Tarde Demais! escrita por MisaChan
Notas iniciais do capítulo
Oi gente!
Mais um capítulo! Espero que gostem *-*
Beijos,
Sabe quando você não sabe se está com mais raiva da pessoa ou de você mesmo?
Pois é, hoje meu dia está assim.
Após o contato labial nojento e agoniante que eu tive com o Jellal Fernandes, forçadamente! (Que isso fique bem claro(conselho para si mesma) Eu, estou assim... tento crises de raivas extensas, e socando de minuto em minuto o travisseiro roxo do meu quarto.
Falando em roxo... Por quê tudo tem que ser roxo nesta merda, deste quarto! Que droga.
– Filha, qual é o seu problema? Parece aborrecida... - Meu pai entra falando no meu quarto.
– Nem tô! - Respondo com a cara pirracenta - Ah, e falando nisso, eu estou em greve com você! - Me calo e vira para o lado.
– Então tá... - Ele ri - Vim pergunta o que você tinha e te levar para o Sangue Bom.. mas já que você não vai me responder se quer ir... acho que não rola.
O ''sangue bom'' é a lanchonete mais incrível do meu bairro, é uma delícia os lanches que vendem lá. Fora que eles são sempre educados, limpos, atenciosos e.. DÃO BRINDES!
Ok! Vou ter que me sacreficar... Isso é uma causa maior!
– Eu quero ir pai! - Respondo olhando para o lado.
– O que? Não ouvi direito! - Ele fala com um ar de riso na voz.
"Pense nos lanches, pense nos brindes!" (Pensamento)
– Eu quero ir! - Respondo olhando para ele e fazendo biquinho.
Ele ri.
– Ok! Então se arrume. - Ele sai do quarto.
Escuto ele cochichando e rindo para si mesmo antes de sair.
– Parece que tem 5 anos.
"Aff" Pensei.
(...)
Me arrumei em vinte minutos. Fomos caminhando até o Sangue Bom. Chegando lá pedi.
– Um BIG Burgão e um Coca.
– Normal ou Zero? - A atendente pergunta.
– Normal.
" Detestava o gosto da coca zero no final, então, já que eu estava tomando... que pelo menos eu engorde com algo que eu goste. "
Meu pai pede o mesmo.
– Aqui, é só aguarda, assim que estiver pronto vamos chama-lós. - A atendente sorridente falou nos entregando a nota com um enorme número.
– Nossa tinha que ser esse número! Que horror. - Meu pai fala meio bolado mais com um ar de brincadeira.
– O que? - Peguei o papel. - 69.. o que tem demais? - Falei.
– Não filha.. é que umas pessoas ai, deram um significado feio e sem graça pra esse... - Ele me olhou e parou de falar, me fazendo uma pergunta. - Filha, você não sabe o duplo sentido disto?
– Não.. - Falei inocente.
"Mas eu realmente não sabia... o que deve ser?" (Pensamento)
Ele sorriu.
– Ah.. então deixa pra lá. - Ele fala passando a mão na minha cabeça.
– Não! Agora quero saber. - Falei decidida.
– Negativo.
– Pai... - Falei fazendo um carinha de cachorrinho pidão. Sempre dava certo!
Ele me olho por alguns segundos e riu.
– Ok.. Vou falar o que significa. - Ele ajeitou os óculos no seu rosto e disse -
Significa que você não gosta de um pessoa. Que tipo a pessoa.. ela... a pessoa é gorda e chata. É.. é isso. Mas não fale isso pra ninguém, é feio.
– Ah... ok. - Fingi que acreditei. Sabe ele gaguejou demais, sinal que estava mentindo.
– Sessenta e nove! - A atendente berrou.
– Aqui! - Meu pai falou já levantando para pegar o lanche.
– Bom apetite. - Ele me entregou o lanche.
– Valeu.
Lanchamos e assistimos a TV do sangue bom, quando eu desvio os olhos vejo a Lucy.
– Hey! Lucy! - Fale dando sinal com as mãos.
Ela olha pro teto. WTF?
Depois olha para trás e para os lado, por fim olha para frente, que é aonde eu estava.
– Hey! - Fala fala vindo até a mim.
– O que você ta fazendo aqui? Não fica um pouco longe da sua casa? - Perguntei.
Lucy deu um sorrisinho como cumprimento para o meu pai e logo em seguida me respondeu.
– Ah... Eu amo o X-BACON daqui, é bom que eu me exercito um pouco andando até aqui.
O celular dela toca.
Ela faz um gesto querendo dizer : Só um minuto.
– O quê? Festa de primavera? E ainda de máscaras! Não acredito! Quando? ... Ham? O quê? Aonde? Sério!? Ahh! Obrigada Mira, depois nós falamos. - Ela desliga o telefone.
– O que houve? - Perguntei, mesmo estando ''nem ai".
– Erza, você não vai acreditar! - Ela fala animada - Vai ter uma festa de primavera no colégio College, mas só para os alunos do terceiro ano.
– Hum... E você esta animada porquê não vai a essa festa? - Falei ironicamente.
– Erza... Na boa! Você é muito lerdinha. - Ela percebe que meu pai está escutando tudo - Vamos.. ali, ali no banheiro rapidinho.
– Já volto. - Falei levantando.
– Tá. - Meu pai respondeu concentrado na TV.
O banheiro estava vazio.
– Nós temos que ir nesta festa! - Ela falou animada.
– Cara, não viaja! Além de ser longe, é só pros alunos do terceiro ano. - Retruco.
– Erza! Você não está entendendo! O DrangonNT e o LordDark vão está lá.
Meu coração bateu forte.
– Sério? - Perguntei mesmo ela já tendo dado a resposta.
Ela fez um sinal de positivo todo alegre no espelho.
Era a minha chance de ver o LordDark. O fofo, o meu mago.
– Temos que ir nessa festa. - Falei - Mas... como vamos entrar?
– É o seguinte! A Mira ta ficando com um garoto do terceiro ano, lá do College, e ele é amigo o DragonNT e do LordDark, ele vai libera para a gente entrar. - Ela falou animada.
– Quem é Mira? - Perguntei.
– Mira a é do terceiro ano, ela é a melhor amiga que uma garota poderia ter. Eu contei para ela sobre o DrangonNT e até sobre o seu mago! E como ela também joga esse jogo e conheceu o peguete dela lá, ela... AH!! Ela é demais, só isso. - Lucy fala dando um pulinhos de felicidade.
" Ela é demais + melhor amiga da Lucy= Deve ser retardada!" (Pensamento involuntário)
– Quando é esse festa? - Perguntei.
– É.. então.. é nesse sábado. - Ela franzeu o rosto com medo da responta.
– O quê? - Falei com tom alto, parei e pensei um pouco - Quem vai nos levar? - Perguntei.
– A Mira, ela dirige. - Ela fala com firmeza e sorrindo - AH! Você vai não acredito! Ah! Lembrando que tem que ir de máscara.
– Por quê?
– Festa de máscaras, dããm. - Ela falou.
– Ah sim. - Dei uma sorridinha. - Mas o que ta pegando agora é... como eu vou.
– Como assim?
– Meu pai. Como vou falar com ele sobre a festa.. ele não vai deixar!
– Erza.. existe um coisa chamada mentira. - Ela fala.
– Não! Eu não gosto de mentir pro meu pai... - Falei.
– Então sinto muito, você não vai conhecer o LordDark! - Ela fala brincando com a minha cara.
– Ok... Mas... o quê eu falo? - Perguntei.
Ela pensou por alguns segundos.
– Deixa comigo.
Ela me levou até o meu pai. Aquele ''deixa comigo'' me deixou extremamente nervosa. O que ele ia dizer?
– Sr. Scarlet! - Ela se sentou em frente ao meu pai. - Vai ter uma festa na casa da minha prima, e eu queria muito que a Erza fosse, sabe.. fazer novas amizades. Distrair a cabeça, ela anda muito tensa ultimamente.
''Até que ela não era ruim mentindo."
Meu pai pensou por alguns segundos e olhou para mim.
– Você quer ir filha?
Fiz um positivo com a cabeça.
Ele olhou para a Lucy.
– Quem vai levar? Quem vai buscar? Aonde é? Vai ter bebida? Vai ter alguém tomando conta de vocês? - Ele fez um série de perguntas uma atrás da outra.
– Nossa, o senhor deu um nó nos meus pensamentos. - Lucy da uma risadinha. - Então, o pai da minha amiga vai nos levar, a Erza pode dormi lá em casa e depois eu mesma a levo em casa. Não é muito longe, é perto da casa dessa minha amiga. Vai ter só refrigerante... e, e, a mãe dessa menina, minha amiga, vai ir conosco.
– Então tá. A Erza pode ir. Só vou querer o número da mãe desse sua amiga, para eu poder combinar com ela, se ela pode mesmo leva-lás, se não, eu levo e ela busca sei lá. - Meu pai falou dando um sorrisinho para nós.
Eu estava com dó de ter mentido para o meu pai. Ele não parecia desconfiado, parecia preoculpado.
Me despidi da Lucy, já estava na hora de ir. Assim que meu pai estava nos olhando, mais a frente, dei um abraço e sussurrei no ouvido da loira.
– Quem é a mãe dessa sua amiga? Quem não ia nós levar não era a Mira?
– Sim.. Aquilo que eu disse para o seu pai era mentira. - Ela sussurrou também, ainda me abraçando.
– Como assim? Meu pai vai querer falar com esse mulher, e ela não existe, que droga Lucy. - Sussurrei quase alterando o tom.
– A Mira finge, ela tem a voz bem forte. Qualquer coisa a irmã da Mira finge. - Ela sussurra.
– Ta... - Soltei ela.
Fui andando até o meu pai. Nós canhimanhos calados, depois quando faltava só um pouquinho para chegar em casa ele abriu a boca.
– Erza.. vou deixar você ir nessa festa. Mas só porque você me contou, e não mintiu, dizendo que ia estudar e coisas do tipo.. Estou orgulhoso de você filha.. espero que faça amigos e se divirta bastante. - Ele da um sorriso.
– Obrigada.. pai. - Falei com a voz fraca.
"Que droga!" - Pensei.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Uh *--* Espero que tenham gostado!!
Comentem!! *w*