A Neve Sobre Estrelas escrita por magah


Capítulo 24
Surprise modafoca :v


Notas iniciais do capítulo

Férias, Férias...
EU DISSE F-É-R-I-A-S.
É tempo de celebração, de comilança e convenhamos muuuuito TÉDIO :/
A parte boa galere, é que agora eu vou usar esse tempo todo pra por os capítulos em diaaa ♡
E pra você que não largou a Magah aqui, muito obrigada, amo vocês de verdade ♡
E me desculpem pela demora ( digo isso sempre, sorry ;u;)
O chocolate prometido no capítulo anterior eu já enviei por sedex ( se extraviou, ou o carteiro comeu, a culpa nao é minha :P)
É só isso, podem ler!


Espera, só pra dizer que o próximo capítulo está pra sair e que eu amo você que está lendo isso ♡



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Heera Pov On.

– Mas já te passou pela cabeça a possibilidade dela gostar mesmo dele? Tipo, daquela forma nojenta dela mesma?- Perguntei a Molly enquanto ela me lançava um olha incrédulo.

Estávamos a caminho de sua casa a passos lentos, enquanto desviavamos das poças de água que a chuva havia deixado pela rua.

– Que tipo de alien maligno se apoderou do seu corpo o garota?- perguntou ela.- Até parece que esqueceu de quem estamos falando! Da Ambre meu amor, daquele filhote mau arquitetado de Satanás. Daquele ser que fez de tudo pra que os anos que passamos na escola se tornassem o mais desagradável possível... Amnésia é coisa do Boy da Magah, não sua.

– Eu sei, Eu sei... Mas é que as vezes eu não consigo acreditar que possa existir alguém tão... tão ela! Sei lá, mas obra de Deus não é. O pior é que algumas vezes eu tento entender como é que aquilo lá funciona.-Respondi.

– Aquela candidata a traveco do ano deve funcionar a base de esmalte, roupas de grife e muito bronzeador. Duvido que seja considerado uma coisa orgânica.

Rimos um pouco e assim que viramos a esquina que daria na rua da casa dos Pais da Molly eu achei que minha lente de contato havia caído em algum lugar no caminho. Por que meu cérebro não estava processando aquela cena.

Duas motos, dois caras e uma vadia... Parece nome de filme de comédia ruim.

Mas não era isso que eu não estava processando. O que eu não estava processando era. Aquela. Vaca. Com. As. Patas. No. CASTIEL!

Molly olhava incrédula para aquela cena e imediatamente segurou meu braço talvez prevendo a possível tragédia que viria a seguir.

– Molly... Você me ama? - Perguntei a ela contendo o ódio.

– Mas que tipo de pergunta é essa garota? Mas sim, amo ué.-Perguntou ela também sem nem ao menos desviar a atenção daquela cena.

– Então você me ajuda a esconder o corpo daquela vadia assim que eu acabar com ela, não é?- Perguntei.

Um sorriso maligno surgiu em seu rosto e eu nem precisei de resposta.

Enquanto chegavamos perto deles eu fui tentando me acalmar. Sou melhor que ela, não sou do nível dela. Sou uma garota a favor da paz... Mas a paz vai chegar quando eu deixar a marca da minha mão impressa na cara horrorosa daquela Coisa!

Dimitry logo nos viu, mas Molly com um sorriso perverso fez um sinal pra que ele ficasse quieto e me seguiu um pouco mais atrás. É, a coisa está seria se a Molly não se jogou nele.

Mas eu tenho assuntos mais importantes pra resolver além da falta de entusiasmo dela.

Castiel não havia notado minha presença. Vou até dar um desconto para ele, pois sua cara ao encarar Ambre era a mesma de quando você vê uma cobra imersa naquele líquido pegajoso em em pote de vidro.

A cara de pau da Ambre com a mão no peito dele subindo em descendo com aqueles peitos siliconados quase pulando do decote pra dar um "Oi" era absurda.

– Eu acho melhor você tirar a pata do meu namorado antes que eu arranque suas unhas uma por uma com um alicate enferrujado. - Disse bem calma da forma mais ameaçadora possível.

Castiel deu um pulo para trás com a surpresa e se afastou das garras da Ambre. Ela por outro lado nem se abalou e com uma pose ridícula, toda torta colocou o dedo na boca e sorriu.

– Inacreditável, quando você disse que tinha um namorado eu pensei que fosse um perrapado qualquer vendedor de balinha no farol e não um deus desse.- Disse ela o medindo com o olhar lentamente.- Pena que tem que ser muito lesado pra gostar de um bagulho como você, Quatro olhos. E aliás, não estou vendo anel de comprisso algum. - Ela gargalhou falsamente.

– PRIMEIRO ROUND! - Gritou Molly ao fundo e eu ignorei.

Pronto. Respira. Eu estou calma, eu estou calma, eu estou... Eu NÃO estou calma.

– Vamos ver se você continua falando alguma coisa quando eu passar esse seu salto paraguai por essa sua garganta! - Fui me aproximando dela sem me importar com nada.- To com muitas coisas pra resolver com você Ambre, não me atiça não!

– E o que é que você vai fazer em? Sua corvarde. Nunca fez nada no colégio e nunca vai fazer nada em qualquer outro lugar! Sempre vai ser essa garota que recua na ultima hora, que sai correndo chorando como você fez todos os anos.-Disse ela aproximando o rosto do meu.- Porque essa é voc...

Quando percebi minha mão já estava com um tufo de cabelo loiro oxigenado e a cara da Armbre com a marca da minha mão. Ela parecia estar em estado de choque, e a sensação de estar vingada não por esse assunto com o Castiel, mas por todos os outros anos em que ela me humilhou me veio como um prêmio, por ter reagido.

O tal estado de choque não durou muito e quando um olhar assassino passou pelos olhos daquela criatura eu pude ver que ela era realmente muito pior do que deixava transparecer. Quando ela se jogou em mim arranhando meus braços, Castiel saiu o seu estupor e me puxou pela cintura me afastando dela. Molly que brotou na minha frente empurrou Ambre com a melhor cara de "Vai encarar?".

– Não haja como se você me conhecesse...- Eu disparei enquanto Castiel ainda me segurava.

– Calma Marrenta.- Disse Castiel tentando me acalmar.

A Porta da casa antes fechada se abriu e de lá saiu Arthur, com uma expressão de confusão tentando entender o que estava acontecendo. Olhou pra Ambre que refez aquela sua cara de Santa do pau oco com os olhos marejados começou a choramingar.

– Bebê, olha o que elas fizeram em mim... - Pausa pro soluço ridiculamente falso- Elas me atacaram quando eu só vim atender a porta. - Soluço- você tem que fazer alguma coisa!

Arthur mirou seu olhar de furia primeiro em Molly, que sacudia a cabeça incrédula.

– Dessa vez você passou dos limites Molly. Eu não imaginei que você e essa sua amiguinha fossem tão baixas a esse ponto! É inacreditável!

Dimitry se juntou a Molly com uma expressão tensa.

– Creio ser melhor a baixar o tom e moderar suas palavras quando for se referir a essas senhoritas.-Disse ele.

Castiel me largou finalmente, pensei que ele se juntaria a Dimitry, mas permaneceu comigo. Minhas costelas estavam quase doloridas e os arranhões que as unhas da Ambre deixou nos meus braços doíam como as de um gato não vacinado, mas esqueci de tudo quando ele entrelaçou os dedos nos meus.

– E quem é você?- Perguntou Arthur bravo.

– Eu sou o namorado da Molly, e peço que a trate com mais respeito, seja lá quem você for.

– Hunf!- Bufou ele.- Que belo guarda-costas você arrumou Molly, ele é da gangue da qual você participa? Você tem sorte dos nossos pais não estarem em casa, não gostaria de ver o desgosto no rosto deles por culpa sua.

A expressão de Molly se transformou de dor para raiva tão rápido que duvido que alguém mais tenha notado. Conhecendo Molly como eu conheço, doeria menos se ele tivesse dado um tapa nela. Mas esse é o novo Arthur.

Eu estava prestes a responder aquele cara mau educado quando Molly pôs a braço na minha frente e disse:

– Deixa Heera, não vale a pena. Ele está totalmente cego por essa cobra. Mas eu só tenho uma coisa pra te dizer irmãozinho, pela consideração ao homem que você era antes: É melhor você tomar cuidado com essa aí. Qualquer dia ela pode dar em cima do cara errado e você pode pagar o pato. E ai eu não quero ver a cara dos nosso país..

Ele não disse nada depois e Ambre a trás dele sorria adorando a discórdia.

– Vamos pra um lugar que tenha menos veneno, por que aqui já está contaminado. - Eu disse puxando Molly. Mas antes.. - Eu espero que você seja vacinada, não quero pegar nenhuma doença.

Isso fez Molly sorrir e eu me senti bem melhor.

Com Molly na garupa de Dimitry e eu na de Castiel e pude aproveitar e me agarrar aquelas costas largas sentindo seu perfume enquando me aquecia com o seu calor nem ligando para o vento frio com cheiro de chuva que corria conosco.

Somente ai a pergunta que eu deveria ter feito antes me veio a mente.

Por que eles estão aqui mesmo?

Dimitry Pov On.

Minha Molly estava agarrada a minhas costas e eu desejava poder enxergar seu rosto para saber o que estava se passando por aquela cabecinha. O reencontro romântico que eu havia imaginado não poderia ter sido mais diferente do que realmente aconteceu.

Tudo havia acontecido de uma forma tão tumultuada que eu ainda estava tentando entender. Bom pelo que pude compreender, a Senhorita Heera e aquela moça de índole duvidável tinha muitas questões mau resolvidas.

Porém o mais preocupante foi a discussão com aquele homem. Aparentemente seu irmão. Ela pode achar que não, mas eu reparei em sua expressão quando ele disse aquelas coisas, foi como um vislumbre, pois chegou tão rápido como sumiu. Mais tarde tento entende-la mais a fundo. Prometi a mim mesmo.

– Ei, para aqui nesse barzinho.- Ela cutucou minhas costas e indicou um estabelecimento em uma esquina.

Com a moto estacionada mau havia desmontado da mesma quando Molly me puxou para um beijo ali mesmo no meio da rua. Eu como pobre mortal que sou jamais resistiria a isso...

Seus lábios fartos ansiavam pelos meus com uma saudade evidente, e eu não estava nada atrás. Puxei-a para mim e quase me esqueci de onde e quando estávamos. E esse é o efeito que ela surtia em mim.

– Eu disse que tava demorando.- Comentou Heera com um toque de divertimento na voz.

– Eles estão chamando muita atenção, vamos nos afastar e fingir que não conhecemos esses dois.- Castiel completou- Parece propaganda de filme porno.

Molly visivelmente contrariada retirou seus lábios dos meus sorrindo e com testa unida a minha disse:

– Senti tanto a sua falta...

– Quase enlouqueci longe de você.- Sussurrei de volta.

– Na verdade ele quase ME enlouqueceu...- Castiel comentou, Como pode ter uma audição tão boa?

Encarei-o desafiando.

– Quer que eu conte para a senhorita o estado que você ficou longe dela?

– Cala a boca.- Ele me deu um soco no braço com as bochechas ruborizadas. E a senhorita Heera riu com a situação.

– Hum, vamos entrar?- Perguntou Molly indicando o bar.

Heera estava prestes a responder quando Castiel pegou em sua mão e respondeu pela senhorita:

– Não estamos muito afim, vamos dar uma volta por aí. Falou...- E saiu arrastando a senhorita Heera pela mão. Ela parecia descutir algo com ele enquanto corria um pouco descompassadamente.

– Okay... - Disse Molly e então peguei sua mão e a guiei para dentro daquele estabelecimento.

– Apenas o jeito sutil dele de ficar a sós com ela.- esclareci a ela o comportamento de Castiel já que ela parecia um tanto pensativa. Molly balançou a cabeça positivamente.

O local era todo rústico com mesas em madeira crua, uma música de fundo calma e a iluminação amarelada deixava o lugar aconchegante. Havia pessoas conversando animadamente enquanto tentavam chamar a atenção do garçon. Achei extremamente peculiar, já que Molly sempre me pareceu gostar de coisas mais animadas.

Sentamos em uma mesinha mais reservada e assim que o garçom apareceu para anotar o pedido Molly se adiantou pedindo dois shops e uma porção de batatas fritas.

– Então... eu não esperava que fosse encontra-lo antes do ano novo - Disse ela me olhando de um modo provocante, talvez ela não faça ideia de como tem o poder de me fazer querer perder a compostura... ou talvez saiba.- Pensei que ia ter que sair daqui mais cedo para poder me jogar nesses seus braços.

Sorri ao constatar que não fui o único que senti falta. Mas algo em seu olhar estava a me incomodar, a impressão que tinha é que ela estava tentando por uma mascara na frente do que realmente estava sentindo, e eu não poderia deixa-la se sentir assim... Tenho que tentar faze-la desabafar comigo.

– Eu não suportaria tanto tempo afastado de ti.- Respondi tentando pensar em um modo delicado de abordar esse assunto.

– Então quer dizer que aquele papo de presente era tudo uma armação para me encontrar não é? Era só ter pedido que eu teria te passando um endereço menos mau frequentado como a minha antiga casa.-Comentou ela sorrindo com a situação, ainda que seu sorriso não chegasse aos seus olhos, pude perceber.

– Talvez não tenha sido por inteiro uma armação, mas minha Molly, por que não me conta o que tanto a aflige? Não precisa montar essa fachada se eu posso enxergar em seus olhos que algo a magoa.- Peguei em sua mão para lhe passar a segurança que ela sempre poderia encontrar comigo.

Ela sorriu torto e balançando a cabeça negativamente disse:

– Não é nada de mais... juro.- Disse ela, mas seu sorriso não era nada mais que um esboço.- mas é que, bom, visualiza a cena: Você tem uma pessoa que é como seu porto seguro pela maior parte da sua vida, sempre te protegeu, te ensinou e se divertiu contigo por tanto e tantos anos sendo uma das pessoas mais importantes pra você e então essa pessoa simplesmente muda de uma forma tão absurda por um par de peitos siliconados que te enfernizou boa parte da sua infância que você fica...- Enquanto narrava sua história, já não havia toda aquela descontração sempre presente em seu rosto, apenas uma mistura de mágoa e tristeza que me partiu o coração. Era simplesmente inaceitável que alguém a fizesse se sentir assim. E eu não precisava de muito para saber de quem ela falava.

Puxei-a para um abraço apertado e ela continuou falando dessa vez mais baixo como se falasse para si mesma.

– Ver o jeito que ele me enxerga hoje doi tanto, mas eu não posso mostrar que isso me afeta, não posso! Não posso dar esse gostinho para aquelazinha... mas um dia ele vai notar, eu sei que vai e eu vou estar lá esperando, sempre esperando aquela pessoa que ele era antes, como uma grande trouxa!

– Não, você não é nada disso meu amor! - Peguei seu rosto com minhas mãos para que ela visse em meus olhos o tanto que ela era forte e apaixonante. Seus olhos estavam borrados pelas lagrimas que eu não vi cairem.- Você é forte, mas Molly, ninguém pode ser forte o tempo inteiro e isso que você diz de que ainda espera que ele volte, só me mostra o quanto seu coração é bom, que não carrega rancor! Não se julge, por favor, isso me doi tanto, doi ver essa tristeza em seus olhos, ver você assim...- Não consegui completar.

– Odeio chorar, odeio que eles tenham o poder de me fazer sentir assim...- Disse ela limpando o canto dos olhos borrados.- eu sei que não dá pra ser forte o tempo inteiro. Mas se é pra desabar e seja com quem a gente confia e gosta, não é?- Ela de meu um sorriso singelo que me deixou mais contente.

– Quando a Heera meteu o tapa naquela bruxa, você não sabe o quanto eu quis que fosse eu, na verdade acho que deve ter uma fila quilométrica de garotas que desejariam ter feito aquilo.- Ela continuou mais leve agora sem toda aquela mágoa que estivera com ela pouco tempo atrás.- E eu só não entrei ali no meio pra pisar nela com meu salto 15 por que aquela era a vez da Heera...

– Posso perceber que essa tal moça é muito mau caráter, pois a senhorita Heera sempre me pareceu muito calma e algo para faze-la reagir daquela maneira tem que ser algo sério.- Respondi me lembrando o ocorrido.

– Aquilo nem deve ser chamado de moça, o nome da coisa é Ambre... Mas evita falar que é o tipo Voldemor. Se você falar em voz alta é capaz dela brotar aqui.- Ela sorriu olhando pra mim quando seu rosto ficou um pouco corado.- E Dimitry, obrigada... Você não sabe o quanto aquilo que você disse me ajudou... De verdade.

Foi a minha vez de sorrir.

– Vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para manter esse sorriso em seu rosto minha Molly, percebe o quanto você é importante pra mim, não percebe?

– Percebo mais a cada minuto que passo com você.- E ela depositou um beijo quente e apaixonado que eu pude corresponder com muito fervor.

– Hum, Hum! - pigarreou o Garçom interopendo nosso beijo.- Manerem ai antes que o gerente apareça pra falar com vocês e aqui está seu pedido.

– Poxa, devo ter pichado a Cruz de corretivo pra sermos enterrompidos a toda hora assim.- Ela comentou mordendo uma batata frita.- Mas então, que papo era aquele de o assunto do presente não ser totalmente mentira... Em??- Ela piscou os olhos curiosos enquanto apoiava o rosto com as mãos.

– Estranho seria se você tivesse esquecido disso.- Sorri buscando a caixinha que se encontrava no bolso interno do meu sobretudo.- Juro que pensei em entregar-te esse presente em um momento mais romântico, talvez acompanhado de um belo jantar ao invés de meras batatas fritas. Mas o caso é que a muito já devia ter lhe entregue.- Quando ela viu a caixinha vermelha seus olhos brilharam e eu senti um contentamento imenso.- Sei que nunca lhe fiz um pedido oficial e me sinto muito ridículo por não ter feito antes, mas... Molly, aceita ser minha namorada oficialmente agora?-Perguntei olhando em seus olhos e abrindo a caixinha onde se encontrava dois anéis de comprisso.

– Mas que pergunta! É ÓBVIO que eu aceito, aceito tudo! Awnn que lindo, muito melhor que um colar sem dúvida alguma! Põe, põe, põe!!.- Pediu ela esticando a mão para que eu colocasse o anel em seu dedo anelar, que eu fiz com o maior prazer do mundo. Me perguntei de que colar ela falava, mas deixei para lá quando ela fez questão de colocar o meu.

Depois ela se jogou em mim me beijando empolgada e só paramos quando ouvimos o garçom pigarrear outra vez.

– E esse é o motivo de eu ter desejado um local mais reservado, queria poder beija-la sem nenhuma restrição...

Ela passou a mão por meu tórax e sorriu de uma maneira extremamente sexy tenho que admitir.

– Isso a gente resolve mais tarde...

Pov Off.

Relaxante mesmo era a sensação do lápis deslizando levemente pela folha, constatei enquanto desenhava. A porta do quarto se encontrava fechada da mesma maneira que eu havia deixado algumas boas horas atrás. O que era realmente muito perturbador...

– O que será que ele deve estar fazendo?- Me perguntei.

Me poupe Magah, você não sabe pensar em outra coisa não? Repreendi a mim mesma. Então olhei para o desenho que faltava muito para mim o considerar terminado. O desenho que era nada mais, nada menos que ele.

– Claramente não consigo pensar em outra coisa.- Disse arrancando a folha do caderno e jogando-o na porta e enterrando a cabeça no travesseiro.

– O que você não consegue parar de pensar? - Perguntou a voz de Armin enquanto eu quase caia da cama tamanho o susto. A bolinha de papel com o seu desenho estava em sua mão que estava prestes a desamassar...

– Nããão! - Disse pegando a bolinha de papel e jogando pelas costas. Suas sobrancelhas arqueadas me indicavam a sua surpresa. Ué, se ele abrisse o desenho ai ele iria mesmo saber que ele é que não sai da minha cabeça.- É um péssimo desenho, não quero que ninguém o veja...- Sorri o mais natural possível... pelo tamanho da minha espontaneidade devo estar a copia do coringa.

– Se você diz...- Disse ele com cara de desconfiado.- O que não me disse é o que você não tira da cabeça.

– To pensando muito em comida sabe... - disfarcei.

– Não me surpreende.- Ele sorriu.- Eu...

Meu olhar foi atraído para os seus lábios perfeitamente desenhados para caberem nos meus como se fossem feitos pra isso... pois é, nem eu me surpreendo mais de pensar desse jeito.

– Magah, está me ouvindo?- Perguntou ele balançando a mão em frente ao meu rosto.

– C-claro que estou... É só a fome que anda me distraindo.- To virando uma pervertida, socorro Deus!

– Eu estava dizendo que vim justamente te chamar pra jantar, agora vem.- Disse e me pegou pela mão me arrastando porta a fora.

Mau pude processar o que acontecia quando derrepente seu corpo pressionou o meu contra a parede do corredor, sua boca tomou a minha de uma forma faminta. Sem nenhuma permissão, ou até mesmo sem algum pensamento lógico.

Sua mão passeava pelo meu corpo de uma maneira imprópria e então mordi seu lábio para ele deixar de ser abusado. Senti seu sorriso e seu empenho não diminuiu de forma alguma. Entrelaçei meus dedos em seus cabelos sempre desgrenhados e permiti me perder nos lábios do cara que não saira da minha mente jeito algum.

Quando eu estava ali tentando reunir forças pra afasta-lo ele enterrompeu o beijo.

Nossas respirações estavam totalmente desritmadas e eu tava ali perdida tentando entender como, quando, onde? Posso pedir bis?

– Desculpa, não resisti...- Desculpou-se sorrindo atrevido.

Sempre que precisar, estamos ai... Pensei me repreendendo logo depois. Então decidi me manter calada para não soltar qualquer coisa como isso.

Descemos e tudo ocorria bem, a comida estava ótima, papai estava analisando o que quer que fosse aquilo branco em seu prato, eu trocava olhares sem querer com Armin. Tudo numa boa.

Até minha mãe abrir a boca, claro.

– E então... Quando vai ser o casamento?


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Notas finais do capítulo

Eaiiiiii, me contem o que vocês acharam?
Comentários me motivam de uma maneira imensa ♡ obrigada por lerem viu?
Beijos de algodão doce ♡