A Neve Sobre Estrelas escrita por magah


Capítulo 25
Nightmare.


Notas iniciais do capítulo

OIN GENTE LINDA DO MEU CORE ♡ VOLTAY.
Novo capítulo quentinho que eu escrevi na paz do meu tédio kkkk podia estar curtindo as ferias, passeando nas praias de copacabana, BUT, eu estava lá escrevendo e rachando a cuca pra vocês kkkkk com todo amor ♥

Espero que vocês gostem de coração desse capítulo. Admito ter sofrido um pouquinho pra escrever ele kkk pronto, podem ler e se gostarem deixem aquele comentário maroto pra me alegrar pelo resto da semana ♥

Beijos da Tia Mah.



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Castiel Pov On.

— Não precisava te me arrastado daquele jeito!- Protestou Heera com a cara fechada.

Então andasse mais rápido, pensei.

— E o que você queria que eu fizesse? Não dava pra ficar lá, empataria a nossa noite e a deles!- Respondi enquando a levava em direção a uma praça bem iluminada no final da rua.

— Eu consigo andar sem ser puxada, sabia?

— Não tenho mais porque te puxar mesmo, senta aí.- Disse apontando para o banquinho.

— Você é muito mandão...-Resmungou ela cruzando os braços e virando o rosto.

— E você reclama de mais! -Rebati.- Não acredito que vim de tão longe pra encontrar uma pessoa tão mau humorada.

Apareceu uma leve expressão de culpa em seu rosto, mais que merecido devo lembrar e ela disse:

— Desculpa... Eu tô uma chata hoje ainda mais depois daquilo, meu humor está terrível, eu comi uma bandeja de biscoitos e tô aqui me culpando internamente porquê não estou afim de parecer uma mamute de novo, então eu sinto muito se estou descontando em você, e...

Revirei os olhos e não a deixei terminar puxando-a bruscamente para mim matando aquela vontade que estava me consumindo a dias! Havia me esquecido do tanto que ela falava.

Enquanto tomava aqueles lábios nos meus eu mesmo me impressionava com o poder que ela tinha de me fazer perder o controle em todos os sentidos, senti meu corpo esquentar adorando a sensação de poder agarra-lá.

Minhas mãos apertavam sua cintura enquanto a temperatura entre nós aumentava. Nossos lábios em chamas descontavam toda a saudade que nós estavamos sentindo me fazendo esquecer tudo ao redor. Heera puxava levemente meu cabelo me deixando maluco e querendo passear por cada sentimento dela.

— Acho melhor pararmos agora antes que alguém venha nos prender por atentado ao pudor.- Disse ela após alguns minutos separando seus lábios dos meus, sentia-me inebriado com seu perfume cítrico delicado.

— Eu não me importaria de passar alguns dias em uma cela se você estivesse nela.-A encarei-a profundamente e a puxei para um beijo breve.

— Meu humor melhorou de uma maneira que você não acreditaria...-Ela comentou sorrindo.

— E você é a única coisa que faz meu humor melhorar em dias...

Seu sorriso se alargou e ela encostou a cabeça em meu ombro soltando um suspiro profundo. E depois suspirou de novo... Não sou muito bom em decifrar mulheres, mas qualquer um poderia notar que tem alguma coisa errada.

— O que você tem? -Perguntei.

— Nada...

— Se você diz.-Eu que não vou insistir, pensei.

— Mas é que... - Ela continuou e eu sabia que tinha alguma coisa!- O que você foi fazer na casa daquela piranha?

A encarei sério arqueando uma sobrancelha e perguntei:

— Mas nós fomos na casa da sua amiga, se ela é piranha ou não, não é da minha conta.

Ela me deu um soco no braço. Essa garota tá louca? O que eu disse?

— Eu não estou falando da Molly, mas sim daquela periguete oxigenada que estava dando claramente em cima de você, idiota. - Disse cruzando os braços impaciente.

— E como eu saberia que aquela mulher estaria lá? Desculpa se eu não aperfeiçoei meus poderes de adivinhação, eu estava muito ocupado tentando descobrir onde vocês moravam pra tentar surpreender você!

Ela me encarou com as sobrancelhas contraídas e virou o rosto, e então voltou o rosto novamente pra mim, agora com um sorrisinho nos lábios.

— Você veio me fazer uma surpresa?

— Não... vim fazer a escolta do Dimitry. Lógico que eu vim te fazer um surpresa, sua marrenta! Mas eu é que me surpreendi vendo você em ação.

— Não consegui me segurar quando vi aquela coisa perto de você! Sério, ela faz de tudo pra me atingir, mas mexer com você já é demais pra mim...

— Tudo isso é ciúmes? - Sorri contente ao notar, ela ficava uma gata enciumada então ergui seu queixo e roubei um beijo. Suas bochechas vermelhas me deixaram mais satisfeito ainda.

— Talvez seja um pouquinho de ciúmes sim... mas tem muito mais do que isso, muitos anos aguentando provocações atrás de provocações. - Seus olhos ficaram tristes e notei que ela estava perdida em lembranças.- Por trás daquele tapa estava guardado muitos anos em silêncio. Sabe, nem sempre eu fui marrenta assim, igual você diz.

Ela me olhou com um sorriso triste que eu quis tirar imediatamente daquele rosto.

— Desconfio de que ela nem sabia que você era meu namorado, ela só é vagabunda daquele jeito e deve dar em cima de todos sem uma aliança, mas vamos mudar de assunto, pois em nenhum universo a Ambre é uma boa pauta.

Aliança... Aliança! Peguei no bolso da minha jaqueta o anel que eu havia comprado de presente para ela junto com Dimitry, nós dois percebemos que tinhamos que ter comprado a tempos, mas romantismo nunca foi o meu forte então acabei me esquecendo do essencial.

Peguei sua mão e ela surpresa sorriu quando coloquei o anel em seu dedo torcendo pra caber pois eu havia chutado na numeração.

— Problema da Aliança resolvido... -Disse.

Ela pulou em meu colo me abraçando e eu quase me desequilibrei e caí para trás quando sua boca cobriu a minha com entusiasmo.

— Obrigada! Obrigada! Eu amei! - Ela repetia enquanto me beijava. Eu não pude deixar de sorrir junto com ela. Mulheres gostam mesmo de anéis!

— Agora todos vão ver de longe que você é minha! - disse satisfeito.

— Toda sua...- Ela me olhou provocante e voltou a me beijar sem parar.

E eu mal podia esperar pra ser jogado em uma cela com ela se fosse preciso.

POV Off.

— C-casamento?- Perguntei quase engasgando com o filé de frango. Olha Deus, ta aí uma boa hora pro Senhor intervir sabe?

Olhei pra minha mãe perguntando mentalmente se ela era louca?

— É, o casamento. Vocês dois estão nesse ata ou desata a um bom tempo pelo que eu posso perceber. Eu quero netos minha filha.

Netos??

Meu Pai olhava para nós mais perdido que cego em tiroteio, e o Armin estava com um sorriso imbecil no rosto olhando para nós duas provavelmente querendo saber, assim como eu, onde ela queria chegar com esse papo.

— Mãe... mãezinha, não me leva a mal não, mas você bebeu? - Perguntei com meu melhor tom de simpatia.

— Magali, respeita sua mãe! - Papai me repreendeu, mas voltou o olhar para minha mãe e eu sei que ele estava se perguntando a mesma coisa.

— Não bebi querida e não estou vendo coisas. Você sabe que umas das coisas que eu mais quero é te ver bem e com um cara bacana minha filha! - Ela continuava a falar e eu embasbacada já sabia muito bem onde a dona Clare queria chegar com aquele papinho.

— Eu perdi alguma coisa?- Papai perguntou confuso.

— Não Pai, não perdeu nada. Só a Mãe que perdeu um parafuso!- Resmunguei baixo só pra mim ouvir. Querendo muito mesmo que um meteoro caísse na minha cabeça pra não ter que passar por isso.

— Não perdi nada não, apesar de achar que você anda perdendo o medo do perigo. -Disse ela me repreendendo, droga! Como alguém pode ter uma audição tão boa?.- E como eu já disse eu não ando vendo coisas onde não tem, se você queria manter segredo com qualquer coisa que esteja acontecendo com vocês, poderiam ser mais discretos ou até mesmo não ter marcado um encontro...

Não vou dizer que ela está errada... Mas de uma coisa eu tenho certeza, sei que ela é a minha mãe, mas ela tem que parar de se meter tanto nos meus assuntos. Poxa desde sempre ela tenta me empurrar pra alguém! Como naquela vez que ela tentou me empurrar pro meu primo de segundo grau, Denis ( convenhamos que caspas e camisa xadrez dentro das calças, não é lá nada atraente). Tá mais que na hora dela parar com isso!

— Então por que vocês não assumem logo?! - Perguntou ela frustrada.

Frustrada?! Meu bem, eu que tenho que ficar frustrada aqui!

— Olha aqui mãe... - Disse largando os talheres e a encarando seria.- Com todo o respeito que eu tenho pela senhora e por você também Pai, que não deve estar entendendo muita coisa. Eu não tenho que assumir nada pra vocês. Poxa, isso só desrespeito a mim e ao Armin. E se um dia eu viesse a assumir alguma coisa, não seria com você me pressionando! Não sou aquela adolescente que você vivia empurrando pra quem você achasse certo! E eu espero mesmo que você entenda isso.

E então, com toda a minha melhor cara de atriz de drama mexicano. Com todos me olhando, inclusive o Armin com um sorriso no rosto e minha Mãe acredito e espero que um pouco culpada, eu me levantei e disse algo que eu sempre quis dizer:

— Agora vocês me deem licença. Eu perdi a fome!

Quase pude ouvir as palmas atrás de mim enquanto subia as escadas, adorei dizer aquilo, apesar de ainda estar com fome sim, eu teria que assaltar a geladeira mais tarde. Valeu muito a pena! Em pensar que meu humor estava tão bom... Agora está terrível. Espero que ela saiba que foi muito errado isso que ela fez!

Será que ela não percebeu que quando disse aquilo um provável pedido de namoro seria quase forçado! E nada espontâneo e o que é melhor que espontaneidade?

Bati a porta do quarto e me joguei na cama encarando o teto. Repassei o ocorrido algumas vezes e deixei a mente vagar por cantos onde por vezes eu evito pensar, como em quanto tempo isso tudo vai durar. Pode ser paranoia minha, mas do mesmo jeito que ele surgiu na minha vida, ele poderia ir também?

Não, não, não... Eu não quero pensar nisso. Não quero pensar no lugar de onde ele veio e não quero pensar em nada que posso o levar daqui. Prefiro viver na ignorância se isso o mantiver aqui.

E isso, é estar irrevogavelmente apaixonada, constatei.

Cai no sono com esses pensamentos na mente, pensamentos lindos que só poderiam me causar sonhos calmos e com belos unicórnios e fadas...

—*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Sozinha me sentia perdida em meio a escuridão que me cercava. Galhos me arranhavam enquanto eu tentava encontrar algum lugar calmo pra respirar.

O lugar não me poderia ser mais familiar, era mesma mata de sempre onde eu havia encontrado Armin. Tropecei em uma raiz e cansada de andar me esquivando decidi correr ignorando os arranhões, corri como uma necessidade que eu tinha de aliviar o aperto em meu coração. E eu sentia que precisava encontra-lo!

Como que por uma eternidade eu corri, me sentia em um labirinto e mau percebi quando a chuva começou a cair até estar tremendo com o frio.

Enfim encontrei uma clareira com uma colina e quando olhei para o alto uma figura esguia se erguia no topo. Corri e com a aproximação tive a certeza de ser ele. Meu coração acelerado pela corrida se confortou quando me joguei em seus braços tão familiares.

Enterrei o rosto em seu peito e assim fiquei por algum tempo. Quando me distanciei percebi que aquele mesmo brilho maluco o cercava, assim como quando o encontrei.

— Armin o que está acontecendo? -Perguntei ansiosa pela resposta.

Procurei alguma resposta em seu rosto, mas tudo o que recebi foi seu olhar triste, um olhar que nunca havia visto em seu rosto. E somente com aquele olhar eu soube que nada ia bem. Senti algo trincando em meu peito.

— A-Armin?

— Me perdoa Magah.

Desfiz o abraço e o olhei confusa. Assim como eu ele estava completamente encharcado. Gotas caiam de seu cabelo e voltavam a se misturar com a chuva.

— Como? P-pelo que?

— Eu juro que tentei, me perdoa. - Aquele olhar triste estava me quebrando por dentro e não saber o porquê só piorava as coisas.

— Não faço ideia do que você está falando, mas eu perdoou, perdoou mesmo sem saber o que, só fica aqui comigo.- Nada tinha mais importância do que ele comigo. A chuva de nada importava se eu pudesse me aquecer em seus braços. A escuridão de nada importava se ele estivesse ao meu lado. Tudo o que me importava era ele!

Por isso voltei a abraça-lo, mas um frio me percorreu quando suas mãos me afastaram de seu corpo, desfazendo o abraço.

— Eu não posso, me desculpa.- Ele continuou a repetir a mesma coisa e eu estava prestes a enlouquecer se ele não dissesse logo o porquê disso tudo. O porquê dele estar me afastando.

— Me diz porque você está fazendo isso Armin! Dói tanto não saber e só ver você me afastando. Me sinto no escuro! Me responde! - Eu gritei frustrada com os olhos cheios de lágrimas contidas.

— Eu nunca deveria ter entrado na sua vida! Não era o certo e por mais que eu queira eu NÃO POSSO! - Ele gritou caindo de joelhos no gramado encharcado. - Eu não deveria, nunca deveria! Você entende isso?- Perguntou com as mãos na cabeça segurando como se doesse.

As lágrimas quentes já se misturavam com a água fria da chuva em meu rosto. Cai de joelhos também sem saber mais o que fazer, com medo de abraça-lo, de confortá-lo e ser afastada por ele. Pois eu sei como isso doeria.

Então me pus a falar, falei que era certo e mais do que certo o que nós tínhamos. Disse que ele foi uma das melhores coisas que já apareceram na minha vida, disse tantas coisas que algumas talvez nem tivesse sentido. Mas ele não me escutava, estava em seu casulo próprio. Com os olhos vazios.

A tempestade fria só parecia aumentar com raios e trovões a distância. Como uma última tentativa de traze-lo pra mim eu disse:

— Eu te amo...

Seu olhar foi atraído pra mim assim que eu disse essas palavras e uma centelha de esperança chegou ao meu coração.

— Eu...- Suas palavras foram interrompidas por um estrondoso raio que caiu em uma árvore próxima iluminado tudo com sua poderosa luz me cegando momentaneamente.

Lascas da árvore voaram pra todos os lados e o cheiro de madeira queimada invadiu o ambiente que estava meio eletrizado.

Quando consegui enxergar algo em meio a fumaça e chuva minha primeira e única preocupação era ver se ele estava bem.

Mas ele não estava lá, no lugar onde ele estava havia apenas uma marca de grama chamuscada, como se o raio não tivesse atingido a árvore e sim a ele.

E então o desespero tomou conta de mim. Me levantei cambaleante disposta a procurá-lo. Não desistiria fácil assim. Eu nunca desistiria!

Com dificuldade eu procurei e chamei por ele até a garganta doer. As esperanças de que ele tivesse desviado daquele raio se desfaziam a cada minuto sem ele.

Exausta por dentro e fora e voltei ao topo da colina, parei exatamente no local onde ele havia estado antes, onde agora só sobrara a marca chamuscada na grama.

Cai de joelhos na grama, as lágrimas se misturavam com a chuva e borrava a minha visão. Furiosa eu enxuguei-as em vão, já que logo em seguida as mesma voltaram a cair em torrente.

A dor de saber que ele havia ido era tão forte e lancinante que estava me partindo por dentro. Deitei em posição fetal me abraçando tentando conter a dor. Sozinha, tão sozinha eu me sentia...

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Outro clarão interrompeu a escuridão e eu abri os olhos. Despertei o suficiente pra saber que estava dormindo, mas a dor do sonho ainda me envolvia.

As lágrimas eram de verdade assim como tempestade lá fora. O vento assobiava entre as frestas da janela fazendo um barulho horrível. Voltei minha atenção para o teto e sequei meu rosto. Tentei acalmar meu coração que queria sair do peito na marra apesar de saber muito bem que só havia um jeito de acalma-lo.

Um pouco cambaleante me levantei e descalça saí do quarto atrás do único que faria meu coração se confortar.

Bati levemente na porta do quarto onde Armin estava dormindo. Ouvi uma movimentação e assim que a porta se abriu ele apareceu sonolento e sem camisa coçando os olhos confuso.

Não pude deixar de sorri e me joguei em cima dele que diferente do sonho me abraçou de volta e não me afastou.

— O que aconteceu meu anjo? Você está bem?- Perguntou ele preocupado acariciando meus cabelos.

— Agora estou.

— Me deixa ver você - Ele pegou meu rosto me fazendo olhar pra ele.- Você está chorando? Vem cá, vai passar, vai passar... - Ele me abraçou forte e eu que nem estava chorando mais voltei a chorar por causa do gesto dele de me confortar.

Ele me levou até a cama bagunçada e me fez sentar de frente pra ele. Secando minhas lágrimas com um rosto de pura preocupação, sorri com isso.

— Quer me contar o que aconteceu?- Perguntou.

— Foi só um pesadelo...- Disse envergonhada por ficar tão abalada por causa disso.

Um raio iluminou o quarto e eu me encolhi involuntariamente ainda assustada.

— Vem aqui.- Ele me puxou para os seus braços e eu fui sem nem pestanejar. - Nada vai lhe fazer mau meu amor, eu estou aqui contigo.

Tão diferente do sonho, ele era tão real. Me senti muito mais calma em seus braços, o melhor abrigo que alguém poderia querer, sem dúvidas.

— Quer falar sobre o sonho?

Sacudi a cabeça, não queria mesmo falar sobre aquilo. Não queria botar em palavras a dor que eu senti temendo um dia se tornar realidade.

— Tudo bem então, tudo o que você quiser. - Ele respondeu compreensivo.
       – Posso ficar aqui essa noite?- Perguntei tímida.

Sei que não é uma atitude muito inteligente, ainda mais depois do que havia acontecido no jantar. Mas que se dane, eu não conseguiria dormir longe dele essa noite, não consigo nem pensar em sonhar algo como aquilo novamente. Isso se eu voltasse a dormir.

Seu sorriso foi largo e eu pude vê-lo até no escuro.

— Como eu posso recusar um pedido desses?

A cama de solteiro não deixava outra alternativa a não ser ficarmos bem juntinhos, dividimos o travesseiro e nossos narizes quase se tocavam com a proximidade.

— Esta sem sono? - Ele perguntou depois de alguns minutos.

— Uhum.

— Tive uma ideia, me espera que eu já volto. - Ele levantou da cama e eu me sentei abraçando os joelhos esperando ele voltar.

Ele retornou com a luz do meu celular nas mãos e fechou a porta. Deitou novamente ao meu lado e fez questão de me cobrir com o edredom.

— Agora você vai ficar mais calma - Ele colocou o celular em reprodução e começou a tocar aquela melodia que eu amava. Yellow do Coldplay.

Sorri, ele se lembrava da música que nós dançamos no gelo no parque, esse Armin nunca me deixaria...

Seu braço passou pela minha cintura me puxando mais para perto, coloquei o rosto na curva do seu pescoço sentindo seu cheiro, mesmo que a chuva ainda caísse feroz lá fora me fazendo relembrar o pesadelo, já parecia ser algo bem distante. Ainda mais estando na segurança dos braços dele.

— Eu te amo. - Sussurei baixinho, esperando a resposta que não tive no sonho.

— Eu sempre vou te amar - Ele sussurrou de volta depositando um beijo na minha cabeça.

A música corria baixinha, e com nossas respirações ritmadas meus olhos começaram a pesar e eu me vi exausta. E dessa vez torci para ter um sono sem sonhos e bem calmo.


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Notas finais do capítulo

Eaiiiiiiiiiiiii?? Sofreram como eu? Não? Querem me bater? Sim?
Comentem, comentem, comentem ♥♥♥♥♥♥♥