Tarde Demais! escrita por MisaChan


Capítulo 8
Capítulo 8 - Convite irrecusável


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Mais um capítulo! Espero que gostem *-*
Beijos,



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Sabe quando você não sabe se está com mais raiva da pessoa ou de você mesmo?

Pois é, hoje meu dia está assim.

Após o contato labial nojento e agoniante que eu tive com o Jellal Fernandes, forçadamente! (Que isso fique bem claro(conselho para si mesma) Eu, estou assim... tento crises de raivas extensas, e socando de minuto em minuto o travisseiro roxo do meu quarto.

Falando em roxo... Por quê tudo tem que ser roxo nesta merda, deste quarto! Que droga.

– Filha, qual é o seu problema? Parece aborrecida... - Meu pai entra falando no meu quarto.

– Nem tô! - Respondo com a cara pirracenta - Ah, e falando nisso, eu estou em greve com você! - Me calo e vira para o lado.

– Então tá... - Ele ri - Vim pergunta o que você tinha e te levar para o Sangue Bom.. mas já que você não vai me responder se quer ir... acho que não rola.

O ''sangue bom'' é a lanchonete mais incrível do meu bairro, é uma delícia os lanches que vendem lá. Fora que eles são sempre educados, limpos, atenciosos e.. DÃO BRINDES!

Ok! Vou ter que me sacreficar... Isso é uma causa maior!

– Eu quero ir pai! - Respondo olhando para o lado.

– O que? Não ouvi direito! - Ele fala com um ar de riso na voz.

"Pense nos lanches, pense nos brindes!" (Pensamento)

– Eu quero ir! - Respondo olhando para ele e fazendo biquinho.

Ele ri.

– Ok! Então se arrume. - Ele sai do quarto.

Escuto ele cochichando e rindo para si mesmo antes de sair.

– Parece que tem 5 anos.

"Aff" Pensei.

(...)

Me arrumei em vinte minutos. Fomos caminhando até o Sangue Bom. Chegando lá pedi.

– Um BIG Burgão e um Coca.

– Normal ou Zero? - A atendente pergunta.

– Normal.

" Detestava o gosto da coca zero no final, então, já que eu estava tomando... que pelo menos eu engorde com algo que eu goste. "

Meu pai pede o mesmo.

– Aqui, é só aguarda, assim que estiver pronto vamos chama-lós. - A atendente sorridente falou nos entregando a nota com um enorme número.

– Nossa tinha que ser esse número! Que horror. - Meu pai fala meio bolado mais com um ar de brincadeira.

– O que? - Peguei o papel. - 69.. o que tem demais? - Falei.

– Não filha.. é que umas pessoas ai, deram um significado feio e sem graça pra esse... - Ele me olhou e parou de falar, me fazendo uma pergunta. - Filha, você não sabe o duplo sentido disto?

– Não.. - Falei inocente.

"Mas eu realmente não sabia... o que deve ser?" (Pensamento)

Ele sorriu.

– Ah.. então deixa pra lá. - Ele fala passando a mão na minha cabeça.

– Não! Agora quero saber. - Falei decidida.

– Negativo.

– Pai... - Falei fazendo um carinha de cachorrinho pidão. Sempre dava certo!

Ele me olho por alguns segundos e riu.

– Ok.. Vou falar o que significa. - Ele ajeitou os óculos no seu rosto e disse -

Significa que você não gosta de um pessoa. Que tipo a pessoa.. ela... a pessoa é gorda e chata. É.. é isso. Mas não fale isso pra ninguém, é feio.

– Ah... ok. - Fingi que acreditei. Sabe ele gaguejou demais, sinal que estava mentindo.

– Sessenta e nove! - A atendente berrou.

– Aqui! - Meu pai falou já levantando para pegar o lanche.

– Bom apetite. - Ele me entregou o lanche.

– Valeu.

Lanchamos e assistimos a TV do sangue bom, quando eu desvio os olhos vejo a Lucy.

– Hey! Lucy! - Fale dando sinal com as mãos.

Ela olha pro teto. WTF?

Depois olha para trás e para os lado, por fim olha para frente, que é aonde eu estava.

– Hey! - Fala fala vindo até a mim.

– O que você ta fazendo aqui? Não fica um pouco longe da sua casa? - Perguntei.

Lucy deu um sorrisinho como cumprimento para o meu pai e logo em seguida me respondeu.

– Ah... Eu amo o X-BACON daqui, é bom que eu me exercito um pouco andando até aqui.

O celular dela toca.

Ela faz um gesto querendo dizer : Só um minuto.

– O quê? Festa de primavera? E ainda de máscaras! Não acredito! Quando? ... Ham? O quê? Aonde? Sério!? Ahh! Obrigada Mira, depois nós falamos. - Ela desliga o telefone.

– O que houve? - Perguntei, mesmo estando ''nem ai".

– Erza, você não vai acreditar! - Ela fala animada - Vai ter uma festa de primavera no colégio College, mas só para os alunos do terceiro ano.

– Hum... E você esta animada porquê não vai a essa festa? - Falei ironicamente.

– Erza... Na boa! Você é muito lerdinha. - Ela percebe que meu pai está escutando tudo - Vamos.. ali, ali no banheiro rapidinho.

– Já volto. - Falei levantando.

– Tá. - Meu pai respondeu concentrado na TV.

O banheiro estava vazio.

– Nós temos que ir nesta festa! - Ela falou animada.

– Cara, não viaja! Além de ser longe, é só pros alunos do terceiro ano. - Retruco.

– Erza! Você não está entendendo! O DrangonNT e o LordDark vão está lá.

Meu coração bateu forte.

– Sério? - Perguntei mesmo ela já tendo dado a resposta.

Ela fez um sinal de positivo todo alegre no espelho.

Era a minha chance de ver o LordDark. O fofo, o meu mago.

– Temos que ir nessa festa. - Falei - Mas... como vamos entrar?

– É o seguinte! A Mira ta ficando com um garoto do terceiro ano, lá do College, e ele é amigo o DragonNT e do LordDark, ele vai libera para a gente entrar. - Ela falou animada.

– Quem é Mira? - Perguntei.

– Mira a é do terceiro ano, ela é a melhor amiga que uma garota poderia ter. Eu contei para ela sobre o DrangonNT e até sobre o seu mago! E como ela também joga esse jogo e conheceu o peguete dela lá, ela... AH!! Ela é demais, só isso. - Lucy fala dando um pulinhos de felicidade.

" Ela é demais + melhor amiga da Lucy= Deve ser retardada!" (Pensamento involuntário)

– Quando é esse festa? - Perguntei.

– É.. então.. é nesse sábado. - Ela franzeu o rosto com medo da responta.

– O quê? - Falei com tom alto, parei e pensei um pouco - Quem vai nos levar? - Perguntei.

– A Mira, ela dirige. - Ela fala com firmeza e sorrindo - AH! Você vai não acredito! Ah! Lembrando que tem que ir de máscara.

– Por quê?

– Festa de máscaras, dããm. - Ela falou.

– Ah sim. - Dei uma sorridinha. - Mas o que ta pegando agora é... como eu vou.

– Como assim?

– Meu pai. Como vou falar com ele sobre a festa.. ele não vai deixar!

– Erza.. existe um coisa chamada mentira. - Ela fala.

– Não! Eu não gosto de mentir pro meu pai... - Falei.

– Então sinto muito, você não vai conhecer o LordDark! - Ela fala brincando com a minha cara.

– Ok... Mas... o quê eu falo? - Perguntei.

Ela pensou por alguns segundos.

– Deixa comigo.

Ela me levou até o meu pai. Aquele ''deixa comigo'' me deixou extremamente nervosa. O que ele ia dizer?

– Sr. Scarlet! - Ela se sentou em frente ao meu pai. - Vai ter uma festa na casa da minha prima, e eu queria muito que a Erza fosse, sabe.. fazer novas amizades. Distrair a cabeça, ela anda muito tensa ultimamente.

''Até que ela não era ruim mentindo."

Meu pai pensou por alguns segundos e olhou para mim.

– Você quer ir filha?

Fiz um positivo com a cabeça.

Ele olhou para a Lucy.

– Quem vai levar? Quem vai buscar? Aonde é? Vai ter bebida? Vai ter alguém tomando conta de vocês? - Ele fez um série de perguntas uma atrás da outra.

– Nossa, o senhor deu um nó nos meus pensamentos. - Lucy da uma risadinha. - Então, o pai da minha amiga vai nos levar, a Erza pode dormi lá em casa e depois eu mesma a levo em casa. Não é muito longe, é perto da casa dessa minha amiga. Vai ter só refrigerante... e, e, a mãe dessa menina, minha amiga, vai ir conosco.

– Então tá. A Erza pode ir. Só vou querer o número da mãe desse sua amiga, para eu poder combinar com ela, se ela pode mesmo leva-lás, se não, eu levo e ela busca sei lá. - Meu pai falou dando um sorrisinho para nós.

Eu estava com dó de ter mentido para o meu pai. Ele não parecia desconfiado, parecia preoculpado.

Me despidi da Lucy, já estava na hora de ir. Assim que meu pai estava nos olhando, mais a frente, dei um abraço e sussurrei no ouvido da loira.

– Quem é a mãe dessa sua amiga? Quem não ia nós levar não era a Mira?

– Sim.. Aquilo que eu disse para o seu pai era mentira. - Ela sussurrou também, ainda me abraçando.

– Como assim? Meu pai vai querer falar com esse mulher, e ela não existe, que droga Lucy. - Sussurrei quase alterando o tom.

– A Mira finge, ela tem a voz bem forte. Qualquer coisa a irmã da Mira finge. - Ela sussurra.

– Ta... - Soltei ela.

Fui andando até o meu pai. Nós canhimanhos calados, depois quando faltava só um pouquinho para chegar em casa ele abriu a boca.

– Erza.. vou deixar você ir nessa festa. Mas só porque você me contou, e não mintiu, dizendo que ia estudar e coisas do tipo.. Estou orgulhoso de você filha.. espero que faça amigos e se divirta bastante. - Ele da um sorriso.

– Obrigada.. pai. - Falei com a voz fraca.

"Que droga!" - Pensei.


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Notas finais do capítulo

Uh *--* Espero que tenham gostado!!
Comentem!! *w*