nossa presença. Eles olharam para os lados antes abrirem a porta do armazém e pularem para dentro. Usei a telecinese para segurar a porta por tempo suficiente para Angel e eu passarmos, eu estava a segurando pelo braço para que também ficasse invisível.

Ao entrar, nos deparamos com uma espécie de esconderijo demoníaco. Havia vários tipos de demônios lá, desde pessoas possuídas até coisas meio reptilianas. Era difícil ver por causa da pouca luz que entrava.

O lugar tinha um cheiro horrível também, cheiro de carne podre. Particularmente, eu torcia para que não fosse de alguma pessoa.

O grupo que seguimos começou a se espalhar dentro do armazém, e no meio deles havia uma garota tremendo, com as roupas sujas e a bainha da calça rasgada. Os outros demônios a encararam. Parecia que o jantar havia chegado.

Vamos fazer alguma coisa. Angel disse por meio de kelt¹. Antes que pudéssemos fazer alguma coisa, duas pessoas apareceram e começaram a lutar contra os demônios. Fizemos a coisa mais óbvia possível: fomos ajudar.

***

– Acabaram? - Perguntei.

– Acho que... AH! - Angel gritou, puxando uma faca do cinto de armas e enterrando na criatura - Agora acabaram. Argh, aquele filho da puta arranhou a minha mão. - Entendi o que Angel estava pedindo e encostei no machucado. Taumaturgas são divas, um beijo pra quem não acha e uma batata pra quem concorda.

– Espera... Catherine? Angeline?

– E Dean... E Sam.

– Dean, de onde você conhece elas?

– Banquetes do Gordo Mor. O que vocês estão fazendo aqui?

– Essa coisa de Gordo Mo...

– Depois! A gente tem que tirar essa garota daqui. - Então todos olharam para a garota da roupa suja. Eu tinha me esquecido dela. Enquanto todos a encaravam, ela se levantou do chão e saiu correndo. Ok, né...

– ... Essa coisa de Gordo Mor existe mesmo? - Sam perguntou. Angel, Dean e eu fizemos caras de ofendidos.

– Claro que sim! Você achou que fosse mentira? - Perguntei.

– Bem... Sim.

– Você duvidou do Gordo Mor? - Dean perguntou, olhando para Sam. Irmãos ou parentes não gordos. Quem entende?

– Pff, mortais! - Angel resmungou - Mortais, mundanos, trouxas.

– O que...?

– Deixa pra lá, Sammy, você só vai ficar mais confuso. Vamos sair daqui antes que alguma outra coisa aconteça. - E, assim que Dean terminou de falar isso, alguma coisa fez um barulho dos infernos (*ba dum tss*).

ANGEL

Aquele barulho era pior do que a Savannah cantando e que os CDs do Quíron, sem brincadeira. Não gosto de barulhos assim, eles me atrapalham a dormir, e dormir é muito bom.

– Merda. - Disse ao constatar que a porta daquela merda de armazém não abria. - Cat? A porta não abre.

– Ah, o que que eu posso fazer?

– TU AINDA PERGUNTA, CRIATURA? ABRE ELA! - E depois eu quem sou a lerda. Mereço.

– Aah tá. Hum, abrindo... - a porta começou a abrir mais fechou - Vish, não dá. Tem outra pessoa... Skatá! Tem alguém fazendo isso com a porta!

Todos a encaram com uma cara de "Jura?".

– Jura? - Dissemos em uníssono.

– Não juro, mas prometo... - Cat sorriu retardadamente

Lerda? A Cat? Magina kirida...

– Vamos arrombar a porta - Digo indo até a porta e dando uma super-hiper-mega-combo-blaster-ultra-optimusprime voadora.

.

.

.

.

A porta nem mexeu.

COMEQUIÉ? ESSA PORTA VAGABUNDA RESISTIU A MINHA VOADORA SUPER-HIPER-MEGA-COMBO-BLASTER-ULTRA-OPTIMUSPRIME?! EU VOU VENDER LASCA DE PORTA NO E-BAY HOJE!

– Essa porta é mais resistente do que eu pensava... - Cat disse. Ela sabe do poder da voadora. Ninguém discute com o poder da voadora.

– Talvez não tenha aberto porque você tem o tamanho de uma criança de doze anos? - Sam disse. Mor-ta-is.

– A culpa não é minha se você é um gigante.

– Angel, você tem 1,57 de altura. - Cat se meteu. NÃO PRECISA ESPALHAR MINHA ALTURA DE HOBBIT POR AI! E VOCÊ SÓ É DOZE CENTÍMETROS MAIS ALTA!

– Agora isso é crime? Desculpa se eu fui expulsa da Suíça!

– Você foi expulsa da Suíça? - Dean perguntou. Eu o ignorei.

– O que que isso tem a ver?

– Eu não posso nem falar que fui expulsa da Suíça?

– Você está com abstinência de Doritos?

– Muita. Eu não como há mais de meia hora!

– Ahn... Não sei se alguém se importa, mas tem um bicho horroroso bem ali.

– Ah, é um demônio e uma pessoa possuída.

– Oh, tudo bem. - Então, Dean tirou uma faquinha da hora do casaco e foi atrás da pessoa possuída, Sam foi atrás. Cat e eu fomos atrás do demônio, pá, pá, pá, ela flechou ele, eu esfaqueei ele, o demônio tentou me atacar (porque ele é um recalcado), não conseguiu, tentou atacar a Cat, não conseguiu, atacamos ele mais, o demônio morreu, a pessoa possuída foi exorcizada, eu falei que aquela faquinha era legal, foda-se o mundo, eu estou com fome e fomos embora.


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Notas finais do capítulo

¹Forma de comunicação mental que os conjuradores usam