Tarde Demais! escrita por MisaChan


Capítulo 13
Capítulo 13 - Sorveteria do Bob.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo Novo! XD



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– Você vai tomar um sorvete com ele? O Jellal? Você bebeu? - Lucy não estava acreditando.

– É só um sorvete. E eu vou deixar algumas coisas bem claras para aquele abusado. - Na verdade eu só queria era ficar perto dele, que droga de sentimento chato.

O sinal bateu era hora de ir embora, e no meu caso, hora do sorvete com o Jellal.

– Olha quem ta vindo ali. - Ela jogou a cabeça para o lado, era o Jellal caminhando em nossa direção. - Boa Sorte. - Ela saiu apressada de perto.

Eu fiquei meio sem graça, na verdade eu estava quase desistindo agora. Na medida em que ele se aproximava, eu queria dar passos para trás e sair correndo. Mas meu corpo ficou imóvel.

– Vamos? - Ele colocou o braço sob os meus ombros.

Por alguma razão que eu desconheço, eu não tirei os braços dele. Fomos andando assim até chegar a sorveteria do Bob. Bem, esse era o nome, mas eu não conhecia.

– E aí cara! Nova namorada? - O homem de boné azul perguntou, ele parecia ter intimidade.

'' Ei! Ele disse namorada?"

– Esta falando com quem pai? - Uma garota de cabelos pretos lisos, e olhos claros, não sei se eram verdes ou azuis se aproximou. O olhar dela mudou quando viu o Jellal, ela rapidamente arrumou o cabelo. - Oi Jelly. - Ela falou com uma voz mansa.

Olhou para mim de cima em baixo. Me senti constrangida, eu queria enfiar a minha cabeça num buraco nesse momento.

– Oi Mel. - Ele sorriu.

– Deixa que eu atendo ele pai, atende essa menina ai. - Ela apontou para mim.

– Eles estão juntos filha. - O homem depois foi para os fundos da loja.

A garota ficou me olhando com cara de ''nojo'', na boa, eu não precisava passar por isso. Eu estava já pensando em uma desculpa para me mandar.

– Então, ela é sua namorada? - Ela perguntou temendo a resposta.

– Não, por enquanto só minha amiga. - Ele respondeu sorrindo.

– Você é bonita queridinha. - Ela me elogiou.

Por um momento, pensei ter tido uma visão errada sobre a menina, quando eu ia agradecer ela continuou.

– Pena que está no planeta errado. - Ela riu.

Minha cara fechou, meu pai sempre dizia que responder a uma ofensa é a mesma coisa que lavar lama com lama. Então eu ignorei.

– Quer soverte de que Erza? - Jellal me pergunto para se desviar do clima tenso que estava se tornando.

– Chocolate. - Falei.

Ela deu uma risadinha sozinha. E sussurrou: A dragão fala.

Eu juro que estava me segurando para não esfregar a cara dela no asfalto.

– Um de chocolate e outro de morango, por favor. - Jellal pediu já entregando o dinheiro.

– Ok gatinho. - Ela pegou e foi pegar os sorvetes.

Ainda bem que eram embalados, não estava afim de tomar sorvete cuspido.

Ela trouxe os dois potinhos com as colheres, potinhos fechados, para a minha alegria. Deslacrei e fui até uma mesa com o Jellal.

– Então, queria te perguntar se nós dois ainda podíamos ser parceiros no jogo. - Ele deu uma colherada no sorvete.

– Tudo bem, no jogo pode até ser, só não quero que você fique desrespeitando meu espaço na escola, e tentando me agarrar direto. - Me impus.

– Erza, eu não faço nada quer você não queria também. - Senti o duplo sentido daquela frase.

Corei.

– Ei! Posso me juntar a vocês? - A nojenta estava vinda na nossa direção, antes que pudéssemos responder, ela já estava sentando na cadeira.

– Ok. - Nem Jellal pareceu gostar.

– Do que vocês então falando?

– Sobre a falta de educação das pessoas. Estamos querendo criar um remédio semancol, vamos ficar ricos. - Respondi e depois dei uma colherada no meu sorvete.

Ela olhou para minha cara reprovando-me, logo ela, que está enchendo o meu saco desde que cheguei.

– E você Jelly? - Ela mudou o tom.

– Eu o que? - Ele respondeu olhando para o seu sorvete.

– Ai, seus olhos são tão bonitos, mas eu prefiro os meus, pois posso ver os seus. - Ela o cantou.

'' Minha nossa, ela estava cantando o Jellal, e ainda tava chamando ele de Jelly, gente do céu, que criatura mais sem noção!''

Ele riu.

– Ah eu sei uma, seu nome é mentira? - Ele perguntou.

– Não por quê? - Ela mexeu no cabelo, e olhou fixamente para ele.

– Porque você é muito bonita para ser verdade. - Ele sorriu para ela.

– Ai Jelly obrigada. - Ela me olhou com cara de ''eu venci''.

Não sei o que estava acontecendo comigo, mas eu estava com tanta raiva, tanto da piadinha do Jellal quanto dessa oferecida.

– Erza, escuta essa. - Ele me olhou. - Então, o que você faz na vida? - Ele me perguntou.

Como eu já esta aborrecida, falei o que veio na cabeça.

– Sou travesti. - Falei irritada.

– Já tinha percebido! Você esqueceu de fazer o bigode. - Ela me zoou.

''Vadia!'' (Pensamento involuntário)

Na boa, minha paciência tinha se esgotado. O clima já estava tenso.

– Então gente, vocês assistem... - Jellal tentou acabar com o clima.

– Cala boca. - Falamos juntas.

– A quer saber eu vou embora. - Levantei.

– Vai tarde, é bom que eu fico aqui com o Jelly. - Ela mordeu o lábio inferior.

Não sei o que deu em mim nesse momento, só queria mostrar para essa garota quem era a Erza. Fui até o Jellal, e puxei ele fazendo ele se levantar.

– Guarda isso de lembrança. - Falei para ela.

Puxei o Jellal pela gola, e o beijei, de primeiro momento ele estranhou, mas depois correspondeu segurando a minha cintura e me puxando para ele, eu abri meus olhos e olhei para ela, que estava com cara de raiva.

Agora era a minha vez de fazer o olhar de: eu venci.

Após ter feito, puxei a cabeça do Jellal para mim, o beijo estava feroz, nem eu me reconheci, abri os olhos novamente e a menina já estava se levantando, ela não aguentava ver.

Parei de beija-lo.

– Tchau. - Falei saindo.

– Não, Erza! Espera. - Ele pegou no meu braço. - Vamos continuar.

– Não, eu tenho que ir. Te vejo depois.

Sai andando, e o Jellal ficou fazendo carinha de cachorro abandonado.

Eu estava me sentindo por ter quebrado a cara daquela garota, mas, pensando bem, depois desse beijo que eu dei nele... Vai dar ''M''!


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Notas finais do capítulo

Até,