Tarde Demais! escrita por MisaChan


Capítulo 11
Capítulo 11 - Serviram para algo.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo Novo! (Eeh!)
Desculpa a demora gente! Isso não vai mais acontecer!
Beijos,



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– Obrigada pela carona! – Fechei a porta do carro.

– De nada fofa, espero nos encontrarmos em outras ocasiões. – Mira acena sorridente.

Posiciono minha mochila com mais firmeza nas minhas costas.

– Até segunda Lucy. – Dei um aceno de despedida, caminhando até a minha porta.

– Até. – Ela grita alegremente.

Vejo o carro indo embora, e a porta da minha casa abrindo-se. Meu pai estava de braços abertos.

– Se divertiu? – Ele me abraçou.

– Nossa, foi muito legal. Se nem imagina. – Menti.

Se ele soubesse que foi uma desgraça...

– Aonde você vai? – Ele me perguntou.

Eu já estava subiu os primeiros degraus das escadas.

– Estou indo para o meu quarto. – Meu pai queria mais explicações. – Tomar banho, trocar de roupa... Essas coisas pai.

– Ata! Pensei que você iria se trancar lá, e ficar igual essas adolescentes enfurnadas na internet. – Ele sorri. – Vamos para o Sangue Bom mais tarde?

– Ta. – Sorri, e continuei subindo as escadas.

Na verdade, eu não estava nem um pouco a fim de ir, mas, ainda não era hora de dar desculpas, se não, ia começar o interrogatório.

‘’Por quê?’’

Imagino meu pai me perguntando.

O que deu em mim para não querer ir à minha lanchonete favorita? Todo mundo sabe que passeio preferido de gordo é para comer.

Falando nisso, eu estou meio cheinha.

Olhei-me o espelho.

– Pareço uma melancia. – Revirei os olhos.

Fui para o banheiro, e tomei uma ducha rápida.

Sai com uma toalha na cabeça e outra no corpo. Peguei um short jeans, e uma blusa amarela do meu guarda-roupa, depois fui à gaveta de íntimos.

Vesti-me rapidinho. Estava muito calor hoje, deve ser por isso o meu estresse.

Liguei o ar condicionado do meu quarto, e liguei o computador.

Liguei no jogo, mas estava em manutenção.

‘’ Deve ser coisas novas. ’’

Pensei.

Já que não ia dar para jogar, entrei na minha rede social favorita.

Tinha 1 solicitação de amizade pendente.

E algumas publicações.

Meu Chat apareceu na tela.

Era Lucy.

– Já vou te responder. – Sussurrei para mim mesma, como se eu tivesse falando com a Lucy mentalmente.

Acho que é convívio, estou ficando meu Dãã.

Fui até a solicitação de amizade.

Era...

Era o JELLAL.

– SEU BABACA, DESGRAÇADO, TA TIRANDO COM A MINHA CARA, SÓ PODE. – Falei num tom alto.

Meus nervos já estavam à flor da pele, e ainda vinha essa, rejeitei.

Desliguei o computador todo errado.

(...)

Hoje é segunda-feira.

São exatamente, 6 horas da manhã. Tenho que me arrumar para ir ao colégio, mas, só de pensar que vou ter que encarar o Jellal depois de tudo que aconteceu,já fico desanimada.

Mas, é a vida. Temos que encarar.

Passei 30 minutos me arrumando e desci já preparada para mais um dia de aula.

– Fiz o seu Nescau. - Meu pai apontou para uma caneca.

Era uma caneca com o simbolo da mulher maravilha, minha personagem preferida da DC.

– Que linda a caneca pai! - Meus olhos brilharam. - Obrigada.

Tomei meu nescau depois lavei minha caneca nova e a guardei.

Fui caminhando devagar até o colégio. Meu dia não estava saindo ruim como eu imaginava, até uma caneca nova eu ganhei hoje.

Já estava na porta da escola, quando, sinto um leve belisco(indolor) na minha cintura.

– Se era para dar susto, não conseguiu. - Falei, antes de ver o rosto da pessoa.

Virei a cabeça, já esperando ver a carinha retardada da Lucy.

Mas...

– Quem disse que eu queria te assustar amor.

Essa voz, Jellal!

Agora sim levei um susto. Quem ele pensa que é para fazer esses tipos de brincadeira comigo?

"E que papo é esse de... amor?"

Meu coração acelerou, mas, não queria demostrar isso para ele. Então, as únicas palavras que viram na minha mente, foram as que eu disse.

– Idiota! - Falei.

– Chata! - Ele rebatei sorrindo.

– Vai procurar o que fazer. - Falei já querendo sair dali.

– Tá. Me beija! - Ele chegou mais perto de mim.

– O que? - Meu coração acelerou.
- Me beija! - Ele insistiu.

Seus olhos observavam meus lábios, e meu olhos, diversas vezes.
- Ta louco? - Rebati, esmo que meu coração não quisesse isso.

"Sempre preferi escutar meu cérebro."
- Me beija caramba! - Ele insistiu sorrindo.
- Já disse que não. - Tentei dar um passo para trás.
- Então eu vou te beijar.. - Ele afirmou.

Meu corpo estava imóvel. E eu estava com uma luta interna comigo mesma.

Uma parte de mim queria beija-ló, a outra, sair correndo dali.

Não dava mais tempo, ele já estava vindo para cima. A distancia entre nós já era pequena, para ele juntar nossos lábios, era questão de segundos.

Quando o beijo ia acontecer.

– Ai! - Ele levou a mão para esfregar a canela.

Eu tinha dado um chute ali. Foi meio que impulsivo isso, nem percebi, talvez tenha sido o nervosismo, e a parte negativa de mim falando mais alto.

– Por que você me chutou? - Ele falou assustado.

Não falei nada, só olhei pra ele, e depois me virei e sai andando acelerado.

Fui até o banheiro feminino, lá eu estava ''segura'', não iria encontrar o Jellal.

– Hey. - Uma voz feminina fala, junto com o som de uma torneira de água sendo aberta.

Era a Lucy.

– Oi. - Falei ofegante.

– O que ouve parece que viu um fantasma. - Ela ri, e fecha a bica.

– Pior! Vi o Jellal, e ele tentou me... beijar. - Minha voz fraquejou no final.

– Nossa! Ele está louquinho por você mesmo! - Ela afirmou.

– Como assim? - Fiquei na dúvida.

"Que papo era aquele de louquinho?''

– Ontem, eu estava conversando pelo MSN, com o fofo, e ele disse que o Jellal estava perguntando mil coisas sobre você, que era para ele perguntar para mim e tal. - Ela deu uma risadinha no final da frase.

"O Jellal queria saber mais sobre mim? Por quê?''

Não respondi nada, então ela continuou.

– Eu não falei nada, mas enfim, você disse que ele te beijou hoje? - Ela fez uma cara ''danadinha''.

Ela sabia da minha ''paixonite'' por ele.

"Que afinal, eu iria arrumar um jeito de acabar com esse sentimento, porque, putz!"

– Ele não me beijou. Eu dei um chute na canela dele. - Falei.

"Sabia que um dia, as aulas de auto defesa serviriam para alguma coisa.''

A Lucy riu.

– Você é muito doida Erza! - Ela falou brincando.

"Que contraditório ela dizer isso." (Pensamento involuntário)

O sinal tocou.

– Temos que ir, vem. - Ela puxou meu braço e saímos do banheiro.

Estávamos agora em direção a sala de aula, onde eu ira ter que encontrar e encarar o Jellal.

''Que Droga!''


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Notas finais do capítulo

Até o capítulo 12 galera! =)