Tarde Demais! escrita por MisaChan
Notas iniciais do capítulo
Capítulo Novo! (Eeh!)
Desculpa a demora gente! Isso não vai mais acontecer!
Beijos,
– Obrigada pela carona! – Fechei a porta do carro.
– De nada fofa, espero nos encontrarmos em outras ocasiões. – Mira acena sorridente.
Posiciono minha mochila com mais firmeza nas minhas costas.
– Até segunda Lucy. – Dei um aceno de despedida, caminhando até a minha porta.
– Até. – Ela grita alegremente.
Vejo o carro indo embora, e a porta da minha casa abrindo-se. Meu pai estava de braços abertos.
– Se divertiu? – Ele me abraçou.
– Nossa, foi muito legal. Se nem imagina. – Menti.
Se ele soubesse que foi uma desgraça...
– Aonde você vai? – Ele me perguntou.
Eu já estava subiu os primeiros degraus das escadas.
– Estou indo para o meu quarto. – Meu pai queria mais explicações. – Tomar banho, trocar de roupa... Essas coisas pai.
– Ata! Pensei que você iria se trancar lá, e ficar igual essas adolescentes enfurnadas na internet. – Ele sorri. – Vamos para o Sangue Bom mais tarde?
– Ta. – Sorri, e continuei subindo as escadas.
Na verdade, eu não estava nem um pouco a fim de ir, mas, ainda não era hora de dar desculpas, se não, ia começar o interrogatório.
‘’Por quê?’’
Imagino meu pai me perguntando.
O que deu em mim para não querer ir à minha lanchonete favorita? Todo mundo sabe que passeio preferido de gordo é para comer.
Falando nisso, eu estou meio cheinha.
Olhei-me o espelho.
– Pareço uma melancia. – Revirei os olhos.
Fui para o banheiro, e tomei uma ducha rápida.
Sai com uma toalha na cabeça e outra no corpo. Peguei um short jeans, e uma blusa amarela do meu guarda-roupa, depois fui à gaveta de íntimos.
Vesti-me rapidinho. Estava muito calor hoje, deve ser por isso o meu estresse.
Liguei o ar condicionado do meu quarto, e liguei o computador.
Liguei no jogo, mas estava em manutenção.
‘’ Deve ser coisas novas. ’’
Pensei.
Já que não ia dar para jogar, entrei na minha rede social favorita.
Tinha 1 solicitação de amizade pendente.
E algumas publicações.
Meu Chat apareceu na tela.
Era Lucy.
– Já vou te responder. – Sussurrei para mim mesma, como se eu tivesse falando com a Lucy mentalmente.
Acho que é convívio, estou ficando meu Dãã.
Fui até a solicitação de amizade.
Era...
Era o JELLAL.
– SEU BABACA, DESGRAÇADO, TA TIRANDO COM A MINHA CARA, SÓ PODE. – Falei num tom alto.
Meus nervos já estavam à flor da pele, e ainda vinha essa, rejeitei.
Desliguei o computador todo errado.
(...)
Hoje é segunda-feira.
São exatamente, 6 horas da manhã. Tenho que me arrumar para ir ao colégio, mas, só de pensar que vou ter que encarar o Jellal depois de tudo que aconteceu,já fico desanimada.
Mas, é a vida. Temos que encarar.
Passei 30 minutos me arrumando e desci já preparada para mais um dia de aula.
– Fiz o seu Nescau. - Meu pai apontou para uma caneca.
Era uma caneca com o simbolo da mulher maravilha, minha personagem preferida da DC.
– Que linda a caneca pai! - Meus olhos brilharam. - Obrigada.
Tomei meu nescau depois lavei minha caneca nova e a guardei.
Fui caminhando devagar até o colégio. Meu dia não estava saindo ruim como eu imaginava, até uma caneca nova eu ganhei hoje.
Já estava na porta da escola, quando, sinto um leve belisco(indolor) na minha cintura.
– Se era para dar susto, não conseguiu. - Falei, antes de ver o rosto da pessoa.
Virei a cabeça, já esperando ver a carinha retardada da Lucy.
Mas...
– Quem disse que eu queria te assustar amor.
Essa voz, Jellal!
Agora sim levei um susto. Quem ele pensa que é para fazer esses tipos de brincadeira comigo?
"E que papo é esse de... amor?"
Meu coração acelerou, mas, não queria demostrar isso para ele. Então, as únicas palavras que viram na minha mente, foram as que eu disse.
– Idiota! - Falei.
– Chata! - Ele rebatei sorrindo.
– Vai procurar o que fazer. - Falei já querendo sair dali.
– Tá. Me beija! - Ele chegou mais perto de mim.
– O que? - Meu coração acelerou.
- Me beija! - Ele insistiu.
Seus olhos observavam meus lábios, e meu olhos, diversas vezes.
- Ta louco? - Rebati, esmo que meu coração não quisesse isso.
"Sempre preferi escutar meu cérebro."
- Me beija caramba! - Ele insistiu sorrindo.
- Já disse que não. - Tentei dar um passo para trás.
- Então eu vou te beijar.. - Ele afirmou.
Meu corpo estava imóvel. E eu estava com uma luta interna comigo mesma.
Uma parte de mim queria beija-ló, a outra, sair correndo dali.
Não dava mais tempo, ele já estava vindo para cima. A distancia entre nós já era pequena, para ele juntar nossos lábios, era questão de segundos.
Quando o beijo ia acontecer.
– Ai! - Ele levou a mão para esfregar a canela.
Eu tinha dado um chute ali. Foi meio que impulsivo isso, nem percebi, talvez tenha sido o nervosismo, e a parte negativa de mim falando mais alto.
– Por que você me chutou? - Ele falou assustado.
Não falei nada, só olhei pra ele, e depois me virei e sai andando acelerado.
Fui até o banheiro feminino, lá eu estava ''segura'', não iria encontrar o Jellal.
– Hey. - Uma voz feminina fala, junto com o som de uma torneira de água sendo aberta.
Era a Lucy.
– Oi. - Falei ofegante.
– O que ouve parece que viu um fantasma. - Ela ri, e fecha a bica.
– Pior! Vi o Jellal, e ele tentou me... beijar. - Minha voz fraquejou no final.
– Nossa! Ele está louquinho por você mesmo! - Ela afirmou.
– Como assim? - Fiquei na dúvida.
"Que papo era aquele de louquinho?''
– Ontem, eu estava conversando pelo MSN, com o fofo, e ele disse que o Jellal estava perguntando mil coisas sobre você, que era para ele perguntar para mim e tal. - Ela deu uma risadinha no final da frase.
"O Jellal queria saber mais sobre mim? Por quê?''
Não respondi nada, então ela continuou.
– Eu não falei nada, mas enfim, você disse que ele te beijou hoje? - Ela fez uma cara ''danadinha''.
Ela sabia da minha ''paixonite'' por ele.
"Que afinal, eu iria arrumar um jeito de acabar com esse sentimento, porque, putz!"
– Ele não me beijou. Eu dei um chute na canela dele. - Falei.
"Sabia que um dia, as aulas de auto defesa serviriam para alguma coisa.''
A Lucy riu.
– Você é muito doida Erza! - Ela falou brincando.
"Que contraditório ela dizer isso." (Pensamento involuntário)
O sinal tocou.
– Temos que ir, vem. - Ela puxou meu braço e saímos do banheiro.
Estávamos agora em direção a sala de aula, onde eu ira ter que encontrar e encarar o Jellal.
''Que Droga!''
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Até o capítulo 12 galera! =)